Doce Criada escrita por BlackCat69


Capítulo 23
Capítulo: novamente, em casa.


Notas iniciais do capítulo

Agradecimento especial para Nanda, que me presentou com uma linda recomendação, um imenso abraço leitora.
Querido público, vamos para mais um capítulo.



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O casal e mais o jovem Uzumaki desceram da carroça, poucos metros diante da casa.

Hinata pediu ao marido libertar o rapaz, e sem resistir à expressão imploradora da esposa, o loiro assim o soltou.

Kawaki bufou, percebendo que Sai e Iruka se mantiveram em postura vigilante.

Obviamente, os criados desconfiavam que o rapaz fugisse outra vez.

Nem de longe a possibilidade se assentava na mente do rapaz que sofria de dor de cabeça, de tanto que a carroça balançou durante o trajeto.

Nem a palha serviu para lhe amortecer o crânio.

Alguns minutos avançados, na casa, com a entrada do casal Uzumaki, as duas crianças sentadas na escada, ergueram-se ao mesmo tempo e correram ao encontro deles.   

As mãozinhas de Miina que abriam e fechavam repetidamente, quase alcançaram o vestido da ex Hyuuga que recuou, dolorosamente, negando o contato com a menina:

— Não se aproxime meu amor. Estou toda suja, assim que eu estiver de banho tomado e roupa nova, encherei você de beijos, tá bom?

Miina bateu o pé no chão, fazendo bico.

A pequenina então estendeu os braços ao seu pai que recuou igualmente à esposa.

Rapidamente, Naruto justificou seu distanciamento:

— Eu também não, filha. Também estou sujo, veja, nossas roupas estão lamacentas.

Miina cruzou os braços, observando a roupa do pai, depois a da madrasta. Questionou-os:

— Estavam bincando na lama?  

— Sofremos um pequeno acidente, só isso. — Hinata respondeu.

— Huuum. — Miina coçou o meio do braço direito.

— Esperamos na escada faz um tempão, quis levá-la para o quarto, mas ela não quis.

Menma III avisou, com as mãos atrás da cabeça.

Nas primeiras horas da ausência de Hinata, ele mentiu para a irmã dizendo que estava brincando com os pais de esconde-esconde, então Miina quis ajudá-lo a procurá-los.

Até a menina cansar e desconfiar que eles estivessem fora de casa.

— Eu sinto muito por esperarem tanto, mas não tínhamos condições de levá-los. Nem eu deveria ter ido, fui por teimosia. — Explicou-se Hinata, meio envergonhada. — Me perdoam?

— Claro. — Menma III respondeu sorrindo, não estava chateado com seus pais.

Apenas com Kawaki, sabia que eles se ausentaram por causa do irmão.

Em seu interior, a raiva ainda fervia contra o irmão mais velho.

— Eu pedoou. — Miina falou retornando a exibir uma expressividade alegre. — Tome logo banho mamãe, tome logo banho, papai.

O coração de Hinata se aqueceu, sua menina passou do “manhe” para o “mamãe”.

Quase perdeu sua luta em resistir a enchê-la de carinho.

Naruto arredou para o lado, percebendo que o outro filho se encorajava para entrar.

Hinata escutando os passos, também se afastou, e os dois pequenos Uzumakis visualizaram a figura do irmão mais velho.

Miina soltou um gritinho e apontou na direção do rapaz, exclamando:

— Machucou a raposa! Manda ele embola pai!

— Ele se arrependeu, veio pedir desculpas. — Naruto tentou acalmá-la.

A menina meneou o rosto, negando, veloz, escondeu-se atrás de Menma III.

O loirinho expunha cara de poucos amigos.

Irmão mais velho e irmão mais novo cruzaram olhares.

O menor iniciou:

— Eu posso tê-lo perdoado por me bater... mas machucar a raposa e ao meu pai... — Recolheu o braço, cerrando a mão perto da outra, ambas se posicionaram fechadas rente ao peito. Fechando as pálpebras, vociferou: — Eu não quero que chegue perto de mim!

O menino deu meia volta, saiu correndo à escada.

Miina ficou para trás.

— Filho! — Naruto chamou, mas o menino não se deteve.

Kawaki colocou uma mão no ombro do pai, seu silêncio dizia estar tudo bem.

Hinata apertou as mãos na frente do corpo, lamentando.

Miina mostrou a língua ao irmão mais velho e saiu correndo, querendo alcançar Menma III.

Alguns momentos depois, Kawaki pediu a permissão do casal:

— Eu posso me retirar para meu quarto?

Marido e esposa se entreolharam, rapidamente.

Naruto respondeu:

— Claro, descanse bem.

O rapaz assentiu e se afastou, jazia com alguns músculos doloridos.

Por mais que tivesse dormido bastante, gostaria apenas de ficar deitado para relaxar seu corpo.

Refletiria em como poderia se redimir por tudo o que causou.

Após a partida do jovem Uzumaki, o loiro segurou a mão da perolada.

Naruto elevou um sorriso curto, e um olhar complacente, avisando por meio daquela expressão, que tudo ficaria bem.

Hinata assentiu. Sim, teria esperança que sim. Ao lado do marido, encaminhou-se para o quarto.

 

 

O par de velas, uma sobre cada móvel de apoio situado de cada lado do leito, jazia aceso.

Posicionado de lado à porta fechada, Naruto ainda segurava a maçaneta.

Devagar moveu seu rosto até sua vista pousar sobre a pequena mulher cantarolando baixinho.

Feliz, a perolada encimou a bolsa de palha no móvel de apoio da esquerda.   

A seguir, retirou o manto de capuz.

Pousou sua mão sobre os cabelos presos, em dúvida se os penteava antes ou depois de sair da banheira.

Enfim, decidiu ir primeiro ao banho, e iniciou a se despir.

Cantarolou um pouco mais alto. Não se deixaria se enublar por conta da situação de Kawaki.

Venceram o obstáculo de trazê-lo de volta, certamente, conseguiriam fazer com que ele fosse aceito pelos irmãos.

Predominaria sua mente com positividade. 

Quando o vestido deslizou aos tornozelos juntinhos da esposa, o rotundo azulado percorreu o perfil do stay no qual era possível realizar dez cruzamentos de fios.

Hinata costumava realizar apenas quatro ou cinco cruzamentos de fios, deixando os outros buracos vazios.

O stay era uma peça que ressaltava os seios das mulheres, comumente, confeccionado com barbatana de baleia.

Após o descruzar de fios, o stay caiu sobre o vestido, aos pés da dona.

Assim como nas outras vezes testemunhadas de longe por Naruto, ele reparou o quanto a pequena mulher se aliviava em se livrar daquela peça, e a seguir, previu que ela massagearia alternadamente os ombros.

Ele nem precisava perguntar o porquê de ela não realizar todos os cruzamentos, caso ela o fizesse, os seios chegariam ao tamanho de melancias.

A Sra. Uzumaki parou de massagear o ombro esquerdo, e pousou sua visão na imóvel figura do cônjuge.

Suavemente, chamou-o:

— Naruto.  

Ele rápido desviou o olhar, encarando sua mão a se manter espremendo a maçaneta.

Ela sorriu, e sabia que se aproximasse do marido, perceberia a coloração avermelhada na face dele.

— Desculpe, eu nem perguntei se gostaria de se banhar primeiro. — Ela manteve o timbre suavizado.

Naruto soltou a maçaneta, e pousou sua mão sobre a outra que apertava a extremidade da bengala.

— Não tem problema. — Disse ele. — Nós...

Ele demorou a completar.

— Nós? — ela o incentivou a continuar.

Os dentes do Sr. Uzumaki exerceram uma rápida pressão no lábio inferior. Ele completou:

— Poderíamos nos banhar juntos.

Em primeiro momento, Hinata se surpreendeu, haja vista que o marido se punha longe sempre que ela se despia.

Seus cantos de lábios se esticaram, e o assentiu carinhosa.

— Seria ótimo.

Ela se curvou para se descalçar e aproveitou para juntar seu stay e vestido, iria pô-los na cesta situada dentro dos limites dos acortinados a marcarem o espaço de banho.

Ela atravessou as cortinas, pouco tempo depois de o marido passar por elas.

A esposa jogou as peças ao interior da cesta e observou seu marido, apressado, sentar-se de costas para ela.

A ex Hyuuga se impediu de rir, evitando constranger o esposo, todavia era engraçado ele convidar para se banharem juntos e ao mesmo tempo fugir de vê-la nua.

Naruto após terminar de se descalçar, viu a peça íntima da esposa voar e cair dentro da cesta.

Engoliu a seco.

Suas mãos tremularam um pouco.

Ergueu-se, apoiando uma mão na borda da banheira e a outra, na bengala.

Hinata se aproximou das costas do marido, e foi colocando as mãos no cinto dele, procurando afrouxá-lo.

Seus seios encostaram-se ao corpo masculino, e o loiro se tornou uma estátua.

A calça deslizou pelas pernas do loiro.

— O-obrigado, Hinata.

O sorriso dela, antes pequeno, retornou a se alargar.

— Não precisa agradecer.

Ela falou, deixou um beijinho sobre a roupa dele, na direção de uma vértebra lombar.

O corpo do marido se contraiu.

As mãos dele exerceram maior força na bengala e na borda da banheira.

Surpreendida com a leve sacudida manifestada pelo cônjuge, Hinata formou um “o” com sua boca.

Naruto rápido se assentou na borda da banheira, podendo soltar a bengala.

Começou a retirar sua roupa de cima, esperando que sua esposa não tivesse percebido.

Concentrou naturalidade na voz, avisando-a:

— Se quiser entrar primeiro, entre, consigo entrar sozinho.

— Tudo bem.

Hinata aceitou, fingindo desperceber o inusitado ocorrido.

Ela se projetou sobre a banheira, pusera um pé dentro da água, depois o outro.

— “Não há nenhum machucado na região onde beijei.”

Após uma seguinte reflexão, concluiu que não foi dor o que ele sentiu.

— “Meu marido é sensível nessa parte do corpo. Seria sensível em outras regiões das costas?

Alimentava a vontade de descobrir, adoraria encher as costas dele de doces beijos.

Sorriu sapeca.

Todavia, aos poucos, desanimou-se.  

“O que há comigo? Estou sendo muito indecente pensando nessas coisas? Não, não pode ser, pois ele é meu marido. E agora que sabemos que nutrimos bons sentimentos um pelo outro, é normal.”

Aumentava seu anseio de aprofundar a intimidade com o marido.

De repente, considerou algo e seu coração sofreu uma acelerada: se ele a convidou para se banharem juntos, talvez estivesse preparando o terreno para convidá-la para a primeira vez.

— “Ai Cristo! Mesmo cansado?!

Depois do que passaram não esperava que ele a convidasse para aquilo.

Bem, se ele convidasse, ela não negaria.

Mesmo cansada, ela também faria um esforço para enfim consumarem o matrimônio.

Acreditando estar com um intenso vermelho na face, a ex Hyuuga repetidamente jogou água contra o rosto.

A seguir, prestou atenção no cônjuge. 

Completamente despido, de costas à banheira, o Sr. Uzumaki observava suas roupas dentro da cesta, incluindo a máscara, unidas às vestes de sua mulher.

Ele também se estendia em pensamentos, todavia não eram os mesmos da pequena perolada.

A esposa admirou a imagem de seu marido.

Ela percebia o bumbum dele mais cheinho, e ficou coradinha com os pensamentos íntimos a lhe percorrerem, considerou que fosse algo bobo, mas fervorosamente desejava dar uma beliscadinha nas nádegas daquele homenzarrão.

Aquele novo pensamento se esvaiu, quando a preocupação a tomou.

— Naruto? Sente-se bem?

— Sim. — Ele respondeu, volvendo-se à banheira.

Como ele não falou nada mais, a azulada supôs que ele apenas se preparava para dividir a banheira com ela.

Hinata achava uma fofura aquela timidez do marido, considerou-se cruel por usar seu corpo para que ele fizesse coisas, como na vez que ele permitiu que Menma II permanecesse na casa até o aniversário do sobrinho.

Naruto imergiu na água, e seu tamanhão fez a banheira parecer menor.

De frente para ele, a pequena mulher recolheu as pernas, acobertando seu busto.

Ela admirou o ganho de massa muscular daquele corpo másculo, poderia ser pouco ganho, mas ao menos mostrava que o reforço em cada refeição estava começando a causar efeito, refletia ela, orgulhosamente.

Ah, mal podia esperar para vê-lo dali a alguns meses. Seria um homem tão mais belo e jovial como Menma II.

Ternamente, ela se ofereceu:

— Gostaria que eu ensaboasse suas costas?

— Eu adoraria, obrigado.

Ela fez menção de se levantar, no entanto, sendo mais rápido, o marido se impulsionou, apoiando-se na borda da banheira, moveu o corpo, ajeitando-se de costas para a azulada.

O movimento do loiro causou o transbordar de algumas porções de água.

Hinata alcançou a pedra de sabão e esfregou bastante em suas palmas, na sequencia, colocara-se de joelhos atrás do marido.

Repentinamente, ela parou quando estava prestes a alcançar a região inferior das costas do esposo.

O Sr. Uzumaki atento ergueu sua sobrancelha.

Timidamente, ela questionou:

— E-eu posso perguntar algo, Naruto?

— É sobre minha reação de momentos atrás. — Ele deduziu, pelo timbre acanhado dela. Com um pequeno sorriso, dissera: — No fim, não me adiantou disfarçar.

A pequena mulher corou, e pousou suas mãos ensaboadas nos ombros do esposo, seus seios se encostavam à epiderme daquele corpo másculo.

Ah, como ele amava aquela sensação.

— Sim, eu percebi e fiquei curiosa. — Hinata confirmou. — O... o que foi aquilo?

— Nada de mais. É que sou bastante sensível nessa região. Pode não parecer, mas quando você ensaboa minhas costas eu recebo uma sensação mais intensa, porém eu consigo me conter. Mas aquele beijo me pegou desprevenido.

Pareceu um raio a lhe percorrer a espinha.

— Desculpe-me. — Hinata abraçou o pescoço dele, esfregou seu nariz na orelha esquerda do marido.

Naruto levou uma mão, acariciando um lado do rosto da esposa.

Ele a tranquilizou:

— Está tudo bem, eu gostei.

Rosadinha, a perolada confessou:

— E eu gostaria de beijar mais...

Ele virou o rosto, soltando um sorriso leve como uma pena.

Encostaram suas bocas, provaram um pouco de suas línguas.

Com alguns momentos depois, ele teve o autocontrole de afastá-la, enquanto Hinata se frustrou um pouco, achando que ele aproveitaria para iniciar a primeira vez deles.

Pensando por outro ângulo, ela mudou de pensamento:

— “Ah, que isso Hinata, ele não vai querer ter a primeira vez na banheira.”

O banho transcorreu tranquilo.

Naruto retribuiu o favor, ensaboando as costas da esposa, evitando mirar o bumbum redondinho e branquinho dela.

A perolada amou o toque daquelas mãos grandes em sua pele, fechou os olhos, apreciando aquele ensaboar como uma massagem.

 

 

Após o banho, o casal se arrumou para visitar os filhos.

Os adultos tentaram conversar sobre Kawaki, mas os pequenos se irritaram, Menma III quis ir pra longe e Miina soltou um grito.

Estando cansados, Naruto e Hinata decidiram que deixariam para outro dia trabalhar um diálogo sobre o jovem Uzumaki.

A perolada leu uma história do livro de conto de fadas para a filha que adormeceu antes que a perolada chegasse ao final do conto.

Naruto pusera Menma III para dormir, e depois visitou o quarto da filha para dá-la um beijo na testa.

Hinata fez o mesmo ao visitar o quarto do menino.

O casal se uniu para jantar tardiamente. 

Foi avisado pela Sra. Holingshead que as crianças jantaram mesmo sentadas na escada.

Kakashi se certificou de que elas comessem tudinho.  

 

E após um jantar de sopa de legumes esquentada pelo mordomo, o casal se retirou ao quarto conjugal. 

 

 

Mais tarde, ambos usando vestes de dormir, Naruto se sentou no leito.

Esticou as pernas na cama, puxou a coberta até a cintura e cruzou suas mãos sobre o tecido, assistindo sua esposa se pentear na frente do espelho.

Ela segurava um punhado de cabelo, desembaraçando as pontas.

Em um momento, por meio do reflexo, os perolados fitaram o marido.

— Sr. Uz... Naruto.

Após corrigir seu chamado, Hinata sorriu de si mesma. E percebeu que o loiro também emitiu um pequeno sorriso.

Penteando outro punhado de cabelo, ela comentou:

— Creio que estarei muito cansada para ir à igreja amanhã.

O Sr. Uzumaki congelou, preferia que ela estivesse longe, para ele receber o Dr. Dittman.

A esposa emendou uma pergunta à fala anterior:

— Se importaria se eu partisse às dez horas, Naruto?

O alívio retornara ao Sr. Uzumaki que respondeu:

— Fique à vontade, inclusive, peço que leve as crianças e regresses um pouco depois do final da tarde, pois descansarei bastante antes de receber outro cliente, preciso assinar alguns acordos de venda e isso demorará bastante.

— Outro cliente? — a Sra. Uzumaki se desanimou.  

Sem o tio, elas se entediariam facilmente, como sempre acontecia antes da chegada de Hinata.

O jeito seria levá-las com ela, como o marido pediu.

— Preocupo-me, tenho muitos planos para amanhã, depois de visitar meu pai e irmã, irei às compras. Menma III é um amor, seria paciente, mas Miina pode se estressar.

— Não pode deixar a Sra. Hollingshead a cargo das compras? Faz parte da função dela.

— Estou a fim de escolher os ingredientes para as próximas refeições. E também conversarei com meu pai, tentarei convencê-lo a se submeter a uma consulta médica e contratar uma criada para Hanabi ter mais tempo livre. Se eu tiver sucesso, eu providenciarei tudo amanhã mesmo, me será um dia longo.

Era tudo o que o loiro queria escutar. E sugeriu:

— Deixe as crianças em sua casa, enquanto você se ocupa com todos os outros assuntos, busque-as assim que terminar de resolver tudo. Sua irmã se mostra bem empenhada em ser uma boa tia a eles, sei que distrairá os sobrinhos.  

Hinata terminou de se pentear e caminhou à cama, encimou o pente sobre o móvel de apoio, ao lado da vela.

Pensando em Hanabi, ela concordou:

— Verdade, minha irmã ainda deve estar enfurecida por perder o aniversário de Menma III. Tudo bem, eu farei isso, e eles podem passear pelo campo de ovelhas. Vão gostar de saber onde cresci. Passarei uma lista de atividades para Hanabi fazer com eles.

A perolada se juntou ao esposo na cama, deitou-se sobre o lado sadio do corpo do marido, como fizera em outras noites.

A mão dele viera a lhe agradar os longos e lisos cabelos azuis até os dedos pararem atrás da cintura.

A outra mão segurou o queixo feminino, orientando-a a fitá-lo.

O rotundo azulado e os perolados se cruzaram demoradamente.

Em um momento, amenamente, ele pronunciou:

— Hinata.

E ela também estendeu o canto dos lábios, sabendo que ele não queria dizê-la nada, apenas chamá-la.

— Naruto.

Ela pegou a mão que segurava o queixo dela, e beijou o centro da palma.

Sonoramente belo passarem a se chamar pelo primeiro nome.

Em meio aquele carinho, a Uzumaki adormeceu primeiro, vencida pelo cansaço.

Deixara de esperar que tivessem a primeira vez naquela noite, pois julgou que o cansaço venceu Naruto, fazendo-o mudar de ideia e que por isso ele não avançou o primeiro passo.

Já o Sr. Uzumaki lutava contra a vontade de amar aquela mulher de todas as formas, restava a ele esperar pelo sucesso do procedimento que o aguardava na próxima manhã.


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Notas finais do capítulo

Também agradecimento especial para Luciana Neves que favoritou minha fic, e para Andersonn e Bia Hanabi que a colocaram em seus sistemas de acompanhamento.

Há mais três que colocaram em acompanhamento, também agradeço a vocês.

Para o público em geral, desejo uma boa noite, espero que tenham gostado do cap.
Desculpem a enrolação para esse momento do procedimento médico, mas quem me conhece sabe que amo momentos em banheira kkkkkk tive que fazer esse cap.



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