The Divorce Party escrita por Any Sciuto


Capítulo 6
Esperanças E Felicidade




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Spencer Reid não era um homem frio na maioria das vezes. Ele podia chorar com algo de ruim e até sofrer de amor. Mas ele nunca conseguiria entender como alguém que jurou proteger outras pessoas acabava matando aquelas pessoas.

Ele nem conseguia entender o motivo de muitos matares pessoas.

Olhando para o corpo de Julie enquanto a mulher era colocada no saco preto do legista, tudo o que ele poderia pensar era que pelo menos, seus amigos estariam a salvo e as pessoas poderiam respirar tranquilas.

— Spence, você vem? – JJ o tirou do transe. – Estou voltando ao hospital. Só passei para pegar você.

— Eles estão bem? – Reid precisava saber que seus amigos estavam bem. – Pen e o bebê? Luke?

— Luke ainda está em cirurgia. – JJ suspirou. – Penelope ainda não voltou a si, mas os médicos disseram que ela vai ficar bem assim como o bebê.

Ele viu os legistas fecharem o zíper do saco para cadáveres e seguiu JJ. Mesmo que durante todo o caminho ele estivesse enviando mensagens para Max.

Ela enviou um de volta dizendo que estava pegando o primeiro voo disponível e que ele nem deveria tentar dissuadir ela disso. Reid sorriu, finalmente tendo uma pessoa para quem poderia amar do jeito que merecia.

— JJ? – Ele viu a amiga olhar para ele. – Você acha que eu deveria pedir Max em casamento?

Ela sorriu, feliz por ele. No sinal, ela apertou a mão dele e sorriu ainda mais.

— Spence, se você sentir que é hora de pedir ela em casamento, então faça. – JJ sorriu. – Você e eu já superamos isso e eu estou feliz que ela te ame tanto.

— Então, você me emprestaria Henry e Michael para o pedido? – Reid viu JJ dar risada. – O que?

— Dr Spencer Reid é romântico? – JJ estava orgulhosa dele.

— Não consigo deixar de ser, JJ. – Ele sorriu. – Ainda mais trabalhando com Penelope Garcia. Ela se casou com Alvez em Las Vegas. Provavelmente com um imitador do Elvis.

Enquanto isso, no hospital, Rossi segurava a mão de Pen. Os médicos disseram depois de uma bateria de exames que ela se esforçou demais e ainda estava se recuperando de um acidente.

Eles também monitoravam o bebê, apesar de ele estar bem.

— Desculpa, me disseram para falar com você sobre Luke Alvez. – Uma médica de jaleco azul entrou. – Madison Grey.

— David Rossi. – Ele se levantou. – Minha filha é o contato de emergência dele, mas ela confia em mim.

— Certo. – Ela puxou o segundo banquinho. – O senhor Alvez teve uma sorte grande de a bala não ter atingido nenhuma veia. Ainda perdeu muito sangue, mas felizmente tudo correu bem.

— Então ele pode sair logo? – Rossi perguntou.

— Sim, mas ele vai ter que andar com muletas. – Madison disse. – Desaconselhamos a cadeira de rodas. É melhor que ele caminhe.

Assim que ela terminou, saiu do quarto, feliz que todos estavam bem.

Penelope olhou em volta e viu a sala do hospital um pouco movimentada. Rossi estava do seu lado enquanto Emily estava na cadeira em frente a sua cama, Tara estava enviando algumas mensagens e Matt a olhava com admiração.

— Luke. – Pen queria saber onde seu marido estava. – Onde ele está?

— Ele está se recuperando. – Rossi a acalmou. – E você também. Você deu um susto muito grande, sabia?

Pen olhou para David e depois de um breve silencio olhou para seus amigos.

— Eu posso falar com você sozinha? – Ela perguntou para Rossi.

Dave acenou positivamente e todos saíram. Se sentando ao lado dela, ele se preparou para o que fosse acontecer.

— Estou ficando louca ou você é meu pai? – Penelope não estava descontrolada e nem um pouco irritada. – Porque as vezes eu tenho essa sensação forte.

— Eu sou sim, Pen. – Ele suspirou. – Por favor, não fique nervosa. Eu descobri no dia do acidente e queria um momento que não a afetasse.

— Eu não estou nervosa nem brava. – Pen sorriu. – Sempre considerei você meu pai e essa confirmação me faz feliz.

Se levantando, Dave deu um beijo na testa de Pen.

Quatro dias se passaram antes que Penelope e Luke saíssem do hospital. Luke deu um beijo em Pen assim que embarcaram no jato em direção a casa.

Reid contou a todos antes que Max chegasse a Califórnia que iria fazer o pedido assim que chegassem em casa. Ele se acomodou com ela no fundo, sorrindo quando ela deitou a cabeça em seu peito.

Penelope e Luke também foram para um canto. Luke segurou a mão dela e a outra estava o tempo todo na barriga dela, lembrando-o que ela e seu bebê estavam bem.

Rossi e Emily sorriram quando viram ambos os casais juntos. Era uma coisa perfeita. O amor era evidente neles.

— Eu quero dar um casamento surpresa. – Emily falou. – Talvez para Reid. Com Penelope eu quero dar um casamento de princesa.

— Vamos falar sobre isso assim que eu a colocar na cama. – Rossi sorriu. – Vou pedir que eles se mudem para a mansão. Kristall adora Pen e eu posso ter dois cachorros depois de Mudge.

Luke sentiu a barriga de Penelope se mexer levemente. Algo entre uma vibração e uma mexida. Ele sentiu suas lágrimas caírem e sabia naquele momento que seu mundo seria cada vez melhor.

Uma semana se passou. Reid colocou os ternos em Henry e Michael. JJ o ajudou e Penelope decidiu que eles precisavam de rosas para o pedido. Colocando várias, eles colocaram uma música suave e aguardaram a chegada da moça.

— Tia Max. – Henry a recebeu. – Eu e meu irmão vamos levar você para o tio Spencer.

Os garotos seguraram as mãos dela com carinho e a levaram. Max estava com um vestido dourado que caia nos joelhos. Ela viu as rosas e o corredor todo decorado e viu Spencer em um lindo espaço.

Seu coração bateu tão forte que ela parecia prestes a ter um infarto.

— Oi, linda. – Reid pegou a mão dela e sorriu. – Venha comigo?

— Para qualquer lugar. – Ela caminhou com ele e sorriu quando ele se ajoelhou na frente dela, a caixinha em formato de coração e um dos anéis mais lindos que ela tinha visto.

— Maxine, toda a minha vida mudou quando a gente se conheceu naquele parque. – Reid começou. – Penelope diz sempre que as coisas sempre acontecem por uma razão. E nesse momento minha razão é você. – Reid sorriu e olhou para ela. – Max, aceitaria me fazer ainda mais feliz e se casar comigo? Quer ser minha esposa?

— Eu seria maluca se recusasse. – Ela o ajudou a se levantar. – Sim! Mil vezes sim!

— Você fez minha vida ainda mais feliz. – Reid sorriu e a beijou. – Minha noiva perfeita. Eu te amo.

— Eu também te amo, Spencer. – Ela o beijou de volta, feliz da vida.

Penelope e o restante do time finalmente saíram de seus estratégicos. Pen entregou a Max uma muda de flor.

— Sempre que alguém fica junto começa uma vida nova. – Ela sorriu. – E vocês vão ser felizes.

Ambos abraçaram a garota e Max estava tão feliz em fazer parte da família louca que era a BAU. Mas ela não queria estar em lugar nenhum.


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