Ecos de Orfeu escrita por Shalashaska


Capítulo 11
Bocel




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As brumas seguiram por dúzias de rumos enquanto Morpheus ouvia a canção de seu filho ora perto, ora longe. Já não sabia mais o quanto tinha andado: o trancelim esticava e talvez Daniel tivesse despertado, sumindo do Sonhar até a próxima soneca.

O Perpétuo chegou a outro cenário conhecido: um coreto degraus acima e perto de um lago, onde a acústica era invejável. As colunas eram jônicas e ele tocou o bocel da base, tateando o passado puro.

Viu Calliope, desta vez grávida e distraída. Cantarolava.

“Seu nome será Orfeu. Parecido com o pai… Mas não igual a ele.”


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Notas finais do capítulo

Olá, bonitezas! Juro juradinho que vou responder os comentários logo e vou aparecer nas drabble de vocês! Apenas tive uns contratempos hoje e fico sem computador em finais de semana e feriados (uso o computador da empresa, mas vocês não me ouviram falar isso).
Postar drabble pode até ser tranquilo pelo meu tablet velhinho, mas comentar em várias drabbles complica ksjam Mas calma que eu chego.
A palavra de hoje foi uma surpresa por ser arquitetônica. Usei o significado dela em relação às colunas gregas. Aqui tomei uma liberdade poética por puro capricho: pelo o que vi, bocel aparece em colunas coríntias e compósitas, mas eu amo às colunas jônicas.
E achei interessante retomar um tico do nome do Orfeu. Já vi gente criticando em tom bem humorado que era ridículo ele ter um nome tão parecido com o pai (ainda mais considerando que em inglês chamam por Orpheus msm), sendo que a mãe é uma musa inspiradora e o pai simplesmente um Perpétuo dos Sonhos.
E ai ♥ pensar que ela já queria essa mudança me dói, mas é uma possibilidade. Lembro de ter lido algo sobre a Calliope falando que o relacionamento deles já não ia bem antes dela ficar grávida. Pois então.
Nos vemos em breve!



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