The Vance Problem escrita por Any Sciuto


Capítulo 5
O futuro




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— Às vezes, pessoas más vem ao mundo, mas felizmente temos pessoas que fazem com que essas pessoas sejam punidas. – A apresentadora do prêmio em que todos do time estavam reunidos. – Nesse espirito, estamos aqui reunidos para homenagear algumas pessoas importantes que fazem com que o mundo seja um lugar mais seguro.

Luke e Penelope seguravam as mãos um do outro, sorrindo enquanto Rossi segurava a pequena Jocelyn. Ela tinha apenas cinco meses, mas já era totalmente igual a Penelope. Inclusive, usando roupinhas cor de rosa e sapatinhos.

Elisa segurava a filha nos braços. A pequena havia nascido de um parto um pouco complicado, mas aqui estava a pequena, seis meses depois, esbanjando graça e felicidade.

— Primeiramente, nossos homenageados de hoje são. – A mulher sorriu enquanto as imagens apareciam no telão. – A equipe do FBI, mais especificamente a unidade BAU, pelo belo trabalho no caso Leon Vance.

Todos os agentes se levantaram e subiram ao palco, sorrindo enquanto subiam para receberem medalhas.

Penelope e Elisa eram as escolhidas para um breve discurso.

— Obrigada a todos por essa homenagem. – Elisa sorriu. – É uma honra ser agradecida com um prêmio por fazer o nosso mundo um lugar melhor, especialmente para nós que temos filhos. Esse é um trabalho cheio de percalços e dificuldades, mas com bastante empenho, conseguimos o resultado.

— Sim, e em se tratando do caso Leon Vance queremos transmitir nossos sinceros sentimentos as famílias das vítimas do prédio onde Vance tinha seu escritório com secretário da marinha. – Pen suspirou. – Saber que ele não pode mais machucar ninguém, é um sentimento que carregáramos junto aos pensamentos para as vítimas.

— Queremos aproveitar a ocasião para anunciar a criação de um fundo para as vítimas de Leon Vance e para todas as pessoas cujas vidas foram afetadas. – Elisa suspirou. – Em especial, a secretária de Vance que está paralisada da cintura para baixo.

Todos aplaudiram a iniciativa e sabiam que aquilo sairia do papel.

Luke a Callen sorriram enquanto olhavam suas respectivas esposas sendo aplaudidas. Era a perfeição saber que elas eram deles e tinham juntos uma família em plena expansão.

Logo após a cerimônia de premiação, Rossi ofereceu uma festa para os agentes e suas respectivas famílias.

Todos estavam sorrindo enquanto as crianças pulavam no castelo inflável. Haviam carrossel para as crianças e para os adultos. Rossi tinha comprado um lugar novo para Penelope e Luke, quase ao lado da casa dele.

— Nem acredito em tudo o que fizemos. – Penelope sorriu. – Derrubamos um cara idiota, tivemos uma família em expansão.... Nunca pensei que isso fosse possível.

— Eu tive a melhor chance com Callen. – Elisa sorriu ao ver o marido brincando com os filhos. – E nem só isso. Meu pai e Dua vão ter um bebê juntos. Nem me importo, assim posso ter mais uma criança para brincar.

— Ei, carinho. – Callen sorriu para Elisa. – Que tal filmar essa pequena um pouco?

— Boa ideia. – Elisa pegou a câmera e começou a filmar a pequena. – O que está fazendo, linda?

A menina se apoiou na borda da caixa de areia e se levantou, fazendo todos pararem quando ela deu os primeiros passos em direção a Elisa. Ela não foi muito longe, caindo no chão sentada e chorando.

— Está tudo bem, meu anjo. – Callen olhou para a esposa, que estava em lagrimas. – Nossa filha vai quebrar meu coração.

Elisa se levantou, guardando o celular depois de salvar o vídeo e foi até ela, dando um beijo fofo na bochecha dela.

— Eu acho que vou desidratar. – Sam brincou, limpando algumas lágrimas. – É perfeito.

— Sim, quando a nossa nascer, você vai ser um açúcar derretido. – Any brincou, sua barriga de quase nove meses sendo bem proeminente.

Sam sorriu para a esposa, dando um beijo na bochecha dela.

— Eu quero fazer um brinde. – Rossi bateu na taça, chamando a atenção de todos. – Eu sou abençoado em ter todos vocês ao meu redor. É incrível como amigos podem fazer a nossa vida feliz. Eu tenho minha filha, meus sobrinhos, netos e muitas pessoas que não são de sangue, mas considero como da família. Um brinde a todos.

Batendo palmas, o clima só foi interrompido quando Any deu um grito e todos olharam para ela.

— Acho que minha bolsa se rompeu. – Ela olhou para Sam, que deixou o copo de suco na mesa e a pegou nos braços. – Continuem com a festa, só vou ter um bebê.

Todos sorriram e Callen ajudou a levar a esposa do amigo para o hospital.

Passava da meia noite quando um choro irrompeu pelo corredor do hospital, anunciando o nascimento da pequena Anahí. Any e Sam sorriram ao ver a pequena, uma perfeita mistura dos dois.

— Leve-a para apresentar a todos que estiverem aí. – Any bocejou. – Acho que vou deitar um pouco.

Sam sorriu, deixando a maternidade com a pequena nos braços, pronta para ser apresentada a todos.

Seis meses depois...

Correndo pelo Beco Hogan, Callen se viu em uma encruzilhada. Dois homens apontavam as armas para ele. Tomando uma decisão, ele atirou em um e depois tentou correr atrás do outro, mas acabou com um tiro nas costas.

— Parabéns, agente Callen. – Elisa apareceu batendo palmas enquanto o marido se levantou. – Sabe, eu sei que o Beco Hogan é difícil, mas você está em um curso de aperfeiçoamento.

— Bem, eu vi você pelo canto dos olhos. – Ele a pegou e a beijou. – Sua beleza me tirou a atenção.

— Ei, sem confraternização com os vilões. – Pen brincou. – Adoro o Beco Hogan.

— Sim, mas acho que alguém precisa de um curso de atenção. – Elisa piscou para ele. – Quase seis Anos de casamento, seis filhos, um a caminho e cinco nascidos, eu ainda tenho fogo.

— Eu nem sei como vocês dois conseguem tempo para, vocês sabem... – Penelope brincou, fazendo sinais. – Eu e Luke mal conseguimos fazer as mamadeiras.

— Bem, eu tenho um método precioso. – Callen brincou. – Significa babá.

Penelope e Elisa deram risadas e sabiam que eram sortudas.

— Juíza Elisa Pride Callen, em que posso ajudar? – Elisa girou em sua cadeira, enquanto acariciava sua barriga. – O que? Não, entendo. Pode mandar por escrito? Obrigada.

Ela girou de volta e desligou o telefone, se levantando e indo diretamente para a sala de conversas que existia na corte e encontrou com dois homens.

Ela sorriu, saindo depois da reunião.

Depois do nascimento do sexto filho, Elisa e Penelope foram sondadas por um partido político, uma vez que as duas aprimoraram o sistema de alerta Amber.

Durante a campanha, o humor das duas foi testado, com o oponente dizendo muitas mentiras sobre elas. Mas Penelope e Elisa uniram forças e provaram ao homem que elas não estavam de brincadeira.

Elas acabaram ganhando e sendo eleitas e também reeleitas. Foi uma das maiores realizações das duas logo depois de serem mães.


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