Millennium Odyssey: Réquiem do Último Solstício escrita por Aquele cara lá


Capítulo 29
Réquiem do Último Solstício


Notas iniciais do capítulo

Finalmente !!! Depois de longos 3 anos, o último capítulo de Millennium Odyssey chegou !!!



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Sunbreak está navegando por um oceano calmo. Mira está em cima do mastro do navio, observando as coisas com seu Kekkai. Ela percebe algo e gesticula para Decker ir para outra direção. O capitão gira o leme do navio, fazendo a embarcação lentamente virar. Todos vão até a proa do barco. Mira desce do mastro e se reúne ao grupo.

"Você viu ?" - Vega pergunta.

Mira concorda. "A neblina está naquela direção. Daqui um minuto ou dois, vocês vão ver ela."

"Então estamos perto, huh…" - Claude diz.

"Nervoso ?" - Èris pergunta.

Claude solta um suspiro. "Honestamente, eu não faço ideia. Só não quero ter que levantar minha espada na direção da minha própria mãe." - Ele dá de ombros. "SE as coisas escalarem até o ponto onde tivermos de fazer isso, então eu não vou dar pra trás. Espero que a mamãe pelo menos tente ouvir a gente…"

"Eu tô na mesma. Mas não podemos desistir, né ? Ou salvamos Bastion Spei, ou vemos tudo cair." - Cirius diz, com um sorriso confortante em seu rosto.

Uma enorme neblina que parece cobrir até o próprio céu pode ser vista, na distância. Sunbreak vai se aproximando dessa neblina e adentrando mais e mais nela, até que o navio não pode mais ser visto.

"Whoa… Luna não consegue nem ver o rosto de amigos direito !" - Luna diz.

"A neblina tá bem densa mesmo." - Kaito diz.

"Tão densa, que sinto até que está tocando meu corpo, como se estivesse fracamente me empurrando." - Galadriell diz.

Luna tenta morder a neblina, mas falha. "Luna acabou de descobrir que não dá pra morder."

"Porque eu não tô surpreso que você tentou fazer isso… ?" - Cirius diz, nem um pouco surpreso com a ingenuidade da sua namorada.

Mira usa seu Kekkai. "Foi o que eu imaginei... Nem com meu Kekkai dá pra enxergar por isso."

"EI ! VOCÊS ESTÃO BEM ? NÃO CONSIGO ENXERGAR !" - Decker grita.

"TÁ TUDO TRANQUILO, CAPITÃO !" - Kaito grita.

"COMO É QUE TÁ O COMPASSO ?" - Cirius grita.

"DO JEITO QUE A MESTRA HULI JING DISSE, COMPLETAMENTE MALUCO ! MAS A CHAMA DELA ESTÃO APONTANDO PARA UMA ÚNICA DIREÇÃO !" - Decker grita.

"Isso significa que só precisamos esperar Sunbreak chegar em algum lugar." - Vega diz.

"Não vai demorar muito." - Mira diz.

"Mira viu alguma coisa ?" - Luna pergunta, curiosa.

"Não exatamente." - Mira diz, um pouco confusa. "Eu não sei o que é, mas tem alguma coisa com MUITA magia à frente."

Sunbreak bate em alguma coisa e para. Todos caem no chão. Eles se levantam.

"Ugh ! Amigos estão bem ?" - Luna pergunta.

"Isso foi de surpresa." - Vega diz.

"Vocês estão bem !?" - Decker pergunta, preocupado. Sua voz está mais perto.

"A gente tá legal, capitão !" - Cirius diz.

"Batemos em alguma coisa, mas, pelo impacto, não foi forte o suficiente para danificar Sunbreak !" - Decker diz. "Não consigo enxergar nada ! Onde estão ?"

"Segue o som da minha voz !" - Èris diz.

Decker se aproxima do grupo, apalpando tudo com cuidado. "Ah ! Achei vocês."

"Alguma ideia do que o navio acertou ?" - Claude pergunta.

Decker nega. "Não parece que vamos sair de onde estamos, até descobrirmos o que Sunbreak acertou."

"Eu tive uma ideia." - Mira diz, pegando suas bestas. Ela começa a atirar munições com corda para todos os lados, até que acerta algo. "Hmm..."

"O que foi ?" - Luna pergunta.

"Não sei o que foi que acertei, mas parece ser bem duro. E não tá tão abaixo assim do navio." - Mira diz.

"Acha que chegamos em terra ?" - Galadriell pergunta.

"Difícil dizer." - Mira diz. "O chão é muito mais duro do que terra normal. Pode ser uma terra especial daqui."

"Quem tá afim de arriscar o primeiro pulo ?" - Kaito pergunta.

"Eu vou." - Mira diz.

"Tem certeza ?" - Cirius pergunta.

Mira concorda. "Tá tranquilo." - Ela cria uma munição com corda e entrega para Luna. "Se eu cair em alguma coisa, posso usar meu manto pra flutuar e a Luna me puxa de volta."

"Então tá..." - Cirius diz, preocupado.

"Tome cuidado." - Èris diz.

Mira se aproxima da borda da proa, respira fundo e pula. Barulho de algo acertando o chão pode ser ouvido.

"Tudo bem ?" - Vega pergunta.

"Whoa ! Isso aqui não é terra ! Não faço a mínima ideia do que é, mas não é terra !" - Mira diz. "Mas… Huh, que esquisito… Tem plantas."

"É seguro ?" - Èris pergunta.

"Eu tô bem ! Não parece ter nada aqui ! E a queda nem é tão alta !" - Mira diz.

"Certo !" - Decker diz.

Pouco a pouco, todos começam a pular, até Cirius, o último, chegar. O chão é cinza e tem uma aparência granulada. Há algumas plantas crescendo no local.

"Todos bem ?" - Vega pergunta.

"Tô inteiro." - Kaito diz.

Luna passa sua mão no chão, tentando reconhecer alguma coisa no local. "Luna não sabe o que é essa terra."

"Ótimo, descemos. E agora ?" - Claude pergunta. "Duvido que a gente vá andar por aí, sem rumo."

"É exatamente isso que vamos fazer." - Galadriell diz.

"Uh… Isso não é uma boa ideia. A gente nem sabe onde tá." - Claude diz.

"É a única ideia que a gente tem." - Cirius diz.

"Vamos andando com cuidado." - Mira diz. "Eu vou atirando, vendo se acerto alguma coisa."

O grupo começa a andar cautelosamente, enquanto Mira atira para todos os cantos. Finalmente, uma bala acerta algo. Eles caminham nessa direção e chegam em uma parede.

"E agora ?" - Cirius pergunta.

"Luna pode abrir um buraco na parede." - Luna diz.

"Por favor." - Mira diz.

Luna soca a parede, abrindo um buraco. Todos entram pelo buraco e saem em um local fechado. Seus passos e ações ecoam no local.

"Eu tô vendo bastante magia naquela direção." - Mira diz.

O grupo corre até essa direção. Eles passam por algo.

"Não dá pra enxergar nada aqui !" - Kaito diz.

Uma alta sirene pode ser ouvida.

Junto com a sirene, vem uma voz robótica. "CZEKSI UNIMULA EFE !!! CZEKSI UNIMULA EFE !!!"

"Ugh ! Que barulho ensurdecedor !" - Galadriell diz, tampando seus ouvidos.

"É língua ascendente !" - Luna diz.

"Traduz pra gente, Luna ! De preferência, rápido !" - Cirius diz.

"Luna já traduziu, mas palavras não fazem sentido !" - Luna diz. "Voz alta tá falando alguma coisa sobre 'Forma de vida desconhecida' !"

"REOYQ ZEMARDE VALIL !!!" - A voz robótica diz.

"'Começando protocolo' alguma coisa que Luna não entendeu !" - Luna diz.

"JASNEHI FOULA NELE HEA !!!" - A voz diz.

A sirene para.

"Protocolo de reconhecimento de linguagem completo." - A voz diz. "Começando protocolo de detecção de vida desconhecida no ecossistema 'Salus'."

Um scanner passa por todos.

"Escaneamento completo. Bacchus, Selaphiel, Evangeline, Mamori, Korgen e humanos identificados." - A voz diz. "Ativando protocolo de auto-destruição do dispositivo de barreira."

Um barulho de explosão distante pode ser ouvido. A neblina começa a desaparecer, até que se dispersa por completo. Isso oferece uma vista panorâmica para o grupo, que está em cima de um prédio tomado pela natureza. Eles podem ver as ruínas de uma civilização. Destroços e ruínas de prédios, casas, escolas, fábricas, ruas, estradas e diversas outras construções estão espalhados por todos lados, quase completamente tomados pela natureza. Na distância, chama a atenção as ruínas de algo que parece ser uma grande academia, um dos poucos lugares que está menos tomado pelas plantas. Carcaças de automóveis também estão espalhadas pelo local. Animais correm por todos os lados. E algumas formas de vida robóticas de diversos tamanhos e formatos vagam pelos cantos. Um pouco mais na distância, há algumas grandes escadas, levando a algo que se parece com um altar. No céu acima do altar, há uma grande fenda de Demiurges. Todos estão maravilhados com o lugar.

"Whoa… Eu… Eu nem sei o que falar..." - Cirius diz.

"Então essa é a lendária cidade onde os Dez e os Ascendentes habitaram…" - Galadriell diz.

"O lugar de onde toda a vida em Bastion Spei surgiu..." - Vega diz.

"Eu ouvi diversos contos e ideias de como as pessoas pensavam que esse lugar se parecia, mas…" - Èris diz, sem conseguir continuar.

"Eu te entendo, cavaleira… Eu te entendo…" - Kaito diz.

"Minha mãe nunca me disse nada sobre isso…" - Claude diz. "É uma vista… Whoa… Nem parece que é desse mundo…"

"Luna concorda…" - Luna diz. "Aqueles animais estranhos na distância são bem diferentes."

"Bom, já sabemos onde devemos ir." - Mira diz, apontando para a fenda distante.

"Demiurges não precisava disfarçar nada, com toda aquela neblina cobrindo tudo." - Decker diz.

"Então aquele é nosso ponto final, huh ?" - Kaito diz. "Simbora, rapaziada."

"Tô com ele nessa. Quanto mais rápido, melhor." - Claude diz.

"Mas e seu navio, Decker ?" - Vega pergunta.

"Não se preocupem com isso. Eu tenho um truque escondido nas mangas, caso precisemos do Sunbreak." - Decker diz, com um sorriso confiante em seu rosto.

Eles se aproximam mais da borda do prédio.

"É uma queda e tanto." - Cirius diz.

"Não pra mim." - Kaito diz. Ele amarra seu fio em um pilar, garante que está firme e começa a descer do prédio, até chegar no chão.

"EXIBIDO !" - Èris grita.

"EXIBIDO, NÃO ! MELHOR DO QUE TODO MUNDO, SIM !" - Kaito grita.

Mira solta um suspiro. "Cara de pau..."

"Como nós vamos descer ?" - Decker pergunta.

Cirius está pensativo. "EI ! DÁ PRA VOCÊ IR UM POUQUINHO MAIS PRA DIREITA ? MAIS PERTO DAQUELA ÁRVORE !"

Kaito concorda. Ele se aproxima da árvore. "E AGORA ?"

"Por que marido pediu isso ?" - Luna pergunta, confusa.

"Só pra eu ter uma noção melhor de como é o chão." - Cirius diz. Ele pega Yaldabaoth e faz um corte no ar, criando uma fenda. "Prontinho~"

O grupo passa pela fenda e sai em baixo, no chão.

Èris puxa a orelha de Kaito. "Melhor que todo mundo ?!"

"E-Era brincadeira, cavaleira ! Eu sou humilde, você sabe !" - Kaito suplica.

"Whoa… As coisas parecem beeem maiores que Luna, daqui." - Luna diz, olhando para todos os lados, maravilhada com o local.

"Vamos, Luna. Sem tempo de ficar brincando." - Cirius diz.

Luna se recompõe. "Marido tem razão."

O grupo começa a caminhar. Conforme eles vão andando, não podem deixar de notar tudo que conseguem no ambiente completamente desconhecido. Um robô parecido com um gorila se aproxima do grupo.

"U-Uh... Oi, carinha..." - Cirius diz.

Uma luz verde sai dos olhos do robô e escaneia o grupo. "Indiví… duos ofen… sivos… iden… tificado… s… !"

"E isso é bom… ?" - Cirius pergunta.

"Ati… vando… protocolo… de se… gurança... !" - O robô diz. Uma sirene começa a tocar dele.

Todos os robôs começam a vir na direção do grupo.

"Ótimo ! O que eu já falei sobre irritar a vida selvagem divina ?!" - Kaito diz, bravo.

"Eu lá tenho culpa ?!" - Cirius diz, bravo.

Os robôs começam a se juntar uns com os outros, até fazerem um humanoide gigante feito de ferro.

"Só pode ser brincadeira…" - Mira diz, incrédula.

O gigante levanta sua mão e ataca. Todos se jogam para um lado, desviando.

Kaito se vira para Claude. "Alguma ideia de como derrubamos isso ?"

"Porrada ! Muita porrada !" - Claude diz.

Eles começam a bater na mão do gigante, mas apenas estragam alguns robôs. Nada que faça diferença.

"Não tá funcionando !" - Èris diz.

"Alguma hora vai ! Não importa se existirem centenas ou milhares ! Nenhuma deles vai nos impedir de prosseguir nossa missão !" - Galadriell diz.

O gigante abre sua boca. Um laser dourado sai, cortando um caminho. Por onde esse laser passa, explode. A explosão acaba acertando o grupo.

"Ugh ! Todos bem ?" - Decker pergunta.

"Tô inteiro, capitão !" - Cirius diz.

"Nunca vi uma magia tão concentrada antes… Essas criaturas de metal são realmente curiosas." - Èris diz, pensativa.

Algumas argolas de laser douradas começam a sair do gigante e cair no chão. Elas facilmente deixam um buraco onde caem.

"Não deixem isso acertar vocês !" - Claude diz.

Com um pouco de dificuldade, o grupo consegue desviar das argolas.

"Desse jeito, não vamos a lugar algum. Precisamos pensar em algo." - Galadriell diz.

"Normalmente é você quem pensa nas coisas, general !" - Mira diz.

"Sinto muito, mas não consigo criar uma estratégia contra um inimigo de natureza completamente desconhecida." - Galadriell diz.

"Hmm… Nós não conseguimos derrotar isso, mas talvez essa coisa consiga se derrotar. Não vai ser a primeira vez." - Cirius diz.

"No que marido pensou ?" - Luna pergunta.

"Em Fiore, você derrotou Goliath usando pedaços do próprio bicho. Talvez dê pra fazer a mesma coisa aqui." - Cirius diz.

"Ela não consegue segurar essa coisa !" - Mira diz.

"Eu entendo o que o Cirius quer dizer." - Vega diz. "Se imobilizarmos essa criatura, podemos arrancar um braço, ou alguma coisa assim, e Luna pode usar para atacar com a força dela."

"Exatamente isso ! Ainda bem que você me entende, Vega~" - Cirius diz.

Vega se envergonha. "O-Obrigada..."

"Mas como vamos fazer isso ?" - Èris pergunta.

O gigante abre sua boca e dispara um laser novamente. Dessa vez, o grupo consegue desviar da explosão.

Decker nota algo. "Será..." - Ele pega Scalderion e finca a espada no chão. "Como eu pensei !"

"O que foi, capitão ?" - Cirius pergunta.

"Tem bastante água debaixo do chão." - Decker diz. "Posso usar isso para atacar."

"Se você conseguir puxar essa água para cima, consigo usar o Qinglong de uma maneira melhor e fazer correntes com água." - Vega diz.

"Mas é melhor por ali. Há uma concentração maior lá." - Decker diz, apontando para uma direção.

Alguns robôs começam a jogar mísseis no grupo. Eles conseguem se desviar dos mísseis.

Mira corre para trás do gigante, junta suas bestas e dispara. O tiro passa pela cabeça do gigante e arranca um pedaço. "Então é melhor irmos rápido !"

O robô gigante se vira para Mira e começa a ir na direção dela. O grupo corre atrás.

"Já tá quase, capitão ?" - Kaito pergunta.

"Só mais um pouco…" - Decker diz. "PRONTO !"

Mira para de correr. O gigante fecha seu punho e ataca. Mira consegue desviar do ataque.

Kaito põe algumas pedras em suas luvas cria uma estaca de gelo. "Manda bala, capitão !"

Decker enfia Scalderion no chão novamente. Um geyser de água começa a jorrar, jogando a estaca bem no rosto do gigante.

Vega joga sua guandao no geyser. "Qinglong !"

Qinglong absorve a água, fica maior e se enrola no gigante, o prendendo e derrubando o robô no chão.

"É agora !" - Cirius diz. "Kekkai: Ultimus Spiritus !"

"Kekkai: Aeternum Tormentum !" - Èris diz.

"Kekkai: Lâmina Fantasma !" - Galadriell diz.

"Chi-Kai: Lunae Lamina !" - Claude diz.

Os quatro atacam um braço do robô, o arrancando.

"É contigo, Luna !" - Claude diz.

Luna entra em seu modo Antim Sansaadhan, pega o braço e começa a levantá-lo. A jovem desce o braço com força, afundando o gigante no chão. Os robôs começam a explodir. Todos saem correndo de perto. Uma última grande explosão acontece. Por sorte, ninguém é atingido.

Mira solta um suspiro, aliviada. "Ufa ! Ainda bem que deu certo."

"Não sei o que aquelas coisas queriam, mas não vão mais nos incomodar." - Galadriell diz.

"Todos estão bem ?" - Vega pergunta. "Precisamos estar no melhor estado possível."

"Luna está... mais ou menos bem…" - Luna diz.

"Tudo legal com você ?" - Cirius pergunta.

Luna concorda. "Luna está bem... Luna só não está acostumada a usar essa habilidade direito…"

"Desde que você esteja bem, é o que importa." - Decker diz.

O grupo continua caminhando. Depois de caminharem pelo que pareceram horas, eles chegam nas escadas.

Decker respira fundo. "Bom, é isso..."

"Os últimos passos até o fim..." - Vega diz.

"Finalmente chegamos aqui. Ainda é uma coisa surreal de se ver..." - Mira diz.

"Tanta magia ruim… É como se a pura presença dela estivesse tentando me matar..." - Èris diz.

"Luna concorda…" - Luna diz.

"Viemos longe demais para desistirmos agora." - Galadriell diz.

"É, rapaziada. A hora é agora." - Kaito diz.

Cirius concorda. "Vamos salvar Bastion Spei, custe o que custar. Juntos."

"Tô contigo, maninho." - Claude diz.

"Isso mesmo." - Decker diz.

Todos se olham, dando o que pode ser um último sorriso, e começam a subir os grandes degraus da escada. Eles terminam. No topo, está Demiurges. Ela está de costas para o grupo.

"Chega disso, mãe ! Não vamos deixar você destruir nosso lar !" - Cirius diz.

Demiurges pega Joyeuse e se vira para o grupo. "Essa jornada terminará aqui."

Todos pegam suas armas.

"Não, não termina !" - Èris diz.

"Última chance, coroa ! Larga a arma e vamos conversar tranquilamente !" - Kaito diz.

"Vocês falam sobre paz, mas são os primeiros a levantarem suas armas para derramar sangue." - Demiurges diz. "Esse mundo não passa de um ninho infestado de parasitas que só querem se aproveitar das outras pessoas e pessoas incompetentes demais para fazer qualquer coisa sobre isso. Só sabem abrir suas bocas, esperando que nutrição e hidratação caiam nelas. Mas não são capazes de agir por conta própria."

"Sim, você tem razão." - Mira diz. "Mas não é só isso ! Também existem pessoas que querem fazer uma diferença ! Pessoas que querem ajudar os outros por um sorriso, não por uma moeda de ouro !"

"Mulher malvada não tem o direito de mandar nos outros só porque ela quer !" - Luna diz, brava.

"Quem decide o futuro é uma divindade, não meros mortais." - Demiurges diz.

"E o que você sabe sobre sofrimento ? Vive pra sempre e pode ter o que quiser !" - Cirius diz.

"Sei mais sobre sofrimento do que suas mentes fracas conseguem imaginar." - Demiurges diz. "Não só presenciei sofrimento pelos meus olhos, como também, pelos de outros."

De repente, uma daquelas borboletas azuis pousa na ponta do dedo dela.

Cirius se assusta. "E-Espera aí ! Essas são… !"

"Isso mesmo. Todo esse tempo, eu é quem estava sobre o controle dessas borboletas que você chama de amigas." - Demiurges diz. "Suas conquistas... Perdas… Vitórias… Derrotas… Felicidades… Tristezas… Tudo. Eu sempre estive te observando, distante, mas, ao mesmo tempo, tão perto. Vi todo o sofrimento que passou e os sentimentos que sentiu pela sua vida."

"E daí ? Você viu tristeza. Grande coisa." - Claude diz. "Isso é parte da vida. Não foi isso que você me ensinou ?"

"Meu pequeno Claude… Tão ingênuo, mas sábio, ao mesmo tempo." - Demiurges diz.

Mira atira. Demiurges facilmente se defende do projétil.

"Mira !" - Cirius diz, bravo.

Mira solta um suspiro. "Desiste. Não dá pra convencer quem não quer te escutar. Confia em mim, eu sei bem disso."

"A coisa mais inteligente que alguém disse, até agora." - Demiurges diz. "Eu não vou deixar de brandir minha espada. Suas escolhas são limitadas a: se render ao fim, ou me matar. Qual sua resposta ?"

Uma explosão acontece em Demiurges, mas a deusa consegue desviar.

"Como se eu fosse deixar uma entidade que se acha toda poderosa continuar andando por aí." - Kaito diz. "Só eu tenho esse direito !"

"Não vamos desistir !" - Vega diz. "Nunca !"

"Não importa se moça malvada é uma divindade, ou sei lá ! Luna não vai abandonar amigos, pessoal de Suldania e nem Stella !" - Luna diz.

"E eu não vou deixar você continuar destruindo esse maravilhoso mundo !" - Decker diz.

"Nós vamos te impedir, custe o que custar ! E traremos a paz de volta para Bastion Spei !" - Galadriell diz.

"Eu nunca quis levantar minha espada pra machucar você, e nunca vou querer." - Claude diz. "Mas… vou fazer o que for preciso pra te parar, mãe !"

"Vou proteger os inocentes e esse mundo até o fim !" - Èris diz.

"Você não tem o direito de ditar o futuro das pessoas ! Isso é uma coisa que só elas podem fazer !" - Mira diz.

"Os Vigilantes dos Sete Amanheceres não lutam por glória e nem fama ! Nós lutamos para garantir que todos tenham um amanhecer para acordarem !" - Cirius diz. "Essa é sua resposta !"

Demiurges dá um sorriso, não de confiança, nem de deboche, mas sim de alegria, como se estivesse contente e satisfeita com sua resposta. "Se acham que conseguem proteger esse mundo, então venham me enfrentar." - Ela começa a voar até a fenda. "Isso é, se sobreviverem."

O chão começa a tremer. De repente, Zhar'Avah começa a enrolar seu corpo no altar.

"V-Velhote !?" - Cirius diz, surpreso.

"Temo que não, Cirius." - Galadriell diz. "Demiurges matou os Colossos, lembra ?"

"Truque barato !" - Cirius diz, bravo.

"Mesmo se fosse ele, com essa cara aí, duvido que veio bater um papo." - Kaito diz.

Arda Locria, Serperius e Doriarte, segurando um grande martelo dourado, também aparecem.

"Ah, qual é, mãe ! Só pode ser uma piada !" - Claude diz, bravo.

"Vamos ter de nos dividir e atacar." - Decker diz.

"Tanto faz ! Só vamos !" - Kaito diz.

Cirius, Vega e Èris correm na direção de Zhar'Avah. A criatura cospe areia no chão. Vega usa Qinglong para fazer um caminho por essa areia e jogá-la para cima. Cirius joga suas chamas na areia e Vega joga água, transformando em vidro. Èris pula nesse vidro, enquanto ainda está no ar, pega impulso nele, se joga em Zhar'Avah e golpeia a criatura com suas duas espadas, decapitando ela.

"Boa !" - Cirius diz.

A areia rapidamente volta a ser uma cabeça.

"Esqueci que ele fazia isso…" - Cirius diz.

Zhar'Avah levanta sua cauda e a bate no trio. Vega cria um escudo com água e se defende. Èris e Cirius cortam a cauda.

"Deve existir algum jeito de matar o velhote." - Cirius diz, pensativo.

"E se transformarmos o corpo inteiro dele em vidro ?" - Èris pergunta.

"Não vai rolar. Eu já tentei fazer isso, lembra ? Ele disse que um foguinho não ia adiantar." - Cirius diz.

"Um foguinho não. Mas e suas chamas ? Elas conseguem fazer um pedaço virar vidro." - Vega diz.

"Isso… Huh, até que é uma boa ideia. Mas eu não consigo fazer tantas chamas assim em pouco tempo." - Cirius diz.

"Isso é uma coisa que a gente pensa com o tempo. Agora é hora de lutar." - Èris diz.

Os três se jogam para lados opostos, desviando de um ataque.

Doriarte ataca com seu martelo. Luna e Galadriell desviam. A general golpeia o martelo com Nebro, mas não causa nenhum dano aparente. Luna pega impulso nas costas de sua amiga e pula, se preparando para socar Doriarte. O colosso consegue pegar a jovem com sua mão.

"Luna !" - Galadriell diz, preocupada.

Luna força, até que consegue se soltar. "Luna está bem !" - Ela sobe na mão e começa a correr em direção a cabeça de Doriarte. Quando alcança, a jovem soca o colosso, o fazendo perder um pouco do equilíbrio.

Galadriell aproveita essa chance para atacar, mas Doriarte se recupera, pega Luna e a joga no chão. O colosso abre sua boca e cospe uma rajada de lava, derretendo o chão por onde passa.

Galadriell consegue ajudar Luna a desviar. "Tudo bem com você ?"

Luna confirma. "Luna não sabia que Doriarte fazia isso."

"Nem eu. Isso é um problema. Se formos atingidas, será nosso fim." - Galadriell diz.

"Mas Luna e Galadriell também não podem ficar correndo." - Luna diz.

"Esse é o problema…" - Galadriell diz.

Serperius cospe algumas bolhas de água, que tomam a forma de diversos animais. Claude e Mira atacam essas criaturas de água. Uma garça ataca, mas Claude se defende com Sabaoth. Os dois começam a trocar golpes. O jovem sai vitorioso e consegue cortar a criatura ao meio. Ele pula para trás, desviando da língua de um sapo.

Mira atira nesse sapo, o congelando. Ela também atira uma munição com corda, puxa a criatura congelada e a joga em outra, destruindo as duas. "Não é a primeira vez que lutamos contra um coisa assim. Vê se inova um pouco, pelo amor dos Dez- De vocês- Dos Dez- Ugh ! Você me entendeu !"

Claude mata um bode, cria uma foice de gelo e a joga em um tigre que ia atacar Mira pelas costas, congelando a criatura. "O problema não é nem quantos desses a gente consegue derrotar…"

Os dois estão cercados.

"…são quantos ele consegue fazer." - Claude diz.

Decker joga uma onda de água em Arda Locria. Kaito congela essa onda, que acerta a criatura em cheio. Nenhum efeito aparente foi causado. A colosso começa a bater suas asas, criando uma ventania.

Decker cria uma barreira com água.

Kaito congela essa barreira. "Qual é, bicuda ! A gente já se enfrentou antes ! Isso não é nada !"

Lâminas de ar começam a cortar a barreira.

"…Oh…" - Kaito diz.

A barreira se quebra. Alguns estilhaços acertam Kaito e Decker.

"Tudo inteiro aí, capitão ?" - Kaito pergunta.

"Só alguns meros cortes. Nada grave." - Decker diz.

"Temos um problema aqui." - Kaito diz. "Não tem muita coisa que a gente consiga fazer, sem chegar perto da bicuda. Mas, primeiro, não dá pra chegar perto. Segundo, pelo jeito, não dá pra machucar ela tanto assim, no intervalo que a gente supostamente consegue derrubar."

"Isso é realmente um dilema. Mas não podemos perder as esperanças." - Decker diz.

Os colossos atacam. Todos pulam para trás, desviando dos golpes, e ficam de costas uns para os outros.

"Eu acho que vocês podem me ajudar." - Todos dizem. Eles trocam sorrisos e olhares confiantes.

Vega joga sua guandao em Zhar'Avah. Claude cria uma foice e também joga no colosso. A criatura abre sua boca e se prepara para morder. Mira atira em Arda Locria, irritando a criatura. Kaito põe algumas pedras em suas luvas e congela os animais de água. Serperius quebra o gelo e cria mais animais. Luna junta suas mãos e joga Galadriell para cima. Com um golpe preciso, a general corta uma grande parte de Zhar'Avah, transformando em areia. Èris, Cirius e Decker atacam Doriarte. A criatura se defende e começa a cuspir lava. Arda Locria cria uma rajada de vento, que acaba espalhando a areia. Essa areia acerta os animais de água, endurecendo eles, e os olhos de Doriarte, cegando o colosso. Doriarte acaba cuspindo sua lava para todos os lados, acertando os outros colossi, que caem no altar.

"Ou nós somos o grupo mais corajoso, ou o mais idiota." - Claude diz.

Kaito dá de ombros. "Um pouco dos dois."

"Agora, só precisamos chegar lá em cima." - Cirius diz, apontando para a fenda.

"Deixem isso comigo." - Decker diz. "Com o Sunbreak, chegaremos lá em questão de segundos."

"Boa, capitão ! Como a gente vai trazer o navio aqui ?" - Kaito pergunta.

"Com uma coisa que inventei." - Decker diz. Ele pega um pedaço de cristal. "Isso é um pedaço do cristal que Doriarte fez para mim, o cristal que alimenta Sunbreak. Ele serve como um imã para atrair Sunbreak para onde eu estiver. E, só por precaução, eu deixei meu navio em modo de vôo."

De repente, os Colossi começam a se recuperar e se levantam.

"Ah, qual é ! Era só o que faltava !" - Kaito diz, bravo.

Todos se preparam para combate. Zhar'Avah cospe sua areia.

"Lá vem !" - Vega diz.

De repente, uma barreira de luz cerca o grupo, defendendo eles.

"Eh ?" - Cirius diz.

Mira se espanta. "Não é possível !" - Ela se anima.

Credo chega. "Tolos são aqueles que entram em combate apenas com a vitória em mente."

"Oi, amor~♥" - Mira diz.

"Há quanto tempo, Vigilantes." - Credo diz. "Não podia deixar que o desconhecido fosse explorado sem minha presença." - Ele pega seu livro. "Além disso, venho praticando minhas magias, ultimamente. E esses parecem ótimos alvos de testes."

"Como achou a gente ?" - Mira pergunta.

"Tive a ajuda de um velho companheiro meu de quatro patas." - Credo diz.

Garu, Silver e outros Makai aparecem. Eles mordem as pernas de Doriarte, fazendo o colosso se desequilibrar.

"Bom menino, Garu !" - Cirius diz.

"Silver !" - Galadriell diz, com seus olhos lacrimejando.

Marco chega. "Bons Makai !"

"Marco !" - Cirius diz, animado.

"Olá, Cirius." - Marco diz, com um sorriso em seu rosto. "Garu estava preocupado demais com você, então te rastreou até aqui. Honestamente, tenho inveja da sua amizade com ele. Grahahaha !"

"Mas vocês vieram de quê ?" - Cirius pergunta.

"Navio." - Marco diz.

Um rugido alto pode ser ouvido, nos céus. Um raio cai em Arda Locria, derrubando a colosso. Tiamat chega. Nela, estão Fulgur, Mary Ann e Vipera.

"Se eu ganhasse uma moeda pra cada vez que tivesse de salvar vocês, ia ser o pirata mais rico do mundo." - Fulgur diz, sorrindo.

"Meu Deckerzinho não vai fugir tão fácil assim de mim !" - Mary diz.

"A gente demora, mas sempre chega na hora certa. Né não, imperador ?" - Vipera diz.

"Pessoal !" - Decker diz. "Mas eu achei que estavam ajudando na reconstrução de Jyūshima."

"Eu lhes dei permissão para vir aqui." - ??? diz.

Serperius cospe mais bolhas. Algo passa por elas, as cortando. Foi Huli Jing.

"Mestra !" - Claude e Cirius dizem.

"As pessoas podem me chamar do que quiserem. Monstro… Criatura horrenda… Aberração… Mas eu jamais abandonarei meus discípulos quando eles mais precisam." - Huli Jing diz.

"Obrigado, mestra !" - Claude diz.

Sunbreak chega, voando.

"Sei que querem conversar, mas agora não é hora." - Huli Jing diz.

"Vão. Nós cuidaremos para que não sejam seguidos." - Credo diz.

"Nós podemos ajudar !" - Èris diz.

"Para com essa besteira ! Vocês têm que bater em alguém, não tem ? Então vão logo !" - Mary diz.

"Certo. Valeu, pessoal !" - Cirius diz.

"Agradeçam quando voltarem em segurança." - Marco diz.

Mira atira uma munição com corda em Sunbreak. "Vamos !"

O grupo começa a subir no navio.

"A gente se vê depois !" - Kaito diz.

"Tomem cuidado !" - Vega diz.

"Digo o mesmo !" - Vipera diz.

Todos terminam de subir. Decker vai até a cabine do piloto e começa a levar Sunbreak até a enorme fenda no céu.

"Lembrem-se: não podemos ficar lá por muito tempo, ou nossa existência será completamente apagada da história." - Claude diz.

"Mas só um pouco, ou alguém ainda vai se lembrar ?" - Èris pergunta.

"Será como se você nunca tivesse existido. Nada, nem ninguém vai se lembrar de você. Nem o próprio mundo." - Claude diz.

"Isso é não nem um pouquinho estressante…" - Kaito diz.

"Mas nós amos conseguir." - Galadriell diz.

"Luna concorda ! Luna e amigos vão conseguir salvar o mundo !" - Luna diz.

"Assim eu espero…" - Vega diz.

"Estamos quase lá." - Mira diz.

"Vamos para o final. Juntos." - Cirius diz.

Sunbreak para na fenda.

Decker volta ao grupo. "Pronto. Agora podemos entrar."

Cirius respira fundo. "Vamos lá."

O grupo entra na fenda. Eles saem em uma ilha. O céu é dourado, e o sol roxo está lá. Há varias outras ilhas de diversos tamanhos e formatos espalhadas por todos os lados que olham. Deibaixo de tudo, há um vazio extremamente escuro.

Demiurges está na ilha em que eles estão. "Vejo que conseguiram sobreviver." - Ela brande Joyeuse. "Eu lhes dou as boas vindas à Éden, o lugar onde apenas os Dez e os Ascendentes já pisaram."

"Eu presumo que aquele sol roxo seja o verdadeiro." - Galadriell diz.

"Correta. O sol roxo em seu mundo é uma farsa. Mas ainda é extremamente destrutivo." - Demiurges diz. "Daqui algumas horas, ele cairá, destruindo mais do que a metade de Bastion Spei em um mísero instante."

"Então só precisamos acabar com você antes disso." - Cirius diz.

"Estou surpresa que não quiera mais conversar." - Demiurges diz.

"Já tô de saco cheio de tentar." - Cirius diz.

"Certo. Então, não irei mais me segurar." - Demiurges diz.

De repente, uma das borboletas pousa na deusa. Outra também. Mais uma. Diversas borboletas começam a entrar pela fenda e se juntar em Demiurges, até formar algo que se parece com um casulo. Esse casulo se abre, e dele sai uma criatura humanoide alta usando um vestido feito de escamas azuis, com detalhes pretos, uma máscara de pedra no formato de uma borboleta, usando um véu negro cheio de buracos, com garras também negras e quatro asas de borboleta medonhas, parecidas com vitrais de vários tons de azul com olhos negros retorcidos e mórbidos neles.

A voz distorcida de Demiurges sai dessa criatura. "Esse local sagrado será sua sepultura !"

O grupo corre na direção de Demiurges. Mira atira na deusa, mas ela se defende com Joyeuse. Galadriell se aproxima e ataca. A deusa se defende novamente. Demiurges força, fazendo a general fraquejar, transforma Joyeuse em um chicote, amarra em Galadriell, a bate no chão e joga ela em Mira. Claude joga uma foice de gelo em sua mãe, mas ela desvia. Demiurges transforma seu chicote em espada e se defende de um golpe de seu filho. Ela põe suas garras nas costas, também se defendendo de um ataque de Decker. A deusa força, jogando os dois para trás. Èris aparece na frente dela e ataca. As duas começam a trocar golpes. Demiurges consegue jogar as espadas da cavaleira para cima e ataca. Èris se joga no chão, desviando do ataque. Ela se apóia em suas mãos, pega suas espadas com suas pernas e se defende de outro ataque. A cavaleira se levanta, pega suas espadas com suas mãos e volta a atacar. Demiurges se desvia do golpe, cria chamas roxas e as joga em Èris. A jovem desvia desse ataque, mas acaba sendo pega por um ataque surpresa da deusa e é jogada para trás. Kaito põe algumas pedras em sua luva e cria uma pequena ventania, pegando Èris em segurança. Ele cria algumas estacas de gelo e pilares de fogo, mas Demiurges desvia de todos e joga suas chamas no gelo o derretendo.

Kaito está atrás da deusa. "Eu não digo muito isso, mas não devia ter quebrado o gelo. E me atacar é uma péssima ideia."

Demiurges rapidamente se vira, cortando Kaito ao meio. Na verdade, era um espelho de gelo. A foice de Claude vem na direção dela. A deusa tenta desviar, mas está presa ao chão por gelo, então acaba recebendo o golpe em cheio, e a foice se finca no ombro dela.

Kaito dá de ombros. "Eu disse que era uma péssima ideia."

A deusa arranca a foice de seu ombro e a estilhaça com sua mão. Ela incinera tudo em sua volta, se soltando do gelo. Vega se aproxima e ataca, mas a deusa se defende. As duas trocam golpes. Demiurges vence a troca e tenta atacar a jovem, mas ela se apoia em sua guandao, desvaindo do ataque, e chuta a cabeça da deusa, a jogando para trás. Demiurges se recupera e rapidamente se defende de um ataque de Cirius. Os dois também começam a trocar golpes. A deusa consegue desarmar seu filho e jogar Yaldabaoth para cima. Cirius se abaixa, desviando de um golpe. Luna se apóia nas costas dele e soca Demiurges, que se defende mas é jogada para trás. A jovem pega Yaldabaoth e joga na deusa, que se defende, novamente jogando a espada para cima. Cirius aparece acima de sua mãe, por uma fenda, pega a espada e ataca. Demiurges se defende novamente. Ela ataca, mas Luna segura a espada com suas manoplas, puxa a deusa para perto e dá um soco no peito dela. A jovem puxa Demiurges novamente e dá uma cabeçada em sua máscara, fazendo ela rechar um pouco, e jogando a deusa para trás.

Por uma pequena fresta, Cirius vê Demiurges. "Ela ainda está lá dentro !"

"Então vamos arrancar à força." - Kaito diz.

"Hah...Hah... Impressionante... Vocês definitivamente se desenvolveram com o tempo, não só ficaram mais fortes." - Demiurges diz. "Mas ataques patéticos como esses não trarão o futuro de ninguém." - Ela começa a voar. A deusa estala seus dedos.

Varias fendas se abrem. Dessas fendas, começam a sair destroços e coisas de Salus. Esses destroços são jogados no grupo.

"Qual é ! Isso é roubo !" - Kaito diz, bravo.

Galadriell corta um carro ao meio. "Aqueles que conseguirem se defender, fiquem na frente ! Quem não conseguir, fique atrás e pense em um plano !"

Mira, Decker, Kaito e Vega se juntam, enquanto o resto corta o máximo de destroços que conseguem.

"Prioridade número um: A gente tem de trazer aquela coisa pra cá." - Kaito diz. "Prioridade número dois: eu tô com fome."

"Ignorando a prioridade dois... Como vamos fazer isso ?" - Mira pergunta. "Atirar não funcionou muito, da primeira vez."

"Se conseguirmos acertar ela com alguma coisa, podemos fazê-la parar." - Decker diz.

"Talvez podemos fazer a Luna jogar uma ilha nela." - Vega diz.

"Isso é muito esforço e tempo, não ?" - Mira pergunta. "Vai ficar bem óbvio o que vamos fazer e ela vai desviar sem problemas."

Kaito dá um sorriso confiante. "Não exatamente."

"No que pensou ?" - Decker pergunta.

"A gente ainda pode usar a Luna e a ilha, mas eu vou precisar de uma ajudinha sua, Mira." - Kaito diz.

"Beleza. Mas, de novo, atirar não funcionou." - Mira diz.

Kaito põe a mão na besta dela. "Confia em mim. Eu só preciso que você acerte um dos destroços pra distrair ela. Vou amarrar meus fios em uma ilha, e a Luna joga essa ilha nela."

"Não parece que vai funcionar." - Vega diz.

"Mais respeito, pô ! É um plano de qualidade Kaito !" - Kaito diz, confiante.

"É melhor do que nada." - Decker diz.

Kaito se aproxima de Luna. "Tá ocupada ? Não ? Ótimo. Tô precisando de você." - Ele sussura algo para ela.

Mira atira em um dos destroços que Demiurges ia jogar. "Acha que só isso vai parar a gente ?"

"Lixo inútil é o local favorito de vermes. Então, por que não lhes matar com sua própria casa ?" - Demiurges diz, zombando do grupo.

"Continua se exibindo." - Mira diz.

Luna joga a ilha em Demiurges.

A deusa rapidamente a quebra com uma mão. "Patético. Uma ideia dessas é tão ridícula, que eu deveria considerar como um insulto."

"Plano de qualidade Kaito meu rabo ! Você disse que essa droga ia funcionar !" - Mira diz, brava.

"E funcionou." - Kaito diz, confiante. "Agora, Luna !"

Luna puxa outro fio. O destroço que Mira atirou acerta Demiurges em cheio.

"Não falei ?" - Kaito diz, com um sorriso presunçoso.

"Naquela que você encostou nas minhas bestas..." - Mira diz.

"Plano de qualidade Kaito~" - Kaito diz.

O destroço se quebra.

"Como eu já disse, patético. Não existe dano que vocês possam causar ao meu corpo." - Demiurges diz. "Já vi o suficiente. Vocês são apenas seres patéticos, com vidas insignificantes. Então..." - Ela estala seus dedos.

Uma enorme fenda se abre no céu. Dessa fenda, sai um braço de fogo roxo segurando uma espada, também de fogo roxo.

"...crias das ambições divinas ! Que todos os seus pecados queimem junto às minhas Chamas do Purgatório !" - Demiurges diz.

"S-Só pode ser brincadeira !" - Kaito diz.

"Não há para onde fugir !" - Galadriell diz.

"...Talvez a gente não precise fugir." - Cirius diz, pensando em algo.

"Não tá pensando em tentar parar aquilo de algum jeito, né !?" - Mira pergunta, surpresa.

"Sim. Se minha mãe consegue fazer aquilo, eu também consigo." - Cirius diz.

"Cirius, você não é um deus ! Vai acabar se machucando !" - Decker diz, preocupado.

"É por isso que eu preciso da ajuda de vocês." - Cirius diz. "O único motivo de eu não conseguir fazer mais chamas é porque não tenho tanta magia no meu corpo. Mas se vocês me derem a magia de vocês, consigo usar minha habilidade e copiar aquilo."

"Mas e você ? Já pensou no que aconteceria com o SEU corpo, se fizer isso ?" - Vega pergunta.

"Eu sei que não é seguro. Mas o que é perder um braço ou uma perna, comparado com a quantidade de vidas que vamos perder ?" - Cirius diz, determinado.

Luna segura a mão de Cirius. "Luna não quer perder marido. Mas Luna também não quer perder mundo. Então, Luna vai compartilhar da dor de marido também, se isso significar que vai machucar menos."

"Luna…" - Cirius diz.

Vega segura a mão de Luna. "Eu também. Não importa quanta dor eu sofra, vou conseguir me recuperar e recuperar vocês."

Mira segura a mão de Vega. Ela solta um suspiro. "A gente briga bastante, mas, no fim, eu amo demais meu irmãozinho pra ver ele sofrendo sozinho."

Claude segura a mão de Mira. "Conheço vocês a pouco tempo, mas são uma turminha muito legal de ficar por perto. Não vai ser a mesma coisa sem vocês."

Decker segura a mão de Claude. "Viajar para todos os lugares que quero não teria graça, sem vocês. Um capitão sempre faz de tudo para salvar sua tripulação, e afunda com seu navio, se for necessário."

Galadriell segura a mão de Decker. "As incontáveis vidas que presenciei e tirei me ensinaram uma coisa: não existe tempo melhor do que o presente. E não existe instinto melhor do que o do coração. Meu coração pertence a esse grupo, e não há hora melhor de provar isso do que agora."

Èris segura a mão de Galadriell. "Vamos proteger todos e garantir que eles possam acordar amanhã com um belo céu azulado e um agradável sol."

"Eu sou inútil numa situação dessas. Quase não tenho magia no corpo." - Kaito diz. Ele segura a mão de Èris. "Mas se o meu corpo servir pra diminuir a dor de alguém, já valeu a pena."

"Pessoal…" - Cirius diz. Ele dá um sorriso. "É tudo ou nada ! Vamos nessa !" - O jovem começa a se concentrar.

Outra fenda se abre. Menor do que a de Demiurges.

"C-Como !? Não ousem achar que estão no mesmo nível que uma divindade !" - Demiurges diz, brava.

Igual a fenda de Demiurges, um braço segurando uma espada também saem dessa. Só que menores.

Demiurges dá um olhar de superioridade para todos. "Por um momento, achei serviam para alguma coisa. Não é do meu feitio errar, mas também não é impossível." - Ela balança sua mão.

Uma ventania sopra, apagando as chamas de Cirius. Todas as esperanças que o grupo tinha, são levadas com o vento.

"Esta é a chama que iluminará o futuro de Bastion Spei ? Ridículo. Algo tão patético não seria capaz de acender uma vela." - Demiurges diz.

"Não... I… Isso não é possível... Depois de tudo…" - Cirius diz.

"Luna não tem mais nada…" - Luna diz.

"Também tô esgotado…" - Kaito diz.

"Não tem mais… uma gota em mim…" - Mira diz.

"Depois que demos… todas as nossas forças…" - Decker diz.

"Não podemos desistir… !" - Galadriell diz.

"Isso mesmo… ! A esperança… ainda não acabou… !" - Èris diz.

"Acabou sim." - Demiurges diz. Ela estala seus dedos.

O braço ataca. A ilha é engolida pelas chamas roxas.

"O futuro de Bastion Spei se foi." - Demiurges diz. "Agora-"

Uma pequena esfera dourada passa por ela.

"N-Não pode ser ! Isso não é possível !" - Demiurges diz, assustada.

As chamas se dissipam. O grupo está protegido por uma barreira de esferas douradas. Não há mais feridas em ninguém. Essas esferas começam a flutuar em volta deles.

"Isso é-" - Claude diz, surpreso. Ele pensa. "Exatamente como naquele dia…"

Vozes começam a ecoar.

"…Ddraig, faço qualquer coisa, mas não deixem meu Deckerzinho e a tripulação deles se machucarem…" - Mary Ann diz.

"…Virtus… Honos… Providentia… Hausos… Ra… Morrigan… Hephaistos… Ddraig… Enma… Juno... Qualquer um dos Dez que estiver me ouvindo… ! Eu prometo nunca mais comer um pedaço de bolo na minha vida, se protegerem o senhor Nakaitokura… !" - Ei diz.

"…Honos, seu humilde servo implora que tragam todos sãos e salvos... Até o Kaito... Não gostaria de ver minha filha chorar... E gostaria de começar de novo com o rapaz..." - Solomon diz.

"…Providentia, traga meus netos de volta, por favor…" - Edith diz.

"…Ra… Eu suplico que traga o líder Cirius e a líder Luna inteiros…" - Mallika diz.

"…Morrigan, eu, Garu, Silver e todos os Makai imploramos que proteja Cirius e seus amigos…" - Marco diz.

"…Hausos, existe uma mulher e seus amigos que eu gostaria de ver novamente… Sei que não sou digna de orar, mas peço do fundo do meu coração que proteja a todos…" - Andreina diz.

"…Enma, uma de minhas discípulas está lutando lá fora para proteger a todos... Essa humilde senhora implora que você auxilie ela, e a mantenha longe de perigo…" - Paya diz.

"…Juno, sei que sou metade Wrath, mas peço que ouça minhas preces e ajude meus amigos, como naquele dia… Todos de Jyūshima… Seja humano, Korgen, Mamori, Wrath, Quetzal... Todos estão mandando suas preces para eles…" - Momotarō diz.

"DEZ, POR FAVOR, PROTEJAM OS VIGILANTES DOS SETE AMANHECERES !" - Todos dizem.

"São as preces de todos…" - Claude diz.

"Pessoal…" - Cirius diz.

"Todos os amigos de Luna…" - Luna diz.

"Não vamos deixar isso ser em vão !" - Èris diz.

"Todos estão contando com nossa vitória ! Não vamos decepcioná-los !" - Galadriell diz.

"Vamos retornar vitoriosos daqui !" - Decker diz.

"Depois de uma mensagem dessas, não tem como eu decepcionar aquele velho." - Kaito diz.

"Estranho… Meus machucados não tão mais aqui, e eu me sinto muito melhor…" - Mira diz.

"O desejo de nos proteger de todos mundo nos curou. Não só isso, como eu acho que deixou a gente mais forte também." - Vega diz.

"Vamos acabar com isso de uma vez por todas, pessoal !" - Cirius diz.

"Vamos !" - Todos dizem.

As esferas douradas saem de perto do grupo, vão para a fenda de Cirius e começam na brilhar, como estrelas. A fenda do jovem aumenta mais, ficando maior do que a de Demiurges.

"Não ! Eu não vou ser derrotada por míseros mortais !" - Demiurges diz, furiosa. Ela cria o braço novamente.

"Essa não é só nossa força… É a força de todos em Bastion Spei ! O brilho que ilumina a escuridão do futuro !" - Cirius diz.

Um braço maior sai da fenda de Cirius. Os dois se colidem. O braço da fenda do jovem facilmente engole o de sua mãe.

"NÃO !!! EU SOU UMA DIVINDADE !!!" - Demiurges grita.

A deusa é engolida pelas chamas e jogada em outra ilha. Sua casca se queima, só sobrando seu corpo.

"Hah… Hah… Conseguimos… ? Acabou… ?" - Kaito pergunta.

"Ainda não..." - Cirius diz.

Demiurges começa a se levantar, fraca. Sangue escorre por ela. Todos trocam olhares confiantes.

"Eu vou por um fim nisso. Foi pra isso que a mestra Huli Jing me treinou." - Cirius diz.

"Vai com tudo, garoto." - Kaito diz.

"Contamos com você." - Vega diz.

"Só... faz ela morrer rápido, ok ?" - Claude diz, cabisbaixo.

"Eu prometo." - Cirius diz. Ele respira fundo e pula em outra ilha. Cirius vai pulando entre ilhas e pedras flutuantes, até chegar em sua mãe.

Os dois se encaram.

Demiurges pega Joyeuse. "Hah… Hah… Eu sou… uma divindade… ! Os destinos e vidas… daqueles que vivem nesse planeta… são meus… ! Mortais como vocês… não têm direito… de governar… !"

"É aí que você se engana, mãe. Minha vida não é sua e nem de ninguém. Ela é apenas minha. Só eu posso dizer o que ou não de melhor para mim." - Cirius diz. "E, infelizmente, enquanto você continuar existindo, ninguém poderá ser feliz." - Ele corre na direção de Demiurges. A lâmina de Yaldabaoth é coberta por um brilho dourado.

Demiurges se defende do ataque de Cirius. "…Eu sou… uma divindade… absoluta… ! Não vou perder... para alguém como você… !"

"Não. Você é uma pobre mulher. Uma pobre mulher que não foi capaz de ser salva." - Cirius diz. Ele redireciona Joyeuse para o chão e, com um golpe preciso, enfia Yaldabaoth no peito de Demiurges.

A deusa solta sua espada e tenta encostar em seu filho com suas últimas forças, mas não consegue.

Cirius arranca sua espada do peito de sua mãe, balança ela, limpando o sangue, e a garda em sua cintura. "Descanse em paz."

O corpo imóvel de Demiurges cai, sem vida. Todos começam a comemorar, menos Claude.

"Ele conseguiu !" - Mira diz. "Meu maninho conseguiu !"

"Boa, carinha ! Sabia que dava pra confiar em você !" - Kaito diz.

"Luna está orgulhosa de marido ! E mais feliz ainda que marido está bem !" - Luna diz.

"Eu jamais pensei que aquele garoto sorridente que conheci salvaria o mundo. O orgulho que sinto é mais do que imenso." - Galadriell diz.

"Finalmente tudo isso acabou…" - Vega diz.

Claude enxuga uma lágrima. "…Acabou, huh…"

"Mal posso esperar para voltar para casa…" - Èris diz.

"Vamos para o Sunbreak. Não podemos ficar muito tempo aqui, ou seremos apagados da existência." - Decker diz.

Tudo começa a tremer.

"Eeekkk !" - Cirius diz, assustado.

A fenda de Demiurges começa a se fechar.

"Agora é que a gente não pode ficar aqui mesmo !" - Kaito diz.

Cirius chega perto do grupo e passa correndo por eles. "Sai da frente que atrás tem gente !"

Todos começam a correr. A fenda está quase completamente fechada.

Luna tropeça. "Ugh !"

Cirius ajuda sua namorada a se levantar. "Agora não é hora pra isso- Eh… ?"

"O que foi ?" - Luna pergunta.

Só faltam os dois.

Luna percebe a hesitação de seu namorado e começa a puxá-lo pela mão. "Vamos, marido !"

"Me puxa mais forte, Luna ! Estamos quase lá !" - Cirius diz.

Luna puxa Cirius mais forte. Ela cai em Sunbreak. O navio vai embora. O céu e as nuvens voltaram ao normal, e imenso e terrível sol roxo desapareceu. Todos começam a acenar para o grupo, que está na proa, acenando de volta. Sunbreak chega ao chão. O pessoal corre para perto do navio, para parabenizar todos. Depois dessa aventura, cada um voltou a sua vida normal, seguindo seus sonhos e ambições, ainda tendo uma pequena aventura aqui e ali.

E assim termina a história dos Vigilantes dos Sete Amanheceres. Um grupo formado por desconhecidos, que logo se uniram para salvar Bastion Spei, seu belo e amado mundo.

O Fim.


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Notas finais do capítulo

Eu sei o que você tá pensando: "Finalmente isso acabou !" Pois é, eu também me sinto da mesma maneira, leitor(a). Quando postei essa história lá no finalzinho de 2020, não fazia a mínima ideia do que queria fazer com ela. Só tava escrevendo o que inventava na hora, sem planejar nada. Por isso que o começo foi uma bagunça. Além disso, foi a primeira vez que eu escrevi uma história assim, mais focada em narrativa. Muitas vezes, eu não tinha criatividade, vontade ou tempo de escrever porque nunca sabia se o que eu estava fazendo agradava o leitor. Se ninguém comentar, não tem como eu saber se gostam ou não. Mas eu decidi me esforçar, mesmo que ninguém diga nada. Ah ! Se você for uma dessas pessoas que acha que seu comentário é inútil, saiba que ele não é, hein. Sendo um comentário bom ou ruim, não tem nada melhor do que receber a opinião de alguém sobre uma coisa que você gosta.

Sobre projetos futuros… Sim, eu tô pensando em fazer mais um Millennium Odyssey. Mas vou escrever um pouco menos, para ver se consigo postar duas coisas ao mesmo tempo. Tenho várias ideias que tô afim de fazer. Tava pensando em fazer um rework de Devil Slayer, porque... é... Não é lá a minha melhor história. E fazer um Devil Slayer novo, ao mesmo tempo.

Bom, é isso. Eu queria agradecer do fundo do meu coração a quem acompanhou a história e terminou de ler. Sei que não foi uma coisa rápida. E, se eu te decepcionei e algum momento… aceita que dói menos.

Comenta aí o que achou da história, e meus parabéns ! Agora você oficialmente um Vigilante dos Sete Amanheceres.



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