O lado “B“ de Betty Pinzón (Betty a Feia) escrita por MItch Mckenna


Capítulo 23
Capítulo 20 - Depois do amor




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Após o momento de prazer enlouquecedor e desesperado, Armando deixou Betty nua, coberta com o casaco no banco de trás, levantou-se, vestiu-se e foi para o banco do motorista.
Betty deitada de bruços olhou para aquele homem que agora dirigia calmamente e cantarolando "Locura Mia" e tudo o que queria era fugir, mas estava nua. Enfim, se ela estivesse vestida, não se sabe se teria força ou coragem para pular daquele carro em movimento, pois seu corpo ainda tremia pelos momentos de prazer. Eles nunca tinham feito amor com tnata vontade e necessidade, como se suas vidas estivessem nisso. Claro que ele não a amava (assim Betty pensou), mas de alguma forma inexplicável, ele a queria como um louco. Ninguém poderia fingir dessa maneira. Cansada e relaxada, ela desmaiou com o balanço do carro. Armando olhou para ela e sentiu uma ternura invadir seu coração. Nenhuma mulher lhe trouxe desejo, paixão e também ternura,
— Minha picarona, eu sei que você me ama! E eu te amo também. Não posso viver sem você. Nós não vamos nos separar mais, mesmo que eu tenha que fazer algo louco como fugir com você.
"Armando Mendoza! -Põe a cabeça no volante- terá que admitir que está apaixonado pela primeira vez na vida e é por Beatriz Pinzón Solano! Não sei como, meu Deus, mas aconteceu! - ele olha para ela dormindo com um anjo, no espelho retrovisor - Eu a amo!"
Armando sabia do risco que corriam fazendo "coisas" no carro e sabia que estava tão louco que desde que a viu com Nicolás, sua intenção era era fazer-la sua ali mesmo. Fazer coisas no seu carro era algo que não faria com mais ninguém. Primeiro porque corria o risco de ser preso pela polícia, mas principalmente porque não havia tranzado com nenhuma mulher naquele “adorado” carro. Mas Betty era especial. A única mulher que ousaria rejeitá-lo, esbofeteá-lo, repudiá-lo e amá-lo com a mesma intensidade. Ele sentiu ternura ao vê-la dormindo no banco de trás, mas ao mesmo tempo sentiu um desejo incontrolável crescer e queimá-lo no meio de suas pernas. Enquanto dirigía, olhou para o lado e viu um lugar onde Mário e ele costumavam levar modelos para ter seus encontros de uma noite. Betty não era só isso. Ela merecia que se amassem no apartamento dele, mas não podia arriscar dirigir Betty nua pela cidade na parte de trás do carro dele. Então ele foi para aquele motel dos encontros furtivos chique mesmo assim. O mesmo motel onde viu Betty entrar com Nicolás outro dia. Ele ainda não entendia, sabia que algo havia acontecido para provocar seus ciúmes assim, mas não era hora de falar sobre isso.
— Boa noite, seu Armando! De volta?
—Boa noite, Olav! Sim! Olha, estou com a minha mulher, quero o melhor quarto, está bem?
—Como quiser, seu Armando!
—Envie uma cena com uísque e suco de amora!
—Não temos suco de amora.
—Pode ser laranja então...
Quando ela chegou ao estacionamento, Armando a pegou nos braços, envolveu-a no vestido e na jaqueta e a carregou nos braços para entrar no elevador. Sentindo o movimento, Betty gaguejou, sem abrir totalmente os olhos:
—Seu Armando, te odeio, mas também te amo! Eu te amo... - ela disse com os olhos fechados.
—Sim, Betty!
Quando ela chegou ao quarto, ele a carregava nos braços o que dificultou abrir a porta e acender a luz. Assim que ele conseguiu fechar a porta, Betty agarrou seu pescoço e começou a beijar sua boca e ele a carregou com as pernas ao redor de seu corpo. Louco de desejo, Armando a colocou na cama. Queria se levantar para tirar a roupa, mas Betty não largava o pescoço dele. Eles continuam a se beijar apaixonadamente enquanto ela o ajuda a arrancar suas roupas.
Armando beijou cada parte de seu corpo, lambeu, enquanto a penetrava lentamente para aproveitar cada momento, do jeito que ele gostava, mas Betty queria mais rápido. Assim como Armando, Betty gostava de sentir cada toque, de fazer amor com ternura, mas sabia que isso lhe dava tempo para pensar e não queria pensar, queria que ele a tomasse e mostrasse que tinha pelo menos um desejo incontrolável por ela. Ela precisava que ele a tomasse desesperada e agressivamente, como se dependesse dela para viver. Então, com seus movimentos, Betty conseguiu fazer Armando perder o controle e o que se ouviu foram seus gritos, gemidos e beijos.
Após essa explosão de paixão, Beatriz disse que precisa tomar banho. No chuveiro ela lavou o corpo e se esfregou para tentar tirar o toque dele de seu corpo.
—Como pôde se entregar a ele novamente? Não tem dignidade, Beatriz Aurora!- Ela grita de raiva consigo mesma.
Em seu corpo as marcas da paixão, a boca e os seios inchados de tanto serão amados por ele. Ele a tinha tomado e a queria como nunca antes. Suspirou, tocando-se para sentir novamente a sensação de ser tocada por ele, enquanto se recriminava. Quando saiu do banheiro, ela lhe lançou um olhar que o deixou sem palavras.
—Betty, eu pedi uma cena fria para nós.
—Eu não estou com fome!
—Coma, Beatriz! É muito gostoso!
—Está bem.
Ela se senta longe dele e não o deixa tocá-la.

—O que aconteceu, Betty?
—Tem certeza que não sabe?
—Não! Essa noite foi tão especial, nos amávamos, fomos um ao outro, com amor apaixonado depois de tanto tempo!
—Você acha que é assim que funciona? Tudo se resolve com sexo?
—Não é sexo, Betty!
—Não há dúvida de que você é um homem muito atraente e sabe como enlouquecer uma mulher assim que a toca.
—NÃO É SÓ SEXO, BEATRIZ!
—Se você vai começar a gritar, eu vou embora agora!
—Não, por favor não. Eu me acalmo, sim? Termine seu jantar e eu o levarei para casa, se você quiser.
—Não é necessário. Eu chamo um táxi!
—NÃO! Você não pode ir sozinho em um táxi nessas horas! Seu pai não iria gostar!
—Mas não ouse me tocar!
—Está bem, eu te prometo!
Os dois jantam, Armando não sabe o que fez para que Betty voltasse a olhar para ele com raiva.
Depois do jantar, ele se veste e a conduz. Ao chergarem, Betty sai do carro sem nem olhar para ele, apenas agradece.
—Boa noite! Grata, doutor!
Ele sai e vai atrás dela.
— Betty. Ele agarra o braço dela e quando ela se vira, ela a beija suavemente nos lábios.
Então, eles ouvem o som da porta se abrindo.
— Beatriz Aurora!
É o pai dela abrindo a porta com sua fantasia de E.T. (Com o cobertor na cabeça).
Armando olha para ela do carro e pisca para ela, o que só ela vê.

Apesar de sua raiva por ele, também sente paixão, e faz ouvido surdo às queixas do pai e sobe as escadas sentindo-o ainda dentro dela. E assim vai para o seu quarto. Se deita na cama com os olhos fechados. Ela pega seu diário, mas não quer nem escrever, apenas o abraça e fala com ele, como se as páginas escrevessem sozinhas. Traços dele estão por toda parte em seu corpo, assim como o cheiro de sua loção inebriante. Não podía deixar de suspirar. Então durmiu sonhando.
Da mesma forma, Armando vai para a cama, sentindo as mãos e os beijos de sua Betty. Ele não sabe que ela também deixou marcas de desejo em seu corpo, como quando arranhou suas costas, já que não sentiu nada naquele momento (ele só vai perceber no dia seguinte, enquanto se prepara para ir trabalhar). Pega uma folha de papel e comece a escrever.
"Da mesma forma que o tapa que você me deu machucou meu coração, soube curá-lo com seus beijos e suas carícias. Perdoe-me por ser um pouco violento, isso estava ficando fora de controle. Você não consegue entender que eu não posso mais ficar longe de sua pele para me sentir um com você, para te amar até a saciedade. Eu não quero e não posso aceitar você me rejeitando novamente. Se necessário, eu vou fazer uma loucura! Mas não quero passar tanto tempo sem senti-la tremer em meus braços novamente.
Ontem minha alma voltou ao corpo, voltei à vida, me diga que sempre será assim. Que ainda é mina e sempre será!
Sempre seu,
Armando Mendoza."

 

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