Touches You escrita por lamericana


Capítulo 27
Capítulo 26




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Surrey, 09:25 AM, 28/11/2013

Desde que tinha se mudado para Godric's Hollow, Astrid sempre utilizou formas bruxas para ir a compromissos, mas só que daquela vez, teve que ajudar a mãe a encontrar um fórum em Surrey. Assim que as duas chegaram na frente do prédio público, Sarah parou para abraçar a filha.

— Mãe, eu tenho que ir. Já to atrasada! — Astrid implorou, numa tentativa de se desvencilhar da mãe

— Astrid, você sabe que eu mal vejo você ou sua irmã. Vocês duas tão mais ocupadas que eu, ultimamente.

— Deve ser porque estamos as duas fazendo um curso profissionalizante, de alguma forma? Mas agora eu realmente tenho que ir, dona Sarah Hoff. Já estou muito atrasada. E o pessoal do banco não gosta muito de gente atrasada.

— Então vá. Mas esteja em casa pro jantar. Eu e seu pai temos uma surpresa pra você.

— Que tipo de surpresa?

— Vai trabalhar, Astrid. — Sarah falou por cima dos ombros enquanto subia a escadaria do fórum

— Sarah Hoff!

A jovem desistiu de arrancar qualquer informação que fosse da mãe e seguiu para algum lugar mais afastado. Aparatou para um beco próximo à entrada do Leaky Cauldron, onde andou apressada, já que era a primeira vez que estava atrasada e não queria testar os limites dos duendes. Acabou tendo que parar quando esbarrou em alguém.

— Desculpa. — ela pediu rapidamente antes de perceber quem era

— Ei, Astrid, não precisa pedir desculpa. — rebateu Ashley, sua amiga da escola Muggle, puxando para um abraço

— Ashley! Desculpa não parar pra falar direito. É que eu to meio atrasada pro trabalho.

— Tais trabalhando onde?

— Num banco. Mas é que tenho que resolver umas coisas aqui perto. Qualquer coisa, to morando na Stratford Road. Pode passar por lá.

— Corre, Astrid. Depois eu tento marcar alguma com você por Skype.

A alemã concordou e esperou a amiga sair de vista antes de entrar no bar.

— Ei, Tom. Tem algum pacote pra mim aí? — ela perguntou

— Não deixaram nada por aqui. Mas Griphook já passou perguntando por você.

Ela saiu correndo em direção ao fundo do bar. Assim que a passagem para o Diagon Alley abriu, ela saiu em disparada até o banco.

— Cadê Griphook? — Astrid perguntou para o primeiro duende que encontrou

O duende apontou de forma quase rude para uma porta atrás de si, por onde Astrid acabou passando correndo. Assim que entrou no salão, viu que não era a única atrasada. Marlene McKinnon, que tinha sido sua colega de ano em Hogwarts, ainda não tinha chegado, apesar de Astrid suspeitar de que a McKinnon só estava fazendo o curso pra agradar a família, antes de fazer o que realmente queria.

— Desculpa o atraso. — Astrid pediu ofegante — Tive que vir do jeito Muggle.

— Não me interessa muito. — Griphook respondeu com uma voz de tédio — Hoje o treino vai ser um pouco diferente do que você tá acostumada. — Astrid assentiu, mesmo sem ter muita ideia do que esperar — Você já se acostumou a ter que passar pelos testes psicológicos, agora nós vamos para os físicos. Briga Muggle entre bruxos.

— Mas isso não faz o menor sentido. Bruxos tem um tipo específico de duelo. Pra que ainda usar a maneira Muggle? — Astrid praticamente sussurrou

— Eu sei que isso parece ligeiramente fora de ordem, mas é assim mesmo. Vamos utilizar todas as formas existentes para que você saia daqui realmente capacitada. Por aqui, por favor.

Astrid seguiu o duende por um corredor que dava em duas portas, uma delas dupla.

— Atrás dessa porta, você vai ter que encontrar um desses. — o duende apontou para a porta dupla e mostrou uma tiara que parecia de prata, com algumas pedras encravadas — Algumas regras e dicas antes que você entre. O ambiente vai ter contato com vários Muggles. Você terá um tempo a cumprir. Vou dar duas horas, a começar pelo momento que eu abrir a porta. A tiara quase original está em um lugar antigo. E, por último, isso equivale a uma missão real, então, aja como em uma.

Astrid concordou com a cabeça e tentou memorizar exatamente como a tiara parecia antes de entrar correndo pela sala que estava aberta na sua frente. De início, ela se espantou com o tamanho do ambiente, que com toda certeza tinha passado por uma série de feitiços de expansão. Passado o choque inicial, percebeu que teria que chegar o mais rápido possível onde quer que estivesse a tiara. Quanto mais rápido, mais tempo teria para entender como teria que sair, e com quem teria que brigar.

Assim que entrou na primeira rua, sentiu um cheiro forte de esgoto, como se a tubulação tivesse estourado meses antes e ninguém se incomodara em consertar.

— Ei, garota! — uma voz masculina carregada de sotaque chamou — Saia daí!

Quando ela se virou para ver de onde vinha a voz, viu um senhor que deveria ter por volta de seus 70 anos. Ela ignorou o chamado, fingindo não ter entendido o que ele havia falado.

— Dummes Mädchen. — resmungou o senhor, antes de dar as costas e sair andando (Tradução: Garota estúpida.)

Astrid estranhou o velho tê-la xingado em alemão, principalmente por chamá-la de estúpida, mas seguiu em frente. Teria que encontrar o lugar antigo mencionado por Griphook para poder pegar a bendita réplica da tiara.

E saber o que raios teria que realmente fazer.

Entrou na viela seguinte e se deparou com uma mansão que parecia ter sido alvo de algum bombardeio na Segunda Guerra Mundial e deixada ali para ser corroída pelo tempo. Além de estar bastante destruída, parecia ter sido erguida, na melhor das hipóteses, no começo do século anterior. Assim que abriu o que restou da porta de entrada, ouviu um estalo vindo de algum lugar que não conseguiu identificar no andar de cima.

— Olá? — Astrid chamou — Tem alguém aí?

No momento que falou, se arrependeu. Descumpriu uma das primeiras regras que tinha aprendido mesmo quando estava estudando com a avó na Alemanha. “Sem conversa com pessoas ou criaturas onde tiver algum material a ser recolhido”, Astrid se lembrou da voz de Constanze falado “Para essa regra, só existem três exceções: risco de vida, parceiros de caçada e esfinges. E olhe lá!”

— Astrid? — a voz meio rouca e falha que vinha do andar de cima chamou — É você, menina chucrute?

A garota não reconheceu de quem seria a voz.

— Quem é?

— Sou eu, Dimo.

A criatura que parecia ser dona da voz, começou a descer as escadas. A aparência era de alguém que tinha sido extremamente remendado, como se cada membro tivesse vindo de um lugar diferente. Era um homem, claramente, mas a aparência era grotesca. Lembrava muito o monstro de Frankenstein, só que mais tosco e mais fétido.

— Você é mais bonita do que eu imaginava. — a criatura falou com o que pareceu um sorriso no rosto — Você sabe que eu tenho acesso aos sonhos de Michael? Volta e meia ele sonha com você.

— Eu tenho a impressão de que não te conheço. Desculpa.

— Sem problemas. E sou eu quem tenho que pedir desculpas. A recepção não é das melhores, nem a minha aparência. Sou Dimo. Eu era quase um amigo de Miko, quando ele era pequeno, antes de ir pra Hogwarts.

— E de onde vocês se conheceram?

— Da vizinhança. Ele meio que me adotou quando eu ainda era um cachorro.

— Pera. Você é aquele Dimo? O cachorro de pelúcia que Miko fez latir? — a criatura fez uma careta

— Queria muito te explicar essa história, principalmente por você ser agora a noiva de Miko e tudo mais, mas eu meio que tenho que voltar ao trabalho. Uns duendes me contrataram pra guardar uma espécie de tiara.

— Posso ir com você? Talvez eu possa te ajudar, não sei.

A criatura concordou e liderou o caminho até o andar de cima. Em alguns momentos, parava e indicava algum buraco ou falha no assoalho, que estava bastante desgastado.

— Então, Astrid. Como foi mesmo que você e Miko se conheceram? É que eu só sei das novidades quando ele sonha e ele ainda não sonhou com isso.

— Foi no Diagon Alley. Nós dois tínhamos ido comprar materiais para Hogwarts e acabei esbarrando nele quando tava saindo da Flourish and Blotts. Ou melhor, ele esbarrou em mim. — Astrid riu com a lembrança.

— Bem a cara dele.

— E como você parou assim? Porque, pelo que me contaram, você era um cachorro. Sem ofensas.

— Realmente, era um cachorro. — Dimo começou a explicar — Mas, eu nunca entendi como, conseguiram fazer com que eu tivesse um corpo que não fosse de um animal de pelúcia.

— Quem conseguiu esse corpo pra você, Dimo?

— Não lembro de ter realmente conhecido quem fez. Só sei que foi mais de uma pessoa. E que, na maioria das vezes, doía muito.

Astrid tirou a varinha discretamente do bolso das vestes. Se sentia mal por ter que azarar uma criatura tão dócil como aquela, mas naquele momento, teria que ser egoísta. Talvez conseguisse voltar ali, em algum momento, pra conversar com Dimo. Quem sabe até levaria Miko com ela. Mas agora teria que fazer logo o serviço pro banco.

— Ainda dói? — perguntou a Dimo — Se quiser, posso tentar ajudar.

— Seria ótimo. Ainda sinto bastante dor, principalmente de cabeça.

Silenciosa, Astrid usou um feitiço contra Dimo, deixando-o desacordado. Pegou a tiara que estava escondida num buraco da parede, a escondeu dentro da bolsa e saiu daquela casa correndo.

Assim que virou a esquina, encontrou algumas poucas pessoas circulando e diminuiu o passo, tentando se misturar ao grupo. Voltou para a rua principal e tentou voltar para o banco sem ser notada.

— Ei, garota! — uma outra voz masculina chamou — Volta aqui! Você ainda não me pagou o que deve!

Astrid não precisou se virar pra saber que o dono da voz a estava seguindo. No momento que imaginou que ele iria avançar pra cima dela, simplesmente abaixou, só que não fez a tempo e acabou sendo derrubada pelo homem dono da voz.

— Me passe a tiara. — o homem murmurou — Eu sei quem é você e onde você mora.

— Eu sei descobrir um blefe e, devo admitir, que você é muito bom nisso. E eu não sei do que você está falando. Não fale da minha honra se você não pode provar.

Astrid conseguiu se soltar do homem. Se levantou e tentou seguir o caminho de volta a Gringotts, mas foi novamente interrompida pelo mesmo homem. Ele arremessou o sapato nela.

— É sério isso? Você já saiu do maternal ou ainda tá preso mentalmente por lá? — Astrid reclamou, jogando o sapato de volta com raiva

— Eu disse que você tá me devendo uma coisa que não é sua.

— Te devo nada não, criatura. Sossega dessa ideia de que eu estou com alguma coisa tua.

— Garotinha, garotinha, você vai me entregar o que me deve.

— Olha, você só pode estar me confundindo com alguma outra pessoa. Uma garota inglesa, talvez? Porque eu sou alemã e nem sei quem é você. Inclusive, não sei se você sabe, mas existem muitos alemães que não são loiros de olhos azuis, sabe?

O homem pareceu se enfurecer com os comentários da jovem.

— Eu sei bem com quem eu to falando. — a cena já chamava a atenção de quem passava por perto. — Você é de Munique e é filha de Klaus Hoff.

— Você não precisa ser um gênio pra saber isso. Qualquer pessoa que saiba ler e que tenha acesso a um único maldito exemplar do Daily Prophet iria saber.

O homem se aproximou ainda mais de Astrid e deu um tapa na cara dela.

— Genial, de verdade. — a jovem bateu palmas irônicas — Mesmo que eu tivesse o que você quer, o que não é o caso, não seria depois de um tapa que eu iria lhe dar.

— Garota, você não está me entendendo. Eu quero a tiara agora. — ele tirou um canivete do bolso e apontou a faca para a barriga dela, enquanto a prensava contra um muro — Estou sendo convincente o suficiente?

— Olha, eu não tenho medo de facas, nem de agulhas, então a minha resposta é não. Você, definitivamente, não está sendo nem um pouco convincente. Só me convenceu de que você esteja nervoso até demais pra quem quer pegar uma pulseira.

— Você sabe muito bem que é uma tiara.

— Tá. Vamos fingir que eu tenho essa tiara. Não vai ser assim que eu vou te entregar, imbecil.

Astrid tentou sair da prisão improvisada do homem, mas só conseguiu depois de levar um corte largo na barriga.

— Você sabe que se eu tivesse grávida eu poderia ter perdido a criança por sua causa, não sabe? — ela acusou, tentando ver se poderia usar esse blefe

— Você estava grávida?

— Não sei. Mas existia a possibilidade. — a jovem não precisou forçar as lágrimas a chegarem — E eu posso ter perdido o bebê por sua culpa, seu imbecil.

Ela começou a seguir o caminho de volta ao Gringotts, numa tentativa de terminar aquela missão.

— Ei, moça! Desculpa! — o homem que a atacou tentou chamar — Eu achava que você era a pessoa certa!

Astrid não conseguiu ouvir muita coisa antes de cair desacordada.

Quando acordou, a jovem estava num leito de um hospital Muggle. Ao seu lado estava sua mãe e Miko.

— Ok, isso tá estranho. O que aconteceu? — a menina perguntou

Os dois se entreolharam antes de Sarah responder.

— No seu treinamento você se feriu e um rapaz te trouxe pra cá. Seu pai já avisou aos seus chefes que você estava aqui.

— A última coisa que eu me lembro foi de ter levado uma facada de um cara que estava tentando me atacar.

— Você não deveria estar fazendo esse tipo de coisa, filha.

— Mas faz parte do meu treinamento, mãe. Não posso simplesmente me negar a fazer uma etapa. Você mesma me ensinou isso. E pode perguntar a Oma Hoff. O treinamento é assim.

— Explica, mas não justifica, Astrid.

— Então o que eu faço da minha vida? Vou virar dona de casa? Só sei fazer isso da minha vida.

— Asta, se acalme, por favor. — Miko pediu — Você não vai virar dona de casa, e nem vai ficar desempregada. Sarah, essa parte do treinamento é meio que só uma forma de garantir que os caça-recompensas vão saber agir numa situação extrema.

— Tem certeza?

— Absoluta. Porque essa parte interfere um pouco no meu trabalho lá no Ministério. E ainda não apareceu nada muito grave até hoje.

— Então fique no olho nela. Biene, já vou porque tenho uma reunião daqui a pouco, mas qualquer coisa me ligue.

— Pode deixar. Eu ligo. — Astrid garantiu — Mas acho que tenho alta daqui a pouco.

Sarah se despediu da filha e do genro e saiu.

— Minha mãe deve estar assistindo muita audiência de famílias bem problemáticas, só pode. Eu estou bem.

— Eu não usaria a palavra bem, mas concordo que não tá tão ruim quanto a sua mãe está dizendo.

— Vamos não falar sobre fazer isso agora? Eu levei uma facada? Levei. Poderia ser pior? Podia. Mas eu to bem. E tenho uma novidade boa pra você. Não sabe quem eu encontrei na missão.

— Quem? A Marlene?

— Não. Alguém que você não vê há vários anos.

— A única pessoa que eu consigo pensar que eu não vejo há anos é a minha avó paterna. E não pode ser ela porque ela está morta.

— Realmente não é a sua avó. É o Dimo.

— Impossível. Ele é um bicho de pelúcia. Que, por acaso, tive que jogar fora por estar completamente rasgado e destruído. Admito que não fui o melhor dono de bonecos de pelúcia.

— Pois eu me encontrei com ele e, apesar da aparência dele estar bem longe de ser minimamente apresentável, ele parecia se lembrar muito bem de você. Inclusive, sugiro prestar atenção nos seus sonhos, porque ele tá tendo acesso a eles.

— Como um bicho de pelúcia está vivo e tendo acesso aos meus sonhos?

— Isso não é uma pergunta que você deveria fazer pra mim, mas pra ele. Se quiser, a gente pode dar uma visitinha a ele quando eu sair daqui. E, pela pouca explicação que Dimo me deu, não foi uma pessoa só que fez o processo de “transfusão” de corpo dele. Por sinal, aquele corpo parecia ser feito com vários pedaços de inferi, porque era horrível. — assim que falou, Astrid tapou a própria boca — Desculpa. Eu não devia falar assim.

Miko abriu a boca para falar, mas foi interrompido por uma batida na porta. Uma enfermeira entrou por uma fresta.

— Senhorita Hoff, tem dois rapazes e um homem que dizem ser seus amigos querendo fazer uma visita. — a enfermeira informou — Posso deixar entrar?

— Disseram os nomes?

— Era um tal de Remus, Sirius e um com um nome estrangeiro. Se eu não me engano, era Illya.

— Pode deixar entrar. — Miko autorizou

— Eu não conheço nenhum Illya. — Astrid protestou

— É o meu tio, Astrid. Illya é irmão do meu pai e trabalha comigo.

A enfermeira saiu e, do lado de fora, indicou que os três entrassem no quarto da jovem.

— E aí, menina chucrute? Como é que tá? — Sirius cumprimentou com um sorriso

— Com um pouco de dor, mas bem. Só foi uma facada. — a garota deu de ombros

Remus deu uma risada que saiu como um ronco.

— Queria eu lidar com facadas do mesmo jeito que você. — Remus comentou com um tom quase miserável — E que bom que você está bem. — tentou mudar o assunto — James ficou enchendo o meu saco lá no Ministério pra que alguém viesse te visitar.

Astrid revirou os olhos e se sentou na cama.

— Como podem ver, eu sou dura na queda. — contou com um sorriso no rosto e se virou para o tio do noivo — Prazer, senhor. Sou Astrid Hoff. Caça-recompensas em treinamento.

A jovem estendeu a mão para o homem que se manteve impassível o tempo inteiro.

Diferente dos sobrinhos e do irmão, Illya era alto e louro, com um rosto que poderia ter estampado cartazes sovietes durante a Segunda Guerra Mundial.

— Illya Thompson, do serviço de cuidados do Ministério da Magia. — ele cumprimentou a garota, parecendo frio com as palavras — Adoraria que estivéssemos nos conhecendo de outra forma, por você estar prestes a entrar para a família, mas infelizmente não é o caso. Se não se importar, tenho que fazer algumas perguntas sobre como está se sentindo.

Astrid suspirou. Sentia como se fosse a milésima vez que teria que responder a mesma pergunta.

— Eu estou bem, consciente de que a facada foi por um acidente de trabalho causado por uma irresponsabilidade minha. Não acho que o Ministério deva punir o rapaz que fez isso. Ele só cumpriu o trabalho dele, que era tentar me coagir a entregar uma peça que eu deveria levar ao banco.

— E o que você tem a dizer sobre o espécime Dimo? Leonard Smithe e o duende Griphook dizem que você deve ter visto a criatura antes de chegar à tiara.

— Eu vi Dimo e me pareceu bastante dócil, se quer saber. E poderiam dar um jeito nele, porque o coitado tá passando dor naquele corpo mal remendado.

Illya trocou olhares significativos com o sobrinho e se levantou.

— Bem, acho que é isso, Astrid. Obrigado. Michael, por favor, gostaria de falar com você lá fora.


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