The Real Stalker escrita por Any Sciuto


Capítulo 11
As Meninas Se Salvam




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Ninguém dormiu naquela noite. Nem mesmo Thomas que havia deixado a uti depois de passar por uma cirurgia para retirar a bala alojada em seu estomago.

Ele estava ansioso e silencioso na cama de hospital. Seus olhos estavam na maioria do tempo fechados, um pouco por causa das drogas que os médicos estavam dando a ele, mas o resto era porque ele odiou o fato de não ser capaz de deter um simples homem ameaçando sua prima e a esposa de seu primo.

— Thomas, fale com a gente. – Rick implorou. - Vamos, amigo.

— Thomas, por favor. – A voz de Rossi foi o suficiente para que Magnum olhasse para ele. – Eu preciso da sua ajuda.

— Me desculpe. – Ele deixou uma lágrima cair de seus olhos. – Eu tentei salvar Pen e Elisa.

— Nós sabemos, querido. – Dave suspirou. – O que você lembra do homem que sequestrou as duas?

— Ele se disfarçou de motorista. – Thomas começou. – Ele sabia o que fazer. Ele não queria entregar a arma. Penelope e Elisa tentaram dominar ele e a arma disparou. Eu ouvi gritos e então nada.

Rossi olhou para a mão de Magnum e sorriu quando ele abriu e tirou de dentro o cordão que havia cuidado o tempo todo.

— Me contate com a embaixada Russa. – Dave saiu do hospital para encontrar Callen, Luke e Pride. – Algo de novo?

— Achamos o endereço de onde Lynch e Kevin podem ter se escondido com as garotas. – Luke entregou o endereço para Rossi. – Achamos que gostaria de vir conosco.

— Sim, será bom. – Rossi entrou no carro com os homens, sabendo que eles estavam prontos para uma missão de resgate. – Apenas para me certificar: Sem regras?

— Sem regras. – Callen segurou o volante e sorriu. – Nenhuma regra.

Enquanto isso, Penelope olhou para seu vestido de noiva agora rasgado. O ódio que ela tinha de Kevin desde o momento em que ele a deixou falando sozinha no corredor agora se fermentando cada vez mais e mais.

— Kevin, entre e feche a porta. – Hotch sinalizou para o agente. – Tendo em vista seu desempenho como agente analista, gostaríamos de lhe dar uma promoção.

— Mas senhor, eu não desejo uma promoção. – Ele olhou para Rossi e Derek. – Eu estou bem por aqui.

— Isso não é opcional, Kevin. – Rossi se envolveu. – Sabemos o que aconteceu entre você e Penelope logo que ela voltou do Texas.

— Isso é apenas um mal-entendido, senhor. – Kevin viu o olhar de Derek. – Ela me provocou. Você viu os vestidos que ela usa? Ela estava pedindo que eu a tocasse.

— Você é um doente, Lynch. – Derek o segurou e o fez se sentar na cadeira. – É assim que vai ser. Você vai voltar para sua baia, pegar tudo o que for seu e amanhã de manhã estará no primeiro avião para a Rússia, Capiche?

— Sim, agente Morgan. – Kevin se levantou, passando pelo bullpen e notando os olhares raivosos de JJ e Emily.

— Já chega. – Penelope disse e viu Elisa olhar para ela. – Eu estou com raiva desse homem. E agora ele simplesmente fodeu com o meu dia especial.

— E o que pretende fazer? – Elisa viu como Penelope respirou fundo.

— Não é o que eu pretendo fazer. – Pen sorriu para a amiga. – Quer me ajudar nessa? Chutar algumas bundas?

— Eu estou totalmente dentro, Pen. – Elisa viu como Penelope mudou sua expressão e sabia. Sua amiga agora estava em modo sobrevivência.

— Ei! Eu preciso ir ao banheiro! – Penelope gritou sabendo que havia alguém ouvido. – Vocês não vão querer deixar esse lugar fedendo a urina, não é?

— Droga, apenas desamarre ela e a leve para qualquer banheiro. – Everret estava ficando irritado. – Minha cabeça já está doendo de novo.

— Tome um remédio e vá dormir. – Kevin abriu a porta e desamarrou Penelope da parede. – O que está acontecendo aqui?

— Eu vou chutar sua bunda. – Penelope sorriu para o fato que em seus pés ainda estavam seus sapatos de salto e pisou no pé de Kevin. – Eu vou deixar você de joelhos.

— Sua puta! – Kevin segurou o nariz logo depois que Penelope acertou o dele. – O que você está pensando em fazer agora?

Penelope sorriu enquanto desamarrava a fita de cetim presa ao vestido e pulando sobre Kevin, ela o deixou inconsciente. Trabalhando rapidamente, ela o imobilizou como se ele fosse um peru de natal e rasgou uma faixa de seu vestido, fazendo uma mordaça.

Ela pegou as chaves e desamarrou Elisa, ajudando a amiga a se levantar. As duas seguiram escada a cima. Penelope segurava a arma que encontrou no tornozelo de Kevin enquanto Elisa segurava uma faca de serra que encontrou no pé da escada.

Everret ouviu os gritos e barulhos vindo de onde as garotas estavam e saiu em direção a escada. Ele viu Penelope e Elisa chegando rapidamente.

— Paradas! – Everret olhou para Penelope. – Eu deveria ter matado você quando tive chance. Mas Kevin ele tinha um carinho por você.

— Cala a boca. – Pen subiu um degrau, adrenalina correndo em suas veias. – Você sabe que eu aprendi uma ou duas coisas sobre assassinos como você. E eu sei que sua mamãe tentou vender você e Kevin quando eram crianças.

Penelope estava distraindo Everret enquanto Elisa se aproximava pela escadaria traseira. Ela segurou a faca na garganta de Everret que logo a subjugou e apontou a arma para ela.

Penelope subiu escada acima e sem hesitar disparou quatro tiros pelas costas de Everret. A arma ficou sem balas no mesmo segundo em que ele caiu no chão e Penelope saiu do caminho, o deixando rolar pela escada completamente morto.

Os meninos estacionaram na frente da casa, mas no mesmo momento em que saiam de seu carro, eles ouviram quatro disparos em sequência. Sem se importar com possíveis armadilhas, Luke, Rossi, Callen e Pride entraram na casa e viram Penelope e Elisa encolhidas na parte de cima da escada que levava ao segundo piso.

Everret jazia morto no pé da escada. Guardando a arma, Luke subiu junto a Callen. Segurando Penelope nos braços, ele a sentiu tremer e tirou o casaco, colocando ao redor dela.

— Eu estou tão feliz que esteja bem. – Luke a beijou nos lábios. – Senti tanto medo.

— Eu também. – Ela acomodou a cabeça nos ombros dele. – Podemos ir para casa?

— Não senhoritas. – Rossi subiu, sorrindo ao ver Penelope e Elisa seguras, apenas com alguns cortes. – Vamos levar vocês três para o hospital e depois, fazer com vocês descansem.

— Kevin está no porão. – Penelope disse antes de sentir a adrenalina cair e ela querer dormir. – Agora se não se importarem, eu acho que preciso dormir.

— Durma, querida. – Luke a viu fechar os olhos e sorriu.

— Ela foi tão corajosa, Grisha. – Elisa sorriu nos braços de Callen. – Acho que também vou dormir um pouco.

— Durma, princesinha. – Callen viu Elisa dormir enquanto Pride levava Kevin pelo colarinho. – Parece um peru de natal.

— Treinamos muito bem nossas garotas. – Pride sorriu para os rapazes. – Kevin, como se sente depois de ser dominado por duas garotas?

Kevin apenas lançou um olhar nervoso. Ele sabia que se Pride, Callen, Luke e Rossi estivessem aqui, ele estava ferrado. E ferrado ao quadrado.


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