Doce Criada escrita por BlackCat69


Capítulo 9
Capítulo: lá vem a noiva




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Chegando a sua casa, Naruto ordenou que a governanta e o mordomo acordassem todos os criados. 

O Uzumaki permitiu que a governanta mantivesse Ayame dormindo, por ela estar grávida. 

Por Ayame ser esposa do criado mais próximo do patrão, entre as criadas, o Sr. Uzumaki tinha mais consideração por ela, depois da governanta.

Dois caminhos de escada se uniam em um patamar. 

Nesse patamar, Naruto cessou obtendo a vista de todo o salão circular.  

Segurando-se no parapeito, o olho azul percorria a organização de criados. 

À direita os homens, à esquerda, mulheres. 

Após cinco minutos, Naruto constatou que ninguém mais chegaria.

Os únicos criados ausentes, além de Ayame, eram Sai Diskin e Iruka Flynn, mas o patrão suspeitava que Sai estivesse acordando Iruka e contando a novidade. 

O cocheiro foi o primeiro criado a saber da notícia, Naruto contou durante o retorno para casa. 

Sem delongas, o Sr. Uzumaki revelou:

— Amanhã, casarei com Hinata Hyuuga. Receberei a família dela aqui. Desconheço se morarão com a gente, mas os Hyuugas decidindo permanecer na minha casa ou não, a ordem de qualquer Hyuuga será como se fosse a minha palavra, não hesitem em obedecê-los. 

Quando terminou de revelar, chegou a ofegar. 

As feições dos criados se congelavam, processando o que escutaram.

A surpresa, o susto, o espanto. 

As emoções correspondentes àquela notícia, gradualmente, emergiam em cada face. 

— Não pretendo fazer festa, apenas um banquete com bastante comida para receber uma família de quatro pessoas. — Incluía o primo da noiva, acreditava que ele permaneceria na cidade para o casamento. — Quero que fique tudo pronto às dezessete horas. E que estejam todos bem arrumados e enfileirados de cada lado da porta as dezoito em ponto. 

A criadagem seria apresentada à família da noiva, e mesmo que Hinata os conhecesse, por tradição, seria reapresentada aos criados da casa. 

Sem nada a acrescentar, Naruto bateu a bengala contra o patamar, e volveu as costas para todos.

Em seu cansaço, subiu a escada, escorrendo os dedos da mão esquerda pelo corrimão amadeirado.

Os criados permaneceram no ambiente, entreolhavam-se, buscavam respostas nas faces uns dos outros. 

O sono havia sido espantado de vez. 

Somente quando Naruto se ausentava completamente que bateu a noção nos criados de que estavam dispensados. 

Shizune saiu de uma espécie de transe causado pela inesperada notícia, sacudiu o rosto, afastou-se das outras criadas, avançando pela escada esquerda. 

Chegou ao patamar, onde antes estivera Naruto, e com força brutal suas mãos apertaram o corrimão. 

Sua figura atraiu os olhares de todos.

O burburinho dos criados escasseou até se findar em absoluto silêncio. 

A Sra. Hollingshead tomou o controle da situação: 

— O pessoal da cozinha nem pense em voltar a dormir, temos que começar a preparar o banquete agora mesmo! Preciso de uma equipe que separe os ingredientes da dispensa, preciso de alguém pra compor a lista de ingredientes que possam faltar, preciso de uma equipe que cuide da decoração e.... 



No andar de cima, no quarto da pequena Uzumaki, Menma III e Miina dormiam na mesma cama. 

A vela sobre o móvel amadeirado diminuiu, menos da metade da cera sobrevivia. 

A ruivinha se deitava sobre o corpo do irmão que abraçava as costas dela. 

Ele babava pelo canto da boca, enquanto a menina babava sobre o peito dele. 

Naruto de fininho adentrou o quarto.

O luar se lançava sobre o chão, entrecortado pelas sombras das grades retangulares da janela. 

Parado de pé, avizinhado à cama, o azul rotundo do homem apreciou seus dois filhinhos. 

E após longos minutos contemplando aquela cena, virou as costas à cama, sentando-se na borda do colchão. 

Descansou a bengala na superfície macia, de forma perpendicular, em relação à cama. 

Perdera a contagem do tempo.

Ficou ali quase pendendo de sono, até que a voz suave o chamou: 

— Pai.

O olho de Naruto piscou várias vezes, concentrando-se em se manter acordado, virou o rosto e observou a imagem do menino. 

Menma III esfregou a boca, e soltou um bocejo. Delicadamente, retirou a irmãzinha de cima de seu corpo.

Ela continuou dormindo, deitada de bruços, de pernas e braços abertos. 

— Oi. — Naruto cumprimentou, sem jeito. — Eu não queria assustá-lo.

— Não me assustou, pai. 

O coração do homem se agitava.

Ouvir aquele menino o chamando daquela forma, sempre era caloroso aos seus ouvidos. 

Dali por diante, gostaria de ouvir mais vezes, vezes que não fossem somente em datas especiais. 

Menma III encostou as plantas do pé, uma na outra. 

E cada mãozinha segurou um tornozelo. 

Ansioso, ele perguntou:

— Trouxe a Sra. Hyuuga de volta?

— Da tarde pra noite, ela virá com a família. 

— Uau! — Menma III se surpreendeu.

— Shiii... — Suavemente, Naruto pediu silêncio.

O menino cerrou os dentes, com os cantos dos lábios apontando para baixo. 

Observou sua irmã, e se aliviou por não tê-la acordado.

Reduzindo o timbre, o menino comentou contentado:

— Vamos conhecer a família da Sra. Hyuuga. 

— Está animado com isso?

— Claro, pai. A Sra. Hyuuga é muito divertida, eu queria ser próximo dela e acho que conhecer a família me deixa mais próximo. 

O adulto precisava ser mais específico, sabia. 

— Filho. 

As bochechas de Menma III se tornaram rosadinhas, escutar o pai o chamando daquela forma esquentou seu peito. 

— Pois não, pai?

— Casarei com a Sra. Hyuuga. 

Mudo e confuso, o menino se mantivera silencioso. 

Quando o silêncio preocupou Naruto, perguntou-o:

— Está tudo bem, filho? 

Menma III balançou a cabeça, em afirmativa. 

— De mentirinha? O casamento?

— Por que me casaria de mentirinha?

Naruto ficou curioso em entender o raciocínio do filho. 

— Não sei. — Menma III respondeu sincero. — Não esperava que o senhor fosse casar.

— Nem eu. — Naruto esfregou a cabeça, abaixou a mão. Repousou as palmas nos joelhos. — Miina chamou a Sra. Hyuuga de mãe. 

Menma III coçou um dos tornozelos. Comentou: 

— Ah é. Foi o que ela falou quando o senhor a acordou. Ela falou baixinho, mas entendi bem.

O menino se expressava ameno, com um pequeno sorriso. 

O Sr. Uzumaki estava incerto se era uma alegria verdadeira. 

Menma III se mostrara mais empolgado quando soube que conheceria a família Hyuuga. 

— Se incomoda de sua irmã chamá-la de mãe? 

— Acho que não... significa que Miina gosta dela. 

Naruto assentiu, e resolveu esclarecer: 

— Miina era um bebê de meses quando o acidente aconteceu, ela não tem lembrança nenhuma de Sara. Ayame cuidou dela, mas engravidou. E a última babá não se comportou como deveria. No fim, a Sra. Hyuuga chegou a uma fase, na qual Miina já consegue guardar memória por mais tempo, e acabou que foi a Sra. Hyuuga que Miina escolheu como referência materna. 

— Eu sei, pai. Então é uma boa opção casar com a Sra. Hyuuga.

O menino aumentou o sorriso, mas não por muito tempo, logo retornou a ser um sorriso minúsculo. 

Fitando as feições delicadas do menino, o rotundo azulado do pai, percebeu uma lágrima descer, de cada lado da face de Menma III. 

A criança lagrimava ao tempo em que se esforçava em manter o sorriso. 

— Sente-se bem? Filho?

O loirinho assentiu, e de voz trêmula, respondeu ao pai: 

— É que... eu gostei da notícia, mas estou com medo de magoar a mamãe. Eu amo muito ela... eu amo tudo da mamãe, pai. Não quero esquecer a mamãe. 

Uma dor emergiu no coração do Sr. Uzumaki. 

A íris azulada de Naruto tremeluziu. 

Ele moveu o tronco para o menino, estendendo os braços. 

Menma III cauteloso engatinhou sem esbarrar na adormecida irmã.

Encaixou-se nos braços do homem mascarado. 

— Você tem o cheiro de Sara. — O Sr. Uzumaki comentou, com sua mão alisou os cabelos de Menma III. — Sara entenderia a situação, filho. Ela era uma mulher tão perfeita que eu sei que jamais se magoaria com a gente. Confia que sua mãe era uma boa mulher?

— Confio, pai. — Menma III se encolheu no colo do Sr. Uzumaki, aquele contato era caloroso. Sentia-se em um ninho. — Pai...

— Hum?

— Me agrada sem a luva?

Naruto travou durante cinco segundos. 

Lentamente, retirou a luva, sua mão direita tinha manchas escuras, uma pele seca.

— Não é uma boa mão para carinho... filho. 

— Agrada assim mesmo. 

O menino manteve os olhos fechados. Se aquele casamento lhe traria um pai presente e carinhoso, poderia aguentar.  

Naruto engoliu a seco, e continuou alisando os cabelos lisos e loiros, agora com a mão desnuda. 

Menma III esfregou o rosto contra o peito do pai, e dali a poucos minutos adormeceu novamente. 



Naruto deixou o quarto de Miina, e procurou pelo quarto de Kawaki, mas chegando lá, descobriu que o interior do cômodo se encontrava vazio. 

Suspeitou que o filho estivesse na sala onde estava o quadro de Sara, a porta estava aberta, mas ao entrar, aquele ambiente também se encontrava deserto. 

Ao se encontrar com o mordomo, pediu ajuda a ele para se banhar e se trocar.

Quando deitava na cama, pediu ao Sr. Wittenberg que impedisse que alguém desse a notícia para Kawaki. 

— Eu mesmo quero dar a notícia a ele, assim que encontrá-lo... por favor, peça-o para vir até mim. 

— Sim, meu amo. — Kakashi obedeceu, cobrindo o corpo do seu patrão. 

 

~NH~



Para a infelicidade de Naruto, pelo meio da manhã, confirmava-se pelos criados que Kawaki não era avistado em espaço algum do interior da casa. 

Assim que soube, após acordar de suas poucas horas de sono, o Sr. Uzumaki ordenou que um grupo de criados fosse procurar o filho pela mata. 



~NH~

 

Durante a tarde

 

~NH~



No meado da terça feira, Hinata se fitava nervosa contra o espelho. 

O vestido branco se ajustava ao corpo, a borda do decote reto se preenchia de pedrinhas peroladas, da mesma forma que no acabamento das mangas ajustadas e compridas; e da saia alongada a cobrir seus calçados. 

Hanabi em cima de um banquinho, atrás da irmã, ajustava o véu e grinalda sobre os cabelos azulados presos em um elegante penteado.

De cada lado da face da noiva, costumeiramente, caía uma madeixa. 

— Agora sim, irmã. Estás perfeita.

Hanabi elogiou, dando o toque final. 

Desceu do banquinho e apertou as mãos, apaixonadamente, diante o busto. 

— Está muito apertado na parte de cima. — Hinata comentou, preocupada. 

— É por causa dos seus peitões, respire devagar. 

— Vou tentar. — Soltou uma expirada longa. E após um momento, concluiu que sua condição continuava desconfortável. — Não seria melhor eu tentar afrouxar a costura?

— Nem pense nisso! — desesperou-se, Hanabi. — Aguente só por algumas horas. Por causa do tempo, a Sra. Hollingshead escolheu um vestido pronto. Dificilmente, ela acertaria as suas medidas. A gente não está arcando com os custos, então não mexa em nada. 

— Está bem, calma, só foi uma sugestão. — A azulada disse amena, treinando em sugar e soltar o ar, em lentidão. — "Até parece que quem vai casar será você".

Shizune se ocupava em supervisionar o preparo do banquete e a decoração da sala de jantar, portanto não se ocupou em levar a noiva à alfaiataria para tirar as medidas. 

A governanta apareceu na propriedade Hyuuga apenas para entregar o vestido e retornou às pressas à propriedade Uzumaki.

Shizune ainda seria responsável pelo visual de Miina, enquanto Kakashi, pelo de Menma III. 

— Vou preparar o seu buquê. Depois vou me arrumar!

Hanabi decidiu animada, retirando-se do quarto. 

Pretendia usar seu vestido e toucado verde esmeralda. Afinal era o vestido mais belo que tinha. A única diferença era que naquela tarde enfeitaria com flores. 

Sozinha, Hinata seguiu se contemplando no reflexo. 

Ao menos estava bela, tanto quanto queria ficar, quando sonhava em casar. 

Infelizmente, não se tornou noiva na situação que gostaria, mas veria pelo lado bom: reveria os pequenos Uzumakis. 

Mal via a hora de encher Miina de beijos e conversar com Menma III. 

E quem sabe criar uma aproximação com Kawaki. 

 

Momentos mais tarde, Hanabi regressou ao quarto, trazendo um buquê de lírios. 

Hinata se mantinha contemplativa, no mesmo lugar, na frente do espelho. 

A mais nova falou:

— Aqui está, não muito grande e não muito pequeno! — sua vinda não atraiu a atenção da irmã mais velha que mantinha um olhar distante. — Hinata? 

— Hum? — a azulada se virou de costas ao espelho, obervando a caçula. 

— Nossa, que falta de empolgação, nem parece que vai casar com o homem mais rico de Bielog. Eu sei que ele não é belo nem nada, mas é um preço pequeno comparado ao que vai ganhar com o casamento. 

Hinata sorriu ao fitar o conjunto de lírios.

Era sua espécie de flor preferida.

Hanabi conhecia os seus gostos.

Desde os grandes aos pequenos detalhes.  

Concentrou-se na conversa: 

— É que está acontecendo tudo tão depressa... é difícil assimilar tudo. Ontem mesmo me conformava de que viveria no convento, fora da cidade. 

— É melhor acreditar e se acostumar logo. Não seja uma noiva distraída.  — Feliz, a mais nova entregou o buquê nas mãos de Hinata e em seguida se jogou na cama. — Aproveite para apreciar esse momento histórico que é o nosso pai de bom humor.

Gargalhou no fim.   

Hinata também riu. 

Seu pai constantemente de bom humor era estranho para Hanabi. 

Hinata se recordava de que ele era um homem suave antes de ser viúvo. 

Era bom ter aquele pai alegre de volta, trazia-lhe nostalgia. 

Suspirou.

— Sabe Hanabi, tem algo que me incomoda, não tenho certeza se terei um bom marido. O Sr. Uzumaki não é próximo dos filhos, é um homem bastante recluso, só me quer para corrigir um erro. Eu já me dispus a ajudá-lo a criar uma aproximação com a filha, mas ele só disse que não está preparado e depois disso nunca me procurou pra pedir ajuda. 

— Não é melhor assim? Sendo ele recluso lhe dará bastante espaço.  E como você gosta de crianças terá muito tempo para ficar com os filhos dele.

Hinata pensativa, percebeu que aquele estilo de vida não lhe agradaria. 

Queria uma família unida! 

E pensando em família…

Será que ele lhe daria filhos além dos dele? 

Ele exigiria a presença dela na cama? 

Ou ele seria recluso até naquilo?

Ela tinha imensa vontade de ter bebês.

Ele, em contrapartida, já tendo herdeiros, talvez não se interessasse em ter mais filhos, especialmente, com uma mulher que cresceu servindo como criada.  

Absteve-se Hinata de comentar aquela questão para a irmã. 

Não queria sobrecarregar o clima de preocupação. 

Hanabi estava muito empolgada. 

 

Mais tarde, quando a sege chegou para buscar a noiva, as irmãs sairam juntas do quarto.

Os olhos de Hiashi cintilaram ao ver a azulada.

Ele depositou um delicado beijo na testa da noiva. 

Cheio de orgulho. 

Hinata se emocionou com aquela demonstração de carinho.

Fora de casa, o Sr. Diskin cumprimentou toda a família Hyuuga e avisou que o noivo e as testemunhas do casamento aguardavam na igreja. 

Hanabi usava seu vestido e toucado verde. Em sua cintura, um coroado de flores coloridas, assim como em seus punhos. 

Ela ficou com raiva de ter que ir na carroça do primo à igreja, uma vez que na sege só havia espaço para duas pessoas.

Hinata e Hiashi foram na sege. 

Durante a ida, Hanabi reclamava ao primo: 

— Droga Neji! Quanta palha no meu vestido, por que não limpou hoje cedo?!

— Ué, depois de atrapalharem meu sono eu ainda tinha que acordar cedo pra limpar a carroça? Se não gostou vai a pé!

Os cabelos de Neji esvoaçavam.

Seus traços finos de rosto e seu físico de guerreiro dentro de trajes formais exibiam intensa elegância e imponência, uma cópia exata de Hiashi durante a juventude. 

As damas da cidade se derretiam por ele. 

Elas tentavam não demonstrar a atração já que ele não era um partido rico. 

— Neji o que está fazendo? Você tem que ir reto! 

Hanabi reclamou vendo que ele se distanciava da sege.

A carroça entrava em curvas. 

Ele se justificou:

— É só pra tentar distrair a atenção do povo. Assim quase ninguém olha pra sege.

— Huuum. 

Hanabi prestando atenção nas damas que surgiam no caminho, suspeitou que o primo queria apenas se exibir. 

 

O transporte da noiva chegou à igreja.

A carroça chegou vinte minutos depois da sege, despertando a fúria de Hiashi que não quis ouvir as desculpas de nenhum dos dois. 

Hanabi ficou ainda mais brava com o primo. 

Hiashi abriu a porta da cabine. 

Quando alguns curiosos de longe avistaram Hinata de noiva saindo da sege, pronto, a fofoca teve seu início. 

 

Naquela tarde existiam poucas pessoas orando na igreja. 

Nos domingos é que o interior lotava. 

Obviamente, entre as senhorinhas que oravam, teve aquelas que se distraíram com apresença dos noivos. 

 

Naruto aguardando a noiva no altar, não conseguia se livrar da preocupação perante a ausência do filho mais velho. 

Os criados que procuraram pelo rapaz na mata, disseram que não se atreveram a invadir o território dos lobos.

Mesmo que não fosse um casamento dos sonhos, queria seu filho presente naquele momento. 

— "Por favor, Kawaki. Não esteja longe.

Antes de Naruto partir para a igreja, nem bem os criados retornaram da mata, ordenou-os que procurassem Kawaki pelas estradas próximas de Bielog e da floresta. 

 

Shizune e Kakashi foram os escolhidos de testemunhas pelo Sr. Uzumaki. 

Posicionaram-se à direita ao altar. 

Depois que a família Hyuuga adentrou a igreja, à esquerda do altar, puseram-se Neji e Hanabi.

Ao lado do pai, a face de Hinata se iluminou quando avistou Menma III e a irmãzinha.

Os dois pequenos vestiam-se bem elegantes parecendo noivinhos.

A menina não conseguia ver todo o rosto da noiva por trás do véu, mas sabia que era Hinata. 

Depois de acordar, Miina foi avisada com quem o pai casaria e recebeu uma explosão de felicidade em seu pequeno coração. 

Miina quase correu para a Sra. Hyuuga, mas Shizune a impediu. 

Menma III segurou a mão de Miina, pedindo-a pra aguardar só um momento.  

A ruivinha ficou sacudindo o corpo pra cima e pra baixo, ansiosa. 

O sorriso em Hinata não se desgrudava. 

E enquanto ela se encontrava feliz em rever as crianças, Naruto se encontrava hipnotizado pela bela imagem da Hyuuga trajada de noiva. 

Por trás do véu ele conseguia distinguir os belos lábios alargados em um sorriso.

 


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