Vivienne estava exultante, era o dia seguinte a seu aniversário e Dumbledore havia levado a garota, juntamente com seus pais, ao Beco Diagonal, para comprar seus materiais, ela havia comprado todos os livros necessários para seu primeiro ano na escola e alguns adicionais, como Hogwarts: uma história, além de suas vestes e seu caldeirão, agora ela estava escolhendo seu animal de estimação, a garota sempre sonhou em ter um gato, porém logo que entrou na loja, avistou uma coruja muito bonita, ela tinha o peito branco e as asas marrons com algumas pintinhas pretas, Vivienne não teve dúvidas, era aquela coruja que iria comprar, quando estava pagando, ela foi informada de que era um macho, decidiu chama-lo de Oliver.

         A próxima coisa que fez, foi comprar a sua varinha, seus pais decidiram não ir junto, pois precisavam comprar algumas coisas que faltavam dos materiais da garota, então juntamente com Dumbledore eles saíram, deixando Vivienne sozinha na entrada da loja Olivaras. Ela entrou no estabelecimento e encontrou lá um homem de aparência idosa e olhar gentil, quando percebeu a presença da menina, ele sorriu e disse:

         _ Seja bem-vinda a minha loja, eu sou o Olivaras o que deseja?

         _ Eu vim escolher a minha varinha para ir para Hogwarts.

         _ Veja bem, não é assim que funciona, a varinha escolhe o bruxo, não o contrário, qual é o seu nome querida?

         _ Sou Vivienne Parker.

         O homem sorriu novamente e começou a procurar algo entre as várias caixas de varinhas, ele tirou uma estendeu para a garota e disse:

         _ Experimente essa, núcleo de fibra de coração de dragão, madeira de salgueiro, 16 centímetros de comprimento.

         Excitante, Vivienne pegou a varinha e questionou:

         _ O que eu faço agora, exatamente?

         _ Balance-a, teste ela, veja se é boa para você.

         Apreensiva, a menina fez um movimento circular com a varinha, fazendo com que várias caixas caíssem no chão, com um estrondo. Constrangida, ela exclamou:

         _ Por favor me desculpe! Não quis fazer toda essa bagunça, sinto muito mesmo.

         Olivaras, sem parecer se importar apenas balançou a cabeça dizendo “não foi nada”, já procurando outra varinha. Mas achar alguma boa para a menina foi uma tarefa árdua, depois de cinco tentativas sem obter sucesso, os olhos do homem se iluminaram e ele desapareceu loja adentro, voltando logo depois com uma caixa nas mãos, ele se dirigiu à menina:

         _ Essa varinha está aqui há muitos anos, ela é feita de madeira de lariço com núcleo de cabelo de unicórnio, tem 14 ¼ centímetros e flexibilidade rígida. Nunca consegui vendê-la para ninguém, ela é muito peculiar, tem uma essência rebelde e exigente, ela tem potencial para ser uma varinha extremamente poderosa, se estiver nas mãos de um bruxo talentoso o suficiente, a questão é, você é essa bruxa?

— Não sei, sou?

— Só há um jeito de descobrir.

Dito isso, o homem entregou a varinha para ela, que testou, no exato instante em que Vivienne fez o movimento, a varinha emitiu um brilho dourado, o que fez Vivienne sorrir, assim como Olivaras, que, contente, falou:

 _ Parece que você foi a escolhida, você tem um imenso potencial Vivienne, então espero que use seu poder com sabedoria, sempre para o bem, nunca para o mal, pois você terá capacidade de fazer coisas incríveis, mas também de causar grande destruição.

         _ Não se preocupe senhor Olivaras, lembrarei disso.

         Vivienne saiu da loja animada, sem notar o olhar de preocupação do vendedor de varinhas, que temia pelo futuro do mundo bruxo, se a garota usasse mal seus poderes.