The Golden Snitch and The Chaser escrita por Virgo


Capítulo 2
It was attraction, not love


Notas iniciais do capítulo

Um novo capitulo! Yey!

Diverti-me imenso a escreve-lo espero que gostem de o ler.

Queria agradecer os comentários e o feedback que recebi do capitulo passado.

O nome do capitulo é: Era atração, não amor

https://www.pinterest.pt/Virgo_02/the-golden-snitch-and-the-chaser/
este link é de um quadro do Pinterest que eu fiz com alguns espaços mencionados assim como as caras que inspiraram os meus personagens se quiserem dar uma olhada.

É isso...Boa leitura!

U*U



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Eu tentei consertar o que eu tinha estragado, no entanto a Virgo não se dignou a responder a nenhuma das mensagens que eu deixei, durante a noite. Se calhar ter-me-ia respondido mais rápido se tivesse enviado uma coruja…

− Bufares para o telemóvel não vai fazer com que ela te responda. – a Alice irritava-me profundamente nestes momentos a calma dela não era exatamente calmante. Mas o toque dela era. Senti todos os meus músculos relaxarem quando ela segurou no meu braço enquanto estávamos na fila para nos registarmos para usar o portal.

− Ela deu-me vista. Ela nunca deixou ninguém na vista. Olha os dois tracinhos! Estão azuis! – eu mostrei-lhe o telefone, ela retirou uma mecha do meu cabelo ruivo que estava a cair dos meus olhos, sem nem olhar para o que eu lhe mostrava;  murmurando um “Relaxa.” quase sussurrado.

Escusado será dizer que não consegui fazer o que Alice me tinha pedido. Fiquei mais nervosa quando me separam das minhas amigas para as entradas dos portais depois de fazer o check-in e verificarem as nossas varinhas.

− Só podem estar a gozar comigo. – a voz era grossa quase masculina, e eu conhecia-a bem. Era a voz que eu mais temia e mais ansiava ouvir, neste momento. Eu já disse e volto a dizer Virgo Malfoy era incrível. Ela era intimadora com o cabelo platinado sempre cortado perfeitamente a meio centímetro dos ombros, sempre fora a mais alta da turma e neste momento competia com os garotos. Tenho quase a certeza de que ela tem mais de um metro e oitenta. O meu metro e sessenta e cinco deixava-me com complexos de inferioridade  ao lado dela. Sempre me disseram que ela tinha as feições do seu pai. Provavelmente era mais isso que a fazia intimidante. Mas os olhos; eram igualzinhos aos de Astoria não pela cor, verdes, mas pela bondade, ela sempre olhava para as pessoas com carinho, mesmo quando os revirava como estava a fazer agora.

− Olá. Recebeste as minhas mensagens? – confiança, Rose, confiança! Pareci mais um gato pisado…

− Depende aquelas que diziam que não podíamos falar mais ou aquelas que diziam “desculpa Virgo eu fiz porcaria, és incrível vamos voltar a ser melhores amigas, para sempre”. Poupa-nos Rose, já chega. – fui pisada; eu já devia saber que seria assim o sarcasmo e a imitação do que seria a minha voz eram formas bem sonserinas de se mostrar irritação. – Decide-te. Ok?! Mas quando eu te disse que te achava linda era apenas porque eu me sinto atraída por ti, como me sinto por outras garotas. Eu não quero, nem quereria namorar contigo. Sempre tive todo o gosto em ser tua amiga mas mais do que isso não por favor. Não somos compatíveis. E por essa merda fútil, deixas de falar comigo? Meu Merlin como és infantil!– Autch! Eu sabia que tinha me comportado pessimamente. Mas já chegava, era demasiada rudez para um só dia. O meu orgulho estava bem ferido, e eu queria chorar, mas a minha dignidade ainda estava lá, acho eu. Apenas me virei de volta para a frente. Ainda a consegui ouvir sussurrar - Nunca faria isso ao meu irmão…

Por Merlin! O que é que isso queria dizer? Adoraria ter tido mais tempo para processar a conversa mas logo estavam pessoas quase aos gritos, ao mesmo tempo que me sentia a ser puxada pelo portal, fazendo-me pressão na barriga. Quando senti os meus pés tocarem o solo um enjoo enorme veio e tive que me agarrar a alguém para que não caísse. A vontade de vomitar estava no auge, apesar disso consegui controlar-me.

A minha respiração finalmente normalizou. Quem quer me eu me tivesse segurado já não estava lá tendo dado espaço para as minhas amigas. A voz extremamente aguda de excitação da Roxy foi a primeira coisa que ouvi quando recuperei todos os meus sentidos.

− Amiga! Estamos nos Estados Unidos! Olha! – ela saltitava á minha volta enquanto Alice meio que estava em posição caso eu caísse para o lado (isso não seria bonitos de se ver). Ela tinha toda a razão para estar entusiasmada a sala onde nos encontrávamos era enorme e redonda à minha frente erguiam-se quatro estátuas enormes de madeira de criaturas mágicas. Aquelas que representavam as casa de Ilvermorny: Puckwudgie, Serpente Hornhead, Wampus e aquela que seria a minha nova casa Thunderbird. Se olhando para cima o céu estrelado e as colunas mostraram uma sala imponente e aberta, o caos que se assistia no chão fazia o ambiente apertado para alguém que estava a sofrer de enjoos.

− Ela está bem? Precisas de alguma coisa? – a minha carra não devia estar assim tão bem já que um garoto veio preguntar – Vamos registá-la para poderem ir para um sitio mais aberto, ela parece precisar de ar. – ele concluiu – Precisas de ajuda a andar? – abanei a cabeça para negar, mas acho que o meu corpo estava mais fraco que a minha mente acreditava. Ele agarrou no meu braço livre e levou-me para me sentar junto a uma mesa cheia de papeis.

Adoraria poder relatar todas as anotações que ele fez sobre qual era a minha turma o meu dormitório o meu cacifo, o moço tinha uma organização impecável, com as coisas por códigos de cores. Apaixonei-me. Ainda assim eu estava apenas agradecida que a Alice estava a anotar tudo num papel. A minha cabeça estava a começar a ceder e o enjoo a voltar em força.

Desta vez uma garota com o cabelo tão ruivo quanto o meu só que ondulado veio-me salvar e trouxe uma poção asquerosa e verde. Era nojenta. Mas era uma poção de enjoo de viajante. Com sorte em uma hora me poria a dormir e quando acordasse estaria como nova.

− Se não fosse ela, não me teria lembrado que tínhamos estas poções que ajudam com o enjoo da viagem. – a ruiva apontou para Virgo, ela por sua vez olhava diretamente para mim com um sorriso de lado. Eu correspondi. – Devias agradecer-lhe. – ela foi-se. Se fosse tão fácil assim.

* * *

Havia demasiada luz na minha cara, e o meu corpo estava dormente. Sentia-me como se cem centauros tivessem passado por cima de mim e me tivessem deixado à mercê de lobos que me puxavam os membros.

− Se ela enjoou tanto num portal imagina quando tiver que aparatar, a garota vai estroncar-se toda. – uma voz feminina que não consegui reconhecer gritou, duvidada que a garota estivesse a gritar mas o meu cérebro estava a ampliar todas as minhas sensações ao ponto de sentir, até, o cheiro a sangue.

− Onde eu estou? – foi apenas o que eu consegui formular antes do som da minha voz ser trinta vezes mais ampliado do que a da estranha.

− Ilvermorny. Sentes-te bem? A poção teve grande efeito…– outa voz feminina se fez ouvir, desta vez trazendo um cheiro intenso de axe de homem.

 A garota que agora conseguia ver num borrão que era loira ajudou-me a sentar-me na cama á medida em que a minha visão voltava gradualmente e os meus outros sentidos iam voltando a normalidade.

− Quanto tempo estive apagada? – perguntei, quando já conseguia distinguir melhor as imagens. Os rostos das meninas contorceram-se. Eu fiquei preocupada. Fora assim tanto tempo? A poção apenas deveria durar umas horas.

− Dois dias… - a ruiva que era a mesma garota da receção falou – Perdeste dois dias da semana de boas vindas, já é quarta feira. O lado positivo é que ainda nem é hora de almoço por isso não perdeste muita coisa de hoje. – ela encolheu os ombros. Eu apenas tinha a boca aberta de forma super embaraçosa e não consegui pronunciar-me. Era sequer normal eu ter dormido por tanto tempo, á conta de uma poção para o enjoo. – Demora o tempo que precisares para te levantar ainda tens uma hora até à hora de almoço. – logo as meninas saíram do quarto e eu voltei a enfiar-me debaixo das cobertas.

O meu telemóvel estava na mesa de cabeceira do meu lado eu o peguei para ver se alguma alma se tinha preocupado comigo. Havia inúmeras mensagens de Roxy e Alice tanto privadas como no nosso grupo, algumas de Albus. Mas um nome já não muito comum apareceu na tela, Virgo Malfoy. Dizem que a curiosidade matou o gato, mas eu nunca fui muito boa a controlar impulsos. Por isso essa foi a primeira mensagem que abri.

Segunda-feira, 15:47

Espero que estejas bem, ou pelo menos melhor. Manda mensagem de volta quando acordares, eu fiquei com o teu horário e as tuas chaves

Hoje, 11:36

Acabei de acordar agora, daqui a pouco vou almoçar, podes encontrar-te comigo no refeitório?

Olhei para a tela e logo a vi online e a escrever, durante uns segundo a descrição de baixo do nome dela estava constantemente a alterar-se. A frustração começou a tomar conta de mim. Decidi abrir as mensagens das minhas amigas e do meu primo, para me distrair. Eles no entanto não viram as mensagens.

Pude percebe onde eu estava, finalmente. Havia cortinas a minha volta e eu não estava junto ao chão mas sim numa elevação, eram beliches. Devia estar no meu dormitório, ao fundo da cama eram as escadas. À minha frente e mais a baixo ficavam varias secretarias em quadrado, parecia um quarto pequeno comparado aos dormitórios da Grifinoria. Desci as escadinhas, por baixo da minha cama não havia outra ao contraio das restantes. E eu ficava mesmo junto á porta da entrada. Lá se foi a privacidade. Disposto como as secretarias estavam os armários, no meio destes existia um sofá, como uma pequena sala.

Deixei o peso do meu corpo deitar-se sobre o sofá e as suas almofadas confortáveis. Fechei os olhos deixando a minha cara apanhar sol que saia da janela. Eu estava sozinha, num pais diferente, numa escola diferente e os meus amigos nem se dignavam a responder as minha mensagens. Frustração. Uma notificação.

Quase cai do sofá ao tentar chegar ao celular que tinha largado antes de me deitar. “Sim” era a única coisa escrita na tela. Ainda pensei atirar o aparelho contra a parede. Mas a voz da minha mãe logo apareceu na minha mente. Era melhor não estragar um celular tão caro, e a única forma de comunicação com a minha família. Mas a raiva! Ah!

− Tens a certeza que é este quarto? – uma foz se fez ouvir do lado de fora do quarto. Sai do cubículo, mas não consegui ver quem estava do outro lado da porta, mesmo que ela fosse de vidro, tinha cortinhas a tapar.

− É o quarto dela, não achas que ela saberia. Ela é colega de quarto da tua prima. Está literalmente escrito ai ao lado. Rose Granger-Weasley, vês!? – ao aproximar-me ainda não conseguia distinguir quem era, nem qual dos meus primos o acompanhava.

Quando abri a porta dei de cara com Albus, e mais três pessoas, os dois sonserinos que sempre o acompanhavam e uma garota que eu não conhecia de lado nenhum.

− Eu acabei de te mandar mensagem! Porque é que não me respondeste?- eu reclamei com o meu primo em jeito de cumprimento e logo o abracei– Zabini. – cumprimentei o moreno, sem largar Albus – Malfoy. – olhei o garoto nos olhos, ele olhou-me de volta, elevando subtilmente o queixo. Nenhum de nós quebrou o olhar eu começava a ficar desconfortável, com as orbes cinza dele nas minhas. Ele não desviava, ele nem piscava. Eu fazia o mesmo. Não desviava, não piscava. O meu corpo começava a ficar completamente rijo e tenso. O meu abdómen, no entanto estava a dar parte fraca e vibrava de uma forma estranha.

− Estão entregues então! – o olhar dele foi arrancado de mim, como se tivesse sido puxado por uma ventosa. Senti-me vazia assim que ele se virou para a garota de sotaque americano.

− Obrigada, Lexa! Vemo-nos depois do almoço. – ele respondeu-lhe. Ele ficou a olha-la ir se embora, como a segundos havia me olhado a mim. Pregunto-me se ela sentia o olhar dele como eu.

− Eu estou bem, como veem. Agora eu preciso de me vestir porque tenho pessoas que encontrar no almoço. – Albus ainda me olhou preocupado – Eu estou mesmo bem, a poção do enjoo é que é forte demais. É super normal dar-se poções fortes a quem tem enjoos de portal, os efeitos secundários teriam sido piores, se não me tivessem posto a dormir. – eu expliquei. Eu adorava o Albus, mas neste momento eu queria ir procurar as minhas amigas e não ser examinada pelos três sonserios. Eu já teria que lidar com uma mais tarde.


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Notas finais do capítulo

Então? Gostaram? Qualquer comentário é bem vindo!

Estou a preparar o próximo capitulo e é um pov do Scorpius, para que o possamos conhecer melhor.

Até ao próximo!

U*U



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