Watch Dogs: Ghosts of London escrita por BadWolf


Capítulo 1
Uma Nova Vida


Notas iniciais do capítulo

E não é que eu voltei ao mundo das fanfics?

Não teve jeito, depois de jogar a DLC "Bloodline" foi praticamente impossível não pensar em uma fanfic para o Aiden. Não depois daquele final. Se você ainda não jogou, recomendo mais a DLC do que o game base em si - que por sinal, achei muito vazio. Só achei bom porque joguei com o Aiden praticamente na campanha original toda, e toda hora eu pensava "mas porquê alguém como o Aiden estaria ajudando o Deadsec?" e... Bom, aí está a fanfic.

Não vou trabalhar os detalhes da campanha, reescrever tudo que aconteceu no jogo. Acho que isso deixaria a fanfic muito sem graça, chata. Criei uma trama completamente paralela ao que acontecia, por isso espero que gostem.

Ah! Também vou trabalhar algumas coisinhas do passado de Aiden. Aguardem!



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De: ‘JACKS’

Para: ‘AXWL016-FOX’

Assunto: Olá, sumido!

            Aiden, está tudo bem?!

            E não, não é exagero meu, nem um pouco. Desde que você simplesmente foi embora da fazenda da minha mãe, no meio da noite, nunca mais deu notícias. Tio, eu te levei até lá para que você se recuperasse melhor e mais rápido, não foi para que você se transformasse em um caipira! Eu deveria ter imaginado que esse lance de ir para o interior não ia dar certo. Vida no meio do mato, pisando em esterco de vaca e longe da internet definitivamente não é algo que combina com você. E posso dizer isso com todas as letras pelo simples fato de que morei lá depois que saí de Chicago e simplesmente odiei. Mas fui escutar os conselhos de minha mãe e... bem, faltou ouvir um pouco o que você queria também, se gostava dessa ideia ou não. E a julgar pela sua saída apressada e repentina, só posso imaginar que você odiou essa vida. Mas relaxa, tio. Eu conversei com minha mãe e ela disse que nós dois somos parecidos, que no fundo ela até esperava por essa sua reação. Pode até ter sido bom para você essas semanas por lá. Para se recuperar, sabe, um pouco de ar puro, dormir oito horas por dia, comer comida orgânica e sem agrotóxico, mas eu sabia que uma hora esse marasmo todo do interior iria te irritar, mas caralho, não pensei que você ia ficar tão entediado a ponto de simplesmente ir embora no meio da noite sem ao menos uma despedida decente.

Fala a verdade, tio. Você ainda se sente incomodado quanto à minha mãe? Foi por isso que você foi embora no meio da noite? Se sim, porque você não conversou comigo, tio? Porque não contou que ainda não estava preparado para vê-la, e especialmente, para morar com ela? Tio, minha intenção não foi te confrontar com nada! Eu simplesmente pensei que você estava pronto, que já havia superado todas aquelas coisas que... Você sabe. Eu teria compreendido se você tivesse me explicado. OK, eu esperava algo um pouco melhor do que um recado no correio de voz que nem escuto – aliás, manda um áudio da próxima vez, porque isso é muito anos 2000! –, mas se quer saber, já estou mais calmo agora. Eu sabia que não ia dar certo, sabia e mesmo assim deixei você quebrar a cara, e sabe porquê? Porque no fundo, estava feliz por ver que você estava tentando ser um cara melhor, mesmo que no meio das vacas. Você estava tentando, tio, e tanto eu quanto minha mãe sabemos reconhecer isso.

            Tio, vê se não some de novo, tá bom? Não estamos chateados com você. A gente pode até não conseguir ser aquela clássica família de margarina dos comerciais de TV, mas não vamos deixar de ser uma família nunca mais. Estou preocupado contigo. De verdade. Dá sinal de vida, por favor.

            Jackson.

De: ‘AXWL016-FOX’

Para: ‘JACKS’

Assunto: RE: Olá, sumido!

             Oi, Jackson.

            Escrevi e reescrevi esse e-mail tantas vezes, mas finalmente saiu. Enfim, sei que a forma como deixei a casa da sua mãe foi errada. Sim, eu deveria ter me despedido como uma pessoa normal faria, mas para dizer a verdade, não dava. Saí às pressas de lá porque não estava conseguindo lidar com todas as expectativas que sua mãe estava colocando sobre mim... Sei que isso vai parecer surreal, mas eu tive medo de simplesmente desapontá-la outra vez, e no fim acabei desapontando de um jeito ou de outro. Tudo que passamos em Chicago ainda está muito nítido na minha memória. Eu mesmo pensei que estava pronto para simplesmente virar um outro Aiden, mas... Acho que ainda preciso descobrir o que quero fazer da minha vida.

E por mais que eu tivesse tentado recomeçar minha vida no campo, pensando que seria bom viver algo diferente, em novos ares como havia lhe dito, no fundo essa vida tranquila de fazendeiro não é o meu lance. Sinto falta da cidade, da agitação, de tecnologia. Deveria ter dito isso, mas meu temor era que você entendesse tudo errado, e até mesmo achasse que eu estava cansado de tentar ser um cara legal e voltasse aquela minha velha vida de vigilante... Bom, mas agora está feito.

            E não se preocupe, pois não estou longe de você, nem um pouco. Estou em Londres. Acabei gostando mais da cidade do que deveria e continuo por aqui, apesar de toda a merda dos atentados ter tornado a cidade um campo fértil para o fascismo da Albion. E não, antes que toque no assunto ou peça algo do tipo, eu não vou ficar me envolvendo em nenhum tipo de Resistência ou algo do tipo. Passei da idade disso. Quando disse que ia largar essa vida pois não aguentava mais, estava falando sério.

            Para te deixar atualizado: consegui um emprego. Sim, meu primeiro emprego. Por isso está complicado falar com você, pois estou bastante ocupado, e para matar sua curiosidade: não, não envolve nada que acabe em tiroteios, explosões, perseguições policiais ou coisa do tipo. É um trampo bem mais tranquilo. Não dá para ficar rico, mas dá para pagar as contas. Depois te passo mais detalhes.

            E não, eu não vou abandonar vocês. Nunca mais.

            Só preciso de um tempo para me adaptar a essa nova vida e tentar ser um cara melhor. Depois, prometo que vou conversar melhor com sua mãe e me desculpar quanto à burrada que fiz.

            Espero que você compreenda.

            FOX

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‘           Nunca antes apertar o botão “enviar” foi tão doloroso. Doloroso porque Aiden se sentia, mais uma vez, mentindo de novo. Poderia ser sincero, sim. Dizer que não havia emprego algum. Que suas escassas economias de sua vida de mercenário estavam acabando, e que se não fosse o apartamento de Wrench no subúrbio afastado de Brixton, ele muito provavelmente estaria dormindo debaixo do viaduto, ou literalmente na rua. Não que ter um teto fixo fosse algo costumeiro, mas dinheiro nunca lhe faltou para que tivesse ao menos o que comer. O que não era o caso dessa vez.

            Aiden Pearce não conhecia outra forma de ganhar dinheiro que não fosse no crime. Desde a adolescência foi assim. Mas uma promessa é uma promessa, e tudo que ele não queria era arruinar o progresso que tivera em se aproximar de sua família. Ainda não tivera coragem de ligar para sua irmã Nicki para se desculpar por ter ido embora abruptamente, ainda que o telefone dela estivesse na sua lista de contatos. Ainda bem que Jackson foi compreensivo o bastante para entender que uma aproximação com sua mãe necessitava de tempo, que ele ainda não estava pronto. Não que isso não fosse desejo dele, longe disso. Mas ao reencontrá-la, queria que ela encontrasse um homem muito diferente do que sempre conhecera: alguém realmente longe daquela vida que ele agora não gostava nem de se recordar. Mas como?

            Como pessoas normais ganhavam dinheiro? Era uma pergunta tão estúpida que Aiden simplesmente não tinha coragem de fazer a Jackson, por isso foi pesquisar na internet. Primeiro, precisava montar um tal de currículo, que poderia ser virtual ou impresso, e ir enviando para as empresas que tivessem vagas com seu perfil ou experiência. Mas com a quantidade de inimigos corporativos que fizera ao longo de sua vida de justiceiro, quem o contrataria? E principalmente, para o quê exatamente? Sim, ele era muito habilidoso com armas, mas também com computadores, mas havia um problema sério: não havia uma só pessoa no ramo da tecnologia que não soubesse quem ele era. E não, com seu nome na lista de procurados internacionais, não dava para simplesmente ficar alertando de sua presença por aí. Por isso, ficava a pergunta no ar: como ganhar dinheiro de modo honesto?

            O telefone tocou. Era Jordi. Já imaginava do que se tratava. Uma proposta absolutamente recusável para voltar ao mundo dos fixers. Poderia deixar tocando até que ele desistisse, mas como Jordi era o mais próximo que ele tinha “amigo”, resolveu atender.

            -Jordi, eu já disse para você que...

            -Bom dia para você também, Pearce. Caramba, mas essa sua nova versão é um tanto mal-educada, não?

            -Jordi, escuta só uma coisa. Essa já é a terceira vez na semana que você me telefona, e todas as vezes foi para me oferecer um trabalho de mercenário. Eu estava falando sério quando disse que não queria mais saber dessa vida.

            -Compreendo, Aiden. Compreendo de verdade, e eu realmente queria te deixar em paz, mas você é a pessoa mais qualificada de meus contatos que está em Londres. A cidade está uma merda e não consigo mandar ninguém até aí.

            -Eu já te entreguei o contato do barqueiro. Se você conseguiu dar um jeito comigo, também consegue dar com outra pessoa. A verdade é que você quer assunto. Anda logo, fala. O que você quer comigo?

            -Queria... Saber se está tudo bem com você.

            Aiden ficou em silêncio. Em todos esses anos de parceira, Jordi nunca foi um cara sentimental, ou de se preocupar que ele estivesse bem. Como desconfiava, todas essas ligações oferecendo emprego de fixer era nada mais que um pretexto para conversarem. O mais normal que Jordi conseguia de manter uma amizade.

            -Hunf.

            -Pelo jeito, isso é um “não”?

            -Se você tivesse que ganhar dinheiro de um jeito decente... Como faria?

            Ainda ao telefone com Jordi, Aiden abriu a geladeira. Só havia uma maçã meio mordida, uma garrafa de cerveja e água. Nada mais. Pegou a cerveja.

            -Que pergunta difícil e... Estranha.

            -Imaginei.

            -Se está me perguntando, é porque você também não sabe.

            -Uhum. Eu só ganhei dinheiro de uma forma, Jordi. Mas agora, quero fazer diferente. O problema é: como? Estou aqui quebrando a cabeça para arrumar um emprego sem que eu acabe preso ou sendo perseguido pela polícia ou por outros mercenários no processo.

            -Se quiser, posso descolar uns documentos falsos para você. Conheço umas pessoas em Londres que...

            -Não, Jordi. Não quero fingir ser outra pessoa, nem quero cometer um crime estando perto do Jackson. Tem que haver alguma outra forma.

            -Por que não pede ajuda ao seu sobrinho? Ele deve saber mais do que dois mercenários velhos que nunca trabalharam com coisas lícitas na vida.

            Abrindo a tampa da cerveja com os dentes, Aiden bebeu um gole vigoroso.

            -Não quero. Pode soar estúpido ou até orgulhoso da minha parte, mas quero mostrar para o Jackson que eu sou capaz de levar uma vida normal, e sozinho. Não quero que ele me ache um inválido, um inútil. Jordi, preciso desligar.

            Desligando abruptamente, Aiden correu para um cano da cozinha que havia acabado de vazar, espalhando água por todo lugar. Tentou fechar a passagem da água com a mão, mas era forte demais. Usou um pano, mas também não conseguiu. O jeito era fechar o registro, que ele não sabia onde estava. Demorou a achar, mas conseguiu, entretanto foi o suficiente para deixar todo o apartamento molhado. Suspirando de raiva e decepção, sentiu vontade de chutar coisas, arremessar tudo que estivesse pela frente, ou até mesmo gritar, gritar e gritar descontroladamente, mas sabia que nada disso resolveria a grande vida de merda que estava levando em Londres. Em um apartamento emprestado, com a geladeira vazia, sem um puto no bolso e zero perspectiva de conseguir dinheiro sem invadir algum sistema alheio ou matar alguém.

            Como é difícil tentar ser um cara melhor, Jackson.

Mas eu vou continuar tentando.

Por você, pela Nicki, pela Lena. Por todos.

            Respirou fundo, recompondo-se. Com panos, começou a enxugar pouco a pouco o apartamento. Apesar de não ter visto o relógio, sabia que passara umas boas horas assim, retirando toda a água que vazara do encanamento. A água parou, mas ainda havia um cano a ser consertado, do contrário o apartamento ficaria sem uma pia para fazer o básico. Já foi difícil transformar aquele apartamento minúsculo que Wrench fizera de esconderijo com ares de cafofo em algo decente e limpo, mas uma semana de extenso trabalho do justiceiro e a raspa de suas economias serviu para ajeitar o lugar. As paredes pichadas, rabiscadas e sujas deram lugar a cores sóbrias: cinza e azul, não nas tonalidades que Aiden queria, mas as mais baratas que estavam na internet. Comprou também uma cama, pendurou uma arara com um pouco de roupas que ainda tinha. Geladeira, cooktop, micro-ondas, tudo de segunda mão comprado em um bazar que ficava na esquina. Quanto a seu boné e casaco... Não os usava mais. Deixara-os trancafiados em uma caixa, bem guardada. Havia espalhado pelo apê de Wrench muito lixo também, que ele rapidamente se desfez, mas parte da parafernália do hacker de São Francisco ainda estava lá, acumulada em uma caixa de papelão, no canto. Ali não tinha nada de muito valor: placas, fios, circuitos, mas dava para descolar uma grana se vendesse na internet, de repente. Nem precisava ser no mercado negro. Talvez um site de usados.

            Ouviu a porta bater de repente.

            -Desculpe, senhor... Mas está escorrendo água por todo o corredor do prédio.

            Ótimo, uma vizinha chata está reclamando do cano estourado. Bem a porra que ele precisava agora. Aiden inalou profundamente. Precisava ser paciente com idosos.

            -Eu é que peço desculpas, senhora...

            -Mrs. Garcia. Se está com problemas de encanamento, precisa consertar. Do contrário, irá causar infiltrações nos outros apartamentos...

            -Eu compreendo, mas...

            -Posso ajuda-los em alguma coisa?

            Um homem apareceu por trás da idosa, de nome Mrs. Hunter. Era careca, moreno e bastante alto. Forte e com cara de poucos amigos. Usava um casaco branco com um símbolo que lembrava vagamente um pássaro.

            -Oh, Mr. Clarkson! O senhor, como sempre, aparecendo nas melhores horas. Parece que esse novo morador, o senhor...

            -Aiden. – limitou-se a dizer o justiceiro, ocultando seu sobrenome.

            -O senhor Aiden está com problemas de encanamento. Sabe, esse andar tem sérios problemas de esgoto e água, eu já disse para o síndico que ele deveria consertar, mas...

            -Mrs. Garcia, se quiser eu posso tratar pessoalmente com o síndico. Pode deixar que resolvo isso para a senhora, está bem?

            -Você é mesmo um jovem adorável, Mr. Clarkson! – disse a mulher, saindo dali como se tivesse tirado um peso das costas. Claramente o tal Clarkson já estava acostumado a lidar com ela.

            -Parece que a grande fiscal de obras Mrs. Garcia encontrou uma nova vítima! – brincou o jovem. Pouco acostumado a gentilezas e altruísmo, Aiden observava o jovem desconfiado. De imediato notou que ele estava armado, com uma espécie de taser, ainda que discretamente atado à cintura por uma estranha cinta. Fora a estranha atadura em seu braço.

            -Não pensei que um cano estourado fosse causar tantos problemas.

            -Mrs. Garcia costuma exagerar, não se preocupe. Mas quanto ao cano, posso te indicar um encanador para resolver. Ele mora aqui no prédio também, o Alvarez.

            -Garcia, Alvarez... Parece que há muitos imigrantes por aqui.

            -Aqui é Brixton. Acho que não há lugar em Londres com maior proporção de imigrante por metro quadrado do que esse. Principalmente... Ilegais.

            -Sei. Mas a julgar pelo seu sotaque, você não me parece nem um pouco imigrante.         

—O mesmo não pode ser dito de você, ianque.

            -Hm. – limitou-se a dizer Aiden. Ainda desconfiado, o justiceiro ia dispensar o jovem, mas uma ideia subitamente lhe surgiu a cabeça.

            -Me tira uma dúvida: como o pessoal que está em Londres ilegalmente faz para conseguir emprego por aqui?

            -Você não me parece nem um pouco ilegal, ianque. Até onde sei, americanos não estão barrados de entrar na Inglaterra. Por que a pergunta?

            -Não sou americano, sou irlandês. E é só uma... Curiosidade. Imagino que um imigrante ilegal não pode simplesmente cadastrar um currículo em uma agência de emprego sem ter a Imigração batendo com os dois pés na porta de casa.

            -Acho que entendi onde você quer chegar... – assinalou Lucas, já imaginando que Aiden tivesse problemas com a polícia. – Bom, se você quer um trabalho honesto, que não vai te deixar rico mas ao menos vai te ajudar a pagar as contas do mês, e principalmente que não faça muitas perguntas, creio que posso te ajudar, sim. Mas já vou avisando: é trabalho pesado. Tá pronto para encarar?

            Que escolha eu tenho, pensou Aiden.


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Notas finais do capítulo

Mas é claro que alguém como o Aiden ficaria desempregado, ou vocês imaginam ele em uma agência de empregos ou se candidatando no 99Jobs? Claro que não! KKKK Essa coisa de "tentar ser um cara melhor" vai ser dureza, e para piorar eu claramente o imagino como alguém orgulhoso demais a ponto de esconder o que está acontecendo para o Jackson. Pois aposto que o Jacks ia dar um jeito de descolar um trampo para o tiozão dele. Mas a gente precisa do orgulho dele para a fanfic andar rs

E alguém aí tem pistas sobre o Lucas? Se você fez as quests secundárias de "Legion", então sabe do que estou falando... ;)

Obrigada por ler até o final e não esquece de deixar aquele comentário bem maroto.



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