CN Beyond: Geração Y escrita por Primus 7


Capítulo 1
Prólogo - Cabelo, Caracóis e Rabinho de cachorro


Notas iniciais do capítulo

Olá Leitores! FINALMENTE TRAGO A TÃO AGUARDADA SEQUÊNCIA DE ELEMENTO X COM OS MENINOS DESORDEIROS. Devo dizer que estava com um pouco de medo em começar essa história, mas feedback da anterior foi tão bom, que não exitei em continuar. No geral, os tons e abordagens serão os mesmos da primeira. Misturar o drama teen, história de superherói com elementos Biopunk.

Ouçam a trilha sonora da fanfic: https://open.spotify.com/playlist/7MrY6IDy9kVqxtc5z8Bls5?si=a84eab7c44214ff5

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Anteriormente:

 

“Meu futuro só foi adiado, ele ainda está por vir e enquanto houver ganância e desejo de poder nos corações dos homens, meu futuro ainda estará por vir. Ele sempre estará por vir! Pois, o Homem precisa do fogo, ele anseia para se igualar aos deuses. Essa é a verdade não dita da humanidade, do propósito de toda vida no universo. Ela nasceu para assumir os lugares dos deuses e não aceita um não como resposta. Pode levar mais tempo do que eu esperava, mas o homem vai trazer o fogo para mim e não terei que fazer nada a não ser esperar bem aqui

 

What are little girls made of?

What are little girls made of?

Sugar and spice

And everything nice 

That's what little girls are made of

What are little boys made of?

What are little boys made of?

Snips, snails

And puppy-dogs' tails

That's what little boys are made of”

(Macaco Louco, quase dois anos atrás)

Eram três da madrugada de uma longa noite sombria cujo céu estava tão nublado que não podia nem se ver o brilho da própria lua crescente em seu apogeu. Mesmo nesse clima sombrio, vazio e potencialmente perigoso, uma mulher desconhecida e valente saía de seu trabalho nos laboratórios secretos das Indústrias Hardly que ficavam em meio a uma zona florestal do interior do Canadá. A moça que tinha cabelos cor de vinho andava discretamente apressada para evitar suspeitas. Ela carregava em suas mãos uma pasta com arquivos importantes na qual ela segurava com muita força e olhava sempre para todos os lados com desconfiança. Saindo do prédio, ela correu em meio ao estacionamento que ficava na saída. Estava tão escuro, que o verde da mata de pinheiros próxima se misturava com o asfalto preto do estacionamento. A única fonte de luz era de um poste velho com a luz danificada a ponto de sempre piscar duas vezes a cada 40 segundos. Bem abaixo do poste, estava o seu carro, um furgão preto que a cientista havia comprado recentemente. 

— Calma, vai ficar tudo bem, sou eu — Disse a cientista enquanto abria o cadeado da porta traseira esperando que alguém lá dentro do veículo estivesse a ouvindo. No entanto, quando ela abriu o carro estava completamente vazio, o que a fez arregalar os olhos. 

— Perdeu alguma coisa, Doutora Faust? — Perguntou repentinamente uma voz masculina que vinha de trás. 

A mulher imediatamente sentiu seu coração quase pular pela garganta ao reconhecer a tal voz. Ela engoliu seco e começou a tremer enquanto virava pescoço para ver o homem atrás dela com seus próprios olhos. 

— Você! — Ela disse em voz alta. 

— Devo dizer que não achei que logo a senhora teria tanta coragem de me trair, mas ainda bem que sou bem precavido. — Afirmou o homem misterioso. — Você achou mesmo que poderia roubar a minha propriedade sem eu saber? Por que você fez isso, Doutora?

— Alguém tinha que parar você. — Ela alegou corajosamente o desafiando-o. — Você enlouqueceu, está se tornando um monstro. Eu não deixarei mais você machucar mais ninguém! 

— O mundo anseia por heróis. Estou apenas dando ao mundo o que ele quer. — Explicou o homem retirando-lhe do bolso um dispositivo preto do tamanho menor que de um celular com uns três botões nele. 

Ao ver o pequeno aparelho nas mãos do homem, que sorria de orelha a orelha, como um psicopata, a mulher começou a correr assustada, sabendo o que viria a seguir. Ela correu em direção a mata que havia ao lado do estacionamento, acreditando que as árvores e plantas a ajudariam a despistá-lo. No entanto, eis que surge diante da mulher outra figura masculina que se moveu na velocidade do som. Ele estava usando um capuz vermelho de uma jaqueta moletom sobre a cabeça e calças jeans pretas. Ao ver a tal figura que surgiu quase instantaneamente diante de seus olhos, a cientista tombou para trás e escorregou no asfalto áspero do estacionamento. Apesar de caída e levemente machucada, a doutora continuou engatinhando tentando fugir do sujeito do capuz enquanto entrava em pânico. 

— Por favor, não faça isso! — Ela implorou a ele, mas ele continuou caminhando em direção a ela. 

A mulher parou de engatinhar e começou a chorar em lágrimas. Mesmo com medo, ela decidiu aceitar seu destino. Talvez, assim, fosse melhor ela pensava.

— Não pode parar o futuro, Doutora Faust. Ele agora é meu. — Disse o homem que sorria ao apertar um botão do dispositivo e ordenar: — Acabe com ela. 

De joelhos e em lágrimas, a moça encarou o sujeito do capuz cujo os olhos debaixo dele começaram a emitir um brilho vermelho-escuro e forte como se fossem labaredas infernais vazadas de seus globos oculares. A cientista suspirou calmamente e pronunciou suas últimas palavras com calma e gentileza:

— Tá tudo bem. Vai ficar tudo bem, eu prometo. Eu te…

A moça não conseguiu dizer as últimas palavras, pois um poderoso raio saiu dos olhos do sujeito do capuz e atravessou seu peito. A cientista caiu dura no chão com uma expressão vazia e sim vida enquanto seu sangue começou a escorrer pelo asfalto. Em seguida, após a execução da cientista, outras duas figuras encapuzadas semelhantes à primeira apareceram atrás do misterioso homem, porém, estas usavam jaquetas moletom azul e verde. 

— Livrem-se desse corpo. Enterrio tão fundo que nem o seu fantasma seja capaz de o encontrar. — Ordenou o homem com autoridade e crueldade. — E que isso sirva de lição a vocês, ninguém desafia a mim. Ninguém!

O homem guardou o seu curioso dispositivo em seu bolso enquanto as três figuras misteriosas encapuzadas de vermelho, verde e azul pegaram o corpo da cientista e foram embora voando com ele pelos céus escuros da noite. 

(Música de abertura: Here We Go - Chris Classic

 

Açúcar, tempero e tudo o que há de bom. Esses foram os ingredientes escolhidos para criar as garotinhas perfeitas, mas para trazer sua família de volta a vida, o Professor Utonium desafiou as leis da natureza e acrescentou um ingrediente extra na mistura: O ELEMENTO X. Assim, nasceu uma FORÇA PODEROSA, as MENINAS SUPERPODEROSAS. Agora, elas dedicam suas vidas a combater o crime e as forças do mal. Entretanto, toda ação tem uma reação. O último esforço de um certo chimpanzé mutante insano para realizar sua visão de futuro com superpoderes mutantes o levou a plantar ideias na cabeça de um certo homem ganancioso e megalomaníaco para criar uma força igual, mas oposta à delas. Foi naquela noite, no instante em que o sangue da Doutora Faust escorreu pelo asfalto que essa força nasceu. Uma força que invertia tudo o que as meninas são e representam. Esta nova força não seria de amor, bondade e justiça, e sim de ódio, violência e caos, uma FORÇA DA DESORDEM

 

E essas duas forças tão diferentes estão agora em rota de colisão. 



Geração Y

 

Escrita por Primus7

Capa: Primus7

Agradecimentos especiais: 

Zeella

Amazoness_Fairy


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Notas finais do capítulo

[ Dicionário de referências, easter-eggs e curiosidades ]

1) Na recapitulação, Macaco Louco está cantando uma música infantil popular nos estados que explica para crianças como surgem os meninos e as meninas. Essa música foi da onde surgiu a origem deles "Açúcar, tempero e tudo o que há de bom”. Na mesma música temos “Cabelo, caracóis e rabos de cachorros” para se referir a criação de meninos que também foi a origem aos Meninos Desordeiros no desenho animado

2) Dra. Faust é uma personagem original, mas seu nome e aparência veio de Lauren Faust, uma das roteiristas e storyboards do desenho animado original e é esposa de Craig McCracken, criador do desenho original.

3) O final deste primeiro capítulo traça um paralelo com o final do primeiro capítulo da história anterior “Elemento X”



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