Quase um mês escrita por annaoneannatwo


Capítulo 5
Capítulo 5




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A luz tinha acabado rapidamente quando Ochako ainda estava no ateliê, mas era de dia e rapidamente voltou, fora que a tensão causada pela incerteza se ela poderia ou não ir embora logo a fez esquecer disso.

Agora, porém, é meio difícil ignorar a falta de energia. É de noite, tá tudo escuro, e embora Ochako esteja segura, correndo nenhum risco de pegar um resfriado ou coisa pior na tempestade que retumba lá fora, não é possível dizer que ela esteja exatamente confortável com a situação. Essa casa não é dela, esse pijama não é dela, sua chefe está a alguns degraus acima, e ela está sentada no mesmo sofá com um colega de classe de quem não é exatamente próxima e que é também o filho de sua chefe. 

Como isso aconteceu? Ela tinha decidido que ia se enfiar no quarto de hóspedes o mais cedo possível e só sair de manhã, também o mais cedo possível, a fim de não incomodar seus anfitriões tão gentis que não tinham a mínima obrigação de serem tão hospitaleiros. O Bakugou lhe surpreendeu muito nesse sentido, principalmente em como a convenceu de ficar aqui ao invés de correr para a casa do Deku como ela inicialmente planejou, seria mais lógico ele insistir que ela fosse, óbvio, qual o sentido de abrigá-la aqui? Mas não demorou pra ela perceber o quão estúpida era a ideia de se aventurar por dois quarteirões em meio a uma tempestade quando ela já estava ali, protegida da chuva. Claro que Ochako teria ficado muito mais confortável lá com seu amigo, ele provavelmente a receberia da melhor maneira possível mesmo com ela surgindo lá do nada e, se não estivesse em casa, então a mãe dele faria o mesmo, sem dúvida, mas… é, seria bem burro da parte dela.

E sendo bem honesta, Ochako nem está tão desconfortável quanto pensou que estaria ou deveria estar. Ela lavou a louça do jantar porque era o mínimo e ficou meio sem-graça ao se deparar com o Bakugou na sala, pensando que ele já teria ido para o quarto. É muito esquisito estar vestindo uma roupa dele — por mais confortável e cheirosinho que seja o pijama — e ela não sabia bem como se portar, mas aí eles começaram a conversar, Ochako já tava se sentindo meio estranha parada lá em pé perto dele, então quando ele questionou (ou ordenou) que ela se sentasse, foi o que ela fez, continuando sua conversa com o garoto explosivo de maneira surpreendentemente tranquila, até bem divertida.

Ochako sempre simpatizou com o Bakugou, o jeito dele de falar sempre foi meio engraçado, tão direto e casual de um jeito que ela evita ser pra não soar grosseira enquanto ele não tá nem aí. Talvez o Deku tenha influenciado um pouco a visão dela, já que seu melhor amigo sempre falou dele com bastante admiração e, mesmo que ela saiba que ele é difícil, nunca se importou muito, ignorando as grosserias e até respondendo à altura quando lhe dá na telha. Ele não é tão intimidador quanto muitos pensam, principalmente quanto ele pensa de si mesmo, e falar com ele sobre filmes e sua família lhe pareceu perfeitamente natural.

E então a luz acabou, e agora ambos estão em silêncio por alguns segundos.

— Tsk, tava demorando.

— Tinha acabado rapidinho mais cedo também, né? — ela olha para o pouco de luz que entra pela janela da sala — Vai ficar assim a noite toda, pelo jeito.

— E você querendo correr pro Deku. Que ideia de bosta, hein?

— Pois é, mas eu tô aqui, não tô? Então não precisa ficar falando. — ela resmunga — E para de falar que eu queria correr “pro Deku”.

— E não queria?

— Pra… pra casa do Deku.

— E qual a diferença?

— Toda! Alguém… alguém pode te entender errado.

— Tsk, é você que entendeu assim. — ele murmura — E então?

— Então o quê?

— O que você ia falar antes da luz acabar?

— Hum?

— Você ia falar alguma coisa antes da luz acabar, o que era?

— Ah… — Ochako para e pensa —  Eu ia perguntar se você sabe uma coisa sobre seus pais.

—  O que tem eles?

—  Hoje em dia eles não trabalham juntos, mas eles começaram no mesmo lugar, não foi? Eu vi umas fotos no ateliê dela.

—  É. Eles eram estilistas numa empresa de uniformes e começaram a sair uns meses depois.

— Ah, igual meus pais! Eles se conheceram numa construtora e começaram a namorar, minha mãe pensou em largar o emprego porque achava que podia dar problema sair com um colega de trabalho. —  Ochako se recorda da mãe lhe contando a história com um sorriso caloroso.

—  E aí? Ela largou o emprego?

—  Não, ela precisava muito do trabalho, não tinha como.

—  Então ela largou seu pai?

—  Ué, claro que não! Se tivesse, eu não estaria aqui. —  ela dá risada.

—  Sei lá, porra. Ela podia ter largado e voltado com ele depois.

—  Ah é, mas… não. Eles ficaram namorando em segredo por uns bons anos, o pessoal só descobriu quando eles ficaram noivos. 

—  Pffft, meus velhos não iam conseguir esconder nem se quisessem, a velha não ia conseguir ficar quieta por muito tempo. E se for ver, é meio idiota isso.

—  O quê?

—  Esconder que tá namorando. Não precisa ficar anunciando aos quatro cantos, mas não tem porque esconder nada também, essas coisas nem são da conta dos outros.

—  Ah, mas é que tem uns lugares que podem dar problema, né? E sei lá, tem uns colegas de trabalho que podem ser indiscretos e tal… Pensa assim, não precisa nem ser local de trabalho, imagina nossa sala.

—  O que tem?

—  Você acha que se formasse algum casal ali, esse casal teria sossego?

—  Tsk, a Rosinha sozinha já consegue encher o saco por uns 10, aí ainda tem os outros, ia ser uma merda!

—  Bom, eu adoro a Mina-chan, mas…

—  Mas ela é uma futriqueira do caralho, pode falar, Cara de Lua.

—  Ela é… curiosa.

— Enxerida, isso sim.

—  Enfim… assumir um namoro em público pode ser difícil em alguns ambientes, nossa sala é um exemplo.

—  Tsk, mas ainda assim não é da conta de ninguém. Se alguém vier se metendo, é só mandar ir cuidar da própria vida!

—  Bom, não foi o que meus pais fizeram… —  ela dá uma risada sem-graca —  Ah, mas sério, Bakugou-kun, se você começasse a namorar alguém da nossa sala, você ia mesmo contar pra todo mundo?

—  Eu nunca ia namorar nenhum desses idiotas da sala.

—  Ah, mas… se você fosse-

—  Nunca.

—  Mas como voc-

—  Nunca.

— Nossa, ok. —  a firmeza dele não a surpreende. É até o que ela tava esperando, na verdade.

—  Você ia esconder, então? —  ele quebra o pequeno silêncio que se instaurou por um momento.

—  Hum?

—  Se começasse a namorar algum idiota da sala, você ia ficar pianinho? 

—  Ah… eu… não sei, talvez. Só não sei se ia conseguir por muito tempo.

—  Porque a Rosinha é sua vizinha de corredor.

—  Porque a Mina-chan é minha vizinha. —  eles dizem ao mesmo tempo, e Ochako não contém uma risada diante da coincidência —  Enfim… depende muito, mas eu tentaria ser discreta, pelo menos no começo… não sei.

—  Hum.

—  O que é esse "hum"?

—  Nada. —  ela o ouve se levantando —  Vou fazer chocolate quente pra mim.

—  Ah, certo. Então eu… —  Ochako se prepara pra levantar e rumar ao quarto, não querendo ficar sozinha na sala escura agora que aparentemente o papo acabou.

—  Vai querer? 

—  Se eu… se eu vou querer? Oh… não precisa se incomodar, Bakugou-kun.

—  Mas você quer ou não? Tô te oferecendo, então nem vem falar pra velha amanhã que eu não ofereci.

—  Eu nem ia falar isso pra ela. —  ela franze o cenho —  Eu… bom, se não for te atrapalhar, eu aceito, sim.

Ele nem responde, apenas acende a lanterna do celular e vai em direção à cozinha, Ochako o acompanha, sentindo-se meio esquisita de ficar na sala sozinha esperando pelo chocolate quente. 

Ele é rápido e se orienta com a lanterna do celular sem grandes problemas. Ochako ficou com vontade de perguntar se o fogão ultra tecnológico que a deixou intimidada quando viu pela primeira vez funcionaria normalmente sem energia elétrica, mas como o Bakugou o ligou sem nenhuma dificuldade, ela pôde concluir que é apenas um fogão a gás disfarçado de ciborgue, isso a faz se sentir meio boba e novamente deslocada nessa casa moderna e elegante.

Isso tinha passado um pouco enquanto ela estava jantando com a família Bakugou. Foi um pouco estranho, mas seus anfitriões a receberam tão bem e conversaram com ela de maneira tão amistosa que Ochako por um minuto se lembrou de como era jantar com seus próprios pais, coisa que já não faz há quase um ano, foi uma sensação meio melancólica, mas ainda bastante reconfortante.

Então ela começou a trocar umas ideias com o Bakugou na sala e voltou a ficar confortável, divertindo-se com a franqueza dele e com a abertura que ele deu para que ela falasse dos pais, o que diminuiu um pouquinho a saudade, mas aí ele ficou quieto de repente, Ochako não sabe mais qual assunto poderia trazer para voltar com o clima mais… amigável de antes.

Será que ele se ofendeu quando ela o questionou sobre namorar alguém da sala? O Bakugou deixou bem claro que jamais faria isso, mas ela ainda tentou insistir um pouquinho pra ver se conseguia fazê-lo entender seu ponto de vista sobre ser discreta quanto a romance na escola ou no trabalho, mas vai ver ele não gostou da insistência… poxa, será que Ochako deveria se desculpar? Ela realmente não fez por mal…

— Tó. —  ele põe a caneca na frente dela sobre o balcão da cozinha, o cheiro doce do chocolate invade suas narinas e Ochako pega a caneca quente, levando-a à boca.

— Você colocou marshmallow? Que delícia, Bakugou-kun!

—  Você ia encher o saco se eu não colocasse no seu.

— Claro que não ia! Você fez pra mim por educação, eu não ia exigir que você fizesse diferente pra mim! —  ela responde indignada, levantando o tom de voz, mas rapidamente abaixando quando se lembra dos pais dele no andar superior.

— Tsk, pode berrar se quiser, nenhum dos dois vai escutar, já falei, a velha tá dopada de remédio, e o velho deve ter cochilado no ateliê dele.

— Nossa, será?

— Se ele não desceu aqui quando a luz acabou, é porque dormiu mesmo.

— Mas ele fica dormindo no ateliê mesmo? Coitado.

— Nada, daqui a pouco ele acorda e vai pro quarto meio dormindo mesmo, tipo um zumbi sonâmbulo. 

— Deve ser cansativo trabalhar numa empresa, né?

— Ele que gosta de trabalhar mais do que precisa.

— Hum… e nisso você parece com ele, então.

— Hã?

— Quer dizer, sua mãe faz muita coisa também, mas ela… — Ochako se interrompe, percebendo que tá falando demais de novo e provavelmente vai ofendê-lo mais uma vez — Espero que seu pai se cuide.

—  Pra não ficar igual a velha.

— O-oh, eu não quis…

— A velha vive falando isso pra ele. Eu acho que ele não é trouxa a esse ponto.

— Mas é que você também trabalha mais do que precisa, né? — ela dispara sem pensar, imediatamente se arrependendo logo depois. Muito bom, Ochako! Se a ideia era se redimir por ter sido invasiva antes, ela tá fazendo um péssimo trabalho! — E-eu falo porque… a gente tá de férias, e… e você treina todo dia! Eu quase nunca te vejo em casa, então… 

— Você disse que se pudesse focar no que te interessa, você também treinaria mais. — ele murmura, pegando-a de surpresa.

— É… mas relaxar e me divertir também me interessam, eu… tentaria fazer mais disso também. Você não relaxa nunca?

— Ninguém vira número 1 ficando de bobeira.

— Bom, os últimos números 1 provavelmente quase nunca ficavam de bobeira e… olha como terminou pra eles. — caramba, Ochako! O que dá nela de soltar a língua desse jeito quando tá falando com ele? 

— O Deku fica de bobeira assim?

— Hum?

— Ele tá treinando que nem eu?

— Ah, bom… até onde eu sei, ele treina bastante, não sei se todo dia. Mas acho que nem se ele quisesse, a mãe dele não ia querer que ele ficasse só treinando o tempo todo. 

— Filhinho da mamãe do caralho.

— Não tem nada de errado em respeitar seus pais, ainda mais se é pro seu próprio bem.

— Lógico que você ia falar isso. — ele resmunga, e Ochako decide que agora é hora de abrir a boca só se for pra beber o chocolate, o que ela faz em pouco mais de três goladas já que já deu uma esfriada — Acabou?

— Uhum. — ela confirma e se levanta da cadeira perto do balcão, indo em direção à pia.

— Deixa aí que eu lavo.

— Não, imagina. Você já fez-

— Deixa aí, Cara de Lua.

—  Mas… ok. — Ochako deixa a caneca na pia, não querendo teimar com ele mais uma vez — Tava muito gostoso. Obrigada, Bakugou-kun.

— Tá.

— Eu… desculpa.

— Hã?

— Acho que eu passei um pouco dos limites nas coisas que eu falei. Desculpa mesmo.

— Você não falou nada a mais do que sempre fala, Cara de Lua.

— Eu não queria te ofender, de verdade.

— Me ofender? Você só tá dando sua opinião e batendo de frente comigo como sempre faz, e daí?

Oh… então ele não tá bravo? Será que ela entendeu errado?

— Eu não bato de frente sempre. — ela murmura.

— Bate, sim. Parece que faz questão de me contrariar.

— Não é ass-

— Só "parece", eu sei que você fala porque é o que acha mesmo. E tá certo, pelo menos você não é otária de ficar quieta sem falar nada.

— Eu… obrigada? 

— Tá, tá. Mete o pé daqui logo.

— Ok. — meio sem jeito, ela se retira e usa a pouca luz de seu celular para se guiar pelo corredor e voltar à sala, sentando-se no sofá.

Ochako podia ir pro quarto, mas como não deu boa noite pro Bakugou, ela prefere esperá-lo terminar de lavar as canecas.

Sem energia, não tem nem sinal no telefone dela, então ainda não há informações de seus pais e seus amigos, ela provavelmente só vai descobrir amanhã se ficou tudo bem e como a chuva os afetou.

A chuva… Ochako olha para a janela, coberta por uma densa e escura cortina, não dá pra ver nada lá fora, mas é possível ouvir os pingos atingindo o vidro, o barulho é alto, a tempestade não deu trégua desde a hora que começou. Se estivesse nos dormitórios, ela estaria se ajeitando em sua cama nesse momento, mesmo que nem seja tarde o bastante para ir dormir. Foi um dia cansativo de trabalho, mesmo que ela nem tenha feito a parte mais dura dele por hoje, amanhã ela tem que ir no escritório da senhora Mitsuki levar e buscar materiais, depois ainda precisa trazer uns documentos que ela pediu, e ainda tem tecidos para separar e camisas para passar e embalar. Será que ainda vai estar chovendo muito? Ochako vai precisar dar um pulinho nos dormitórios e pegar sua capa de chuva. Tem tanta coisa pra fazer! Bem mais do que hoje… é, hoje até foi tranquilo… mas ainda assim, ela tá cansada… o barulho de chuva na janela é tão gostosinho, assim como esse pijama. Esse sofá de couro faz um barulho engraçado quando ela se ajeita, no calor deve ser bem difícil ficar sentada nele por muito tempo…

Mas agora é bem confortável.

 

***

Ochako acorda com a bastante familiar sensação de falta de apoio para seu corpo, como se estivesse flutuando no ar. “Como se” não, é exatamente isso. Ela arregala os olhos e se encontra pairando por sobre a cama de lençol cinza escuro, iluminada por um pequeno abajur na cabeceira. Oh, a luz voltou!

Não, espera… que quarto é esse- ah sim, ela está na casa dos Bakugou. A garota encosta as pontas dos dedos e cai na cama com um barulho oco de “umpf”. Droga, será que ela se lembrou de trazer luvas? Normalmente ela só as usa para dormir, mas tinha pensado em trazer um par para o trabalho caso tivesse que lidar com tecidos mais delicados ou outros objetos que não deveriam sofrer os efeitos da falta de gravidade. 

Levantando-se, ela vai até a mochila colocada na cadeira próxima à escrivaninha e, depois de vasculhar um pouco, encontra o par de luvas. Ah, ainda bem que lembrou de colocá-las mesmo na mochila quando saiu de manhã! Ela só podia ter se lembrado de vesti-las antes de ir dormir, será que tava tão cansada assim que só se arrastou pra cama e apagou? Que horas são?

Ochako pega o celular e descobre que são quinze pra meia noite, não eram nem nove horas quando ela tava lá na sala. Nossa, a que horas ela veio pro quarto? Ela não lembra de subir as escadas, quando…

Espera.

Será que foi o Bakugou que a trouxe pro quarto?

Não, impossível! Ele a teria acordado, dado um sacode no ombro dela ou algo do tipo, o Bakugou não ia… ele precisaria de muita delicadeza pra carregá-la sem que ela nem acordasse, e ele não é… mas será que…

Uma parte dela está queimando em vergonha, a outra sente as pálpebras pesadas e o corpo exigindo o descanso que foi interrompido, lembrando-a de que amanhã será um dia cheio e que sua energia é necessária em nível máximo.

Ochako se deita na cama, a confusão e a vergonha fazendo-a franzir o cenho, mas logo relaxando quando o sono volta a dominar.

E a chuva segue caindo lá fora.


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Notas finais do capítulo

E depois de muito tempo, tô de volta! Huahauhsus

Eu comecei a escrever esse capítulo uma semana depois da última atualização dessa fic, aí surgiram compromissos e tal, e eu acabei esquecendo que rumo queria tomar com o capítulo, fora a falta de tempo, enfim... aí essa semana fiquei algumas horas no trabalho sem nada pra fazer, apenas passando raiva com gente querendo empurrar responsabilidades que não são minhas pra mim, aí pra me fazer de ocupada, terminei o capítulo e agora tá aí huahushas
Queria poder garantir que o próximo capítulo vem logo, mas não tenho como, tenho que mandar meu laptop pro conserto e não sei se animo de escrever no celular (mesmo que boa parte desse cap tenha sido feita no celular, olha que coisa)
Enfim, fica aí meu presentinho de Natal huahushsu, tenham um bom fim de ano e nos vemos em breve, se tudo der certo!



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