A Deusa da Morte escrita por Aline Lupin
Notas iniciais do capítulo
Essa história esta em fase de conclusão e será postada por aqui uma vez por semana. Já conta com quase sessenta capítulos na plataforma Dreame. Se quiser acessar é só procurar pelo nome da história. Está no meu nome: Aline Almeida.
Enfim, espero que gostem e boa leitura!
Apresento-vos Emily. Ela é toda formosura e doçura. Sempre anda pelos jardins da sua casa e cuida das plantas com diligência. É calma e paciente. Sua mãe, Flora, é também calma, doce e formosa. As duas vivem juntas e após a morte do marido, Martim, Flora vive com a herança que lhe foi deixada por ele. E elas estão em harmonia, como se nada as pudessem atingir.
Emily colhe as flores do seu jardim, são violetas para fazer um belo vaso para enfeitar a mesa do café da manhã. Do lado de fora, um cavaleiro passa e vê a beleza dela. Fica encantado por seus cabelos escuros e olhos castanhos, sua boca pequena e seu rosto em formato de coração. Ela parece etérea, mas não é representação dos anjos, talvez a representação do anjo da morte, mas mesmo assim, muito bela. O cavaleiro em questão, de nome Adam, tem o ímpeto de conversar com ela, mas teme assusta-la. Ele não é um homem que gosta de galantear ou encantar ninguém, mas tem a vontade de encantar aquela jovem. E ela olha em sua direção e fica extasiada ao ver os grandes olhos verdes do rapaz e seus cabelos castanhos claros caindo sobre sua testa. Ela se aproxima da grade do portão e sorri. Segura o ramalhete de violetas, como se fosse uma noiva.
— Olá, meu senhor – ela cumprimenta.
— Olá, senhorita – ele retribui.
— Está procurando algo? – ela pergunta – Posso ajuda-lo?
Ele faz um sinal negativo com a cabeça.
— Não, eu apenas passei e vi seu belo jardim...realmente são flores muito bem cuidadas – ele diz, tentando achar uma desculpa por estar a observando por tanto tempo.
Ela apenas continua com seu sorriso doce.
— Realmente são belíssimas. Eu cuido delas todos os dias. Era isso que fazia com meu pai, quando ele era vivo – seu tom é melancólico e seus olhos castanhos se entristecem.
Ele sente seu coração partido por vê-la daquela maneira.
— Eu sinto muito pela sua perda, senhorita – ele diz – E qual é seu nome?
— Obrigada senhor. Meu nome é Emily – ela responde, voltando a sorrir – E o seu?
— Adam – ele diz – Ao seu inteiro dispor.
Ela ri da forma como ele fala.
— O senhor é muito cavaleiro – ela constata – Gostaria de entrar? Estamos preparando o café da manhã. Tenho certeza que minha mãe adoraria conhece-lo.
Ele sente que não deveria aceitar. Emily parece tão inocente e frágil. Fica preocupado que as pessoas possam se aproveitar dela.
— Senhorita Emily, não devia convidar os outros para entrar em sua casa, logo que as conhece – ele adverte.
Ela dá de ombros.
— Eu não deveria, eu sei que não – ela olha distante, como se lembrasse de algo – Mas é que sou assim, meu senhor. Quando vejo alguém que é bom de coração, quero fazer amizade. Papai ficava terrivelmente preocupado, mas nada de mal me acontecia. O senhor não me faria mal, faria?
Ele nega com cabeça.
— De modo algum – ele responde, com veemência.
— Então, quer entrar?
Não quer ver anúncios?
Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no Nyah e em seu sucessor, o +Fiction, durante 1 ano!
Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!