O lado “B“ de Betty Pinzón (Betty a Feia) escrita por MItch Mckenna


Capítulo 44
Capítulo 41 -Amor em plenos ares


Notas iniciais do capítulo

E não é que Betty sabe mesmo?



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No avião...

—Com licença, querem alguma coisa?

—Tem suco de amoras? -perguntou Armando que surpreendeu Beatriz que olhava pela janela do avião, mas na verdade prestava atenção à conversa.

—Não senhor, só de laranja.
—Serve, Beatriz?

—Bem, sim.

—Para mim, um whisky.

—__

Em dado momento, Beatriz foi até o banheiro do avião. Armando deu um tempo e foi atrás dela. Deu dois toques na porta. 

—Está ocupado!

—Eu sei. Mas abra!

Ela abre, como que por instinto, acatando as ordens dele. Não sabe porquê.

—Don Armando o senhor não devia estar aqui!

—Não? Mas você gostou.

—Não.

—E por quê abriu a porta? -a toma da cintura, beija de uma forma apaixonada, fechando a porta.

Não –disse em um sussurro na boca dele

—Sim!

—Deixa que eu termine e pode usá-lo.  É muito pequeno para nós dois.

—Para o que quero fazer, não é!

—O quê?

Em seus olhos, Beatriz viu o desejo puro, viu como a olhava como um tigre olha uma presa pronta a ser devorada.
—Não podemos fazer isto aqui. 

—O fato é que não posso deixar de fazer isto aqui. Não aguento chegar à Bogotá. Sei que vamos passar maus momentos lá.

—Não po…

—Já estamos. Beso  O fato que estou aqui com você nos braços. –disse apertando-a contra si. Ela sente seu desejo. Sem deixá-la raciocinar, a toma da cintura, enquanto acariciava seu corpo, enquanto lambe seu pescoço.

—Te quero, Beatriz! E sabe que quer tanto quanto eu. É excitante!

—Está louco!

—Louco por você, já sabe.

—Não vou me entregar ao senhor aqui.


Ele sorriu com safadeza. Sabia que ela estava com tanta vontade quanto ele. Seu corpo estava arrepiado com sua proximidade, começando a cheirar tal como frutas vermelhas prontas a serem saboreadas. O vermelho de suas bochechas denotavam a timidez e inocência da menina que em seus braços virava uma mulher audaz e decidida só para ele.

Assim, acariciando-a com uma mão, abriu seu cinto com a outra, depois abriu o zíper.

—Doutor, e se nos pegam? -ele sorriu, já sabia que estava atraída pelo que lhe havia proposto.

 -Não vão nos pegar, sei que digo. -disse sussurrando em seu ouvido, enquanto a atraía para seu colo. Estava nu da cintura para baixo - Está excitada, eu sei. Venha!

Armando sentou-se no vaso sanitário e puxou-a para sentar-se nele.

A esta altura, com a agilidade das mãos dele, os seios  dela já estavam na mão dele, por baixo da camisa. E acariciava aqueles bicos com deleite, logrando que com lambidas no pescoço e carícias no mamilo, ficasse com tanta vontade quanto ele. Ela começou a esfregar seu corpo contra o dele e deixava que ele lambesse seu pescoço, estirando sua cabeça para trás.

—Ah, Beatriz.

Assim, ele seguiu acariciando suas pernas, pelo meio até chegar em sua intimidade e senti-la molhada.

—Se já não é minha, não sei de quem é!

Assim, deixou-a ainda mais, pois sabia que excitada, ela perdia o pudor e o controle sobre o próprio corpo, entregando-se à paixão por ele.

—Isso, manteguinha, Entregue-se. Diga que me quer.

Sentindo-a toda molhada e pronta a coloca em volta de si descendo sua calcinha até o fim.

—Guardo-a para você. Não precisamos dela agora! Sabe que morro de desejo por você! Para você!

—Não estava dando mole àquela aeromoça?

—Estou com ela ou com você?

—Comigo!    -ela o abraça pelo pescoço, beija-o com vontade, mordendo seu lábio inferior.

Então, ele a toma e a coloca sobre ele. Aí os dois tem que se beijar muito para sufocar todos os gemidos.

Foi muito mais rápido que costumavam,  deliciosos 10 minutos de pura loucura. Se amaram com desejo, vontade e agressividade. Não era da forma que mais gostavam de fazer, mas cumpria com  a proposta de estarem juntos todos os momentos.

—Que delícia, Betty!

—Isto foi uma loucura, doutor!

—Uma deliciosa loucura, toma (cheira sua calcinha) e a devolve.

Betty ficou vermelha.

—Você me tira do sério.

—É mesmo? Já deve ter feito isto outras vezes. Muitas vezes com outras!

Isto doeu, mas do que a ereção que há pouco estava em suas calças, pois era verdade. Já havia tido relações com modelos, empresárias e aeromoças em banheiros de avião, mas aquela vez foi especial, pois Beatriz não era mais uma, era a mulher de sua vida!  Preferiu abraçá-la a discutir e explicou-lhe o próximo passo.

—Saia primeiro, Betty, ainda estou assim. Finja que nada aconteceu, não fizemos nada de mal.

Betty abriu a porta e saiu com as bochechas vermelhas, deu uma corridinha, no caminho encontrou uma aeromoça que sorriu-lhe. Em sua cabeça, Betty pensava que ela devia saber o que tinha acabado de fazer.   Assim, sentou-se tremendo.

—Deseja algo, senhora?

—É é pode ser um… um…

Logo, chegou Armando sorrindo, a outra aeromoça que o paquerava sorriu para ele, mas ele empinou o nariz e a ignorou.   Pediu um lanche para a que estava atendendo Beatriz,  uma bebida forte para s dois e quando ela se foi, Betty comentou:

—Ela sabe!

—Ela quem?

—A aeromoça e todos no voo sabem.

—Ah isso! Não sabem. Não tem como saber.   E se desconfiam não se importam.

—Como assim?

—Esta é a primeira classe! Deste que sejamos discretos, eles não se metem.   Tem razão, já fiz assim… no avião… (Betty o  olhou desconsertada)  Mas nunca foi assim como contigo. -acariciou sua bochecha.   -Com você faça amor, mas estes rompantes são porque te anseio, te desejo desesperado e porque te amo!

—E as outras?

—Sabe que era um insaciável, tinha problemas, ficava excitado a todo e qualquer momento e se alguém que me atraía me dava chance, ia, mas agora estou enfeitiçado, ou curado, não sei. Depende do ponto de vista.  Pois creio que minha doutora me curou ou me enfeitiçou de vez. -beijo

—Armando!

—Vou pedir uma coberta e continuamos com a brincadeirinha, pois hoe fiquei com vontade de repetir no hotel e foi má comigo, não quis repetir!

—Armando não! Já passei por muita aflição no banheiro. Parece que todos sabem. Melhor deixemos para o apartamento.

—Não parecia estar aflita no banheiro e sim estar sentindo muito prazer!

—Armando!

—Mas sim, esperemos estar no apartamento. Podem ter jornalistas e nossos pais não merecem filhos presos por atentado ao pudor depois de estamparem os jornais!

Assim, os dois lancharam e se comportaram bem.

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