We're all fugitives look at the way we live escrita por Starkholme


Capítulo 1
Capítulo 1


Notas iniciais do capítulo

Olá! Antes de tudo eu gostaria de deixar uma coisinha bem clara: O fandom da Marvel em si é bastante complicado, sempre acabei preferindo ler as fics do que escrevê-las. ScarletVision (ou Wandavision para os novos fãs do casal) é um dos meus casais preferidos desde 2016 e sempre quis escrever uma partezinha de como seria um reencontro dos dois pós Guerra Civil, digamos que essa história é um desejo pessoal da minha eu de 15 anos dkjbdskfveib

Me perdoem por qualquer erro e espero que gostem ♥


Ps1: O título vem da música Spies do Coldplay
Ps2: Natasha Romanoff é uma boa irmã mais velha ;)
Ps3: a tag divergência do canon está aqui devido a BREVE menção de Romanogers (isso vocês já perceberam né hehehe) e devido ao fato de que a Wanda não encontrou logo de cara o Visão depois que saiu da prisão Balsa (como é descrito na HQ prelúdio de Guerra Infinita)



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14 de Outubro — Vaasa, Finlândia 

Christina Williams se mudou para Finlândia dois meses atrás procurando uma vida mais sossegada e longe dos demais problemas familiares de sua típica família inglesa, ela nasceu em Londres no meio dos anos 90 — em um tumulto constante do país de origem com a Irlanda — a cor preferida dela era verde, gostava de filmes de romance desde criança, o filme preferido dela era A Princesa Perdida, um clássico que excedia as expectativas, e o antigo gato dela se chamava Louie em homenagem a Mia de O Diário da Princesa. Christina era uma mulher excepcional, trabalhava auxiliando em uma padaria local e apesar do finlandês não ser uma língua fácil, ela conseguiu aprender o bastante para manter o diálogo com os demais clientes.

— Christina, você pode buscar mais açúcar? — o inglês carregado de sotaque do senhor Hansen fez com que ela olhasse diretamente para o chefe.

— Sem problemas — respondeu no mesmo instante, limpou as mãos com a toalha do balcão.

Se dirigiu a parte interior da padaria, o lugar grande o bastante para lembrar do celeiro de uma fazenda que visitou ao conhecer o filho de um conhecido — talvez ela até pudesse usar o termo “amigo”, mas a distância a fez esquecer se de fato o laço de união existia entre os dois — tempos atrás. Alguns pensam que por ser magra ela não conseguiria carregar parte do pesado, no entanto, peso nunca foi um problema para uma pessoa que treinava o bastante, por isso o Sr. Hansen não se incomodava de a pedir atenciosamente para ajudar a repor o estoque da frente da loja.

A porta aberta no fundo do estoque delatava duas teorias: Edvin esqueceu de fechá-la ao sair para tragar um cigarro ou…

— Ei, — a voz dela era mais do que conhecível, era um lembrete direto de tudo que estava passando nos últimos meses e um aviso de que sempre deveria estar alerta para todos os arredores possíveis — nos mudamos na segunda.

— Algum lugar específico?

— Não se preocupe, eu vou dar uma passada na sua casa para acertarmos os detalhes.

— Ótimo — não escondeu o descontentamento ao responder.

Christina  ̶t̶e̶m̶  tinha uma vida tranquila.

Christina  ̶t̶e̶m̶  tinha uma vida que Wanda Maximoff queria e que nunca poderia ter.

Suspirando fundo, voltou para a frente da padaria tentando se livrar da cabeça que mais uma vez teria de contar mentiras, os clientes mereceriam um sorriso animado se viessem. Ela continuou a forçar cada sorriso até o final do dia, e ainda que o sr. Hansen insistisse que ela levasse um copo de chocolate quente e um pão de café que duraria pelo resto da semana, sabia o que a aguardava no apartamento quando chegasse em casa eram apenas instruções do próximo passo.

Wanda demorou a criar a fachada que era Christina Williams, duas semanas de preparação levou apenas a três meses de convívio com o mundo externo, ela não poderia ignorar as precauções que teria que tomar, principalmente se quisesse fugir do governo americano. Natasha logo revelou que os dados sobre a localização da prisão no meio do oceano foram enviados por uma linha secreta e assim que encontrou Steve em Wakanda, pode colocar em prática o plano de liberar os amigos de toda a tortura que estavam sofrendo. Apesar do receio de que pudessem ser encontrados, garantiu que o fato de Clint e Scott terem aceitado um acordo para voltarem para suas famílias não interferia em nenhum dos planos do grupo.

Então Wanda se encontrou mentindo sobre o nome, idade, onde nasceu, o nome dos pais, sendo uma grande farsa.

Observando pela janela do cubículo que chamava de apartamento, ela notou que o clima de Vaasa não estava inteiramente coberto por nuvens chuvosas como nos dias anteriores, algumas estrelas eram visíveis no límpido céu daquela noite. Queria se mostrar grata por finalmente ter um descanso, uma vida em que o propósito era acordar antes do sol raiar para ver o humor matinal de pessoas que ela nem conhecia, mas de que certa forma sabia os gostos e preferências de cada uma delas. Porém, ela só conseguia pensar em uma pessoa.

3 meses, 1 semana e 4 dias.

Alguns poderiam dizer que era bobeira que ela contasse, afinal “eles eram apenas amigos”. A verdade é que Wanda sentiu uma imensa solidão ao deixar Visão para trás. Contava a mesma mentira todos os dias que acordava, de que ela não se importava que jamais o veria novamente, mais uma vez provando o ponto de que estava sendo uma grande farsa. Não seriam esses os sentimentos de Christina Williams? Seria Visão mais um colega que deixou para trás na Inglaterra? Ou será que Wanda podia se permitir ser a pessoa que sempre foi?

Apesar de tudo, não teve oportunidade de se aprofundar demais sobre o tempo que passou presa em uma camisa de força com sua mobilidade reduzida e um colar a restringindo de usar os poderes, foi mais do que o suficiente para ter cuidado com as emoções que expressava em seu rosto em cada manhã. Ainda que quisesse compreender sobre as tormentas, saberia que não se distanciava dos experimentos da Hydra, a sensação era a mesma: estar presa, ser considerada uma aberração. 

A mesma história de sempre…

— Eu tenho uma porta, sabia? — comentou com um sorriso triste ao notar a presença da Viúva na pequena varanda. “É quase familiar demais…”

— Precisamos conversar — Natasha não removeu as botas ao adentrar no recinto, apenas se livrou do gorro e da peruca preta, revelando o cabelo loiro escondido por debaixo de todo o aparato. Pelo o tom de voz vindo da Viúva, soube que o assunto seria mais do que sério — nossa próxima parada é complicada.

— O quão complicada?

— Alemanha.

— Não tem como…

— É o necessário.

— Quanto tempo vamos ficar?

— No máximo três dias, encontraremos Steve e Sam, depois seguimos para lugares diferentes ou juntos. Não temos certeza.

— Você ainda vai me acompanhar? — não existia nenhuma carência na voz dela, mas a pergunta fez com Natasha a encarasse com o olhar mais suave do que um dia já lhe foi direcionado.

Wanda pode notar nuances que partes das pessoas não compreendiam, era um gesto quase que involuntário dos poderes dela, e quando encontrou Natasha depois da fuga, a mudança era tão nítida quanto um diamante lapidado. A Viúva não abriu sobre seus sentimentos, muitas camadas emocionais — das quais Wanda entendia bem — impediam de se expressar com todos, mas a mudança estava ali.

— Sempre diga onde está, não se arrisque e fique por perto.

Wanda sabia que a resposta era sim.

17 de Outubro — Itzehoe, Alemanha

— Da última vez que estivemos na Alemanha, nada acabou bem — Sam comentou com um tom sarcástico ao encontrar as amigas, ele rapidamente se apressou para retribuir o abraço de Wanda — e até onde eu saiba, você era morena da última vez que eu te vi.

— O salão de beleza dirigido pela Nat é o melhor da Finlândia — se esforçou para sorrir — e como vocês estão?

— Minha sorte é o Steve ser cordial o bastante para oferecer a cama.

— Sempre um cavalheiro — Natasha brincou.

Depois de passarem quarenta minutos no carro desde o porto de Kiel, chegaram ao ponto de encontro escolhido: Itzehoe. A casa de segurança era mais confortável do que o apartamento que residia na Finlândia, com dois quartos à disposição, uma sala com cozinha americana que tornava a circulação mais acessível e uma generosa varanda que mostrava vista de um lago. Nat explicou que estavam nos arredores da cidade e que uma única estrada era o que os levava a civilização, "Stormsteich, guarde esse nome", disse para o grupo de fugitivos. 

Wanda não questionou quando seu companheiro de quarto se tornou Sam, em um quarto com camas separadas enquanto no cômodo ao lado retinha uma grande cama de casal, e nem ao menos tentou refletir sobre o comentário que Nat sussurrou no ouvido de Steve a ponto de o deixar vermelho de vergonha. No fundo, não era assunto dela.

— Todos os sofás são ruins — Steve reclamou voltando para o assunto inicial, o olhar dele parou em Wanda por um momento — Como você está?

“Alguns pesadelos, solidão intensa, pouco apetite diário, o mesmo desde que fugimos da Balsa” quis responder. Sabendo que não poderia alarmar mais o grupo, apenas colocou um sorriso breve no rosto e respondeu:

— Melhor do que antes, os meses na Finlândia me fizeram bem.

— Ótimo, ótimo.

— Algum de vocês fez questão de passar em um mercado antes de vir para cá? — a Viúva protestou ao encontrar um frigobar vazio.

— Achei que você faria isso… — Steve franziu as sobrancelhas.

— Sam, essa missão é sua.

— Do jeito que vamos fazer uma estratégia, é melhor pedir uma cerveja — Sam reclamou, mas não decidiu fugir do serviço. 

— Quando estiver na cidade, pede uma pizza também, estou morrendo de fome — Wanda deixou o dinheiro na mesa de centro — preciso de um banho.

— O banheiro é na segunda porta à esquerda — apontou com o dedo indicador — Sam, você ouviu ela. Pizza e cerveja — pelo tom usado por Natasha, ficou óbvio que ela estava o enxotando da sala.

Os dois esperaram que Wanda e Sam saíssem da sala para poder debater em paz, os anos que passaram lutando ensinou Steve a compreender quando o assunto era sério entre ele e Nat apenas com um olhar. 

— Tem certeza de que ela está pronta? — usou um tom mais suave, a proteção extra que ele dedicava a Wanda claramente exposta na voz. Hydra deixou marcas incuráveis na mente de Bucky, e o Capitão reconhecia o quanto mais catástrofes poderiam afetar diretamente a vida de uma criança como Wanda, ao menos ela ainda era uma criança aos olhos dele — Sabemos que a Wanda estava se virando sozinha em Sokovia desde adolescente, não deve ser tão complicado essa vida de fugitiva.

— Você rouba para comer, mente sobre quem é. Definitivamente não tão diferente do que ela enfrentou. Wanda está se saindo melhor do que o Sam — Nat não podia negar, uma parte orgulhosa dentro dela reconhecia que se mesmo que a menina fosse reconhecida, encontraria uma maneira de se livrar dos que a avistaram — Meu medo é outro, Steve.

— Você não contou à ela?

— Sabe que é perigoso, no momento que souber a verdade vai querer encontrá-lo.

— Quem vai encontrar quem?

Nat levantou uma sobrancelha ao perceber que Sam entrou novamente no cômodo, os olhos ávidos do Falcão rapidamente assimilando que os dois ex-líderes dos Vingadores compartilham mais do que apenas uma breve conversa sobre novos rumos. Ela encarou Steve com um olhar de aprovação que era necessário para confirmar que o Capitão poderia contar a verdade ao amigo. Com uma expressão de quem se sentia aliviado em não ter que manter mais segredos entre os colegas, Steve anunciou:

— Visão mandou os códigos da Balsa para a Nat.

— Ele traiu os Acordos por nós? — Sam perguntou incrédulo, a notícia estava longe de ser o que esperava.

— Não por nós — a Viúva interviu — É claro que ele se importa com todos, mas claramente fez isso pela Wanda.

— E por que estão com medo? Acha mesmo que ele a colocaria em perigo? — Sam indagou — Visão pode ter escolhido o outro lado, não imagino que ele seja sádico a esse ponto.

— Nat, você ficou três meses com a Wanda ensinando tudo sobre ser uma fugitiva, só vou deixar ela ficar longe da luta se você me disser que é seguro — Steve passou uma das mãos pelo cabelo loiro, nenhum deles poderia ser dar ao luxo de perder mais tempo do que deveriam sem interferir contra as vendas ilegais no Oriente Médio, era dever deles garantir que a justiça fosse feita se o Tratado não iria interferir em tais áreas — Mesmo assim, não poderíamos a levar de qualquer jeito, seríamos facilmente reconhecidos por conta dos poderes dela.

— Nós ainda precisamos da Nat. Droga, odeio admitir isso — Sam se manifestou novamente.

— Me sinto lisonjeada — ela brincou, no entanto logo voltou para uma postura mais séria — Tudo vai acontecer nos meus termos, não quero ela se estressando em um país que é aliado do Tratado. Agora se algo acontecer com ela, eu vou forçar vocês dois a invadirem a Balsa sozinhos. Entendido? — Natasha cortou os dois antes que uma palavra pudesse ser dita — Ótimo, ainda bem que concordam.

Depois do retorno de Sam, eles se aconchegaram em diferentes lugares do sofá e das poltronas da sala, a televisão velha continha um número reduzido de canais abertos, e o que mais chamou a atenção do grupo foi o TCM reprisando A Noviça Rebelde. Sam deu mais um gole na Beck's sem tirar os olhos da tela, nenhum deles suspeitava que o Falcão era tão fã de musicais que estava cantarolando mentalmente toda a trilha sonora desde o começo do filme, Nat desistiu de tentar se entreter, o tablet em mãos a deixava mais distraída da cantoria do filme, enquanto Steve manteve os olhos tão colados na televisão que Wanda teve a certeza de que aquela era a primeira vez que ele assistia ao filme.

A noite calma a fez lembrar dos encontros semanais na sala de cinema na Base dos Vingadores, quase tudo estava no lugar, mas a ausência dele ainda pesava mais do que gostaria de admitir. Tentando fugir dos pensamentos, Wanda bebericou mais uma vez a cerveja e se cobriu com o cobertor para assistir Julie Elizabeth Andrews cantar sobre todas as pequenas coisas preferidas dela.

No segundo dia, o trio de heróis tomou uma decisão. O mapa-múndi cobria grande parte da mesa do café, os pontos vermelhos feitos com um marca-texto indicavam os países em que não faziam parte da jurisdição americana, e um grande círculo envolvia o Líbano e a Síria.

— Nós temos um problema — Steve começou — quando estive na deep web essa semana…

— Desde quando os fósseis sabem o que é deep web? — ela o provocou.

— Nat — o Capitão a repreendeu em um sorriso que pareceu mais do que apenas uma briga entre amigos para Sam — a questão é que vocês já sabem que a tecnologia chitauri está sendo enviada ilegalmente para os Estados Unidos, só que ontem eu descobri que parte desses contrabandistas se concentram no Líbano e na Síria. Teríamos que nos infiltrar durante alguns meses, nada diferente do que estamos fazendo agora.

— Ainda acho que seria arriscado para todos nós, mas não podemos deixar que essa tecnologia acabe ainda mais com o mundo, é perigosa demais nas mãos erradas — o Falcão completou.

— Temos demais pistas do paradeiro principal e de como essas trocas acontecem, — Steve complementou — Você sabe os demais detalhes, Nat. 

— Tenho contatos em Israel, de lá partimos para uma solução melhor. Vocês dois tentam conseguir entrar em um país mais próximo do Líbano, me esperem pelo menos uma semana até que eu resolva toda essa questão do Visão na Holanda.

— Itália ou Egito?

— Os dois são péssimas opções… — Sam negou com a cabeça — Ambos são a favor do Tratado, os homens de Ross vão nos caçar igual fizeram com a Natasha na Rússia.

— Estamos aqui e nada nos aconteceu até agora, — a loira rebateu — é uma questão de cuidado.

— E também não podemos ficar em lugares que são apenas contra o Tratado, todos estão longe do nosso principal alvo.

— Se as identidades chegarem hoje, — Steve levantou levando consigo a xícara de café, o círculo se fechava cada vez mais ao redor dos ex-Vingadores e se não tivessem mais cuidado com a próxima missão poderiam alertar as autoridades, o que resultaria em medidas drásticas tomadas por ambos lado. O governo iria priorizar prender os fugitivos e os contrabandistas mudariam suas estratégias, no final, todos sairiam perdendo — nós podemos dar um jeito de tentar chegar para o Egito se seguimos pela Grécia.

— Não, não, Steve — Sam interviu — se for para se arriscar desse jeito, é melhor que a Nat seja a pessoa que fique sem o jato.

— Olha, posso arranjar isso — confessou para o espanto dos dois — eu só vou deixar a Wanda na Holanda e posso seguir em frente com vocês.

— De quanto tempo precisa? — o Capitão confiava nela.

— Três dias. Vocês só precisam me garantir que estarão em um lugar onde eu possa…

— Bom dia, flor do dia! — Sam cortou a conversa ao notar que Wanda finalmente estava de pé. Nat dobrou o mapa sem se importar se a mais nova veria partes do plano, uma hora ou outra a verdade apareceria — Tem torradas, ovos mexidos e bacon que o Steve fez. O chá está na cabine de cima.

— Obrigada, Sam — agradeceu com uma voz baixa ao prender o cabelo em um coque baixo — Essa área é muito tranquila, acabei dormindo mais do que deveria. Qual nosso plano para hoje?

— Irei buscar as novas identidades, — Nat anunciou — vocês podem arrumar o que precisam para a viagem.

— Quando partimos? — Wanda perguntou.

— Amanhã.

O tom de voz da Viúva não pareceu ser o mais animador, era óbvio que os integrantes não estavam felizes com uma partida tão abrupta. Apesar de os Vingadores nunca ter sido um grupo ajustado, estar em uma rotina que permitia conviver com Steve, Sam, Natasha, Rhodey e Visão se tornou o mais próximo que Wanda encontrou de uma comunidade sólida, e ela não conseguia tirar da cabeça que o fim de tudo foi culpa dela.

Recolhendo o chá e o prato com as torradas, anunciou para os colegas que precisava arrumar a bolsa da viagem, uma leve desculpa para fugir do caos involuntário que causou. "Talvez meu destino seja o caos…"


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Notas finais do capítulo

Essa história também foi postada no Spirit sob o mesmo nome (tanto a história quanto o nome de usuário são os mesmos!)

E para quem chegou até aqui: Obrigada! Beijinhos e até a próxima ❤️️



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