The Real Stalker escrita por Any Sciuto
Penelope Garcia estava deitada em uma espreguiçadeira, sorrindo para o calor do dia em Quântico. Ela nunca poderia ser grata o suficiente a Rossi e a Emily por conseguirem reintegrarem ela a equipe.
Seus seis meses trabalhando com o outro grupo haviam sido perfeitos, mas ela sentia muita falta de ser a deusa da tecnologia que ela sabia que era. E então, ela decidiu que voltaria para a equipe e começaria a mudança para a casa de Luke.
Ela e seu novato favorito estavam namorado todo esse tempo e ela ainda acordava a noite, com medo de que ele fosse um sonho, mas ele era real e toda a gloria nua dele estava deitada ao seu lado na cama.
— Querida, você está dormindo? – Luke perguntou assim que entrou no deck onde Pen estava relando. – Você está bem?
— Cale a boca e sente aqui comigo. – Ela sorriu para Luke, vendo que ele estava apenas de cueca. – Hum, meu namorado vai sentir ciúmes de você.
— Eu sei, por isso mesmo estou te levando para dentro. – Luke sorriu para a brincadeira dela. – Eu trouxe suco de morango com melancia.
— Você sabe como mimar uma garota, Luke. – Ela o puxou para um beijo antes de dar um gole em seu drink. – Delicioso como você.
Luke olhou para Penelope de bikini e sentiu seu corpo incendiar com a visão da mulher. Ela era linda, curvas em estilo pin up, seios deliciosos, lábios vermelhos e cabelos loiros como o sol. Mas se ele fosse sincero, ele adorava o coração dela ainda mais do que o corpo perfeito.
Ela voltou para a BAU em um de seus vestidos coloridos. Abraçando a todos e quando chegou a vez dele, Luke esperava um abraço. Mas ela deixou as coisas no chão e o beijou, sem nenhum pudor na frente de todos.
— Bem-vinda de volta. – Luke sorriu enquanto JJ batia palmas. – Eu acho que eu consegui uma coisa muito boa.
— Oh, meu bombom, você não faz ideia. – Ela pegou as coisas dela e se afastou, indo para a sala nova que Rossi havia conseguido.
Ele ficou lá, parado como um bobo vendo-a ir para a sala que era de Derek, mas agora era toda dela, com telas, suas estatuetas e os mais modernos computadores do mercado, além de uma linha fixa e vários presentinhos que Emily havia comprado.
— Meu Deus, vocês dois estão felizes juntos. – Reid comentou, olhando por cima de seu livro. – Achei que teria que fazer uma aula sobre os sintomas do amor.
— Acredite em mim, Spence. – JJ sorriu. – Eles já devem ter passado das linhas dos sintomas. Muito mesmo.
— Fico feliz por você e Penelope estarem juntos. – Rossi olhou para Luke. – Mas se ousar machucar ela, vamos atrás de você e esconder seu corpo. Somos agentes federais e acredite em mim, Alvez, conseguimos fazer isso sem problemas com leis, juízes e ninguém vai descobrir onde seu corpo está por muitos e muitos anos.
— Certo, eu entendi. – Luke levantou as mãos e viu o arquivo que ele tinha em mãos. – Lynch?
— Hum, sim. – Rossi perdeu o humor. – Ainda tentando entender o porquê ele parece conhecer muito bem a equipe. Não faz sentindo.
Luke sabia que o caso de Everret Lynch afetava Rossi com força. E ele entendia o que era isso. Puxando a gaveta de sua mesa, ele pegou uma foto de Phil, Penelope e ele com o pequeno Lou.
Ela agora era sua namorada e ele gostaria que o parceiro estivesse com ele para que visse o que havia mudado em sua vida.
Segurando Penelope naquela noite, Luke olhou para ela, como se algo estivesse acontecendo e Pen estivesse guardando um segredo dele. Ele viu como ela evitava olhar para o celular e como estava tensa.
— Você quer conversar comigo? – Luke perguntou a ela, puxando uma mecha de sua testa. – O que está acontecendo?
— Estou com medo, Luke. – Pen olhou para o teto. – Eu acho que tenho um stalker.
Luke se levantou de repente, sem saber o que aquilo queria dizer. Ela tinha um stalker, alguém estava ameaçando sua garota e a deixando com medo.
— Começou a cinco anos. – Pen não esperou uma pergunta. – Eu entrei nesse fórum e de repente, um cara, começou a me perseguir e escrever em detalhes como ele quer me matar.
Luke ligou o abajur e se sentou, segurando Penelope em seus braços. Ela parecia tão frágil, diferente daquela tarde em que ela voltou para a BAU. Algo estava rolando.
— Baby, você recebeu alguma mensagem dele hoje? – Luke segurou suas mãos e a olhou nos olhos com cuidado.
— Ele me enviou uma nova mensagem e eu não quero ver ela de novo. – Pen fechou os olhos. – Eu não consigo ver de novo.
— Posso ver? – Luke a viu assentir e destravar o celular e o entregar. – Obrigado, querida.
Ela deitou de novo, dormindo em seguida. Luke olhou para ela, com marcas de lágrimas. Sua Penelope era sempre corajosa e perfeita e embora ela fosse perfeita agora, sua coragem não estava presente.
Olhando para a mensagem, Luke fez uma captura de tela e enviou a mensagem para seu telefone.
“Garotas como você deveriam ficar em casa e não fingindo ser uma coisa que não são. Quando eu pegar você vou fazer como o assassino fez no seu último caso. Cortarei sua garganta e então provar seu sangue com a faca...”
A mensagem continuava, mas Luke não teve estomago para conseguir ler. Era assustadora e ele podia ver porque Penelope estava sob tanto estress.
David Rossi foleou as páginas sobre o perfil psicológico de Everret Lynch. O homem teve uma mãe e um irmão.
A mãe estava presa há anos e ficaria provavelmente sua vida toda por lá. Já o irmão de Lynch era um mistério. Ele havia feito um curso de informática e logo havia se graduado na CalTech sendo requisitado e virado analista técnico.
Um vento passou pela janela aberta do escritório do segundo andar da casa de Rossi. Kristall estava no quarto deles, dormindo. Ele não sabia se pedir a Penelope ajuda nisso era sábio, bom pelo menos está noite.
Guardando o arquivo, uma foto caiu dele e por algum motivo aquele menino ao lado de Everret na foto parecia conhecido demais.
— Dave? – Kristall o ouviu entrar no quarto. – O que está mantendo você acordado?
— O mesmo de recentemente. – Rossi suspirou e vestiu a roupa de dormir. – Você está bem?
— Cansada, mas feliz por você estar comigo. – Ela o abraçou. – Você tem uma ruga aqui.
— Eu sei, ela sempre aparece quando estou preocupado com algo. – Rossi a beijou. – Minha equipe E minha família.
O telefone de Rossi se acendeu antes que ele fechasse os olhos indicando uma mensagem. O nome de Luke foi o suficiente para ele olhar e quando abriu o anexo, sentiu seu estomago revirar com a sensação familiar.
De novo não.
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