United By Need escrita por Suzanna
Melissa Andrews
Abro a boca me sentindo cansada, olho em volta e a sala está vazia, escura e silenciosa. Eu e Joseph conversamos tanto que nem vi as horas passar e não percebi que já era noite. Caminho até a cozinha e acendo a luz, abrindo a geladeira e pegando uma maça. Volto para sala e subo as escadas vagarosamente.
Bato na porta do quarto de Milena e abro a porta, encontrando-a dormindo tranquilamente na cama. Respiro aliviada. Fecho a porta vagarosamente e caminho para o quarto de Kenedi. Repito a ação e me deparo com sua cama vazia. Suspiro cansada. Alcanço o celular dentro da bolsa e disco seu número.
"Esse número está indisponível. Deixe seu recado após o sinal!"
Bufo e desligo, jogando o aparelho de volta na bolsa. Fecho a porta e caminho para meu quarto. Abro a porta do mesmo e acendo a luz, pulando de susto. — Merda! - Grito ao me deparar com o loiro sentado na poltrona, olhando para janela.
— Qual a razão disso? - Ironiza olhando-me.
— Eu não esperava encontrar você em casa. - Resmungo caminhando para cama e me sentando sobre a mesma. Noto um buquê sobre a cômoda e franzo o cenho. — O que é isso?
— Rosas.
Reviro os olhos. — Eu sei que são rosas. - Ele dá de ombros. — São para mim? - Pergunto.
— Eram. - Resmunga.
— Eram?
— Sim. - Responde. — Mais acho que já foi bastante mimada hoje. - Ele diz jogando seu celular encima da cama e me dando visão de uma foto minha com Joseph.
Suspiro. — Tem razão. - Ele me olha, incrédulo. — Já fui muito mimada hoje. - Eu me levanto e ele segue me olhando confuso. — Então porque não pega essas rosas e mima um pouco sua amante?! - Finalizo lhe dando as costas, indo diretamente para o banheiro.
Justin Bieber
Bato os dedos na poltrona enquanto mordo os lábios. Me sinto confuso, irritado, estranhamente decepcionado. A ruiva sai do banheiro, vestida em uma camisola preta e por um momento meus pensamentos viajam. O corpo dela é perfeitamente desenhado e sensual. Ela me olha, assustada. — Ainda está aí?
— Esse é meu quarto! - Resmungo piscando algumas vezes. Ela dá de ombros e se aproxima da cama, suspendendo o cobertor e se sentando na mesma. — Mel, combinamos que teríamos que ser amigos para isso funcionar. - Suspiro e ela me olha.
— Certo. - Responde sem ânimo.
— Então podemos ao menos tentar? - Pergunto me levantando e me sentando em sua frente.
— Claro. - Olha-me.
— Então, o que foi fazer nessa lanchonete de onde o dono lhe expulsou? - Pergunto e ela suspira.
— Fui porque irei recuperar a lanchonete da minha família. - Responde e eu franzo o cenho.
— Como assim?
— Aquela lanchonete era da minha família, tive que vender, mas vou recuperá-la. - Explica.
— Isso é ótimo! - Sorrio. — Posso te ajudar com isso. Vai envolver toda uma burocracia, você vai precisar de um advogado e...
— Já tenho um, obrigada! - Ela me interrompe.
— Você já tem?
— Sim. - Diz. — Quem esteve me mimando hoje. - Debocha. — Joseph Espinosa! - Finaliza.
Por um momento me sinto ofendido. — Então prefere ajuda de um estranho do que do seu esposo? - Resmungo.
Por que eu pareço um esposo se sentido traído?
— Você também é um estranho para mim. - Sorri e eu arregalo os olhos. — Não fale como se nos conhecêssemos há anos. - Completa e abre a boca, sonolenta. — Eu preciso dormir, estou muito cansada. - Assinto. — Se puder, chegue mais cedo para evitar perguntas das empregadas, por favor! - Diz se deitando.
— Estarei ao seu lado essa noite! - Respondo e ela me olha, surpresa. Pisco e sorrio levemente me levantando e indo para o banheiro.
Melissa Andrews
Abro os olhos e me deparo com o loiro dormindo tranquilamente ao meu lado. Ele parece um anjo, com a pele branca sendo tocada pela luz da noite que entra pela janela. Ele respira calmamente e então noto sua mão em minha cintura.
Por um momento, um casal de verdade...
Sinto calma e serena. Sorrio sem motivos e volto a fechar os olhos. Não sei ao certo o quanto eu dormi, mas quando acordo novamente o sol já atravessa a janela. Pisco com dificuldade e e abro os olhos, sentindo um peso sobre mim.
Justin está em minhas costas enquanto abraça minha cintura com o braço. Sinto-o se mexer e fecho os olhos, fingindo dormir. Ele tira lentamente o braço de minha cintura e se levanta. Abro os olhos e vejo-o ir para o banheiro. Enfim solto o ar de ansiedade preso no peito.
— Te acordei? - Sua voz me pega de surpresa. Olho-o parado na porta do banheiro e nego com a cabeça. — Podemos tomar café juntos? - Pergunta.
— Sim. - Respondo me levantando. — Só preciso resolver algo antes. - Digo saindo do quarto e indo até o quarto de Kenedi. Abro a porta e encontro-o jogado de bruços na cama. Caminho até ele e noto sua camisa suja de sangue. — De novo não! - Bufo cutucando-o. Ele se mexe e vira a cabeça me olhando de canto. — Aonde você estava?
— Preciso de mais dinheiro. - Responde e eu franzo o cenho. — Para hoje! - Conclui enfiando a cabeça no travesseiro.
— É isso? Sou somente um caixa eletrônico para você? - Bufo e ele não se mexe. — Se não me disser aonde estava, não lhe darei o dinheiro. - Ele enfim me olha, irritado.
— Bom... - Ele se levanta. — E se não me arranjar o dinheiro, todos ficarão sabendo do seu casamento falso. - Arregalo os olhos.
— Você não faria isso... - Ofego.
Ele pisca parecendo chapado. — Não, não! - Passa as mãos pelos cabelos. — Desculpe! - Se joga na cama novamente e eu sinto uma lágrima escorrer dos meus olhos.
Aonde fomos parar, Kenedi?
Justin Bieber
— Joseph Espinosa! - Digo e Scooter me olha, confuso. — Quero a ficha inteira desse cara. Desde o nome dos pais, até o tipo de sangue.
— Quem é esse cara? - Pergunta.
— O cara que estava com Melissa ontem. - Respondo e ele assente digitando algo em seu celular.
— Precisamos de algo que acabe com as especulações, depois dessa foto deles. - Scooter resmunga. — Como foi com o buquê?
— Nada bom. - Resmungo. — Mas, tomei café com ela hoje. - Informo. — O que já alivia um pouco para os empregados da casa.
— Não é suficiente. - Ele rebate. — Precisamos de algo em público e famoso. - Ele me olha, pensativo. — Já sei... - Franzo o cenho. — A festa de comemoração da empresa. Você levará sua esposa e todos verão como são felizes.
— Para onde irão me levar? - A voz doce da ruiva chama nossa atenção e me deparo com a mesma na porta da sala do escritório.
— Mel...
— Festa de comemoração da empresa. - Scooter responde. — Assim serão vistos juntos e acabará com as polêmicas.
— Podemos conversar? - A ruiva me pergunta e eu assinto, fazendo sinal para o homem que se levanta, retirando-se. — Preciso de um adiantamento. - Diz.
— Já?
— Sim.
— Para que?
— Te falei que quero recuperar a lanchonete, então...
— Tudo bem. - Sorrio fraco. — Vamos recuperar seu patrimônio. - Ela sorri meigamente e eu pego o talão de cheque. — Me dará a honra de sua companhia hoje na festa? - Pergunto e ela assente, mordendo o lábio.
Melissa Andrews
— Estou atrasada, me desculpe! - Digo me sentado em frente as Joseph. — Tive que resolver umas coisas.
— Tudo bem. - Ele sorri e eu devolvo. — Então, estive pensando... - Ele começa e eu me perco em pensamentos. Observando sua boca carnuda e rosada. — Está me ouvindo? - Pisco acordando do transe.
— Me distrai. - Desvio o olhar e suspiro.
— Gosta do que vê? - Pergunta maliciosamente e nossos olhares se fixam. Sorrio desajeitada e ele molha os lábios. — Posso te dizer uma coisa? - Arregalo os olhos, engulo em seco e assinto. — Eu estou morrendo de vontade de beijar sua boca novamente e só não faço isso por respeito a você e ao seu casamento. - Abro a boca surpresa e sinto minhas bochechas queimarem.
— Eu... Eu...
Ele sorri. — Não precisa dizer nada. - Interrompe-me. — Vamos voltar para os negócios! - Assinto nervosa. — Como eu ia dizendo... - Minha respiração está acelerada. — Pensei em conversar com o proprietário primeiro e depois envolvê-la na questão.
— Confio em você! - Respondo. — Até porque minha relação com ele não foi uma das melhores. - Ele faz anotações em um papel. — Eu espero que ele... -Minha voz é interrompida por vozes altas e o som de vidro quebrando. Olho pela janela da lanchonete e vejo Kenedi brigando com uns homens desconhecidos. Ofego e me levanto rapidamente, correndo para fora da lanchonete. — Kenedi? - Grito e ele me olha, assustado.
— Mel...
Um homem tatuado aproveita sua distração e golpeia com um soco no rosto que o faz cair no chão. Vejo-o se aproximar para agredi-lo mais e me coloco em sua frente. — Não toque em meu irmão! - Grito e o homem rir debochado acompanhado dos outros.
— Então o garotinho tem uma irmãzinha? - Ironiza. — Até que é gostosinha, essa vadiazinha! - Olha-me de cima abaixo.
— Nem pense em tocar nela! - Ken diz com dificuldade tentando se pôr de pé. — Mel, sai daqui!
— Não. - Grito e o tatuado se aproxima mais, erguendo sua mão para tocar meu rosto. Fecho os olhos com nojo e abro novamente quando não sinto seu toque. Arregalo os olhos ao ver Joseph segurando a pulso do tatuado, afastando sua mão.
— Se alguém ousar se aproximar, eu ligarei para polícia. - Os homens gargalham. —Tenho tudo gravado e lesão corporal é crime! - O tatuado puxa a mão e revira os olhos.
— E você quem é?
— Advogado criminalista, Espinosa! - Responde e os homens se afastam, assustados. — Se não quiserem pegar vários anos de cadeia, aconselho não debater com um advogado. - O tatuado e os outros dão as costas e saem sem dar mais nenhuma palavra.
Me abaixo e ajudo Kenedi se levantar. Joseph pega o braço do garoto e coloca sobre meu ombro, me ajudando a mantê-lo em pé. — Obrigada! - Resmungo.
— Eu deixo vocês em casa! - Rebate e eu assinto.
***
— Então é aqui que você mora! - Joseph resmunga olhando em volta, assim que deixamos Kenedi no quarto.
— Sim.
— Moro duas ruas daqui. - Resmunga sorrindo e eu devolvo. — Bom... Vou embora antes que seu marido chegue e entenda errado. - Informa enquanto acompanho-o até a porta.
— Me desculpe por você ter se envolvido nisso! - Digo envergonhada. — E muito obrigada por tudo. - Ele assente e me estende a mão. Eu nego e pego sua mão, me jogando em seus braços e abraçando-o.
Ele me deixa tão em paz!
Ele se retém no início, mas logo envolve minha cintura e devolve o abraço. Me afasto e olho em seus olhos. — É falso! - Digo sorrindo e ele franze o cenho, confuso. — Meu casamento é falso. - Informo e lhe dou as costas, indo correndo para o quarto.
Justin Bieber
Abro a porta do quarto e me deparo com o espaço vazio. Franzo o cenho e saio, caminhando em direção ao quarto de Milena. Bato na porta e ela abre rapidamente. — Boa noite!
— Justin! - Ela sorri.
— Sua irmã está aí? - Pergunto.
— Quarto errado! - Brinca apontando para o quarto de irmão. — Acho que ele se envolveu em encrenca de novo.
— Como assim?
— Uma hora ela irá te contar. - Responde fechando a porta. Arqueio o cenho e caminho até o quarto de Kenedi, bato na porta e abro a mesma. Me deparo com a ruiva deitada na cama, abraçada ao irmão. Caminho até eles e fixo meus olhos no cheque sobre a cômoda.
— O dinheiro não era para ela. - Resmungo baixo vendo minha assinatura no papel. Ela se mexe na cama e eu me afasto.
— Justin? - Chama atraindo meu olhar.
— Estava te procurando. - Digo. — Para irmos ao evento, mas se estiver indisposta, não...
— Estou bem! - Ela me interrompe. — Vou apenas tomar um banho e me arrumar. - Completa se levantando e saindo do quarto. Olho para o garoto e noto hematomas por seu corpo.
O que você está enfrentando, Mel?
***
Guio Melissa até dentro do salão de festa e todos os olhos são atraídos para nós. Olho para ruiva e sorrio. Ela traja um vestido dourado, combinando com meu terno, seus cabelos estão soltos, sua boca rosada e seu perfume toma conta de meu olfato. — Você está linda! Todos não tiram os olhos de nós. - Ela sorri.
— Você também.
Solto seu braço e me posiciono atrás de seu corpo, abraçando sua cintura e deixando com que os fotógrafos tirem fotos. Ela sorri meigamente enquanto os flashes não param. Viro-a para mim e puxo-a pela cintura. — Olhe para mim... - Resmungo enquanto eles tiram fotos e mais fotos. Os flashes acabam e ela se vira, olhando ao redor. — Quer uma bebida? - Pergunto e ela assente. Caminho até o bar. — Duas taças de vinho branco, por favor! - O Barmen assente e me serve.
Volto para perto da ruiva e noto seus olhos fixados em algo. Sigo seu olhar e me deparo com o homem da foto. Ele devolve o olhar e vejo o desejo em seus olhos. Por um momento, sinto uma raiva preencher-me. — Preciso te apresentar as pessoas. - Digo perto de seu ouvido e atraindo sua atenção.
— Ah. - Resmunga me olhando. Lhe estendo a taça de bebida e ela pega. — Vamos lá! - Lhe ofereço o braço e ela aceita. Olho para o homem e ele abaixa a cabeça, decepcionado.
— O que ele faz aqui? - Cochicho e ela arregala os olhos.
— Não faço ideia! - Responde. — Você quem deveria saber. A festa é da sua empresa. - Diz.
Melissa Andrews
Perdi as contas de quantas pessoas o Justin me apresentou e não gravei o nome de nenhuma. O loiro conversa empolgadamente com as pessoas e eu me sinto deslocada. — Com licença... - Resmungo para o mesmo. — Vou ao banheiro! - Digo baixo.
— Quer que eu te leve? - Pergunta e eu nego. Ele assente e eu me afasto, procurando o banheiro.
Adentro um corredor tranquilo e vejo uma porta com a imagem de uma boneca. Abro a porta e paro em frente ao espelho, olhando-me. Ligo a torneira e molho a mão, passando no pescoço e testa. — Porque estou tão nervosa? - Resmungo sozinha. Desligo a torneira e fecho os olhos. Ouço a porta abrir e fechar. Abro os olhos e me assusto ao ver Joseph vindo em minha direção. — Joseph... - Ele não me deixa finalizar. Agarra minha nuca e sela nossos lábios em um beijo urgente.
Sua língua pede passagem e eu cedo. Sua outra mão envolve minha cintura e me suspende, colocando-me sobre a pia e adentrando o meio das minhas pernas. De repente, eu esqueço do mundo todo lá fora.
— Que porra é essa aqui? - Um grito nos separa. Justin está na porta nos olhando, irritado.
— Justin... - Ele não me deixa terminar a frase, se aproxima e pega Joseph pela gravata, desferindo um soco em seu rosto. O homem segura o queixo e respira fundo, partindo para cima do loiro, revidando. — Parem com isso! - Grito descendo da pia e tentando separar.
— Saia Mel! - Justin grita.
— Que direito tem de fazer isso? - Joseph grita e o loiro parte para cima. — O casamento de vocês não é verdadeiro.
— Que merda está falando? - Justin grita e me olha. Eu arregalo os olhos, nervosa. — Saia Mel!
— Não! - Grito de volta. — Parem com isso!
— Que barulho é esse? - Outra voz soa e eu olho para porta, notando Scooter. — Que porra estão fazendo?
— Scooter, graças a Deus! - Resmungo. — Por favor, tire o Justin daqui. - Peço e ele se aproxima do loiro.
— Você vai comigo! - Justin grita.
— Não, ela não vai. - Joseph revida. — Ela não é nada sua. - Diz provocando e o loiro parte pra cima, sendo segurado por Scooter.
— Justin, controle-se. Alguém vai vê-los! - Scooter pede. — Melissa, por favor, venha com ele e evite mais confusão.
Suspiro. — Tudo bem!
Scooter puxa Justin para fora do banheiro. — Vamos sair pelos fundos. - Scooter diz e assinto voltando a olhar para Joseph.
— Desculpe!
— Qualquer coisa me liga! - Joseph diz pegando minha mão e eu assinto. Ouço o loiro gargalhar debochado.
— Cala a porra da boca, cara! - O loiro diz. — Ela é minha esposa, ouviu? Minha esposa, quer você queira ou não. - Finaliza e eu saio do banheiro.
Justin Bieber
— Caralho, Melissa! - Grito irritado assim que adentramos o quarto. — Você percebe o que fez? - Ela revira os olhos. — E se alguém visse vocês?
— Chega! - Ela grita. — Você já fez show demais hoje! Não estamos mais na frente de ninguém, não precisa encenar mais. - Diz se sentando na cama e tirando os saltos.
— Encenar? - Gargalho. — Você contou para aquele fodido que nosso casamento é falso!
— Assim como você contou pra sua amante. - Revida e eu sinto a raiva aumentar mais. Respiro descompensado.
— Ele estava te beijando, porra! - Grito. — Sabe-se lá o que vocês fariam se eu não chegasse ali. - Ela me olha, confusa.
Porque estou tão irritado?
— Faríamos exatamente o que está pensando. - Cospe as palavras me pegando de surpresa. — Eu te disse que a segunda seria com um homem de verdade que me valoriza. - Completa e eu sinto meu sangue queimar.
— Você é minha esposa! - Digo sem pensar e ela arqueia o cenho, irônica. — Minha esposa!
— Lembrou-se disso agora? - Debocha e eu mordo o lábio.
Sua audácia me excita.
— Lembrei! - Digo me aproximando da mesma e seu olhar de deboche muda para susto. — E farei você se lembrar disso também. - Pego seus braços e suspendo-a. Envolvendo sua cintura e selando nossos lábios em um beijo doce. Ela reluta, mas cede em seguida, subindo suas mãos para minha nuca e envolvendo meu pescoço.
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Quem ai chuta o que vai acontecer?
Palpites!