Arisingtale- undertale au escrita por Mtheus Ludwig


Capítulo 8
Documentos do Subterrâneo 001


Notas iniciais do capítulo

A quanto tempo gente, saudade de vocês; estou tendo uns problemas aqui e ali mas tirando isso eu tô bem; vamo vê se eu consigo manter alguns lançamentos periodicos, caso contrário tá tudo bem que cedo ou tarde vai ter capitulo novo de qualquer jeito; boa leitura a todos!



Este capítulo também está disponível no +Fiction: plusfiction.com/book/807660/chapter/8

Papyrus na superfície 1: O monstro da casa ao lado

 

Era um dia de poucas nuvens, os ventos agitavam as folhas das árvores plantadas na rua, enquanto um caminhão se aproximava aos poucos de seu destino.
Assim, quando ele parou, saltou dele um par de botas vermelhas que caminhava até a carga, onde se lia “Harvey Mudanças e fretes”, depois um homem barbado usando um chapéu também se aproximou, o próprio motorista, dialogava com o outro: 

 

(Harvey): Então Papyrus, tá tudo certo, como é por conta dos governadores, eu não vou dar custos adicionais para ajudar a mobiliar.

(Papyrus): OBRIGADO HARVEY! EU IRIA DEMORAR FAZENDO ISSO

 

(Harvey): Que isso, tudo de bom agrado amigo.

Com a chave em mãos, Harvey abriu o caminhão e os dois começaram a descarregar; cama, armário, geladeira, entre várias outras coisas a mais. Somente no fim da tarde que eles conseguiram terminar de pôr tudo no lugar, assim que finalizaram, Harvey arrumou seu caminhão e estava pronto pra partir:

(Papyrus): MAIS UMA VEZ, OBRIGADO DE VERDADE!

 

(Harvey): Não foi nada, aproveite o máximo da superfície ok!

 

(Papyrus): CLARO, PODE DEIXAR.

 

Isso criou o desfecho da conversa e ele se foi, dirigindo, nesse momento o olhar de Papyrus encontrou uma janela, a única coisa que pôde ver foi os olhos alaranjados, nada mais e apenas por um momento.

Alguém o observava da casa a frente, meio tímido.

Naquele momento não havia dado tanta importância, entrou dentro de sua nova casa e começou a desfrutar dela. Papyrus havia se mudado para a superfície principalmente para ministrar e reportar o comportamento dos monstros , procurando evitar qualquer transtorno que pudesse acontecer; mas ele também estava pra aprender e curtir o novo ambiente em meio aos humanos, mesmo com um pouco de saudade de seu irmão caçula, mas… sua mente voava, vai que encontrava de repente com Frisk, Sans não parava de falar dela.

 

No dia seguinte, Papyrus havia acordado cedo, a televisão ligada falava sobre uma manchete no horário do noticiário matinal: “Historietas da realidade- lenda urbana conhecida como “guerra dos monstros” é descoberto como verdade depois de seis meses da falsa invasão”; depois de se arrumar e deixar tudo organizado, pegou dinheiro (O Real ainda era estranho pra ele), alguns documentos fornecidos por Asgore e seu telefone, colocou numa pasta e saiu.

Havia sido marcada uma reunião com o presidente, um encontro pacífico entre um monstro e um humano para explicar o que foi a falsa invasão, que em resumo, foi a quebra da barreira e a libertação do subsolo. O presidente auxiliou na compra e documentação da residência de Papyrus, coisa que outros monstros em meio a sociedade tiveram muita dificuldade.

 

Por esse motivo o mais novo guarda real estava cruzando a avenida em direção ao palácio da alvorada, onde foi marcado o ponto de encontro:

 

(Papyrus): CASO ESSES PEDIDOS FOREM ACEITOS, PODERÁ MELHORAR A QUALIDADE DE VIDAS NÃO SÓ PARA OS MONSTROS, MAS PRA TODO MUNDO!

 

Atravessava a rua, quando de repente, uma garrafa de vidro foi arremessado aos seu pés , em seguida um homem de meia idade começou a gritar com ele:

(Homem 1): Aí seu sem pele! Volta pra cratera que você saiu sua aberração!

 

Espantou-se com a expressão, um homem de barba rala e cabelo desgrenhado tentava ofendê-lo de todas as formas possíveis, nunca tinha visto aquele cara:

 

(Homem 1): Seu lugar não é aqui! Deixe nossa terra, banimos vocês a muito tempo, até hoje não lhe demos permissão para voltar!

 

Parecia embriagado:

 

(Papyrus): PERMISSÃO?

Se indagou:

(Papyrus): VOCÊ FALA POR TODO MUNDO? ACHAVA QUE CADA UM TINHA UMA OPINIÃO PRÓPRIA!

 

(Homem 1): Ninguém disse pra vocês voltarem para a superfície, ninguém permitiu vocÊs invadirem a cidade e se estabelecerem assim!

 

Ao redor se amontoavam pessoas de mesma opinião,pessoas ao caminho do trabalho e alguns monstros. aqueles que aos poucos se integravam a sociedade e se sentiam ofendidos pelo o que escutavam:

 

(Homem 1): Pega sua cambada de parasitas e se manda!

 

Papyrus se sentia constrangido e quase retrucou seus xingamentos contra ele, já que o homem quase  se aproximou o suficiente pra uma agressão física, caso um Lexus preto não tivesse avançado o sinal vermelho parando atravessado na rua, entre os dois.
Abrindo a porta, uma mulher tinha saído de lá, um revólver apontado para o rosto do homem:

(Moça): Afaste-se dele, sabe quem ele é? Um guarda real de alta patente do subterrâneo, ainda por cima, você está o atrasando para uma reunião importante com o presidente!

 

Uma moça linda, cabelos cacheados e morenos, tinha um batom vermelho intenso e usava terno, além dos pares de óculos que acompanham seu rosto:

 

(Moça): Papyrus, para o carro por favor.

 

Assim que ela deu a ordem, rapidamente foi acatar:

 

(Moça): E o resto, voltem ao seu trabalho ou rotina porque nunca houve algo a se ver aqui.

 

Ela disse ao entrar no carro, fechou a porta e arrancou com o carro, em direção ao palácio:

 

(Papyrus): VOCÊ NÃO PRECISAVA TER SIDO TÃO GROSSEIRA, PODERÍAMOS TER CONVERSADO COM ELES.

 

(Moça): Eu não sei como você resolve lá embaixo, mas aqui em cima não é muito harmonioso, de vez em quando não há conversas.

 

No passageiro, Papyrus, pensando sobre aquela moça enquanto a observava, em seu terno havia um crachá no lado esquerdo, lá lia-se seu nome:

 

(Papyrus): SAPPHIRE?

 

(Sapphire): Hã, ah sim! Sapphire Collocut, eu sou a ministra da milícia governamental. Mais ou menos uma guarda real da superfície se parar pra pensar.

 

(Papyrus): AH, ENTÃO SOMOS PARECIDOS!

Ela sorria ao conhecer um monstro de perto, não que tivesse preconceito, mas sentia-se maravilhado por essa raça nova que aparecia aos poucos na terra:

 

(Papyrus): QUEM SABE UM DIA PODERIAMOS CONVERSAR SOBRE TÁTICAS DE PROTEÇÃO? OU SOBRE PROTOCOLOS DE DEFESA?

 

(Sapphire): Olha só, alguém parece saber assuntos avançados sobre preservação militar!

 

Pouco a pouco foram-se entregando as conversas paralelas, pareciam se conhecer, seria por conta de seus cargos similares, ou causa de familiaridade?

(Papyrus): MAS É CLARO, ESTUDEI AOS MONTES PARA E TORNAR UM GUARDA REAL!

 

Realmente, desde o início de sua adolescência estudava muito os protocolos e códigos de ética do subterrâneo; além de ajudar cuidando de Sans, Papyrus era muito empenhado em conquistar seus sonhos, deve uma a Frisk, ela principalmente o ajudou a ser um guarda com algumas palavras para Toriel.

 

Em pouco tempo eles chegaram no portão, pediam a identificação de Sapphire, depois retirava o cartão para eles e seguiam para dentro; fora do carro, dentro dos corredores, o sol brilhava pelas janelas, iluminando o caminho, por ali estavam muitos executivos, repórteres e o próprio presidente:

 

(Presidente): Papyrus! Você chegou bem, isso me anima! Pela sua acompanhante, devo supor que Sapphire te trouxe aqui.

 

(Papyrus): EXATO! ELA É UMA AUXILIAR MUITO ÚTIL!

 

(Presidente): Pode se dizer que é a mais fiel de todos por aqui.

 

O presidente se aproximou deles e apertou a mão coberta pela luva de Papyrus: 

 

(Presidente Jeremy): É realmente um prazer! Sou o presidente Jeremy Hutcher, venha, vamos para o meu escritório… Collocut, venha conosco.

 

Os três caminharam em meio ao amontoado de gente, flash de câmera os cegaram na tentativa da foto para as próximas manchetes, assim que entraram na sala, Sapphire fechou e ficou barrando para nenhum enxerido invadir aquela reunião:

 

(Presidente Jeremy): Então, sente-se e acomode-se, eu estava ansioso por esse encontro!

 

(Papyrus): EH… PORQUE TEM TANTA GENTE COM CÂMERAS?

 

(Presidente Jeremy): São jornalistas, alguns do jornal NowShftter, do canal 6, outros são Folha de São Paulo que só passa do outro lado do estado.Todo mundo quer ter a reportagem dessa reunião, em relação aos monstros, desde que vocês subiram não se falam de outra coisa.

É por isso que eu estou ansioso pelo nosso encontro, após isso vou poder responder as perguntas deles com clareza e certeza, não podia falar nada para eles pois não sabia o que iria acontecer.

(Papyrus): ENTENDO.

 

O presidente se ajeitou em sua carteira e fixou seu olhar nele:

 

(Presidente Jeremy): Certo Papyrus, agora diga-me qual o motivo de Asgore ter marcado essa reunião.

 

Ele pegou a pasta e de lá puxou os papéis que Asgore pediu para apresentá-los nessa reunião, os estudou no dia anterior e naquele momento sabia exatamente o que eram:

 

(Papyrus): SENHOR PRESIDENTE JEREMY, O GOVERNADOR ASGORE ME DEU A ORDEM DE LHE ENTREGAR SETE PÁGINAS DE UM MANIFESTO ESCRITO POR ELE, INTITULADO DE “A VOZ BESTIAL”.

 

(Presidente Jeremy): Ora…

 

Leu os papéis na ordem que lhe foi entregue, captando os pedidos feitos pelo povo do subterrâneo:

 

(Presidente Jeremy): Tratar os monstros com igualdade… estudos para as crianças… não invadir o subterrâneo em busca de exploração de sua fauna e/ou recursos, tratar nossa casa como um estado… Isso é… além de aceitável, mais que necessário, eu aceito os pedidos do governador Asgore!

 

O esqueleto sorriu, pela conquista, mas era meio impossível de distinguir se sorria ou não:

 

(Papyrus): OBRIGADO SENHOR!

 

Em seguida, o presidente pegou o telefone e fez uma chamada:

 

(Presidente Jeremy): Sidney contate todos! Os senadores para uma reunião esta tarde, preciso acertar alguns tópicos, chame também a empresa para uma comitiva ao vivo…

 

(Sapphire): Mas senhor, e quanto a ordem da ONU? Aceitamos eles por aqui, mas o que dirá ao exterior? Há moradores do subterrâneo por lá também!

 

(Presidente Jeremy): Verdade, obrigado Sapphire, irei contactá-los assim que possível.

 

A emoção transbordava em Papyrus, realmente havia sido um sucesso o pedido de integração social, aquilo era uma ótima notícia!

(Papyrus): SENHOR, AGORA QUE O SENHOR APROVOU NOSSA CAUSA, GOSTARIA DE INFORMÁ-LO QUE EU ESTAREI A SUA DISPOSIÇÃO.

 

(Presidente Jeremy): Realmente? Ora seria um prazer! Se quiser, comece amanhã como meu acompanhante junto a Collocut!

(Sapphire): Seria um prazer!

Ela sorriu com a suposta ideia:

 

(Papyrus): OBRIGADO!

 

Se levantou e já ia em direção a porta:

(Sapphire): Eu te levo pra casa.

 

Ela se ofereceu, estava ansiosa para conhecê-lo, seu novo parceiro de trabalho.

—__________________________________________________________________________

Depois de duas semanas, os procedimentos foram citados e aceitos pela maior parte dos presentes na reunião do senado, era lei agora que todo monstro tinha direitos de fazer parte da sociedade, como um cidadão, mesmo que certas pessoas não concordassem com a nova realidade.

 

Agora poderiam ter uma casa, estudar, trabalhar e frequentar locais públicos como bares, museus, cinemas, etc…

Já o subterrâneo teve a proibição de qualquer exploração ambiental e mineral vinda de fora e de sua exportação sem permissão, também modificaram seu nome estatal para “Nação unida do subterrâneo”; além de tudo isso, foi permitido o intercâmbio de alunos da superfície para o subterrâneo com a finalidade de se ensinar a cultura e o conhecimento deles.

 

Em menos de uma semana, alunos exemplares foram recomendados para o intercâmbio, alguns iam com bastante entusiasmo e outros contra a vontade.

Rapidamente se encheu de alunos e mestres, já que um mestre é aquele que guia no subterrâneo durante o período de cinco anos.

 

Na semana que se iniciava, uma garotinha de pelo menos onze anos estava em horário de aula, novamente estava despreocupada com uma avaliação que aplicariam.

No final do dia, ela ficou um pouco mais do que o horário por causa de um pedido de sua professora:

 

(Professora): Letita, eu te pedi pra ficar para falar sobre suas notas…

(Letita): Ah… verdade?

 

Isso só poderia significar que ela tinha pegado decadência em seu desempenho escolar:

 

(Professora): …Elas são, impecáveis! Você tem cem por cento de aproveitamento!

 

(Letita): Hã? É sério!?

 

(Professora): Você é a melhor aluna da sala, se não a única que sobrou da escola, por conta dos intercâmbios.

 

Ela se sentia empoderada, boa parte pelos elogios, mas não entendia o que a professora queria dizer com aquela conversa:

 

(Professora): Acho que você poderia fazer também, expandir um pouco de seus conhecimentos, o que acha?

(Letita): U-um… Inter… câmbio?

 

Letita esquecerá do fato de que os melhores alunos eram recomendados para um intercâmbio nas Nações Unidas.

Ela estava muito afim de conseguir uma dessas, e finalmente havia conseguido!

 

(Letita): Eu amaria essa oportunidade!

 

(Professora): Então tome uma conversa com seus pais pra acertar isso, ok?

 

(Letita): Sim, com certeza!

 

Depois disso, ela correu assim que liberada, saltando pelos corredores bem feliz.

Quando chegou em casa, somente seu pai estava já que sua mãe parecia estar em serviço, ela chegou alegre e precisou de água pra não ter um ataque:

 

(Pai…): Eita! Que entusiasmo todo é esse?

 

(Letita): Pai! Pai! Você não vai acreditar!

 

O homem que estava na poltrona da sala foi atacado por um salto da filha alegre tirando um pouco de seu fôlego:

 

(Pai…): Deve ser algo muito bom pra deixá-la assim.

 

(Letita): Euzinha, Letita Forcks recebe uma recomendação de intercâmbio! Agora eu posso ir para o subterrâneo e aprender as mesmas coisas que os meus colegas aprendem!

 

Esse fato fez o sorriso de seu pai sumir por um segundo:

 

(Pai…): Ah…Intercâmbio filha? Mas, você já tem a escola, e os seus amigos daqui?

(Letita): Papai, eu já sei tanta coisa daqui e meus amigos foram todos pra lá, eu queria ir também.

 

(Pai…): Mas filha, antes de tudo temos que conversar com sua mãe, depois temos que rever a possibilidade escolher quem vai mestra-lá e tem também o fato de que você vai estar sozinha lá embaixo. E de acordo com as notícias, lá embaixo está muito perigoso!

(Letita): Mas pai…

 

(Pai…): Depois falamos nisso, eu irei conversar com sua mãe tá, se você fizesse no outro lado da rua…

 

Com o estima rebaixado, saiu de cima de seu pai e caminhou para o quarto, retirando as roupas de escola e colocando algo mais leve:

 

(Pai..): Ah esse intercâmbio… não deveriam ter colocado tanta expectativa em alunos dessa maneira…

 

Ele sabia que sua esposa não aceitava a ideia de deixar sua filha querida fazer uma viagem, eles tem medo que se ela fosse pra lá, que ela ficasse exposta a qualquer tipo de ameaça e não tivesse maturidade para lidar com isso.

 

Já a garota estava em seu quarto sobre sua cama, chateando com a decisão prematura de seu pai, porque não iriam deixar?

Quando sua visão foi para a sua janela, observava pouco do vagaroso crepúsculo, bem a sua frente, na casa vizinha, morava um monstro que parecia estar cozinhando:

 

(Letita): Ei…

 

Algo passou na sua mente:

 

(Letita): …um intercâmbio do outro lado da rua!

Depois de exclamar pra si mesma, sua mãe tinha acabado de chegar, o que a estimulou correr até ela e contar sua ideia mirabolante…

 

—__________________________________________________________________________

Papyrus lia o livro de revistas e usava todo o conhecimento de culinária que tinha aprendido com Undyne para cozinhar seu prato favorito, espaguete de almôndegas ao molho:

 

(Papyrus): QUANTOS PASSOS PARA SE FAZER UM MOLHO, EU NÃO IMAGINAVA TANTA COMPLICAÇÃO…

 

Então, tocaram a campainha de sua casa, ele demorou a entender que aquele era um método de sinalizar um visitante, limpou suas mãos sujas e foi atender a porta.

Abrindo, se deparou com uma mulher que acompanhava uma mocinha pequena de olhos alaranjados, os mesmos olhos de mais cedo:

(Papyrus): V-VOCÊ…

 

(Letita): Oi senhor monstro! Eu sou Letita e essa é minha mãe, Rarillu!

(Rarillu): É um prazer!

Ela sorriu, observando algo nele:

 

(Rarillu): Mas você não é aquele esqueleto que estava ao lado do presidente na pronúncia do Senado?

 

(Letita): Hã?

 

Papyrus deixou de lado o olhar da menina e sorriu um pouco, afinal estava sendo reconhecido por ago:

(Papyrus): SIM…SIM ERA EU! PRAZER, EU SOU PAPYRUS, SINTAM-SE LISONJEADAS POR ME TEREM COMO SEU VIZINHO! NYEHEHE!

 

Riu suavemente, as convidando com um gesto pra entrar:

 

(Papyrus):MAS O QUE AS TRÁS AQUI EM MINHA…GENTIL…CASA…BELA?

 

Se confundia em tentar lembrar dos adjetivos corretos usados sobre se referir a algo, ensinados por Rockwell, um tradutor do presidente que o auxiliava com uma palavra ou duas:

 

(Rarillu): Ah, é que minha filha foi indicada e licenciada a um intercâmbio no subterrâneo, porém eu e meu marido não queríamos que ela fosse para lá, até porque ela é muito jovem…

 

Essa frase fez com que a garota disfarçasse um revirar de olhos:

 

(Rarillu): …Então eu queria saber se você aceitaria ser o mentor dela, desse jeito ficaremos mais próximos dela.

 

(Papyrus): HUM, É MESMO?

 

Com a senhora sentada na poltrona, sua filha bem ao seu lado, Papyrus estava de pé com o ar pensativo. Asgore havia colocado no manifesto que tinham permitido o intercâmbio, e que funcionaria num método de um monstro ser o guia, referido como mestre, a qual ensinaria a cultura do subterrâneo; e o mesmo para as crianças do subterrâneo para a superfície. Havia chegado cartas de lá, dizendo que até as técnicas mágicas eles estavam aprendendo.
Se seu governador queria promover essa ideia, seria bom ele ter uma aluna, certo?

 

(Papyrus): BEM, EU NÃO VEJO PORQUE NÃO!

 

(Rarillu): Ótimo… bem, eu acho que… temos que assinar um formulário, certo?

Ela tirou do bolso uma folha de papel entregue pela professora de Letita; esse é o formulário que contém informações pessoais do aluno, seu endereço e o endereço do mestre e as informações do mestre; sem demora, Papyrus tomou o papel e o assinou:

 

(Papyrus): PRONTINHO!

 

Deixou o papel sobre a mesa e em seguida Rarillu anotou também:

 

(Rarillu): Certo, obrigada senhor Papyrus.

 

(Letita): Obrigada, muito obrigada!

 

A menina se remexia de felicidade na poltrona enquanto sua mãe conversava com Papyrus:

 

(Rarillu): Se está tudo acertado, eu vou em casa trazer as coisas dela e volto logo ok?

 

(Papyrus): CLARO! E NÃO SE PREOCUPE, A PARTIR DE AGORA, ELA ESTARÁ EM BOAS MÃOS!

 

(Rarillu): Acredito.

 

Com um sorriso, ela se dirigiu a sua filha:

 

(Rarillu): Se comporte, ok, não me faça arrepender dessa escolha…

 

(Letita): Jamais mamãe!

 

A pequena disse no mesmo instante em que a pergunta foi feita, assim ela se foi quando Papyrus abriu a porta:

 

(Papyrus): FOI UM PRAZER!

 

Fechou a porta e voltou a sala, onde a garota estava com uma expressão perdida, ela chegou onde queria, mas qual seria o próximo passo?

 

(Papyrus):ENTÃO MENININHA, QUAL É SUA IDADE?

Tentava quebrar o gelo entre eles:

 

(Letita): Ah, eu, tenho,,, onze…

 

(Papyrus): ENTENDI.

 

Agora sabia da preocupação de seus pais, ela só tinha um ano a mais que Frisk, era muito jovem:

 

(Papyrus): ENTÃO, ESTÁ ANSIOSA? POIS COMEÇAREMOS AMANHÃ MESMO!!

 

(Letita): Sim!

 

Ela estava animada:

 

(Papyrus): MAS ANTES ME DIGA, PORQUE ME ESCOLHEU COMO SEU MESTRE E PORQUE QUERIA FAZER ESSE INTERCÂMBIO?

 

(Letita): Hum…

 

Ela não sabia exatamente como responder, já ele procurava saber mais sobres suas intenções com ela, pra ter mais afinidade e profundidade nas “aulas”:

 

(Letita): Eu queria meus conhecimentos mais exóticos dos quais eu tinha, queria explorar um mundo novo…

Parou de falar assim que deu conta, ela percebeu que tinha conseguido o que queria, mas não exatamente do jeito que queria. Queria estar no subterrâneo, desbravar seu novo mundo, mas estava apenas do outro lado da rua de sua casa. Aquilo a frustrava um pouco, tinha uma civilização gigantesca ali em baixo e não podia ir, mas por enquanto já bastava estar com Papyrus:

 

(Papyrus): AH, ISSO É BEM INTERESSANTE!

 

Suspirava antes de terminar:

 

(Letita): E sobre te escolher…era a única escolha que eu tinha, era você ou ninguém…

 

Ao falar, o esqueleto quebrou a cara:

 

(Papyrus): WAAA, VOCÊ ME ESCOLHEU PARA SE APROVEITAR DA SITUAÇÃO!!

 

Ela se sentiu um pouco culpada quando ele se jogou de costas, será que realmente tinha vontade de estar ali? Realmente queria ser mestrada por Papyrus?

 

(Papyrus): BEM…DE QUALQUER MODO, VAMOS JUNTOS TRILHAR SEU CAMINHO. SABENDO OU NÃO, VOCÊ ME ESCOLHEU COMO SEU MESTRE SEM O CONHECIMENTO DE QUE SOU O GRANDE PAPYRUS!! LOGO, VOCÊ TERÁ O MELHOR CONHECIMENTO E A MAIOR SABEDORIA!

 

Ele animava antes de se levantar do chão, estaria ela curiosa querendo saber como seria essa experiência, não era com um professor no subterrâneo, mas iria cooperar afinal já estaria no intercâmbio:

 

(Papyrus): VOCÊ ESTÁ PRONTA?

 

(Letita): Sim!

 

(Papyrus): MARAVILHA, ENTÃO EU VOU TE CHAMAR DE… DE… LETY PAPYRUS… OU LETY PAPS, BEM MELHOR!

 

(Letita): Lety Paps?

 

(Papyrus): SIM! UM APELIDO LEGAL PARA TE RECONHECEREM APÓS O INTERCÂMBIO!

 

(Letita): Ele é… demais!

 

Ele ri junto a ela enquanto ele corria para a cozinha, começando a mecher e remexer na panela no fogo, falando ainda sobre o intercâmbio:

(Papyrus): BEM, EU TENHO UM QUARTO DE HÓSPEDES, ACHO QUE VOCÊ PODE OCUPÁ-LO COM AS COISAS QUE SUA MÃE TROUXER, DEIXE A SUA CARA!

 

(Letita): Sério!? Que demais!! Eu vou ver agora mesmo!

 

Assim ela correu, para o quarto

 

(Papyrus): HUM…VEJAMOS, PRECISAMOS DE MAIS SAL. ACHO QUE ESQUENTEI DEMAIS, OU DE MENOS? SERÁ QUE COLOQUEI A CARNE CEDO? OU TARDE?

 

Enquanto Papyrus quebrava a cabeça na cozinha, Lety descobria o quarto e a cama que era bem espaçoso; Rarillu, por sua vez, voltava com Mochila de roupas e algumas outras coisas; uma dor estonteante atravessava seu peito com a incógnita; o que aconteceria com sua filha dali pra frente?


Não quer ver anúncios?

Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no Nyah e em seu sucessor, o +Fiction, durante 1 ano!

Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!


Notas finais do capítulo

Para aqueles que seguem Warzone, fiquem ligados, em breve capitulo novo fresquinho, vai demorar um pouco, mas não tanto quanto este aqui.
Até a próxima!



Hey! Que tal deixar um comentário na história?
Por não receberem novos comentários em suas histórias, muitos autores desanimam e param de postar. Não deixe a história "Arisingtale- undertale au" morrer!
Para comentar e incentivar o autor, cadastre-se ou entre em sua conta.