Daniel Valencia - presidente (Betty a feia) escrita por MItch Mckenna


Capítulo 55
Capítulo 47




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Oi, meninas!

—Oi, Betty! Até que enfim chegou.

—Ui, quem foi que te deixou aqui? Vi o barulho de um carro.

—Er, er meu pai.

—Seu pai tem um carrão desse?

—Deve ser rico.

—Er, não tanto ojojo!

—E eu pensei que era do seu namorado.

—Namorado, eu?

—Betty, conta.

—Não é bem um namorado, mas...

—Ai, meninas, não vê que Betty ficou envergonhada. Já lhes disse para não ser tão indiscreta.

—Mudando de assunto, meninas, vamos ver as roupas.  

Sandra estava apreensiva, nem mesmo a leitura a havia animado, preferia ao invés de um  amor, que tivesse aparecido um trabalho, já Sofia, estava previsto que novos ventos estavam soprando, iniciaria uma nova etapa, com muitos desafios.

—Quem sabe um novo amor?

—Ah não, não estou interessada.

—Imagina, se ela não esqueceu ainda do imbecil do Efrain.

—Pois desde que aquela oferecida está desfilando, ele anda correndo atrás dela como cachorro e ela nunca está para atendê-lo.

—Bem feito.

—Ai, Sofia. Pois não aceite. Arrume outro. Está cheio de triplepapitos maduros por aí. 

—Como quem, hein, Aura Maria?

—Ah não sei. Não tem o irmão de don Roberto, parece que está solteiro de novo.

—E quem disse que me interessa aquele velho? Mais velho que eu?

—Ah, mas ele é bem bonitão. Já sabemos de onde don Armando puxou. 

—E acha que um dos Mendoza iria dar bola para alguma do quartel?

Nesta hora, Aura Maria olhou para Betty que engasgou.

—Ai, que foi Betty?

—Vou tomar água.

—Pois tome, pois a próxima é você!

Betty não queria participar, mas por insistência das meninas, acabou aceitando, assim, como disse Mariana dividiu as cartas em três montes, tirando a primeira carta  de cada monte. 

A primeira carta, que representa o passado, foi colocada à esquerda, a segunda, do presente, no meio e assim por diante. Betty nunca havia visto de perto, então, estava mais que curiosa. 

As cartas indicavam que teria sucesso profissional, mas que antes passaria por aflições e dificuldades financeiras, para a qual era necessário sabedoria. 

—Sua vida profissional está entrelaçada com a amorosa. –disse Mariana.

—Hum! Então, você tem um noivo!   -disse Bertha

—Ele é bonito?

—É alto?

—Solteiro?

—Ai, meninas, não é bem um noivo.

—Ai, meninas, deixe, Betty.

—É que vocês não o conhecem. 

—Pois tem que nos apresentar.

Betty tentou disfarçar, Aura Maria lhe sorriu:  Será que finalmente iria fisgá-lo?

—Não deve ser importante.

—Ah, é importante sim.  Tire de novo.  Está vendo? A confirmação! Aparte disso, passará por uma transformação que mudará sua vida.

—Poderia fazer uma mudança de look completa.

—Ah não, estou bem como estou. 

As meninas se entreolharam. Não seria uma má ideia. 

Ainda estava intrigada com o que diziam as cartas quando Aura Maria chegou com algumas coisas.

—O que é isso?

—Fresca, mija! São coisas que eram minhas que doei para Sofia e Sandra fazerem bazar, ah mas depois tenho outras, agora vamos usá-las.

—Como assim?

—Ai, Betty, aproveitemos que vamos passar a noite das garotas e vamos não só ler cartas, conversar e ver filmes, mas também fazer mudança total, querida.

—O quê?

Haviam insistido tanto que não havia como dizer não.

—Isto mesmo.

—Hoje você não sai invicta -disse Sandra. 

—Também podem pintar a raiz do meu cabelo? Quero me apresentar decente.  -disse Sofia.

—Eu faço para você.

—E desde quando pinta cabelo ?

—Eu pinto da minha tia.

—Ai, meninas, se não tivesse que cuidar de Betty, faria!

—Deixa, então.

—Não, de forma alguma.  –disse Aura Maria.

Assim, enquanto Jimmy e os filhos de Sofia brincavam com o de Bertha, as meninas tentavam convencer Betty.

—Ai, Betty, relaxa, imagina, você chegando assim toda linda e surpreendendo o triplepapito.

—Ai não sei, Aura Maria.

—Estão saindo ou não?

—Shiu! Aura Maria, ninguém sabe aqui, mas sim estamos saindo. -disse, envergonhada.

—Quer matar este homem de vez? Ai, fresca, não me olhe assim, digo de desejo, pegá-lo de jeito. O surpreenda, mude, se transforme. Faça um corte, depilação, coloque uma roupa provocante.

—Ai, Aura Maria é que não sei.

Usando argumentos para convencê-la.

Ai, que seu noivo vai ficar assim, babando, vão ricar bem agarradinhos. –disse Sandra

 com apoio do quartel, Betty acaba aceitando. 

—AI, preciso fazer uma ligação. Me empresta o telefone, Sofia?

—Para quem é?

—Para seu noivo?

—Ah conta.

—Ele vai ficar louco quando te ver.

—Sim, que estamos fazendo umas coisas e depois irei. Sim, te aviso (Vai ter uma surpresinha, espero que goste.)

—Alô?

—Betty?

—Sim.

—Pensei que não me ligaria.

—Ai, desculpe-me, é que as meninas, estivemos fazendo tantas coisas.

—O que tanto faz com estas do quartel?

—Ai, don Armando. -disse enrolando a ponta do cabelo. -Coisa de garotas.

—Estava pensando, será que vai levar a noite toda aí. Eu poderia te pegar, para ficarmos juntos.

—Vou ficar até umas 11, sabe como é meu pai, não vai deixar que passe a noite.

—Sei, mas então, eu posso buscá-la e te levo para casa.

—Não é necessário, peço para Nicolás me buscar ou vou de táxi.

—De modo algum. Eu vou buscá-la. Não gosto que fique de táxi e Nicolás hoje ia naquele coquetel.

—Ah tinha me esquecido. 

—Então, te busco.

Desligou sorrindo, aquele homem a encantava.

—Vamos, Betty!   Hora da mudança!

 

 

—________

 


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