A Chave Para Minha Vida escrita por Leidiani Almeida


Capítulo 7
Capitulo 7 - O Acordo




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Logo depois da visita que o jovem Ceo fez ele organizou uma grande reunião em sua empresa, solicitando a ajuda de sua equipe júnior investigativa, para que pudessem buscar todas as formas possíveis para que a garota pudesse sair daquele lugar. Foram longos dias focados em encontrar soluções, foram várias noites sem dormir relendo e relendo artigos, analisando provas e conversando com agentes de todos os lugares os quais ele tinha contato, ele precisa cumprir com sua palavra, ele precisa encontrar uma forma de tira-la de lá.

— Andrew? — seu amigo deu duas batidas leves na porta que estava entreaberta de seu escritório. — Precisa falar comigo?

— Sim, por favor, sente-se. — Andrew estava quase passando todas as noites em seu escritório, então chamou Timy para lhe passar uma tarefa. — Eu preciso que encontre com meu advogado senhor Morgan, ele estará já a sua espera em um carro da segurança, leve está pasta e entregue a ele. 

— O que é isso? — Timy pegava a pasta bastante curioso

— São as informações que reunimos do caso da senhorita Miller. Entregue a ele para que seja feito a conferencia, logo depois vocês dois devem ir até a delegacia central da cidade. 

— Delegacia? — o rapaz ergueu a sobrancelha, extremamente curioso. — Por que eu deveria ir com ele até lá? 

— A senhorita Miller estará lá esperando por vocês dois. Assim que o conteúdo desta pasta estiver com ele as instruções serão passadas para você.

— Instruções?

— Só o que precisa saber por enquanto é que vou tira-la da prisão. — Andrew encostou-se sobre a cadeira macia, se balançando lentamente para frente e para trás. 

— O que? Vai mesmo fazer isso? Tem certeza que essa é a decisão certa? 

— Timy.... — o ceo agora parava de se mover, olhando fixamente para o amigo. — Você me conhece muito bem e sabe que eu só tenho você para fazer essa tarefa por mim. 

— Eu sei é que..... — o amigo parou um instante para encontrar as palavras certas. — As provas contra ela, como você vai conseguir? 

—  Nesta pasta contém uma ficha de alegações da defesa, nela explica todas as provas as quais conseguimos para que ela seja solta imediatamente. Temos uma imagem da segurança, passou despercebida, mas, é exatamente o assassino sendo registrado saindo pelo estacionamento. 

— O que? — Timy ficou surpreso com a revelação. — Então realmente tem uma outra pessoa envolvida? 

— Não outra pessoa, apenas uma pessoa. — Andrew o corrigiu. — As provas das digitais dela foram plantadas na arma do crime, nossa equipe conseguiu encontrar um copo o qual Katy usou para beber água, claramente o assassinou usou isso para implantar as digitais dela. 

— Que loucura. Acha que isso será o suficiente para provar a inocência dela? 

— Nesta pasta contém algumas outras informações as quais irão ajudar a concluirmos este caso, mas, preciso que faça isso por mim que me ajude nisso ok?  

— Tudo bem. — Timy levantou pegando a pasta preta logo caminhando até a porta. — Só uma coisa, Suzy está sabendo disso?  

— Não conte nada por enquanto, deixe que eu mesmo falo com ela. 

— Certo. — Timy apenas saiu da sala um pouco preocupado. — Isso é loucura. — disse baixinho  para si mesmo agora indo de encontro até senhor Morgan rumo a delegacia central. 

Assim que chegaram no local foram direcionados até uma sala da administração, onde a senhorita Miller estava sentada em uma poltrona marrom próxima a janela os esperando. 

— Senhorita Miller? — dizia Morgan, um senhor de cabelos grisalhos com seus óculos redondos, um bigode bem aparado trajado em um terno cinza que o deixava muito elegante. 

— Olá senhor! — ela o cumprimentou

— Muito prazer, sou Timy segurança do senhor Evans. — o rapaz que estava ao lado estendeu sua mão agora para cumprimenta-la

— Olá, muito prazer. — ela retribuiu o gesto.

— Podemos? — dizia o advogado pedindo que todos se sentasse. — Bom, como sabe senhorita Miller fui contratado pelo senhor Evans para que prosseguisse com o seu caso e cuidasse do andamento do seu julgamento, correto?

— Sim, senhor. 

— Iremos conduzir uma reunião em alguns instantes que será com o responsável pelo andamento do seu caso na lista de processos.  

— Tudo bem. — Katy estava muito nervosa suas mãos transpiravam com intensidade

— Senhorita Miller. — agora quem falava era Timy. — Estou aqui também a pedido senhor Evans, para orienta-la sobre o acordo do contrato antes que a senhorita converse com o arquivista. 

— Como assim acordo do contrato? — ela parecia aflita com aquela palavra. 

— Então, o senhor Evans preparou um contrato com os acordos listados os quais você deve seguir passo a passo para que seja aceitável a alegação de alvará de soltura. 

— E quais são os acordos?

— Certo. — Timy pegou um papel o qual estava na pasta. —No primeiro item deve-se ser afirmado, que no ato daquele dia o qual o crime ocorreu a senhorita... — ele pausou para olha-la e depois prosseguiu. — Estava no terraço na companhia do Ceo, como sua conjugue, mas, ambos mantinham este relacionamento em segredo. 

— Como é? — a garota ficou pálida. 

— No segundo item, a senhorita deve alegar que conheceu o Ceo em uma viagem aqual ele fez na coreia, sua cidade natal. Vocês passaram um tempo juntos e depois decidiram ficar noivos.  — ele pausou novamente, pegando folego para continuar. — O terceiro item condiz, que a senhorita terá todo suporte como conjugue do senhor Evans, passando a partir desta presente data do contrato a compartilhar todos os direitos como tal até que seja determinado por ambos. 

— Espera? — ela precisava assimilar as informações. — Está me dizendo que a forma a qual ele encontrou para me tirar daqui é que nós dois somos um casal? 

— Sim. — o advogado agora falava. — Essa foi uma forma coerente a qual  senhor Evans conseguiu encaixar com a sua vida que é privada por causa da alta repercussão da mídia, o que tornaria uma opção aceitável para todos.

— E como fica a questão das provas contra mim? 

— Está parte está na segunda página do contrato. — Timy tentou explicar da forma mais resumida possível. — No ato das alegações temos evidencias como material o qual foi encontrado com suas digitais que foi forjadas, imagens da câmera de segurança registrando o verdadeiro assassino, fora o mapeamento do registro da ligação a qual ele recebeu que condiz com um aparelho já pego pela policia que não tem ligação alguma com a senhorita. 

— Nossa.... — Katy ficou perplexa

— Concluindo assim a senhorita passou de culpada para vítima, sendo a única testemunha evidente da cena do crime, e estando em um relacionamento secreto com CEO, o verdadeiro assassino tentou manipular as provas para acusa-la. — Timy a encarava com uma expressão muito séria. 

— Eu sei que me parece muita informação para assimilar, mas, não se preocupe deixe a parte das alegações comigo, a senhorita só precisa confirmar os termos no primeiro ato do contrato conforme foram citados e o restante resolveremos. — explicou senhor Morgan.

Logo depois de acertarem todos os detalhes Katy passou cerca de trinta minutos, respondendo perguntas de como o relacionamento tinha começado, do fato de que eles estariam "escondendo" essa relação  e outras inúmeras perguntas, as quais foram muito constrangedores. Quando tudo terminou ela estava sentada no corredor de espera, aguardando seu advogado sair daquela sala. Quando senhor Morgan saiu finalmente, estava com um ótimo semblante em seu rosto. 

— Então? — perguntou Katy com coração acelerado. 

— Senhorita Miller, meus parabéns. A senhorita está livre para voltar ao seu ciclo social.

— Mesmo? — ela não se conteve precisou abraça-lo em forma de agradecimento. — Obrigado mesmo, eu nem sei como agradecer. 

— Não agradeça a mim senhorita, agradeça ao senhor Evans. Eu apenas fiz meu trabalho! 

— Agora temos que ir. — Timy ainda estava ali assistindo toda aquela conversa entre os dois. 

— O que eu devo fazer agora? — ela o encarou preocupada realmente estava tanto tempo longe do ciclo social que não sabia como agir.

— Primeiro coloque isso. — ele lhe entregou um par de óculos escuros. — Você vai entender assim que sair. — ele também colocou seus óculos, agora a direcionando até a saída da delegacia. 

Aquilo parecia um sonho o qual Katy não conseguia nunca imaginar que viveria, mas, agora conseguindo ver a luz do dia, sentindo o sol refletindo em seu rosto, nem mesmo uma multidão de repórteres tirando fotos e a enchendo de perguntas parecia estragar aquele momento. A sua maior felicidade agora era saber que ele cumpriu com sua promessa e ela tinha que recompensa-lo. 

 

 

 


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