Uma Sereia em Forks - Embry Call escrita por belovedfreedom


Capítulo 28
28| Como ajudar o Embry?




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Eles ainda estavam discutindo sobre o que fazer com Embry, quando Jacob deu um pulo da cadeira e olhando os outros disse com empolgação.

— É claro! Leah! Elas são amigas e ela vai saber onde encontrar a Drica.

— Exato! Por que ninguém pensou nisso antes? — questiona Quil.

— Talvez porque Leah não entra na lista de mulheres que quero recordar. — Paul fala zombeteiro.

— Ainda bem! Eu teria que socar sua cara se eu estivesse nessa lista idiota! — Leah fala entrando assustando a todos, com Seth atrás de si.

— Como se você fosse conseguir me socar! — soltou Paul incrédulo e Leah cerrando o punho parti pra cima. Sam conhecendo os dois se meteu no meio deles e com o comando de alpha ordenou que os dois parassem.

— A situação aqui é séria! Precisamos resolver o que fazer com o Embry.

Quando Sam terminou de falar, Leah automaticamente virou o rosto em direção ao sofá e viu Embry congelado debaixo de várias cobertas e praguejou baixinho chamando a atenção de todos pra si.

“Por todos os santos! Como foi que esqueci que Drica o congelou? Ah! Mas ele nunca foi meu amigo, porque teria que lembrar dele?” Pensou Leah.

E Logo sua mente a acusou: “É, mas você é amiga da Drica e isso a deixou em problemas!”

— Droga! — soltou olhando Embry e todos perceberam que ela não estava nem um pouco surpresa por encontra-lo assim.

— Oh! Meu Deus! — exclamou Seth aproximando. — O que aconteceu com o Embry?

— Isso Seth, é o que sua irmã vai nos dizer. — Sam fala encarando Leah, que se remexe desconfortável, e Seth desvia o olhar de Embry para ela.

— Você sabe o que aconteceu com ele? — questiona Seth curioso, e sua irmã solta um suspiro e afirma.

Todos ficaram em silêncio para prestarem atenção no ocorrido. Leah começou a contar o que aconteceu depois que Embry e ela se separam indo atrás de Drica.

— Quando Embry voltou a forma humana, eu também me transformei de volta. Mas eu demorei um pouco mais pra vestir, já que tenho mais peças de roupa e quando cheguei eu só vi, quando Drica o jogou longe, sem nem encostar nele, e logo depois o congelou. — todos pareceram soltar o ar, que nem sabiam estarem prendendo e Leah continuou. — Eu me aproximei pra questionar o que estava acontecendo, mas quando ela me olhou… assustei com o que vi.

— Como assim? — Jacob, que também já estava ficando amigo de Drica, pergunta confuso.

— Os olhos dela… pareciam vazios e frios, sem expressão. Como se estivesse hipnotizada ou estivesse sendo controlada por algo.

Paul a interrompe. — Você só está dizendo isso, porque ela é sua amiga e você quer aliviar a barra dela.

— Cala a boca, Paul! Eu ainda não terminei. Continuando... eu tentei chamar a atenção dela, mas ela simplesmente me ignorou e foi embora. Eu corri atrás dela e quando a segurei e comecei a questionar o porquê dela agir assim? Ou porquê ela tinha feito aquilo com o Embry? Apareceu uma espécie de bolha energizada de água, a sugou e saiu flutuando em direção à mar.

— Espera... você espera mesmo que nós acreditemos que a água, apareceu e a sequestrou e foi embora flutuando para o mar? — zomba Jared.

— Eu não espero nada de você, ô imbecil! Mas isso foi o que eu vi. Eu os segui até os penhascos e consegui segurar ela, para que ele não a levasse. Quando amanheceu... a bolha-água dissolveu e caiu no mar. Eu consegui puxar a Drica pra cima.

— Então se isso é mesmo verdade, não se importaria de nos mostrar as imagens. Não é mesmo? — Paul questiona com um olhar superior.

Sam se aproxima de Leah, e ela sabendo o que ele usaria o comando alpha nela começa a dar alguns passos para trás e grita.

— Se você me obrigar a isso, Sam... eu nunca vou te perdoar por isso!

— Você sabe o que ela é, não sabe? — foi mais uma afirmação do que qualquer outra coisa. — Você tem que nos contar Leah, o coração do Embry cada vez mais diminui a força das batidas. Nós somos sua família, sua matilha. Você deve lealdade a nós, não a ela!

Ela solta uma risada irônica com a fala do ex-noivo, e todos começam a fingir que não estão prestando atenção na conversa dos dois olhando pra todos os lugares, menos na direção deles.

— Oh! Vocês são a minha família? — ela ridiculariza a fala dele. — Vocês não estão nem aí pra mim, me suportam porque não há mais nada a se fazer depois que me transformei. Agora... Lealdade? Lealdade, Sam é uma pista de mão dupla. Eu não sou leal a quem não foi leal comigo. Eu prefiro ser leal a Drica, que é minha amiga, do que a vocês. Maldita hora que eu me transformei!

Ela desabafa e sai dali deixando todos em um silêncio constrangedor.

— E agora chefe? O que faremos? — Paul questiona Sam.

— Eu não sei... Voltamos a ideia anterior? De contar a Tiffany? — Sam questiona Jacob com o olhar.

Apesar de Sam ser o alpha, Jacob era alpha de nascença — mesmo ele não querendo essa responsabilidade —, e ele também é uns dos melhores amigos de Embry. Ele com certeza saberia o que o amigo diria sobre isso.

— Ainda não acho que isso seja uma opção, Sam. Embry nunca quis envolver a mãe nesse mundo sobrenatural. E acredito, que nós devemos respeitar isso. — Jacob responde ao olhar o amigo (ainda congelado) no sofá.

— Ela deve gostar dele mesmo, não acha?

A voz de Seth chama a atenção de todos ali.

— Pirou moleque? — Jared questiona batendo a mão na nuca dele.

— Não! Mas olhem pra ele... Ela podia ter simplesmente o matado, jogado fogo nele igual fez com o vampiro. Mas não. Ele continua vivo! Congelado, mas vivo. É como se ela quisesse que ele ficasse quieto e calado pra...

— Pra deixá-la em paz! — Jacob interrompe Seth. — Ela saiu com raiva. Não queria falar com ele e quando ele insistiu, ela o congelou.

— É, mas mesmo que aconteceu isso ela não faria isso assim. Tá faltando alguma coisa que a gente ainda não sabe. — Emily fala colocando um bolo quentinho (que acabara de tirar do forno) em cima da mesa. E logo enche de garotos-lobos em volta.

— Emy, querida! Você é muito boa, e talvez, esteja vendo bondade onde não há. — Sam fala a abraçando por trás.

— Eu sei que ela é boa! Agora, prometa pra mim que não vai ser rude com ela com a encontrar. Prometa! — Emily fala virando para olhar nos olhos do noivo.

— Tudo bem, eu prometo! Agora o que faremos com Embry? Ainda precisamos de alguém que conheça algo de medicina, pra podermos ver o que fazemos com ele.

— Porque não levamos ele para o Dr. Cullen? Ele é médico e sabe de nós e do sobrenatural, ele vai saber lidar com o Embry. — Seth diz alegre por dar uma ótima ideia, mas logo sente um tapa na cabeça dado por Paul. — Ai!

— Aí, moleque porque não para de falar asneiras?! — Paul questiona fazendo com que Seth o olhasse irritado.

— O que foi que eu disse de errado? — o garoto questiona passando a mão tentando aliviar a dor onde havia levado o tapa.

 — Você quer levar o Embry pro Dr. Presas? — Jacob indaga cético.

— I-Isso... — Seth responde meio incerto, olhando ao redor.

— Tá de brincadeira! — exclama Paul.

— O que há de mau nisso? — Seth pergunta com ar inocente.

— Eles são sanguessugas! É meio óbvio, não?! — zomba Jared.

— Mas... os Cullen são vampiros bons! Eles não se alimentam de humanos. — Seth comenta confuso. Ele não entendia o preconceito que seus irmãos de matilha tinham por aqueles vampiros “vegetarianos”.

— Desde quando existem sanguessugas bons ou ruins? — Jacob questiona sarcástico.

— Eles não matam pessoas, pelo contrário, o doutor salva as pessoas. Eles poderiam ignorar a vida humana e simplesmente matar eles, mas não! O doutor Cullen dedicou e estudou para ajudar e salvar os humanos. — o mais novo explica.

— E quem garante que as pessoas que morrem no hospital, não foi ele quem matou enfiando as presas neles? — Jacob questiona irredutível. Ele não acredita que aqueles vampiros, são bons.

— Se ele fizesse isso os olhos dele ficariam vermelhos e nós saberíamos, não é? — Seth responde orgulhoso ao ver que os argumentos deles estavam acabando e Sam estava acompanhando a discussão bastante pensativo.

— Talvez, Seth possa estar certo sobre os Cullen. — Quil que até então estava quieto se pronuncia.

— Não, não está! Eles são todos uma abominação da natureza que não deveriam existir! — exclama Paul exaltado e com raiva.

— Bem... nós também não deveríamos existir! — argumenta Seth.

— Ora seu... Não nos compare com aqueles monstros! — Paul solta irritado partindo pra cima de Seth, e Sam interfere.

— Chega, Paul! Acalme-se. — ordenou ele.

Jacob que observava Sam, notou como ele olhava o garoto Seth. Perceber qual era a intenção dele, tentou interferir.

— Sam, você não está pensando em...

Sam desviou o olhar de Seth para Jacob e depois para o chão.

— Droga, Sam! Eles são o inimigo. São malditos vampiros! E você quer levar o Embry pra eles? — Jacob questiona incrédulo e Seth ganha um brilho no olhar ao ver que Sam pensa em seguir seu conselho.

— Você não tem direito de opinar, Jacob. Você odeia os Cullen por motivos pessoais, e eu como alpha tenho que pensar no bem estar da matilha em primeiro lugar. Então sim, eu vou leva-lo ao Cullen. — Sam responde firme sem deixar brechas para Jacob, que sai tremendo e com raiva, enquanto Sam procurava (o número que o Cullen havia ligado pra ele no dia anterior) e discava.

“Alô?”

— Carlisle?! É o Sam. Preciso de um favor.


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