O lado “B“ de Betty Pinzón (Betty a Feia) escrita por MItch Mckenna


Capítulo 8
Capítulo 7 -Depois do amor




Este capítulo também está disponível no +Fiction: plusfiction.com/book/805377/chapter/8

   Duas horas depois, Betty se mexeu na cama e não conseguiu espalhar-se como sempre.

—Mas o que acontece?    -Ao abrir os olhos constatou. –Seu Armando! Dormi com Seu Armando!  -percebeu que estava nua e ficou vermelha, logo cobriu-se e ao se cobrir, puxou a coberta, descobrindo-o.

—Ai. Seu Armando! Tão maravilhoso. (disse, passando a mão em suas costas

Armando acorda e se dá conta que está em um lugar diferente.

—Ah, já sei.

(Betty fechou os olhos e fingiu dormir)

Ao virar-se, viu o corpo de Betty nu e lembrou-se da noite anterior. Logo, sorriu de forma pícara.

—Quem diria, ah?  (passou a mão pelo corpo de Betty, o que havia acabado de provar e lhe pareceu nada desprezível. Ao contrário sentiu-o desejável.)

—Quem diria! –deu um sorriso safado

—Seu Armando?

—Betty!

—Temos que ir! Já são duas horas!  Meu pai me mata!

Quando Betty levantou-se para ir ao banheiro. Armando na cama, ainda estava surpreendido.

—O que fiz?

 

Levantou-se e acendeu a luz para vestir-se. Foi quando ficou ainda mais assustado. Uma mancha de sangue estava no centro do lençol.

—Ela é.  Ela era, virgem. Como assim?

Embora, Mário dissesse que estava louco e que ninguém iria querer Betty, Armando conhecia a verdade e sabia quão quente era Betty e como sempre ia de rumba com as amigas e havia ouvido Aura Maria dando-lhe conselhos, imaginava que podia ser que já tivesse ido com alguém. De repente, Nicolás Mora! Mas não! –sorriu de satisfação –Fui eu. O primeiro homem dela. Minha menina. Sim. Minha!

Mas agora apesar de sentir um prazer, pois não se lembra quando foi a primeira vez que foi o primeiro homem de uma mulher. Talvez nunca.  Estava preocupado. Ela havia entregue seu coração, sua alma e seu corpo a ele. Uma ilusão, pois não sentia o mesmo para ela. Mas o que sentia por ela?

Não sabia. Mas sentiu seu coração galopar pela primeira vez, junto com sua excitação.  

Betty, ao contrário, saiu envergonhada do banheiro, já vestida. Ainda sentia sua pele queimar.

Abaixou o olhar. Mas abraçou-o.

—Foi muito lindo, doutor. Muito lindo.

—Sim, Betty. Muito lindo.   Vamos? Não vai querer que seu pai perceba que saiu e bronqueie conosco, não é?

—Não.

 

No carro, se dão um beijo doce.

—Vou encostar um pouco para continuar sonhando com o senhor. Muito grata! Esta foi a melhor noite de minha vida.

Armando sentiu uma ternura invadir seu peito, ao vê-la adormecida em seu braço. Estava assustado.

—Não faça assim, Beatriz!  Assim não!

 

Mais difícil foi esconder a emoção de Mário. Não iria contar nada mais, Não iria dizer que era o primeiro, tampouco iria dizer que não. Pertencia aos dois.

Apenas disse:

—Foi doce. Muito doce.

—E para você também foi doce?

—Como queria que fosse? Foi. Uma mulher apaixonada, tinha que ser doce.   -com olhos sonhadores

 

E depois, Mário que não parava de falar do assunto.

—E como foi? Que inspiração usou?  Michelle Pfeifer? Outra beldade? A foto da Adriana Arboleda?

—Não, Mário! Não pensei em nenhuma dessas. Fiz amor com ela, Beatriz Pinzón Solano! Nenhuma outra!

Não havia como escapar do bullying de Mário após isto.

—______


Não quer ver anúncios?

Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no Nyah e em seu sucessor, o +Fiction, durante 1 ano!

Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!




Hey! Que tal deixar um comentário na história?
Por não receberem novos comentários em suas histórias, muitos autores desanimam e param de postar. Não deixe a história "O lado “B“ de Betty Pinzón (Betty a Feia)" morrer!
Para comentar e incentivar o autor, cadastre-se ou entre em sua conta.