Skins - Recomeço escrita por Gabriel Lucena


Capítulo 11
Capítulo 11


Notas iniciais do capítulo

Aqui estamos com o momento mais esperado por todos...



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Não sei quanto tempo se passou, mas depois de um tempo assistindo televisão, acabei me sentindo entediado.

— Cansei, vamos dar um outro rolê? - perguntei.

— Para onde? - ela me olhou.

— Não sei, que tal a gente ir dando uma volta aleatória e se encontrarmos algo legal, a gente entra?

— Pode ser...

— Ótimo.

Me levantei e fui para o meu quarto, procurando uma roupa para usar, enquanto eu procurava, ela entrou no banheiro e eu aproveitei para ver alguma mensagem da minha mãe. Era a foto do que ela tinha feito no almoço: estrogonofe, o meu prato favorito de todos. Pude perceber que ela estava fazendo aquilo para mostrar que estava com saudades de mim.

Relaxa mãe, já prometi que quando eu entrar de férias irei te visitar.

Mandei a mensagem para ela e logo depois Effy saiu do banheiro, peguei a roupa e entrei depois. Tomando um banho refrescante, que durou apenas alguns minutos, coloquei um dos meus looks preferidos. Não estava indo a um lugar especial, mas eu gostava daquela roupa e fazia tempo que não a vestia, então decidi colocá-la.

Depois de me arrumar, olhei pela janela, o céu ainda estava bastante azul, era o auge do dia. Olhei no meu celular, 15:10 da tarde, não havíamos ficado tanto tempo assim vendo televisão. 

Quando saí do quarto, Effy me esperava no sofá.

Consegui dar um leve sorriso a olhando, ela estava linda como sempre.

— Gostou? - perguntou ela, com o sorriso de canto.

— Do quê? - perguntei, disfarçando.

— Da roupa ué.

— Ah sim sim... Gostei.

— Que bom.

Logo, ela se levantou e então fomos até a porta, saindo do apartamento e depois, do prédio.

Enquanto andávamos pelas ruas de Londres, acabamos parando no ponto de ônibus, eu não tinha ideia de onde iríamos, mas queria explorar um lugar mais longe daquela vez, nada de caminhar por pontos da cidade que já conhecíamos. Enquanto o ônibus passava, olhei pela janela para admirar a vista e vi uma placa falando de um tal de "British Museum" e me surpreendi, nunca tinha visto aquele museu antes.

— Gostou de alguma coisa? - perguntou Effy, de repente.

— Sim, vamos descer no próximo ponto - falei a olhando.

Ela concordou e assim que o ônibus parou no ponto seguinte, descemos.

Caminhando por alguns minutos, logo encontrei o tal museu que eu tinha visto no ônibus, então sorri:

— Não sei o que encontraremos no museu, mas eu tô curioso pra ver o que tem lá - respondi.

— Vamos lá então - disse ela.

Enquanto caminhávamos, fiquei bastante surpreso por tudo que aconteceu até hoje. Effy obviamente, segundo Tony, era uma garota que não curtia parques, museus, mas mesmo assim ela estava aceitando ir comigo. Estaria ela fazendo um esforço para me agradar ou ela só estava entediada em casa e isso fazia qualquer lugar que ela quisesse ir? Mais tarde eu pergunto.

Ao chegarmos na entrada do museu, fiquei maravilhado, era um dos lugares mais bonitos que eu já tinha visto, principalmente na entrada. Algumas pessoas já estavam lá tirando fotos, outras apenas sorriam enquanto entravam apressadamente, mas nem me importei com elas, só aproveitei para entrar e apreciar o lugar.

Durante o passeio, Effy e eu tiramos várias fotos. Embora eu sempre sorrisse pra foto, ela ainda permanecia com aquele sorriso torto, o que me deixou mais confuso sobre aquilo que eu vinha falando sobre ela não estar curtindo muito, mas mesmo assim, se esforçava para parecer que estava.

Depois de tirarmos umas fotos, vimos várias peças e obras de arte da Grécia e de Roma, Oriente Médio, Ásia, Antigo Egito, Reino Unido, Europa e Pré-História, coleção de moedas e medalhas conquistadas pelos atletas britânicos, europeus, etc...

— Agora eu acho que tenho bastante conteúdo para colocar nas provas caso eu precise - falei guardando o celular.

— Mas você não faz faculdade de História ou Jornalismo - estranhou Effy.

— Sim, mas ela pode querer pedir uma redação ou algo assim, aí já vai estar tudo mastigado.

— Ah sim, entendi...

Depois de passarmos por todo o museu, tirando várias fotos, decidimos sair, pois não tinha mais nada para ver lá. Olhei no relógio do celular, eram 18:45 e o céu já estava prestes a escurecer. 

Antes de irmos ao ponto de ônibus, vi uma barraquinha de cachorro-quente na esquina e o cheiro me deixou com bastante vontade.

— Eu vou pedir um cachorro-quente, quer um? - perguntei para Effy, enquanto caminhávamos.

— Sim, estou com fome - respondeu ela.

Pedimos dois completos e assim que nos entregaram, sentamos na beira da calçada para comermos.

— E aí? Gostou do passeio no museu? - perguntei enquanto mordia outro pedaço.

— Sim, foi bem legal - Effy respondeu depois de engolir um pedaço.

— Tem certeza?

— Sim, por quê? - ela perguntou, confusa.

—Bem, segundo o seu irmão, você não é uma garota que curte museus e parques, os lugares que fomos até agora.

Ela deu de ombros.

— Qualquer lugar tá bom, melhor que ficar em casa.

Assenti, era a resposta que eu precisava ouvir.

Depois de terminarmos o lanche, finalmente pegamos o ônibus e fomos pra casa. Não demorou muito e logo estávamos na frente do prédio, abri o portão e vi que o porteiro estava falando no celular com alguém, por isso, não percebeu nossa chegada. E para não interromper, entramos sem falar nada.

— Enfim em casa - sorri entrando no apartamento.

— Achei que tivesse gostado do passeio - riu Effy.

— Sim, gostei, mas voltar para casa é sempre muito bom.

— Tá certo.

Depois de ir até meu quarto, coloquei uma roupa mais confortável para dormir, uma regata preta com uma bermuda da mesma cor, então fui ver se minha mãe já havia respondido minha mensagem. Apenas um emoji sorrindo e um coração. Sorri e deixei o celular de lado, pensando em como o tempo passou rápido, logo Tony voltaria da lua-de-mel mas parecia que tinha sido no dia anterior que ele havia ido. Talvez fosse porque com Effy, por algum motivo, o tempo passava mais rápido. Aliás, estou ficando preocupado, não sei porquê não consigo parar de pensar nela e nem de estar sempre querendo estar perto dela. 

Eu nunca fui um cara namorador, mas sempre tive amigas meninas e mesmo assim, nunca fui muito de pensar em alguma tanto quanto pensava em Effy. O que estaria acontecendo comigo, afinal?

Mesmo com todos aqueles pensamentos estranhos, decidi que não era hora de pensar naquilo, estava cansado demais para chegar em uma conclusão. A fim de esfriar a cabeça, saí do quarto, mas ao passar pelo de Effy, notei um silêncio tão grande que pensei que ela já estivesse dormindo, mas ainda eram 19:30 e ela não era de dormir cedo. 

Preocupado, abri lentamente a porta e pude ver que ela fumava, de costas para a porta. Dei três batidas leves na mesma e assim que se virou para mim, acenou com a cabeça.

— Entra - ela disse.

Não queria entrar, só estava querendo conferir se ela já tinha dormido, mas já que me convidou, fiquei com pena de recusar, então, entrei deixando a porta encostada.

— O que tá fazendo? - perguntei.

— Só isso - ela falou mostrando o cigarro.

— Isso ajuda a passar o tempo?

— Pra mim sim.

Dei de ombros e me sentei devagar na sua cama, mesmo sem ela me convidar.

— Amanhã vai ter algum rolê aleatório desses que você faz à noite? - perguntei.

— Não sei, por que? - ela me olhou.

— Se tiver, me chama.

— Por quê quer ir?

— Como assim "por quê"?

— Bem, você não parece um rapaz que sai de casa no meio da noite pra beber e fumar com amigos, quem dera com desconhecidos.

— Você não é uma desconhecida - retruquei.

Ela tragou mais uma vez.

— Por que está tão a fim de ir? - ela perguntou, voltando a me olhar.

— Amanhã é o último dia antes do seu irmão voltar e estou ficando sem ideias para lugares onde irmos. E também, você me parece estar indo aos lugares que estou te chamando apenas para me agradar. Então, posso fazer o mesmo por você - confessei.

Ela riu de leve.

— Não é isso, já te disse que eu realmente gostei de ir, são lugares bem legais, apesar de não ser o que eu era acostumada quando mais nova - ela disse.

Pensei um pouco e assenti, realmente devo ter me enganado por algum motivo.

— Se você diz, tudo bem... - falei vendo ela jogar o toco do cigarro pela janela e se deitar de costas na cama.

Fiz o mesmo pouco depois e a olhei:

— Tá animada pela volta do seu irmão? - perguntei novamente.

— Claro que sim, ele é tudo que me restou - falou ela, suspirando.

— Perdeu seus pais?

— Não, eles se separaram quando eu tinha dezessete anos, então fiquei morando com minha mãe, mas foi um momento complicado em nossas vidas, uma situação que até a mim abalou.

Ouvi-la confessar aquilo me deixou mais contente, pois se ela estava se abrindo para mim, significava que ela confiava na minha pessoa. Talvez fosse a chance de conhecer mais sobre ela.

 - Sinto muito... - suspirei.

— Tudo bem, já passou - ela disse.

— Já falou com o Tony hoje?

— Ainda não, já mandei mensagem pra ele mais cedo, mandei as fotos do passeio no museu, mas ele não me respondeu nada até agora...

Estranhei, franzindo a testa.

— Que estranho...

Foi quando ouvi Effy soltar um suspiro longo.

— Estranho é você não ter me beijado até agora - ela disparou, me deixando surpreso a ponto de sentir meu coração errar uma batida.

— Bom... Você não me deu sinais de que queria fazer isso. E eu não quero fazer nada que você não queira, então... É por isso - expliquei, desajeitado.

— Agora você já sabe.

Encorajado pelas palavras dela, me aproximei um pouco dela, aproximando meu rosto do seu. O coração acelerava cada vez mais a medida que nossos lábios se aproximavam. Quando senti nossos lábios se tocando, algo dentro de mim aconteceu, era como se uma vontade louca de gritar e de vibrar por ter finalmente conseguido beijar aqueles lábios daquela mulher. Senti sua mão tocar no meu rosto de leve, e eu segurei na sua cintura puxando para mais perto, deixando nossos corpos ainda mais perto.
A medida que o beijo ia se aprofundado, rapidamente eu comecei a ficar sem ar, mas antes que pudesse parar, ela jogou seu corpo por cima do meu, ficando no meu colo e parou de me beijar, passando dos meus lábios para o meu pescoço, me causando arrepios por todo o corpo, já era incrível sentir a boca dela na minha, no pescoço também era. 

Mas ela logo parou de beijar meu pescoço e, ainda no meu colo, tirou a regata branca que usava e eu nem havia reparado que ela estava com uma roupa quase igual à minha, short e camiseta. Vendo-a tirar a blusa, reparei no seu corpo, era algo maravilhoso, parecia ter sido esculpido por um grande artista. Suas mãos subiram minha camisa e eu levantei os braços a deixando tirar, me deixando levar pelo calor do momento.

— Tudo bem se não quiser... - ela disse, jogando a minha camisa no chão.

— Quero sim, tá tudo bem - garanti ainda a olhando.

Ela assentiu e voltou aos beijos, mas não nos meus lábios, e sim, no meu pescoço. Meu corpo voltou a se arrepiar, o que continuou acontecendo a cada metro que ela descia desde o peitoral até a barriga. Chegando na minha bermuda, ela a tirou junto com a minha cueca e jogou o cabelo para o lado esquerdo do corpo para que ele não atrapalhasse, logo segurando meu membro e colocando a boca lentamente. Não pude evitar deixar de escapar uns gemidos da minha boca, aquilo era tão prazeroso. Com a mão direita, segurei no seu cabelo enquanto meus gemidos só ficavam mais altos. Uma de suas mãos se apoiava na minha coxa enquanto a outra apertava meus testículos levemente, os massageando. 

Quase explodindo de prazer, logo eu gozei em sua boca, ficando bastante ofegante. Ela logo subiu pelo meu corpo e voltou a me beijar, mas dessa vez, de uma forma mais intensa que no início. Era a minha vez de comandar.

Eu sei que, por ser um nerd tímido e desajeitado, posso não saber nada sobre beijar na boca, sexo e coisas do tipo, mas meu pai era terapeuta sexual, fazia lives na internet explicando tudo que perguntavam para ele, então eu acabei aprendendo algumas coisas com ele. E agora, era hora de mostrar o que eu sabia.

Assim que Effy novamente se sentou no meu colo, logo tratou de tirar o sutiã, eu sorri e abocanhei seus seios com vontade, os chupando da mesma forma, fazendo uns gemidos saírem de seus lábios indo até meus ouvidos, o que me deixou feliz e confiante, porque significava que ela estava gostando. 

Troquei nossas posições, deixando ela a mercê de mim, desci os lábios dos seus seios pela sua barriga bem lentamente, enquanto abria seu short e o tirava antes de acabar os beijos na barriga. Quando acabei, puxei-o junto da calcinha a deixando completamente nua. Mordi meus lábios olhando o corpo dela pela primeira vez, maravilhado. Tony era um cara muito sortudo por ter uma irmã daquela. Curvei o meu corpo e logo desci os lábios para a sua intimidade, começando a chupar a mesma, enquanto voltava a ouvir seus gemidos cada vez mais altos, fazendo os movimentos que meu pai havia indicado. Ele também sempre aconselhou a usar o dedo indicador e do meio na primeira vez, então, coloquei esses meus dedos adentro de sua intimidade antes de voltar a chupar novamente. Agora seus gemidos estavam mais altos, o que me excitava mais ainda e me deixava com mais tesão, me fazendo chupar com mais vontade.

Sentindo uma mão sua no meu cabelo, aumentei a intensidade, chupando com mais vontade, estava muito bom e eu não queria parar, mas logo senti ela gozar na minha boca. Seu gosto era muito bom e acabei sorrindo, logo voltando a subir nela novamente. Nessa hora, eu não pensava em mais nada, só queria mesmo era aproveitar cada segundo daquele momento. Voltei a beijar seus lábios, enquanto roçava nossos corpos, nossa respiração ofegante atrapalhava um pouco, mas eu não ligava, logo entrei dentro dela devagar e comecei os movimentos. Suas mãos arranhavam minhas costas me deixando mais louco e fazendo eu gemer mais alto, enquanto seus gemidos entravam pelos meus ouvidos, ambos gemidos invadiram o quarto, ficando cada vez mais altos. 

Porém, como tudo que é bom dura pouco, logo a gente chegou ao ápice juntos. Tentei continuar estocando por mais um tempo, mas não tinha mais forças para isso, meu corpo estava bastante cansado, então só consegui me deitar ao lado dela enquanto recuperava o fôlego.

Depois de a respiração voltar ao normal, olhei pra ela, que me olhou de volta, ainda calada, o que me deixou aflito:

— O que achou? - perguntei e ela sorriu.

— Você é proerd mas é bom de cama! - riu ela, me abraçando.

— Uau, que bom que achou isso - sorri a abraçando de volta.

— Parece até que nunca fez.

— Nunca mesmo, só sabia o que fazer porque meu pai era terapeuta sexual.

— Uau, ele te ensinou muito bem.

Rimos e depois de um tempo calado, sem saber o que falar, acabei sendo "derrotado" pelo sono e adormeci ali mesmo, sem roupa, abraçando Effy.


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Notas finais do capítulo

Acham que esse momento surgiu muito inesperadamente ou foi no momento certo? Bom, mas o importante é que aconteceu né? Hehehe



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