Enquanto isso do outro lado do palácio, Yeda vendo se as pessoas precisavam de ajuda quando sentia novamente a dor forte na cabeça, dessa vez era mais intensa a fazendo ficar de joelhos e ela podia ouvir uma voz.

Voz misteriosa: - Preciso de sua ajuda.

A dor ia passando, ofegante ela olha para frente pensando “Ajuda, quem é essa pessoa que está tentando falar comigo.”, recuperada ela repara em um soldado conversando com o vigia e o mesmo fazia uma expressão séria, com o soldado saindo ela se aproxima.

Yeda: - O que aconteceu?

Vigia: - Mas notícias, eles já estão vindo para nos atacar, sabe onde os seus amigos estão?

Yeda: - Essa não, acho que o Hairon deve estar tomando um ar em algum lugar e talvez o Thorius esteja com a Gaia, que da última vez os vi andando juntos, a Sequaria estava com a Nami na sala do trono.

Vigia: - Vou dar notícia a princesa, você poderia chamar seus amigos?

Yeda: - Claro.

Eles se separavam e até chegar nele, ela ouvia mais duas vezes a voz pedindo ajuda e falando para tomarem cuidado, na segunda vez ela quase desmaia, mas se mantinha se firme, chegando ofegante até o Hairon e Thorius que a notam e iam até ela ajudando.

Hairon: - Você esta bem?

Yeda: - Estou não se preocupe, mas o Vigia falou que os inimigos já estão a caminho e temos que nos preparar.

Hairon e Thorius ficam surpresos com o que ela falava: - Bem e onde estão as meninas?

Yeda: - A Sequaria e a Nami estão na sala do trono, achei que a Gaia estava com você Thorius. – Falando ambos olhavam para ele que fica pouco tímido.

Thorius: - Porque estão me olhando assim, eu conversei um pouco com ela, mas depois seguimos caminhos separados acho que ela deve estar na sala do trono também.

Hairon: - Certo, vamos para lá logo.

Os três se encaminhavam para a sala e as duas espíritos estavam lá junto da princesa e do vigia, parando próximos ele passa um resumo breve do que viu.

Nami: - Acho que eles devem ter visto que consegui ajuda e ficaram desesperados.

Thorius: - A uma chance.

Vigia: - O que devemos fazer?

Hairon: - Vamos seguir com o plano e nos preparar.

A princesa se levanta: - Então deixarei vocês com o vigia, garotas preciso que me sigam para a torre.

Sequaria: - Tomem cuidado rapazes.

Nami: - Quando tudo termina, nadem para a torre.

Thorius: - Certo, tomaremos. – Hairon concordava fazendo sinal de sim com a cabeça, saiam os três, ela saiam por outro lado. Tempo depois elas estavam na torre, Sequaria analisava a joia.

Sequaria: - Ela ficou quase totalmente apagada, precisaremos de um tempo para restaura e precisaremos que vocês fique de guarda. – Falando olhando para Gaia e Yeda, a garota parecia um pouco nervosa, mas a espirito da terra a conforta colocando a mão no ombro direito dela.

Gaia: - Podem contar conosco.

Nami: - Espero que eles não se machuque demais.

Sequaria: - Eu sei e sei que os rapazes vão segurar os inimigos lá.

Nami: - Se vocês tem fé neles também terei.

Gaia: - Aqueles dois são duro na queda, isso posso te garantir.

Nami: - Então eles darão um jeito.

Sequaria: - Sim, vamos começar. – Elas subiam na plataforma onde a esfera ficava, Sequaria coloca a mão esquerda na esfera e estendia a direita a Nami, a mesma segura com sua mão esquerda a da espirito e com a direita na esfera começam a se concentra transmitindo energia a mesma, as outras duas ficam olhando. Na entrada da cidade, os três mais os outros soldados ficavam a posto, elaborando o plano e se espalhando pela cidade, logo os invasores iam se aproximando, os dois chefões ficam de longe observando, ele adentravam fácil o portão.

Wheke: - Algo parece estranho.

Soldado: - O que tem de errado senhor Wheke?

Wheke: - Eles podem estar preparando alguma coisa. Vamos nos dividir, metade de vocês vão para direita a outra metade comigo pela esquerda.

Soldado: - Ouviram comigo.

Ele leva parte deles para a direita enquanto Wheke segue para a esquerda, ele era um ser marinho uma espécie de polvo com o rosto sem boca só uma parte alongada e arredondada e de seis braços, três de cada lado já que dois foram arrancados em um disputa de liderança contra Ashen ele era usuário de espadas três em cada mão, eles caminham mas mantendo a guarda alta pois sabiam que poderiam esperar alguma surpresa, mas logo ao longe eles notam uma figura parada com os braços cruzado ele parecia sozinho, o polvo se aproxima olhando bem e logo Hairon dava um sorriso descruzando os braços os encarando Wheke parava o encarando de volta.

Wheke: - Só você aqui?

Hairon: - Sim, eu imaginei que só eu seria o suficiente para parar vocês.

Wheke rindo dele o encarando: - Todos os seres da superfície são assim? Você sozinho parara nós?

Hairon: - Bem eu sei que todos não, mas farei o possível.

Soldado: - O que faremos senhor?

Wheke: - Ataquem cinco de vocês ele, quero ver se é tão bom quanto fala.

Soldado: - Quero cinco de vocês na linha de frente e ao meu comando ataquem. – Cinco se prontificam e ficam a frente dos outros, dois lanceiros, dois com espadas longa e um com espada e escudo, Hairon vendo aquilo sacava suas duas espadas aguardando. – Ataquem. – Os lanceiros partiam para cima do Hairon, sem mudar muito a postura deixando as espadas apontada para baixo o primeiro se aproxima dele em um rápidos movimentos ele corta a lança e o inimigo o fazendo cair para a direita fazendo o mesmo no que vinha a esquerda e ele caia, notando o de escudo fazendo uma investida ele cruza as espada o detendo e nota os com espadas se aproximando cada um de um lado ele dá um impulso com o pé direito no escudo indo para trás vendo os dois acertando o chão sorrindo encarando os inimigos, Wheke ao fundo sorria.

Wheke: - Ele é bom para um ser da superfície, eu irei distrair ele ao meu sinal vocês passem por ele e vão com tudo destruir a cidade.

Soldado: - Como ordenar senhor.

Hairon conseguia acabar com um de espada e tirando a espada do peito do que tinha escudo, lutando contra o ultimo com espada, mas o mesmo era morto pelo próprio chefe, isso o espanta e nota o mesmo segurando três espadas de cada lado. – Cansei de esperar. – Falava o polvo a ele o atacando com as espadas, mesmo sem usar seus poderes ele podia ver um brilho no peito dele e no meio das espadas, identificando o ponto fraco, mas quando tenta atacar ele sempre tinha uma para se defender se afastando um pouco o encarando.

Wheke: - Não será tão fácil quanto imagina.

Hairon: - Sim eu já esperava por isso.

O polvo esboça um sorriso soltando uma tinta para enganar o garoto, mas rapidamente ele desvia e nota o ataque, segurando as seis espadas com as duas encarando o mesmo frente a frente.

Wheke: - Espero que tenha um plano b para isso.

Hairon: - O que?

Wheke sorrindo: - Agora avancem e tomem toda a cidade.

Os soldados gritam e saiam correndo, Hairon se espantava e gritava: - Não, parem. – só que o polvo força mais as espadas e ambos voltam a se encarar e ele ouvia do inimigo: - Viu, você foi auto confiante demais, isso causara a perca para essa cidade. – Ouvindo aquilo Hairon abaixa levemente o rosto, quando todos os soldados iam logo se escutavam uns grito e barulhos forte, só que Wheke podia ver alguns de seus soldados caídos.

Wheke: - O que é isso? Não me diga que?

Hairon esboça um sorriso levantando o rosto o encarando: - É meu plano b, você imaginou que eu estava sozinho, mas eu tinha alguém para me ajudar e ele vale por uns cinquenta soldados seus.

Wheke: - Não é possível.

Afastando o inimigo o encarando: - Sim é sim, sorte que tenho ele ao meu lado para ajudar não gostaria dele como inimigo. – Falava Hairon partindo para cima do polvo, enquanto isso do outro lado, Thorius com um grande machado de coral derrubava vários inimigos de uma vez sorrindo.

Thorius: - Como sempre o Hairon fica com a melhor parte, bem espero que vocês me sirvam de aquecimento.

Os soldados partiam para cima dele e ele revidando a todos, enquanto isso na torre, Yeda olhava para a cidade onde o vigia estava e Gaia os rapazes, novamente vinha uma forte dor e Yeda põem a mão direita na cabeça ouvindo “Não queria meu povo sofrendo assim.”, ofegante ela pensava “Deve ser alguém importante para a cidade, mas quem será.”, olhando para a joia e vendo que a mesma ainda estava opaca.

Gaia: - Não se preocupe logo elas conseguem.

Vendo a espirito se aproximando dela a mesma fala: - Sim, só me sinto meio inútil por não poder lutar.

Gaia: - Ficar e proteger elas é uma parte importante também. – Solta um suspiro não conseguindo esconder a preocupação.

Yeda: - Está bem preocupada, não é?

Gaia sorrindo cruzando os braços: - É, estou sim, desculpe te incomodar com isso.

Yeda: - Não é nada, também estou, espero que ele não se machuque muito.

Gaia: - Também, mas torço mais para eles voltem vivos.

Yeda: - É.

Voltando a luta de Hairon com Wheke, as espadas deles se cruzavam fazendo barulhos, ele recebia cortes no braços e na lateral do corpo e no inimigo ele acerta os braços e no rosto do mesmo se afastando por um momento se encarando.

Wheke: - Você é bom mesmo não imaginava.

Hairon: - É você também é incrível.

Wheke: - Não achei que sua espada seria capaz de me cortar.

Hairon: - Bem sendo sincero precisei usar muita força, vocês tem a pele bem resistente.

Wheke dava uma risada o encarando: - É temos para aguentar toda essa pressão, pena que perdera aqui e não vera o quanto forte é meus comandantes.

Hairon: - Não cante vitória antes da hora.

Wheke: - Então me mostre do que é capaz.

Ele aumenta um pouco a velocidade surpreendendo o garoto, mas mesmo sem seus poderes ele ainda conseguia acompanhar, a agua parecia o ajudar, deixando o inimigo surpreso por estar conseguindo o acompanhar só o som das espadas era escutado naquele local a todo momento, Hairon tentava acerta os pontos brilhantes nas espadas para as quebrar e abrir uma brecha para o atacar, mas sempre que ele atacava uma outra espada vinha o desviando, assim estendendo um pouco mais a luta enquanto isso, em um outro lado do castelo fora da zona de guerra alguns soldados se infiltravam por uma parte de trás do palácio, como boa parte do guardas estavam na linha de frente não os notaria, eles passavam por um jardim, mas não imaginavam que ali tinham algo que alertava a Gaia, a mesma sentindo o alerta ela saia da torre por um momento sem avisar a Yeda que quando nota se via sozinha, os dez que invadiam caminham por um campo de corais.

Soldado 1: - Tem certeza que é por aqui?

Capitão: - Sim, eles nos informaram e o bom que não terá ninguém por aqui.

Gaia: - Acha mesmo que não teriam ninguém por aqui.

Eles paravam ao ver aquela dama de vestido branco os encarando, falavam entre si e o capitão dava um passo à frente.

Capitão: - Hora, hora então temos alguém que ficou para trás.

Gaia: - O que querem aqui?

Capitão se sentindo ignorado fazia uma expressão de nervoso a encarando: - O que mais, a cabeça da princesa para dar de troféu a nossos chefes.

Gaia: - Era o que esperava, bem daqui não passarão.

Capitão: - Você é bem corajosa de enfrentar a gente sozinha, acha que pode nos derrotar sem seus amigos.

Gaia sorrindo: - Não se preocupe, assim como eu confio neles eles confiam em mim. – Enquanto ela falava, cinco dos soldados eram tomados pelos corais tendo o corpo paralisado e se tornando estatuas de corais, um dos outros nota e alerta o comandante.

Soldado: - Senhor, temos um problema ela está manipulando os corais. – O que fala se via ser tomado também.

Capitão: - O que. – Virando vendo seus homens virando estatuas se vira a encarando de novo. – Como, sem a joia você não poderia usar magia.

Gaia: - Magias que podem causa problemas ao ambiente sim, mas eu sou a espirito da terra então minha magia pode ser usada sem influência do ambiente.

O mesmo nervoso saca a espada indo em direção a ela, ele tenta atacar ela, mas os corais o cobriam o paralisando, a lâmina parava a centímetros no pescoço dela. – Vocês escolheram o momento errado para atacar, se tivessem vindo antes poderiam até ter ganho, mas aquele dois sem os poderes irão vencer vocês. – Se virando e um passo mais forte fazendo as estatuas se destruírem e voltando para a torre, Yeda tinha tido mais uma dor de cabeça e nota Gaia voltando.