Ana dançou com Marcos não só naquela noite, mas também na semana seguinte, em um barzinho; e nessa, com os braços nos ombros dele, na areia, enquanto Vivi cantava para a turma toda.

— Acho que estou te alugando demais, toda hora dançando — Ana comentou, sem se soltar. 

— Não mesmo, pode me alugar sempre que quiser — Marcos acabou por diferir, a segurando mais perto. — Para outras coisas também…

Ana riu de leve.

— Tipo como?

— Tipo assim

E com a liberdade construída, Marcos a beijou. E foi como se flutuassem, como se todo o resto deixasse de existir na mente de Ana Brandão.