Doce Criada escrita por BlackCat69


Capítulo 22
Capítulo: perdão




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Kawaki só se preocupou para que caminho seguir quando se percebeu perdido.

Sua andança se tornava lenta, principalmente com a chuva começando a despencar.

No intensificar da queda de água, ele procurou algum abrigo.

Optou por uma árvore a exibir uma cavidade em seu tronco largo.

Bastaria se espremer, ele caberia.

Arranjando-se naquele espaço, abraçou o próprio corpo.

— Assim é melhor.

Ele sorriu um pouco, seus beiços tremiam pelo frio pertencente mais ao inverno que ao outono.

 

 

Anoitecia.

 

 

Os pés do Sr. Uzumaki afundavam na lama, repetidas vezes.

Sem luar, nenhuma claridade existia para lhe guiar.

Enchia os pulmões de ar antes de gritar pelo nome de seu filho mais velho.

A quantidade de vezes que o chamou se tornou um número indefinido.

Com a bengala abria o caminho pelo mato.

Por conta da intensidade da chuva, mal abria o olho.

— KAWAKIIII!

Chamou uma vez mais, antes de fortemente ofegar.

Precisava descansar.

Ao mesmo tempo não queria parar.

Cada segundo parado significaria seu filho mais longe.

Em um momento, Naruto despencou exausto, rendido ao cansaço e dor.

Tentou se erguer, todavia travou de quatro, percebendo que precisaria de um tempo para se recompor e ter sucesso em se colocar de pé.

Gritou em praguejo, largando a bengala e socando com toda a força contra o solo lamacento.

Socou mais uma vez.

E outra.

Espirrando lama contra o próprio rosto.

— Fraco, como és fraco!

Exclamava, pensando que há tempo deveria ter arrombado a porta do quarto de Kawaki e tê-lo abraçado à força.

Ter compartilhado seus profundos e sinceros sentimentos, pessoalmente.

E não ficar com cartinhas.

Após alguns minutos em lamentação, considerou que conseguiria se alçar.

Segurou sua bengala e realizou certo esforço para se pôr na vertical.

Em meio ao barulho da chuva, identificou uma forte sacudida de mato, contudo vinha da direção de trás, então não poderia ser Kawaki.

Um estalo correu pela mente de Naruto, considerando que deveria estar mais próximo do território dos lobos, do que da propriedade Uzumaki.

Levou uma mão para as costas, alcançando seu mosquete, contudo antes que colocasse a arma para frente do corpo, escutou:

— Sr. Uzumaki!

Aquela voz doce atingiu o coração do loiro como um tiro.

Aquela doce e delicada voz, quase fez o Sr. Uzumaki desabar novamente.

— Hinata?!

Chamou-a, desesperado, encarando a direção de onde vinha o barulho do mato.

Que fosse apenas um delírio, almejava.

Contrariando seu almejo, a pequena mulher apareceu.

Ela usava um manto de capuz, cobrindo seus cabelos presos.

Por cima do ombro esquerdo, passava a alça da bolsa de palha, e a mão direita cingia a alça de um lampião.

A perolada cambaleou um momento, atrapalhava-se por conta de seus pés a se afundarem a cada pisada.

Ao vê-lo, ela sorriu, aliviada dizendo-o:

— Sr. Uzumaki eu....

— Por que viestes?!

Naruto a interrompeu, avançando o mais rápido possível.

Parando na frente dela largou a bengala e colocou cada palma contra um lado da delicada face de sua esposa.

— Por que viestes, Hinata?! Pensei que fosse um lobo! Se eu não estivesse cansado, teria sacado o mosquete com rapidez, teria atirado-a!

Empalidecido, temia imaginar o que quase aconteceu.

Hinata jazia de boca semi-aberta, sentindo seu peito doer, horrorizada em imaginar seu marido sofrendo uma nova perda.

— Não foi minha intenção, Sr. Uzumaki. — Chorosa dissera. — Perdoe-me.

Se ela aproximasse o lampião do rosto masculino, identificaria o rotundo azulado lacrimejado.

A lágrima de Naruto se misturava as gostas da chuva.

Hinata seguiu se justificando:

—Fiquei preocupada por que não retornastes, nem o Sr. Kawaki. Eu não quero perdê-lo, Sr. Uzumaki. Estou com medo de perdê-lo. — A mão esquerda dela pausou na nuca do marido, trazendo a testa dele para a dela. — Naruto, eu já acredito que o amo.

O interior do Uzumaki ardeu.

E dera-se conta que também a chamara pelo primeiro nome, momentos atrás.

Os lábios do homem tremularam e se depositaram sobre os beiços gelados e molhados da esposa.

Um contato rápido, mas cheio de seus sentimentos.

— Eu sou louco por você. — Ele declarou. — Também não duvido que passei a amá-la.

O envolvimento entre os dois se deu muito rápido, ainda que considerassem cedo para afirmar que era amor, ambos confiavam que o tempo apenas confirmaria aquele sentimento, então não tinham medo de declarar antecipadamente que se amavam.

Seriamente, Naruto pediu:

— Não se afastes de mim.

A pequena mulher assentiu, passou a mão esquerda contra os olhos, reafirmando-se seriedade, concentrando-se na situação.

Por mais que fosse um belo momento, não estavam em um bom contexto.

Juntos, deram continuidade à procura por Kawaki.

Naruto perguntou sobre os criados e Hinata explicou que se dividiram em três grupos de busca.

Um grupo se concentrou na floresta, enquanto os outros rumaram às estradas que contornavam aquela região da mata.

 

 

Sara abraçava seu menino, ela estava de pálpebras cerradas e aspirava aos cabelos dele.

Era um dia chuvoso e eles dormiam juntos, sob os lençóis.

Ela com um chemise, ele com um camisolão.

Adoravam a sensação de arrepio na pele, dentro de um ambiente quente e aconchegante, escutando o barulho da chuva.

— Mãe.

— Hum?

Ela não abriu os olhos, mantendo o nariz contra os cabelos do menino.

— Por que sou diferente da família?

— Diferente? — ela abriu as pálpebras, espantando-se com a pergunta. — Como assim meu amor?

— Meu cabelo não é loiro, nem ruivo. — Ele espremia o nariz contra o busto dela. Chateado, adicionou:— E minha pele é mais escura que a sua e do meu pai, e dos meus avós.

— Ah isso. — Sara riu, acarinhando os cabelos de seu menino. — Puxastes ao teu avô, ele adoraria conhece-lo. Minha mãe perdeu o quadro do meu pai quando nos mudamos para Bielog. Um acidente aconteceu com a carroça que transportava os objetos, infelizmente não recuperamos todos. — Suspirou de saudades. — Eu era tão menina quando meu pai se foi deste mundo. Sabia que seu nome seria Menma III?

—Menma III? Como o nome do meu tio? Só que em terceiro lugar?

O menino não sabia se estranhava mais a mudança de assunto ou a possibilidade de ter crescido com outro nome.

Sara riu e confirmou:

— Ele dizia que se tivesse um filho homem colocaria o nome de Kawaki. Quando seu pai soube, ele disse que eu podia colocar o nome no nosso primeiro filho.

Kawaki ficou reflexivo, seu falecido avô então lhe deixou um nome de presente.

—Uma pena que não se conheceram, meu príncipe.Tem o mesmo olhar que seu avô Dara, olhar de um homem brabo, mas que por dentro tem um montão de ternura.

— Eu não sou cheio de ternura! — ele se embraveceu.— Sou um homenzinho, o meu pai me disse isso.

— Tens razão, acho melhor parar com o carinho. Peço perdão, não queria incomodá-lo.

Sara o largou, deitou-se para o outro lado, com as costas viradas à criança. E completou:

— Carinho é só para meninos, que são cheios de ternura.

— Hum. — O menino ficou deitado de costas contra o colchão, fitando o teto. Seus lábios tremeram e suas mãos abriam e fechavam devagar. Depois de decorridos minutos, apenas escutando o som da chuva, sussurrou: — E-eu...

Sara sorriu, e sem se virar, fingiu um tom curioso:

— Dissestes algo?

O pequeno pigarreou, e aumentou a voz:

— E-eu acredito que um homem sério pode receber ternura, ele que não pode ficar dando carinho, então se quiser continuar me acarinhando, eu permito.

— Agradeço a sua gentileza, filho. Mas não tenho problema em atender a sua vontade. Daqui por diante o tratarei como um homem sério.

O silêncio viera e se prolongou durante alguns minutos, despertando a curiosidade na linda mulher ruiva em saber o que seu filho fazia.

Ao se virar, a mãe imediatamente se arrependeu da brincadeira, vendo que o menor se esforçava para não chorar.

Ele apertava fortemente o lençol e espremia a boca, enquanto de seus olhos fechados as lágrimas desciam.

— Perdoe-me meu filho! — ela se sentou na cama, puxou-o para seu colo. — Mamãe estava brincando, perdoa a mamãe.

Ele esfregou o rosto contra o chemise dela.

— Não é isso, é que vejo que não conseguirei ser um homem sério, mãe. — Ele confessou: — Eu queria ser como meu pai, mas não vai dar por que ainda quero muito carinho.

— Oras meu amor, homens sérios gostam de carinho, só não gostam de admitir. Quando estou a sós com o seu pai, só falta ele querer meu colo.

Surpreso, ele ergueu a face, arregalando os olhinhos.

— Jura?

— Juradinho, mas não conta para ele que lhe contei, será nosso segredinho, está bem?

O menino assentiu e os dois retornaram a se deitar, enquanto a chuva continuava a cair.

 

 

— ELE ESTÁ AQUI!

A delicada voz expressada em grito despertou Kawaki.

Em seu rosto, de cada lado, um toque suave o apalpava.

Confuso, o rapaz aguardou um momento até distinguir a imagem a sua frente.

Hinata recuou os braços, estava ensopada e com metade do vestido lameado.

Toda feliz, ela largou outro grito:

— Ele está aqui, Sr. Uzumaki!

Antes, o casal encontrara algumas pegadas recentes, elas se embaralhavam em alguns lugares.

O loiro iluminaria dentro de uma pequena caverna.

A mulher parou de seguir o marido, pois no momento que um raio clareou a região em volta, ela achou ter visto alguém dentro daquela árvore e em breve se separou do esposo, indo verificar.

O Uzumaki na entrada da caverna notou a ausência da esposa, desesperado, estava prestes a gritar até que a escutou.

O mais rápido que pode, refez seus passos, e depois do segundo grito de Hinata, mudou de direção, indo para onde viera a voz da perolada.

Algumas batidas do coração de Naruto se tornaram agudas, ele sentia.

Avistava Kawaki saindo lentamente de dentro daquela arvore.

O jovem Uzumaki fitou o céu, e analisando a pesada tonalidade escura da imensidão, descobriu-se dormir durante horas.

Chegando até os dois, Naruto passou o lampião para Hinata.

Ainda cingindo a bengala na mão direita, o loiro passou os braços em torno do corpo de seu filho.

Naruto meio curvado esfregou seu rosto contra o peito do jovem Uzumaki.

Kawaki apenas recebendo aquele contato caloroso, no perdurar de um silêncio, durante o qual observou Hinata enxugando as lágrimas, murmurou:

— Eu não entendo...

O pai então recuou, pondo a extremidade da bengala contra o solo, enquanto a outra mão, suavemente, mantinha-se em um braço do rapaz.

— Eu fiz de tudo... — Kawaki soltou outro murmúrio. Em seguida, franziu o cenho e agarrou os braços de seu pai, erguendo a voz: — Eu fiz de tudo, por que ainda não me odeiam?

O jovem herdeiro jazia incrédulo de ver o casal ali.

Imaginava que os dois estivessem em casa, lamentando tê-lo perdido pra sempre, mas enfim desistindo da presença dele.

— Eu não posso odiá-lo, és meu filho.

Naruto argumentou, irritado.

Que ideia era aquela? Ser odiado? Besteira!

Kawaki meneou o rosto, negando.

— Não... não está certo. — Dizia o rapaz. Repentinamente, encarou sua madrasta. — Eu tentei agredi-la!  — apontou para ela, e retornou a encarar seu pai. — Eu a arrastaria pelos cabelos, na noite que ela me revelou que vocês casaram! Foi o Sr. Wittenberg quem a protegeu!

A pupila de Naruto dilatou, seus músculos faciais enrijeceram, processando a revelação em um susto.

Hinata desesperada sacudiu a mão esquerda aberta de um lado a outro, na altura do ombro, enquanto dizia ao enteado:

— Foi uma notícia muito forte a que o Sr. Kawaki recebeu. O Sr. Kawaki agiu pela emoção, eu já o perdoei. Um choque se ausentar por pouco tempo e saber que o pai casou, eu compreendo. Guardo a esperança de convencê-lo que a Sra. Sara nunca será apagada da vida de seus irmãos.

O rapaz aturdido relembrava toda a conversa tida quando eles se reuniram na presença de Menma II.

Pusera sua vista sobre o pai, agarrou-o pelos ombros, sacudindo-o, dizendo-o:

— Foi o que ouvistes pai, eu tentei agredi-la, e não foi só isso. O meu tio não me socou pelo que fiz ao meu irmão, pois ele não sabia que eu tinha batido no Menma III quando me socou. Meu tio me bateu por que eu faltei com respeito a Sra. Hinata! — encarou-a: — Eu o acusei de defendê-la por ser uma criada peituda!

A perolada se tornou um tomate, recuou dois passos, instintivamente cruzando os braços diante o busto, quase deixando cair o lampião.

Naruto expressou pânico e a mão que cingia a bengala se encostou ao peito, tentando se acalmar.

— Agora que entendem que eu passei dos limites, permitam-me partir.

Disse Kawaki, aproveitando que os adultos se mantinham mudos e azoinados.

Após cinco passos avançados, o jovem Uzumaki sentiu uma mão circular o meio de seu braço.

Olhou para trás, sabendo que encontraria a face de seu pai.

— Mas não vai mesmo. Não escutastes o que Hinata disse? Ela o perdoou, Kawaki!

Naruto verbalizou, tentaria esquecer as últimas revelações.

— Mas... mas....

O filho sussurrou surpreendido pela atitude do homem, achando que seu pai enlouqueceria depois de saber que quase agrediu a madrasta. 

Não tinha duvidas do quanto seu pai era louco por ela.

No entanto, ali jazia o Sr. Uzumaki, calmo. 

— Hinata foi a mais atingida pelo seu comportamento, Kawaki. — Naruto o segurou com maior força. — Por sorte, você não cometeu nenhum erro irreparável. Seu tio o castigou mesmo, então vamos esquecer.

— Mas... mas... — Kawaki incrédulo não conseguia arranjar nenhuma desculpa a mais. Soltou um fiapo de voz: — Tão fácil assim?

Ficou empacado, sem reação.

Mesmo ele agindo com violência, eles ainda o queriam perto.

Eram tão amorosos assim? Ou apenas burros?

Não demorou em seus olhos expelirem lágrimas.

Hinata menos constrangida, aos poucos voltou a sorrir ao ver o rapaz abaixar o rosto e esfregar o punho contra as pálpebras.  

Naruto abraçou o filho por trás, encostando o lado de seu rosto nas costas de Kawaki.

— Sr. Uzumaki!

— Sr. Kawaki!

Escutavam-se as vozes de alguns dos criados.

Hinata gritou, projetou-se na direção das vozes, chamando-os.

Sinalizou com o lampião.

Em alguns minutos, uma carroça toda cambaleante apareceu ali.

Aquele espaço não era adequado para se avançar com transportes.

O Sr. Diskin que conduzia o cavalo, sorriu ao ver os três Uzumakis, comentando feliz:

— Graças a Deus, estão todos salvos!

— Venham, é melhor subirem. — O Sr. Flynn dissera movendo o braço, olhando para o céu. — Não demorará que outra chuva caia e acredito que será mais uma tempestade.

— Tome, Sr. Uzumaki! — Sai lançou uma corda na direção do loiro, que por pouco não deixou cair. — O Sr. Wittenberg fez um laço com a medida do seu filho, disse-o para usá-la o quanto antes.

— O que? — Kawaki estranhou.

— Boa Kakashi! — Naruto elogiou, jogando o laço sobre o corpo de seu filho e puxando a corda, apertando-a. — Homens coloquem meu filho na carroça!

— Sim senhor! — os criados responderam ao mesmo tempo.

Iruka e Sai desceram do transporte, apressadamente, avançaram até os dois.

Hinata arredou, saindo do caminho deles, e preocupada assistia a cena.

— Eu não vou fugir! — Kawaki bradou. — Soltem-me!   

— Eu não tenho certeza. Você me parece abatido, pode mudar de ideia, conversaremos em casa.

Disse Naruto, aliviado andando para o lado de Hinata, abraçou-a pelo ombro.

Juntos, caminharam em direção à carroça.

— Estou falando sério, pai! — o rapaz gritou, parando de se debater.

O Sr. Uzumaki parou de andar, sem soltar o ombro da esposa, fitou seu filho.

Fez sinal para os criados pararem de tentar arrastar Kawaki.

O jovem Uzumaki aliviado, mas ainda preso na corda, não conseguia abrir os braços. Compartilhou com todos ali presente:

— Eu queria que vocês se divertissem sem mim, que fossem felizes e percebessem que seria fácil viver sem mim.

Espremeu seus lábios.

Continuou de olhar ao solo:

— Eu li suas cartas, pai. — E ergueu o olhar para sua madrasta. — E Sra. Hinata... eu a ouvi orar para minha mãe. E-eu não me considero mais digno de morar na propriedade Uzumaki, não depois de agredir meu irmão e de tentar agredir a Sra. Hinata.

Iruka e Sai se entreolharam, pasmos pela revelação.

— Eu tive certeza que desistiriam de mim depois de hoje... mas... mas... vocês ainda estão aqui. — Kawaki finalizou, com timbre levemente choroso. — Agradeço-os.

Hinata repousou sua mão, sobre a mão do marido a se manter em seu ombro, acarinhou-o de leve.

— Obrigado, Kawaki. — Naruto finalmente teria sua família completa.

Kawaki esboçou leve sorriso.

— Homens, depressa, tragam-no! — o Sr. Uzumaki ordenou em voz mais alta.

— O que? — Kawaki perguntou assustado, enquanto retornava a ser movido pelos dois criados.

— Ainda sim, vou soltá-lo somente quando chegarmos em casa. — Naruto esclareceu, alcançando a carroça, ajudou sua esposa a subir primeiro.

— PAI! — o rapaz gritou, raivoso, foi jogado como um saco de batata sobre o monte de palha.

— Sr. Kawaki. — Hinata mencionou preocupada.

— Ele está bem, meu filho é muito forte.  

Naruto disse orgulhoso.


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