O lado “B“ de Betty Pinzón (Betty a Feia) escrita por MItch Mckenna


Capítulo 61
Capítulo 57 -É que não entendo nada.




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Capítulo  57

Nos dias seguintes, Betty dorme e acorda chorando, e Armando não tem nem coragem de tocá-la ou fazer amor com ela. Apenas a beija e abraça, dando-lhe apoio e consolo. Na visão dele, é o que ela precisa neste momento: que ele lhe demonstre que o que sente por ela é muito mais do que deseja, mas para Betty isto soa à rejeição. Ela acha que ele está chateado por ter perdido sua liberdade  e está cansado dela.   (Só Betty mesmo!)

—Doutor, você se arrepende de ter me recebido em sua casa? Sem problemas, eu também possoir para a casa das meninas ou para um hotel.

—Não, imagina, Betty!

—Desculpe por ter incomodado você.

—Como você pode me dizer isso, Betty?

—Sei que o incomodo, que você está intimidado, mas podia ter sido franco, é só dizer que eu vou embora.

—Não se atreva a me deixar, Beatriz!

—Fale a verdade, doutor! Minha presença aqui não convém ao senhor!

—Como pode dizer isso?

—De repente não me ama mais ou me deseja!

—COMO PODE DIZER ISSO?

—Todos esses dias eu dormi ao seu lado e você só me abraçou, nem fez amor comigo.

— Ah Betty! -Coloca ela sentada no seu colo -Você acha que eu não te amo mais?

—Sim. Você está cansado de mim?

—Escute bem.   -Ele segurou seu rosto com a delicadeza de quem segura o rosto de uma menina para

olhe nos olhos dele  -Eu nunca vou me cansar de você nunca! Sim, eu te desejo como um louco e quero fazer amor e você não sabe como tive que me controlar estes dias para não fazê-la minha e amá-la como um desesperado. Mas eu a vi tão triste por tudo que aconteceu, eu não queria incomodá-la, preferia cuidar de você.  Eu te amo e o que eu sinto por você ´r muito mais que simples desejo.

—De verdade?

—Sim.

—Eu te amo, seu Armando.  –ela o abraçou e beijou.

—Eu também te amo, Betty. - Beijo.

—E se quer se sentir amada, podemos recuperar o tempo perdido!

—Sim, Armando. Faz me tua!

Os dois se beijam com doçura e amor, Armando a coloca na cama e começa a beijá-la e acariciá-la lentamente, querendo tomá-la, mas com toda a calma e ternura do mundo, para depois partir para mais paixão, para que Betty se sinta muito desejada.

Depois de fazerem amor, os dois dormem nos braços um do outro nus, porque Armando não deixa Betty nem se vestir, apenas com os cobertores.

Quando Betty acordou, Armando estava com seus braços fortes em volta da sua cintura, além e de uma das pernas sobre seu corpo.

—Seu Armando, que divino. Que homem possessivo e carinhoso. Tão divino! Enquanto você me amar e me quiser, eu nunca irei embora - beija seu peito.

Betty consegue sair da cama com grande sacrifício.

—Hoje -Betty se veste -Vou preparar uma surpresa, meu príncipe.  -Beijo no ar.

Quando Betty entra na cozinha, Nikka a lambe.

—Ojojo! Eu também te amo Nikka. Vou fazer o café da manhã do seu papai.

Ela separa algumas coisas, leite, biscoito, café, e faz algumas arepas. Lá, Betty cantarola.

—Eu não cozinho tão bem quanto a mamãe, mas...


A campainha toca, Betty vira o olho, não queria atender, torce para ser engano, mas como insiste, vai até a porta.E não pode acreditar ao ver pelo buraquinho que se trata da mãe de seu amadinho.

— Armando, meu filho. - disse Margarita, pensando que ninguém mais abriria a porta, já que ele

ele nunca trouxe mulheres lá, pois era seu santuário. Seu rosto era de total decepção ao ver Betty.

Betty segurava a xícara de café em uma mão, enquanto com a outra fechava e abria a porta para Margarida, sem querer com isso, o cinto de seu roupão afrouxou, deixando os seios levemente expostos como em um decote provocante (algo que Armando enlouqueceria, achando muito sexy). Para Margarita, esta visão foi chocante, se já desprezava esta mulher, agora  a via como uma qualquer.

—Beatriz? O que você está fazendo aqui?  Perguntou Margarida, surpresa e sem entender nada como sempre.

—Do-do-na Ma-Margarida.

Betty não dizia nada mais, estava travada pela surpresa, enquanto a sogra a olhava de cima abaixo. Betty se deu conta que estava exposta e tentou-se cobrir como pÔde tão logo fechou a porta.  

—Betty, você me deixou sozinho na cama? - disse Armando descendo as escadas, sem saber que tinham visitas -  Volte para os braços de seu tigre, espertona!

—Mãe?

— Oi Armando! –disse Margarida invadindo a casa e indo ao encontro de Armando –Vim sem avisar para lhe dar uma surpresa, mas sou eu quem está surpresa!

Armando sorriu, deu-lhe um beijo na bochecha e foi até Betty, quem abraçou e bebeu o copo com café em sua mão antes que ela derrubasse o conteúdo e se queimasse.

—Bem-vinda, mãe! Você conhece Betty, certo? – perguntou Armando.

—Sim, claro, sua ex-assistente, agora dona da empresa!

—Sim, mas você não é aquela Betty que eu quero te apresentar. Sente-se, mãe!

—Não acha que estou te incomodando?

—Imagina, mãe. Fique à vontade. Não sabia que estava aqui, pensei que estivesse em Londres com o pai.

—Seu pai preferiu que eu viesse à Colômbia pela reunião do conselho. Vai fazer mais uma sessão (de tratamento) e virá! (Margarida ficou ainda mais Constrangida ao ver como Armando mantinha Betty junto dele, como se ela fosse escapar, algo que eu nunca tinha visto ele fazer commais ninguém, nem mesmo com Marcela, que era sua noiva).

Vou terminar de fazer o café da manhã! –disse Betty, se dando conta dos olhares que lhe dirigia.

—Fique aqui, Betty!

—Melhor não, seu Armando! Mãe e filho têm muito a dizer. –disse, logrando levantar-se.

—Betty!

—Obrigado Betty! - disse Margarida.

Betty corre, completamente envergonhada, para a cozinha, pois sabe que seu roupão está quase aberto.

—Meu Deus! Que vergonha! Dona Margarita deve estar pensando que eu sou uma... uma...-lamenta.

Betty veste o primeiro vestido que encontra na corda, Nikka a vê puxando e sacudindo o tecido e acha que é para brincar.  -Não, Nickka, não! Não estou brincando. Desculpe, esqueci de lhe trazer algo.

Ela prepara algo para comer para Nikka, se ajeita está muito nervosa.

Enquanto, Margarita e Armando conversam:

—Mãe, tenho muitas coisas a dizer. Betty e eu estamos juntos!

—Armando, eu não sabia que você trazia mulheres neste departamento. Eu quero decidir, porque sempre achei fosse como um santuário para você. E nunca permitiu nem que Marcela SUA NOIVA ficasse aqui com você!

 -Sim, mãe, tem razão, é o meu santuário. Meu lugar de descanso, estudo, onde relaxo. E não permito que quase ninguém venha aqui! Nunca trouxe mulheres aqui!

—Então eu não entendo. Eu sei que você teve alguma coisa com essa mulher, Beatriz, mas eu não sabia que tinham voltado!

—Sim, estamos juntos há alguns dias.

—Entendo! O que não entendo, é porque a trouxe a seu apartamento? Quando te emprestamos o dinheiro, NOS prometeu que manteria suas conquistas fora deste lugar.

—Tem razão, mãe. Acontece que Beatriz não é uma conquista a mais! Betty é a mulher

da minha vida!  Eu a amo, mãe!

—O que você sabe sobre o amor, Armando?

—Sei que amo Betty e nunca poderia amar Marcela.

—Melhor que eu vá embora!

—Não fique aí, mãe! Você não queria ver seu filho feliz e fiel? Mãe, eu não trago mulheres

nem as conquistas de uma noite aqui. Nunca trouxe! E se trouxe Betty ép porque ela não é uma simples conquista ou um capricho. Ela está aqui comigo, não passando uns dias, mas morando, estamos morando juntos!

—O QUÊ?

Neste ponto, Betty chegou com bandejas com o desjejum completo.

—Armando, dona Margarida, o café está servido!

—Betty, falei com uma mãe que estamos juntinhos e morando aqui.

Betty sorri como um tomate com o olhar curioso de Margarita.sobre ela. Sabia o que a senhora estava pensando nela, embora tentasse disfarçar para não desagradar seu filho.

— Que café delicioso. –disse Margarida.

—Betty, além de excelente economista e administradora, é um gênio na cozinha. Aprendeu muito com Dona Julia, Betty?

—Apenas o básico! Ojojo!  De papai herdei o talento com os números e de mamãe um pouco de

habilidade na cozinha.

—E então eu roubei o coração dela para ter tudo isso e muito mais ao meu lado! –disse Armando, suspirando, passando o braço sobre seu ombro.

—Humpf!

—Vocês vão ver na reunião como minha Betty está cuidando dessa empresa muito melhor do que eu! Está em seus genes. Não só estamos sem dívidas, como crescemos!  Conte à mamãe, Betty!

—Melhor ver com o balancete nas mãos, ainda mais que entende essas coisas é seu pai e Daniel. Marcelinha e eu entendemos muito pouco!

—Minha Betty entende essas coisas!

—Seu Armando, sua mãe tem razão, é melhor deixarmos para falar disso durante a reunião.

—Ok.

Depois de saborear seu café sob o olhar desdenhoso de Margarita, Betty desculpou-se de que ele teria que lavar a louça, o que incomodou um pouco Armando, já que ele queria que ficasse ao lado dele.

—Olha a hora! Já está tarde! Combinei de encontrar Marcela para irmos ao shopping!

—Até logo, mamãe! Foi bom revê-la!

—Adeus Armando, cuide-se!

—Até logo, Dona Margarita!

—Adeus, Beatriz!    -friamente.

Os dois se despediram de Margarita, abraçando-se.

Mesmo que sua sogra tivesse ido embora, Betty ainda sentia seus olhos questionadores sobre ela.

Armando percebia que estava estranha.

—Largue estes pratos e venha sentar no meu colo, ah!

—Está chateada, não é¿

—É que...

—Minha mãe não vem aqui há um tempo!  E é verdade, nunca trouxe mulheres aqui.

—Por isso você ficou surpresa em me ver aqui.

—Mas, você não é apenas uma mulher, VOCÊ É A MULHER! Você está na sua casa!

—Armando, ela não gostou nada!

—Seu pai também não gostou que estivéssemos juntos e estamos aqui, certo?

—São coisas diferentes. Meu pai é um moralista, ele queria que eu me casasse com uma das

filhos de seus amigos ou que fosse sempre a menina solteirona da casa. Mas sua mãe é porque, porque somos diferentes!  Você é rico, meu chefe e eu sou apenas sua simples empregada feia! Somos diferentes e...

—Sim, diferente. Eu sou pobre e você, muito rica, tem uma empresa de moda e pode fazer

comigo o que ela quiser, até me jogar na rua e tomar tudo que é meu! Mas mesmo que faça isso,

peço misericórdia, chefinha, faça o que quiser, mas não me deixe! – ele disse com cara de carente.

—Estou falando sério!

—E eu também. E eu não me importo com nada disso!

— Mas sua mãe sim! Somos de classes diferentes.

—Também estou surpreso que você seja assim tão linda!

— Armando!

—Isso! Eu gosto que você me chame pelo meu nome, ao invés de Seu Armando!

—Você precisa entender!

—Senhorita, você que precisa! Realmente somos muito diferentes. Você é tão linda, inteligente, rica e quente!

—Seu Armando!

—Me chame de Armando, é melhor! Então somos muito diferentes, Beatriz! Eu sou alto, forte, um ogro

e você é minha Betty, tão frágil, tão pequena e doce. E é só te tocar...

—Não faz isso!

—Você está tremendo! Te assusto, Betty, ou você está tremendo por algum outro motivo?" -beijo.

—Seu Armando, o assunto é sério!

—Sim, eu sei, mas não é urgente! É mais urgente saber por que você treme, Betty... -disse ele com o

com voz rouca.

—Eu não estou tremendo!

—Ah sim,  assim.

Ele já a havia tomado nos braços e a carregado até o quarto. A deita como se fosse porcelana na cama. Se deita em cima dela, beijando-a da cabeça aos pés.

—Você pode me dizer por que você estremece toda vez que eu te toco, desde a primeira vez que estivemos juntos.

—É só... é só...oh. Você me deixa fora de mim, doutor.

—Ah, isso significa – beijo – ah – beijo- que não se importa – beijo – se somos diferentes -beijo- Você se renderia a mim, Beatriz?

—Ah, seu Armando. Sim!

—Não diga mais nada, Betty apenas sinta!

Betty sabe que Dona Margarita não ficou nada feliz com o que soube e está muito preocupada, sabe que pode ter problemas, mas nada a fará resistir à sedução de Armando.

—_____

No shopping, Marcela e Margarita se encontram e ela conta tudo Àquela que queria como nora.

E agora é Marcela que não consegue entender nada.

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