Valky, A Bruxa. escrita por Eduardo Gomes


Capítulo 2
Desgosto do Rei


Notas iniciais do capítulo

Quem disse que acabou?



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Após a saída de Valky do Reino, todos aldeões e súditos apavoraram-se diante do ocorrido. 

Stevan II, correu pelo castelo em direção para as masmorras e nada encontrou no local. 

O casamento foi marcado e tudo estava perfeito, o Rei Fidélios sorria como se nada tivesse acontecido e agia normalmente como se não tivesse matado uma criança que não tinha completado nem um mês de idade. 

Príncipe se Casou com Sariha, Princesa do reino de Casatrono, aliada do Reino de Broto Cinza. 

Logo o príncipe gerou um herdeiro que se chamou Alexandre, mas no dia seguinte de seu nascimento venho a falecer por complicações respiratórias. Naquele exato momento o rei sabia que a maldição estava acontecendo de fato. 

Por um longo ano de inverno, o príncipe procurou por todas as florestas e reinos o nome de Valky a Bruxa que o amaldiçoou o reino. 

— Uma recompensa será dada aquele que me trouxer viva ou morta a bruxa Valky, a família dela será executada da forma mais desonrosa que há no reino, serão enforcados e queimados em dois meses, prazo para que a bruxa se entregue. 

O príncipe apenas queria atrair a atenção da bruxa que amaldiçoou sua descendência e destruiu a autoridade do rei. 

Faltando um mês para o dia da morte dos familiares de Valky, o rei teve uma linda filha cujo era chamada de Flora, mas segundo a parteira era uma pequena bruxa. O rei não hesitou e queimou a pequena criança viva em público dizendo que toda criança que nascesse bruxa morreria por cauda da bruxa Valky. 

 

O dia da execução chegou e todos os familiares e descendentes foram colocados em frente ao povo todo. 

— Por ordem do rei, a família será executada, pois por causa dela, a bruxa, muitas crianças de sangue nobre morreram e o reino segue sem descendentes de um príncipe. 

A família foi colocada próximo as cordas de enforcamento e os camponeses pareciam tristes e suplicar misericórdia pelos camponeses, mas o rei apenas sorria. 

Chegará a vez dos netos primeiro e depois dos anciões da família, quando a primeira criança deu um passo à frente para que fosse morta, Valky ressurgiu junto de cinco bruxas e uma criança menina próxima a ela. 

— Não haverá mais sangue inocente derramado, rei assim como falei teu sangue será derramado por mim, teu filho assumirá como rei e no fim acabará como a ti, hoje tua morte será proclamada, sou Valky mãe de Hiponia que foi queimada por vocês, seus monstros e rei chegou teu dia. 

Valky aproximou-se do rei, todos os guardas a cercaram, contudo foram afastados pelas bruxas que ali estavam com Valky. 

— Não, afasta de mim, bruxa. 

Valky pegou a espada do rei e então o colocou em frente ao povo dizendo: 

— Não é ele quem mata? não é ele quem queima? Ele quem diz o certo e o errado? Ele quem livra e salva? Há quatro anos eu estive entregue para a morte, mas ele quis matar uma criança na frente de sua mãe, por mais que eu fosse bruxa quem monstro mata uma filha em frente sua mãe? 

O rei sabia de sua morte e fim, o príncipe havia sido paralisado por Aurora. 

— Minha recompensa será a morte do rei, pois eu mesmo me entreguei ao reino, estavam me procurando então cheguei, aqui estou, príncipe do reino em chamas, me entreguei, chame os aliados do reino, estou com meu exército de seis pessoas e com sua filha que sobreviveu. 

— Deixe me viver, deixe o meu pai, vosso rei viver, vida longa ao rei, vida longa ao rei. 

Valky aproximou-se do príncipe e com olhar de ódio e dor por lembrar de sua filha. 

— Tu jogou ela, tu queimou ela, tu condenaste teu reino príncipe mesquinho, estás desejando tua própria vida longa, pois não tornará a me ver jamais, não encontrará a mim, mas morto será por um de seus descendentes, o rei dessa cidade será bruxo homem, pois abri o portal dos mundos e o povo virou mestiço e todos os reinos se existem, tu príncipe só morrerá quando teu descendente for homem e bruxo, ainda falta a morte do terceiro filho homem que chegará e desde então o reino se chamará a partir de hoje como reino da maldição, todos que aqui habitarem todos os dias ouviram os choros de tua mulher, o teu choro príncipe sairá como lágrimas de sangue que lhe corta pelo meio. 

O Povo estava sério e observava com atenção aos detalhes. Contudo era hora do rei que foi enforcado sobre os olhos dos aldeões e após decapitado com sua própria espada por Valky. 

Valky aproximou-se da sua familia dizendo: 

— Pai e mãe, preparei um reino para vocês, a dois dias daqui vão e sejam felizes, uma bruxa está esperando para entregar a casa, chamem a família de Aurora e de Consuelo, as bruxas que iriam morrer comigo, cada família terá sua casa e campo com animais, durante esses anos que estive fora pensei em vocês, não passarão mais fome, porém mãe essa é sua neta, talvez você veja ela, mas não me verá mais. 

Assim como ela disse a cabeça do rei foi colocada na entrada do reino com um feitiço e não poderia ser retirada até que outro rei bruxo estabelecesse e tirasse. 

O Príncipe se tornou rei, a bruxa retornou para uma terra distante. 

O rei parou de matar suas filhas, e o terceiro filho havia morrido, mas assim o quarto menino nasceu e foi declarado com rei quando tornasse homem. 

Mas o conto não haveria fim, conhecido como o reino das maldições e nenhum inimigo ousou coletar o reino. 


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Notas finais do capítulo

O fim de um conto de uma profecia.



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