Save me - from Max escrita por witch jenny


Capítulo 1
Prólogo


Notas iniciais do capítulo

Achei importante trazer um pouquinho desse tema, e também preciso aquecer meu coração até a próxima temporada, mas aviso desde já que não vai ser uma história muito feliz, já que meu foco principal são os traumas da personagem e todo o sofrimento que ela teve até agora.
espero que não odeiem.
boa leitura ♥



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                                                                            PRÓLOGO

Já se perguntaram como a vida pode ser surpreendentemente frágil e passageira? Bom, eu sim, todas as noites. As vezes me pergunto como um ato tão simples como, deitar a cabeça no travesseiro e fechar os olhos antes de cair no sono pode ser uma tarefa tão difícil... eu diria que quase impossível a certo ponto da minha vida.

Se estão lendo isso, sabem bem quem eu sou, mas para os perdidos de plantão, irei me apresentar. Meu nome é Maxine Mayfild, mas ninguém me chama assim, sou a Max, talvez Mad Max para os mais íntimos. E caso ainda não esteja por dentro dos acontecimentos, eu estou em coma. E como eu sei disso? Da mesma forma que sei que a janela no meu quarto está aberta, com míseros raios de sol tocando a minha pele pálida e fria, da mesma forma que sinto cheiro de flores novas a cada dois dias, e a mesma forma que eu sinto dor e tristeza cada vez que alguém toca nas minhas mãos.

E não, eu não acordei nenhum momento pra poder ver isso, eu só sinto. É aquele sentimento que temos quando sabemos que algo vai dar errado, minutos antes de realmente acontecer, e confia em mim, sou uma expert nesse sentimento. Tirando isso, eu não sinto nada, meu corpo não me responde, escuto as pessoas a minha volta entrando e saindo do quarto, mas não consigo responde-las, parece que estou presa por linhas invisíveis.

Hoje é mais um daqueles dias em que flores novas são colocadas na mesa ao lado da minha cama, sinto o aroma daqui, e sei exatamente quem é o responsável por isso.

—já se passaram 8 meses -escuto a voz Lucas em um suspiro desanimado, sinto ele pegar levemente na minha mão e fazer carinho com seus dedos.

—eu sei... eu só... eu faria qualquer coisa pra que ela estivesse aqui com a gente... céus, como eu sinto falta de falar com ela! – disse El com a voz tão desanimada quanto.

E isso me deu medo. Parecia que nenhum dos dois mais nutriam otimismo e esperança, a mesma que eu sentia nos primeiros dias. Sobre como era um milagre eu ainda estar viva, em coma, porém viva. E isso me assustava, porque se nem eles conseguiam ter esperança, como eu mesma teria?

Não que eu tivesse muito pelo que lutar, é claro. Mas por algum motivo, isso fez com que eu me lembrasse de toda a jornada que eu passei até ficar aqui, presa nessa cama, apenas podendo escutar a dor que estou fazendo as pessoas que eu amo sentirem, mais uma vez, eu poderia dizer sem sombra de dúvidas que sou amaldiçoada. Mas já que não tenho muito o que fazer, acho que vale a pena compartilhar com vocês passo a passo sobre como eu me afundei mais e mais até chegar a esse ponto.

4 de julho de 1985

Essa data, para muitos significa o tão esperado feriado da independência dos EUA, nosso amado país. Para mim, esse dia representa o dia em que um gigante monstro de carne invadiu um shopping para matar a minha melhor amiga, mas na verdade, acabou tirando a vida do meu meio irmão Billy. Eu sei nos dois tinha uma relação de merda, mas aquele dia me afetou, muito mais do que eu me permitiria admitir para mim mesma no início.

Depois que toda bagunça foi encoberta, e toda a cidade seguiu em frente, eu também tentei, ser normal, continuar com os meus amigos, fingindo que nada estava acontecendo. Até que, três meses depois, a família Byers, assim como a Eleven, tiveram que partir, e então aquela mascara e aquele disfarce que eu estava lutando para manter na frente dos outros, foi se degradando, apodrecendo, até não conseguir mais sustentar aquela mentira.


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Notas finais do capítulo

e então? criticas, elogios? me falem se estou no caminho certo.
xoxo



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