Millennium Odyssey: Réquiem do Último Solstício escrita por Aquele cara lá
Luna segura uma das espadas de Skorpios. A criatura usa sua outra para atacá-la, mas Momotarō defende a jovem com Masamune. Skorpios tenta atacar pelo outro lado, mas, assim como a samurai, Decker usa Scalderion para defender Luna.
Skorpios se enfurece. "Chega dessa palhaçada ! Minha paciência tem limites !" - A criatura empurra todos para trás e prende sua cauda em formato de garra no teto. "Morram, suas pestes !" - Skorpios junta suas espadas, joga seu corpo para um lado e volta com força.
O trio se defende, mas são jogados contra uma parede com força.
"Ugh… ! Só pode ser uma brincadeira… Essa coisa não desiste ?" - Decker pergunta. Ele nota que Momotarō está observando todo o local com seus olhos. "No que está pensando ?"
"Talvez haja uma chance de vencer-mos." - Momotarō diz, incerta de seus próprios pensamentos. "Sei que ainda sou uma completa estranha para vocês, mas preciso que confiem em mim."
"Luna confia em moça legal." - Luna diz.
"A senhorita sabe que confio em você." - Decker diz.
"Muito obrigada." - Momotarō diz. Ela entrega Masamune para Luna. "Sabe usar uma espada ?"
Luna concorda com sua cabeça. "Luna é uma boa espadachim."
"Ótimo. O plano é o seguinte: causem o máximo de dano que conseguirem." - Momotarō diz. "E a parte mais importante é: quando eu disser para jogar Masamune em mim, faça. Não hesite em nenhum instante."
"Tem mesmo certeza ?" - Decker pergunta. Mas sua resposta é apenas um olhar confiante de Momotarō. "Certo. Faremos como a senhorita pedir."
"Mas a moça legal vai ficar bem brigando sem a espada ?" - Luna pergunta.
"Não se preocupe, Luna. Eu sou uma das discípulas da grande mestra Huli Jing." - Momotarō diz.
Skorpios enfia suas espadas no chão, que começa a se rachar na direção do trio. Os três se separam. O chão onde eles estavam se quebra.
"Bom, agora não é hora de ser boazinha. Faz alguns anos que eu não me solto." - Momotarō diz. Ela estrala seu pescoço. Alguns raios roxos saem das mãos dela e tomam a forma de uma kunai. Momotarō joga essa kunai em Skorpios, que se defende com uma espada.
"Se quer morrer primeiro, eu faço as honras !" - Skorpios diz, ameaçando a samurai.
Momotarō usa os raios para criar duas kusarigamas. "Eu é quem vou dizer o que vai rolar aqui, seu frouxo de merda !" - Ela prende uma de suas armas no teto, se puxa para cima e se joga na direção de Skorpios. A criatura tenta atacar a samurai com uma de suas espadas, mas Momotarō habilidosamente desvia e sobe na arma. Ela finca uma de suas kusarigamas na arma e começa a correr na direção da mão de Skorpios, cortando a espada ao meio. Skorpios solta sua espada, mas isso não impede Momotarō. A samurai joga sua outra kusarigama na direção do braço da criatura, e a arma acaba atravessando a mão do monstro. Em uma ação de dor, Skorpios levanta sua mão, o que acaba jogando a samurai para cima. Momotarō junta suas armas e cai, cortando a carne pútrida de Skorpios pelo caminho. O braço da criatura acaba sendo cortado e cai imóvel, ao lado da samurai.
"Gah ! Sua pestinha desgraçada !" - Skorpios diz, ainda se recuperando pelo seu membro perdido.
"Existem dois tipos de gente que me irritam, e você é a combinação desses dois tipos ! Eu vou arrancar cada membro seu, cagar e mijar nas feridas e vou jogar sua carcaça pra qualquer bicho que tiver com fome !" - Momotarō diz, enquanto ameaça o monstro com suas armas. "Talvez eu arranque os seus olhos e enfie eles no seu cu ! Só assim você vai ver o saco de bosta que você é, filho da puta !"
Decker está boquiaberto. "O… Onde foi parar toda aquela cortesia… ?"
"Mulher legal conhece tantas palavras ruins ! Luna podia aprender a ser durona com ela !" - Luna diz, maravilhada com Momotarō.
Decker se recompõe. "Vamos, Luna. Agora é a hora de agir."
Os dois correm na direção de Skorpios. Luna ataca a criatura com Masamune, mas o monstro consegue se defender e jogar ela para longe. Decker consegue pegar Luna, antes dela cair no chão, e rapidamente joga sua amiga na direção de Skorpios novamente. Ainda no ar, Luna joga a espada para Decker, que a pega e, junto com sua Scalderion, faz um ataque preciso que corta todos os vulcões no tórax de Skorpios. O monstro agoniza de dor e acaba se desconcentrado. Luna cai na cabeça da criatura, dá um mortal para trás e cai, dando uma joelhada na cabeça de Skorpios que faz a criatura se soltar do teto e cair no chão. Seu corpo gigante estremece todo o local e levanta uma nuvem de poeira, na queda.
Momotarō crava uma de suas kusarigamas no teto e se puxa, ficando acima de Skorpios. "Agora !"
Ouvindo o chamado de sua amiga, Decker joga Masamune na direção dela.
"…Não... !" - Skorpios diz, levantando seu braço para parar a lâmina.
Em uma rápida ação, Luna se joga no braço de Skorpios e segura o membro.
"…N… Não... ! Não foi isso… que me foi prometido… !" - Skorpios reclama, entre súplicas.
Momotarō pega Masamune. "Morra !" - A samurai se joga no corpo da criatura.
"…M… Maldito… pivete… ! Armou… para mim-" - Skorpios diz, imediatamente sendo interrompido, quando Momotarō o degola. A grande cabeça da criatura rola. Lentamente, seu corpo começa a se dissolver em fumaça negra.
Momotarō balança Masamune, retirando o sangue vil da criatura de sua lâmina. Ela encosta o cabo da lâmina em sua testa, brevemente diz algumas palavras não audíveis e guarda Masamune na bainha em sua cintura. A samurai se vira para Decker e Luna com um sorriso satisfeito em seu rosto. "Ótimo trabalho a todos. Muito obrigada por sua ajuda."
"Luna e amigos sempre ajudam pessoas que precisam." - Luna diz, retribuindo o sorriso com um próprio.
"Só estamos fazendo o que sabemos fazer de melhor." - Decker diz.
"Eu vou precisar da ajuda dos dois para poder restaurar o estrago que aquela criatura fez na barreira." - Momotarō diz. "Se não estiverem muito cansados, ficaria grata pela a ajuda."
Mira pula para trás, desviando de um ataque da armadura com escudo. "Tch. Não dá pra derrubar essa coisa."
Galadriell é jogada para perto de Mira. Ela rapidamente se recupera e assume uma posição de defesa com Nebro. "Sinto muito, mas ainda não consegui pensar em nada."
"Tô na mesma. Não importa o quanto a gente quebre, essas coisas sempre voltam." - Mira diz.
"Cortei várias vezes, mas é como se nada tivesse acontecido. Não há sequer uma marca na armadura." - Galadriell diz.
"Alguma coisa não faz sentido… Sua espada mata machuca até os Dez e eu literalmente abre um buraco tão grande em um verme que consegue comer terra tranquilamente que podia ser considerado uma cratera. Como é que nenhuma das nossas armas fazem efeito ?" - Mira pergunta, tentando buscar uma solução.
As duas se jogam em direções opostas, desviando de um ataque da armadura com espada.
"Seja lá o que for, precisamos acabar com isso rápido. Temos de ajudar os outros dentro do santuário." - Galadriell diz.
"Liga os pontos, Miranda… O que tá errado nisso ?" - Miranda sussurra para si mesma.
Galadriell se defende de um ataque da armadura com espada. Ela começa a forçar, até que faz a criatura perder o equilíbrio. Aproveitando a situação, a cavaleira enfia Nebro no peito da armadura e empurra ela para trás, fazendo-a cair no chão. A armadura se recupera, pega sua espada e tenta atacar Galadriell, que desvia.
Mira vê toda essa ação, enquanto desvia de um ataque da armadura com escudo. Ela nota que, mesmo com o ataque sofrido, não há nenhuma marca na armadura com espada. "…A não ser que…" - Mira pula para trás e atira na armadura com escudo.
A bala acerta a armadura em cheio, furando ela.
"Kekkai !" - Mira diz, focando sua visão no buraco recém formado. Ela vê várias criaturinhas se juntando, fechando a abertura. "Eu sabia ! A gente TÁ machucando essas coisas ! O problema é que elas se curam mais rápido do que a gente consegue machucar !"
"Bom trabalho, Miranda ! Não esperava menos de você." - Galadriell diz, aliviada de saber a resposta. "Agora só precisamos saber como ferir essas coisas o suficiente."
"Na verdade, eu já tenho um plano." - Mira diz. Ela vai embora, correndo. "Me segue !"
Galadriell corre atrás de Mira. "Não sei o que planeja, mas confio em você."
As armaduras começam a correr atrás das duas. A dupla está correndo na direção de Kaito e Èris, que estão lutando contra o colosso.
"Ei, a gente precisa de uma ajudinha !" - Mira grita. "Umas quatro das suas melhores pedras de fogo resolvem !"
"Tá de brincadeira ?! A gente tá ocupado aqui !" - Kaito reclama. Ele desiste do seu protesto e solta um suspiro. "Tá, mas você vai me arranjar mais depois !" - Ele pega algumas de suas pedras, põe em um saquinho e joga para Mira.
Mira pega o saquinho com pedras. "Te devo essa !"
"E agora ?" - Galadriell pergunta, preocupada.
"Agora, eu simplesmente faço um truque de mágica." - Mira diz.
"Eu adoro seu otimismo, mas não creio que agora seja hora para isso." - Galadriell diz.
"Não é brincadeira." - Mira diz. Ela para de correr e joga o saquinho na direção das armaduras. Quando o saquinho se aproxima mais, Mira atira nele, causando uma pequena explosão em formato de cubo.
Quando essa explosão se dissipa, não há mais armaduras no local.
"Eu, uh… Como ?" - Galadriell pergunta, não conseguindo acreditar no que vê.
"Ah, é mesmo. Eu nunca te mostrei isso, né ? Eu faço barreiras." - Mira diz.
"Você não cansa de surpreender com suas habilidades." - Galadriell diz.
Mira pisca. "Eu sou uma caixinha de surpresas~"
O chão treme. As duas vêem o colosso retirando seu pé do chão e erguendo sua perna. Elas correm para ajudar Kaito e Èris.
"Vocês estão bem ?" - Galadriell pergunta.
"Bem eu só vou estar quando minha barriga estiver cheia de comida e cerveja." - Kaito diz.
"Eu vou assumir isso como um sim…" - Galadriell diz.
"Se aquilo chegar no santuário, acabou. Precisamos arranjar um jeito de acabar com isso." - Èris diz.
"Tem quatro cabeças aqui. Se juntarmos elas, dá pra pensar em um plano." - Mira diz.
"Eu já tenho um plano." - Kaito diz. "…Em fase de testes, mas é um plano."
"Compartilha sua ideia, então." - Mira diz.
"Minha ideia é simples. Eu vou estourar a cabeça daquela coisa e você vai usar sua visão mágica." - Kaito diz. Ele cria um estilhaço de gelo e o joga na cabeça do colosso com o máximo de força que consegue.
O estilhaço acerta a lateral da cabeça da criatura colossal, que o quebra com sua mão. Mira rapidamente usa seu Kekkai e olha o buraco.
"Achou alguma coisa ?" - Kaito pergunta.
"Tem só um brilho amarelo pequeno esquisito. Literalmente." - Mira diz.
Kaito põe a mão em seu queixo, pensativo. "…Foi o que eu pensei…"
"No que pensou ?" - Èris pergunta.
"Qual é, cavaleira. São minhocas. Quando foi a última vez que você viu vermes organizando um plano ? Tirando os generais de Ignis e Mako. Sem ofensa, ruiva." - Kaito diz.
"Bom, você tem razão. Mas aquilo é um Wrath, então eu pensei que… Deixa quieto." - Èris diz.
"Se a única coisa que tem dentro daquilo é esse troço brilhante, então deve ser o que tá controlando tudo." - Kaito diz.
"Quebrando aquilo, a gente acaba com o grandão. Ótimo." - Mira diz. "Probleminha: como é que a gente vai chegar lá em cima ?"
"Isso é verdade. Esta criatura é tão alta que poderia ser capaz de quase alcançar Mako, quando estava no céu." - Galadriell diz.
"É simples. Se você não alcança seu objetivo, faça seu objetivo alcançar você." - Kaito diz. "Viu só ? Eu sou poético também."
"Probleminha, de novo: COMO ?!" - Mira pergunta, brava.
Kaito ignora sua amiga. Ele está concentrado em cada movimento do colosso, seguindo ele com seus olhos. Ele lentamente encosta em uma pedra e a põe em uma de suas luvas, como se estivesse esperando por algo. "Acabou pra você, amigão." - Kaito estala os dedos. Um espinho de gelo se forma, em baixo do pé do colosso.
O colosso pisa no espinho e agoniza.
Kaito aproveita essa oportunidade, enche suas duas luvas com pedras e cria uma escada de gelo que se gruda no pescoço do colosso. "Ugh ! Vão logo ! Essas coisas tão forçando o máximo que conseguem pra quebrar o gelo, e eu não quero conversar com elas !"
"Eu te respeito. Só um idiota pra fazer piada numa hora dessas." - Mira diz.
As garotas começam a correr na direção da cabeça do colosso. A criatura começa a se contorcer, tentando se livrar do gelo em seu pescoço, mas Kaito força mais. Conforme o trio vai chegando mais perto, a escada começa a tremer, até que se quebra. As garotas caem.
"Essa não !" - Èris diz.
"Eu não subi tudo isso à toa !" - Mira diz. Ela atira uma munição com corda mágica que se gruda no colosso e outra em Èris e Galadriell, segurando as duas. "Vocês tão bem ?"
"Muito obrigada !" - Galadriell diz.
"Consegue puxar a gente ?" - Èris pergunta.
"Não !" - Mira diz.
Èris fica pensativa.
"Toda ideia é bem-vinda." - Galadriell diz.
"Se ela conseguir nos balançar o suficiente, acho que posso escalar o colosso com as minhas espadas." - Èris diz.
"Vou tentar o meu máximo para te ajudar." - Galadriell diz. "Balance a gente, por favor !" - Ela começa a se balançar.
"Tá certo !" - Mira diz, balançando junto.
Com o balanço, Èris e Galadriell conseguem se aproximar do ombro do colosso. Elas usam suas espadas para se grudarem nele.
"Se segura aí, senhorita Galadriell. Eu vou acabar com isso." - Èris diz. Ela começa a escalar o colosso com suas espadas.
"Boa sorte !" - Galadriell diz.
Com muito esforço, Èris chega até o ombro do colosso. "Hah.. Hah… Agora eu só preciso de um bom golpe." - Ela prepara suas espadas.
De repente, algumas minhocas saem do ombro, para atacar Èris.
"Essa não !" - Èris diz, não conseguindo se defender.
Mira atira nas minhocas.
"Obrigada !" - Èris grita. Ela respira fundo e se concentra. Èris usa seu Kekkai para fazer um corte em formato de cruz que dilacera completamente a cabeça do colosso.
Sem o objeto as controlando, pouco a pouco, as minhocas Wrath começam a cair, imóveis. O colosso se desmorona em uma pilha de cadáveres de vermes. Os Wrath no local começam a se dissipar também. As garotas saem da pilha.
"Mandou bem." - Mira diz.
Kaito se aproxima delas. "É, mandou bem. Fez todo o trabalho sozinha. Não teve a ajuda de nenhum alqui-mago gostosão e super galã."
Mira solta um suspiro. "Você é insuportável, sabia ? MAS não podíamos ter feito isso sem você. Toca aqui." - Ela estende sua mão.
Kaito hesita.
"Kaito… ?" - Galadriell diz, preocupada.
"Hehehe... Sabe o que é... É que… Bom… TALVEZ eu tenha abusado demais do poder das minhas pedras... E agora, meio que... Bom… Como é que eu posso dizer isso ? Meus braços não tão mais funcionado." - Kaito diz.
As três ficam chocadas ao ouvir isso.
"Você... sacrificou seus braços por isso ?" - Galadriell pergunta.
"Bom, não é como se eu não soubesse que isso ia acontecer. A conta é óbvia. Concentração mágica alta mais catalisador fraco, igual a sobrecarga de magia." - Kaito diz. "Mas, ei ! Missão dada, missão cumprida."
"…Retiro o que disse. Aquela foi uma boa hora pra piadas." - Mira diz.
Èris dá um soco na cabeça de Kaito. "Ugh ! Eu acabei de te ajudar, cavaleira !"
Pode se ver que Èris está tentando ao máximo segurar suas lágrimas. Ela limpa sua garganta, mas continua com sua voz trêmula. "Isso é muita irresponsabilidade da sua parte. Quer me deixar viúva antes mesmo de nos casarmos ?"
"…Foi mal, cavaleira…" - Kaito diz.
"Assim que ajudarmos Momotarō e os outros, vamos voltar imediatamente para a Vega. Ela deve saber algum jeito de te curar." - Èris diz.
"Já podemos pular uma parte deste plano." - Galadriell diz, apontando para o santuário.
Momotarō, Decker e Luna estão saindo do santuário.
"Que bom que estão bem..." - Mira diz.
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