Doce Criada escrita por BlackCat69


Capítulo 16
Capítulo: depois da tempestade




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O mordomo se retirava do quarto do casal Uzumaki.

Avistando a pequena mulher, aguardou-a chegar a sua frente, e assim, curvou-se.

— Sra. Uzumaki, ajudei o patrão a trocar de roupa. — Repusera a coluna na vertical. — Gostaria que eu fizesse algo a mais?

— Não, obrigada, Sr. Wittenberg. — Pousou uma mão no antebraço de Kakashi e a deslizou até segurar a mão dele. — Aliás, agradeço por tudo o que fez hoje.

Soltou-o e fez uma pequena mesura, levantando os lados da saia.

Sem jeito em receber aquele tratamento da patroa, ele desviou o contato visual, esfregando atrás da cabeça.

— Fiz só a minha obrigação, Sra. Uzumaki.

— Ainda sim, agradeço. Durma bem, Sr. Wittenberg.

— Desejo o mesmo, Sra. Uzumaki.

E se afastaram um do outro, cada qual para seu caminho.

Não muito tempo depois, o mordomo sumiu do corredor, enquanto Hinata jazeu hesitante diante da porta.

A mão se ergueu e se mantivera a milímetros distantes da maçaneta.

Tivera a impressão de que Naruto queria lhe dizer muita coisa, mas ele se segurou por conta da presença das crianças.

Daí a ex Hyuuga cultivou receio.

Imaginava ele brigando, acusando-a de tê-lo pressionado emocionalmente a aceitar a permanência do irmão na casa.

Bem, não poderia fugir daquele confronto.

Recorrendo à respiração profunda, preparou-se antes de finalmente empurrar a porta.

Três passos dentro do quarto, ela avistou um imóvel Uzumaki sentado na borda da cama.  

A bengala apoiada contra a parede, situada entre a cama e o móvel amadeirado sobre o qual descansava uma das velas.

A pequena chama iluminava o rosto do loiro, revelando a vista dele fixa na parede do outro lado do quarto.

— Sr. Uzumaki.... — Murmurou, aproximando-se da cama.

Ele trajava o pijama branco e a máscara preta.

Seu olho se arregalava, não piscava.

A esposa até olhou para a parede, acreditando que ele visse um fantasma.

— O que há, Sr. Uzumaki? — com medo, ela retornou a fitá-lo.

— Por... por que.... como conseguistes?

— Sr. Uzumaki, do que falas?

Naruto colocou cada mão em um lado da cabeça, cobrindo seus ouvidos, passando a fitar o piso com seu arregalado olho.

Exclamativo, explicou seu comportamento:

— Não acredito que me convencestes a permitir que Menma II permaneça aqui! O que há comigo?!

Hinata enxergava o arrependimento em Naruto, mas não somente o arrependimento, desespero também.

Ela se movimentou rápida e se ajoelhou na frente dele, agarrou-lhe as mãos.

— Por favor, acalme-se, Sr. Uzumaki. Por que é tão horrível permitir que o Sr. Menma II passe ao menos uma noite aqui?

Naruto observou o sereno par de rotundos perolados.

Sua vista desceu mais um pouco.

Suas mãos sem luvas estavam juntas daquelas pequenas e macias.

Tendo se passado cinco minutos de um silencioso momento, a azulada se levantou e se sentou ao lado do marido, uma mão dela, ainda segurava uma dele.

— Sabe o que estive pensando, Sr. Uzumaki? O Sr. Kawaki sugeriu que perdoasse seu irmão. Ele fugiu para a casa do tio. Ele deve se sentir muito próximo do Sr. Menma II.

Notou o corpo todo do Uzumaki se tencionar. Todavia, não parou de verbalizar a respeito:

— Se o senhor perdoasse seu irmão, acredito que isso faria bem ao Sr. Kawaki. E quem sabe... até servisse de exemplo, para ele aceitar melhor a minha presença.

Hinata se mantinha crente de que seja lá o que o Sr.  Menma II fizera, era algo possível de ser perdoado, haja vista que os presentes dele ainda entravam na casa.

— E isso faria tão bem às crianças. — Reforçava Hinata, agora segurava a mão de Naruto com as suas duas. — Aposto que elas trocariam os presentes dele por vários dias de brincadeiras com ele, como brincaram hoje.

Naruto libertou sua mão, das de Hinata.

Por mais que o suave toque dela fosse uma caricia divina.

— Menma II brincou com meus filhos?!

Não suportou o que ouviu.

Alcançou sua bengala, e tentou se levantar, mas uma mão de Hinata segurou seu braço, e a outra, seu ombro.

Ela implorou:

— Por favor, não faça movimentos bruscos, Sr. Uzumaki!

— Solte-me, quero ficar sozinho!

— Não! — ela moveu os braços, passando a abraçá-lo pela cintura. — Não me deixe sozinha neste quarto, de novo não. Eu quero tanto entendê-lo, ouvi-lo. Por favor...

Suas duas últimas palavras saíram chorosas.

— Não, não chore.

Ele pediu, não suportaria. Aquietou-se, não dando indícios de que sairia da cama.

Hinata desfez o abraço, mas retornou a segurá-lo pela mão.

O viu deixar a bengala na cama.

E fitando o piso, Naruto cedeu:

— Menma II fazia apostas, frequentava bailes, viajava bastante e sempre foi mais sociável. Por eu ser o irmão mais velho, mesmo por diferença de alguns minutos, fui educado para assumir o lugar de meu pai um dia. Meu pai se estressava fácil comigo, eu não tinha facilidade de aprender. Na presença de Menma II, as feições de meu pai eram mais tranquilas. Minha mãe era doce e carinhosa, mas não conseguia disfarçar que Menma II lhe era mais especial. Enfim, meu irmão ficava com a parte legal da família e da vida social.

Naruto sentiu sua mão ser segurada com maior força.

Em suas feições, Hinata lamentava e reprimia seus impulsos para consolá-lo, pois queria ouvir mais.

— Menma Namikaze foi o membro da família que fez com que nossos negócios chegassem ao cume. Para homenagear alguém, o casal entrega o nome desse alguém para o primeiro filho. — Seco sorriu. — E por incrível que pareça, meus pais nomearam ele, o segundo filho. É como se desde o berço eles determinassem o filho que serviria só para assumir os negócios financeiros, e o filho que aproveitariam em família.

— Q... que horror.

Hinata murmurou. Seus perolados cintilaram melancólicos. Tentou conter o tremular de seus beiços.

Por um momento, o azul orbe brilhou intenso, mergulhando-se em lembranças.

— Mas o incomodo dessa situação nunca me derrubou por que eu tinha a Sara. Eu suportava tudo quando eu estava ao lado dela. Ela era o elo entre mim e minha família.

E o brilho intenso, tão rápido quanto surgiu, apagou-se da íris azul.

— Mas então Sara morreu, e tudo acabou.

— Eu sint...

Ele meneou o rosto, em negativa.

Pusera dois dedos de sua mão esquerda, de modo delicado, sobre os lábios da perolada.

— Decidi que não valia mais a pena aguentar aquilo. Eu já tinha a propriedade das plantações de batata em meu nome, afastei-me da família, levei meus filhos comigo.

— Sr. Uzumaki, nun-nunca conversastes com seus pais a respeito?

— Não. E nem pretendo. Ainda permito que vejam os netos no fim de ano, já está de bom tamanho.

— E... e por que repudias a presença do irmão, mais que a de seus pais? Ele o tratou pior e agora se arrependeu?

— Não, ele era legal comigo. Mas nunca soubera interpretar como eu me sentia, achava que meu jeito retraído era natural de mim. Eu também não via necessidade de me abrir com ele, pois como eu disse... eu tinha Sara, com ela, nada mais me importava.

— Então não entendo, Sr. Uzumaki. Não entendo o porquê de erguer mais raiva contra ele.

Chegou o momento que Naruto se estendeu em um maior silêncio que devorou em apreensão o corpo de Hinata.

— Um dia, ele estava bêbado e escutei-o falar com alguns amigos que se não fosse proibido, ele faria Sara doidinha por ele. Enfureci-me, mas não revelei para ele que o escutei. Como ele estava porre, não toquei no assunto nos dias que se seguiram, apenas me tornei mais fechado para ele.

Sua mão percorreu pelo colchão e alcançou a bengala, espremeu-a, fortemente.

Permaneceu sentado na cama, mas virou as costas para Hinata, encarando sua mão a cingir a bengala.

— Então chegou um dia que parti em viagem, realizar uma aliança de negócios, e esse compromisso me custou uma semana. Depois de chegar em casa fui ansioso para o quarto ver minha esposa, e encontrei Sara sorrindo, enquanto Menma II segurava a mão dela, fazendo-a rir com alguma coisa que ele dizia. Ela parecia se divertir tanto... tanto...

Fechou o olho, por baixo da máscara o outro também cerrava as pálpebras.

Seus dentes trincavam.

Hinata repousava as mãos nas costas do marido.

— As palavras que ele dirigiu aos amigos, vieram-me à mente. Escandalizei com ele na hora, parti pra cima dele. Sara não podia se levantar, ela estava de resguardo.  

Pelo timbre do Uzumaki, Hinata soube que ele chorava.

— Menma II tinha facilidade para obter tudo... então por que logo minha esposa? A única coisa boa que eu tinha conseguido.

Com o dorso da mão, pressionou seu nariz que jazia prestes a escorrer.

— Sara brigou comigo e isso me feriu. Feriu-me vê-la defendendo-o. Gritei com ela. Eu queria que ela não falasse mais com meu irmão, mas ela se recusava, dizia que meus ciúmes era besta e que não se afastaria do cunhado que era um bom tio para nossos filhos. Passei semanas sem falar com ela. Perto de Kawaki agíamos de modo comum, não queríamos que ele percebesse o clima. Menma III era muito novinho, então não notava.

Colocou uma mão no peito, apertando o tecido do pijama, quase o arrancando.

A pequena perolada que sentia a garganta arder, percebeu os movimentos do corpo do marido. Movimentos de alguém soluçando.

— Sr. Uzumaki... brigas de casais são comuns e...

— Eu não acreditei nela! — choroso, Naruto exclamou, imergindo-se nas memórias dolorosas. — Depois de tantos anos que ela dedicou a mim, eu não pude retribuir confiando nela! E eu nem pude pedi-la perdão, me desculpar por que.... ACONTECEU O MALDITO INCENDIO!

Gritou em seguida, expressando a dor de seu coração.

E aquela dor...

Do arrependimento...

E de não poder se despedir da mulher que amou....

Aquela dor sim era mais forte que o fogo que consumiu parte de seu corpo.

Naruto jogou sua bengala no chão e encostou sua testa contra a cama.

Abafou seu grito, sufocando-o com a coberta do colchão.

Hinata abraçou as costas do marido, chorando com ele.

E ficou ali, em cima do esposo até que ele se acalmasse daquela dor destruidora que emergia no peito e na mente dele.

 

 

 

No meado da madrugada, o casal se mantinha acordado na cama.

Deitados de costas, um ao lado do outro, observavam o teto sem um foco. 

Transgrediam o tempo naquele silêncio consolador.

Naruto sem sono pelo fato de dormir quase o dia inteiro.

Hinata sem sono por que o perdera após escutar o marido.

Não pregaria os olhos, estando preocupada com o emocional do esposo.

A tempestade se findara poucas horas anteriores, retornada a ser uma garoa. 

— Brigas acontecem, e ninguém preveria um incêndio. — Hinata decidiu falar. — Acredito que sua esposa fostes uma mulher inteligente. Achas que a Sra. Sara não o perdoaria?

— Sara sim... era inteligente. Claro que ela me perdoaria. É o que pesa mais. Eu poderia ter aproveitado nossos últimos dias, mas insisti naquela briga besta. Passamos nossos últimos dias... distantes um do outro. 

Fechou os olhos, concentrando-se em não se entregar ao choro novamente.

A segunda vez era mais fácil de controlar.

Seu corpo se cansava tão rápido, até mesmo do sofrimento.

— Foi por isso que ganhei isso. — As pontas de seus dedos encostarem à máscara.

— Não. — Hinata se sentou, e virou o rosto para ele, encarando-o fervorosa. — Não falará isto novamente, Sr. Uzumaki. Não consideres suas queimaduras como castigo. Acabei de falar que ninguém preveria um incêndio, então pare! Não permitirei que reproduza essa ideia!

A princípio ele se assustou com a explosão dela. 

— Se... se... continuar repetindo isso, e-eu... e-eu não cuidarei mais do senhor, e-eu não farei mais biscoitos!

Foi o máximo que ela conseguiu achar para ameaçá-lo.

Naruto cauteloso se sentou, observando a tristeza nas feições femininas.

— Se casou comigo para se redimir sobre o que me aconteceu... de-deve fazer o que quero. E eu não quero que se culpe por algo que ninguém tem culpa! Conseguistes salvar teus filhos, e isso para a Sra. Sara já é o bastante, tenho certeza!

Ofegante, Hinata passou a palma da mão em sua bochecha direita, pela qual uma lágrima descia, limpou-a. Sacudiu o rosto, não choraria novamente, precisava ser forte!

Naruto sorriu um pouquinho, enquanto seus azuis emanavam terno brilho.

Aquele pequeno sorriso desconsertou Hinata, que o fitou curiosa.

Aos poucos, a seriedade dela foi se quebrando. 

Ver aquela pequenina mulher séria, brigando-o, era engraçado para o loiro.

Ele estendeu uma mão e segurou um fio de cabelo que grudava no canto dos lábios pequeninos. Colocou o fio para trás da orelha, e manteve aquele olhar calmo sobre ela.

— Sr. Uzumaki... — Hinata sussurrou, desentendida e meio acanhada. 

— Obrigado. Eu descarreguei o que acumulava em meu peito. Estou feliz que foi com você. 

Tantos anos, calado sobre o que cravava em seu coração, falar tudo lhe deixou leve.

Ela segurou a mão dele, com as duas dela. Palpitadas em seu coração se sobressaíam entre outras.  

— Incomoda? — ele perguntou, observando a própria mão. 

Hinata entendeu que ele se referia à superfície de queimadura da mão direita.

— Não. Sua mão é quente, eu gosto. Sr. Uzumaki.

A voz dela era tão graciosa, desfrutava Naruto. 

Uma vontade brotou no peito dele. 

— Eu...

Naruto se interrompeu, perdendo a coragem. 

Ela fixou bem a vista nele, curiosa para saber o que ele falaria.

— Você o que, Sr. Uzumaki?

Ele tentou novamente: 

— Eu posso...

Dava vergonha de completar. 

Ele mirou os beiços dela, lembrando-se da sensação de tê-los encostados com sua boca, no casamento.

Aquele foi um beijinho formal.

Queria beijá-la em agradecimento. 

Um pouco rosadinha, notando para onde ele olhava, ela adivinhou. 

E mirou os lábios grandes dele, passando a pensar em quando os beijou.

— Pode, Sr. Uzumaki. 

Ela permitiu, e se preparou para recebê-los.

Naruto abaixou a cabeça, mas recuou o rosto, rapidamente.

— Perdão.

Ele passou a manga do pijama contra o nariz, pois ainda lhe escorreu um filete de catarro.

Seu peito ainda estava cheio dele. Desencorajado a fitá-la, sugeriu:

— Acho melhor fizermos quando eu estiver melhor.

— Eu não me importo, Sr. Uzumaki. Também estou com catarro no peito. — Ela dissera, ajoelhando-se, aproximando-se dele.

— Só um selinho... — Ele condicionou já de olhar penetrante na boca feminina, tão perto dele.

— Sim, um selinho não fará mal, Sr. Uzumaki.  

Ela concordou, pousando cada mão em um lado da face dele.

Ele a abraçou pela cintura.

Dessa vez, foi ela quem recuou a cabeça. 

Ele logo se desesperou, achando que ela havia mudado de ideia. 

Hinata colocou a mão na máscara. 

— Não, por favor. — Ele pediu em tom implorador. 

— Sr. Uzumaki, eu já o vi sem máscara. Eu não quero beijá-lo de máscara. Eu quero que se acostume a não usá-la perto de mim. 

— Mas... mas... tem certeza? Ficará com seu rosto quase encostando em minha deformidade. 

— Eu não ligo, Sr. Uzumaki. Eu o vejo além de uma deformidade. 

Naruto receoso, assentiu de olhos fechados. E não fez nada, permitindo que ela retirasse a máscara. 

Quando se sentiu sem a máscara, não ousou abrir suas pálpebras de imediato, mas quando elas abriram, encontrou apenas um doce sorriso naquele belo rosto. 

Hinata jogou a máscara para cima do móvel, perto da vela que já estava pela metade. 

A pequena esposa fez uma leve massagem na região marcada, e ele apreciou aquele contato.

O loiro pressentia que não seria difícil permanecer sem máscara perto dela. 

Em seguida, finalmente, pressionaram suas bocas. E como ele fez no casamento, novamente prendeu o beiço inferior dela, entre os seus lábios.

Ah... aquele sabor.

Quando afastaram suas bocas, ele ainda arrastou a boca pela bochecha, beijando-a naquela região, ainda pudera captar o sabor de lágrima. 

Não queria fazê-la chorar, nunca mais. 

Apenas se fosse de alegria. 

Hinata desceu suas mãos para as mãos dele que ainda eram mantidas em sua fina cintura.

Tendo forças para cessar seus beijos na bochecha da esposa, Naruto abaixou a cabeça, aproveitando que ela se mantinha de joelhos, descansou seu rosto contra aquele busto avantajado.

Ele descobriu o quanto Miina tinha sorte em desfrutar quase o dia inteiro daquele colo macio, quentinho e perfumado.

— Sr. Uzumaki...

— Hum? — ele não queria se mover, queria se manter ali até o amanhecer.

— O que isso significa, Sr. Uzumaki?

— O que? 

— Esse momento. Significa que nosso casamento não é mais formal?

E refletindo para si mesmo, o Sr. Uzumaki percebeu que não queria beijá-la apenas para agradecê-la.

 

Ele queria mais. 

 

Naruto afastou o rosto dos peitos da pequena e a observou nos olhos, lendo a grande expectativa daqueles perolados tão expressivos.

Tímido, fez seu pedido: 

— Gos... gostaria de ser minha esposa, além da formalidade, Sra. Uzumaki?

Ela espremeu o lábio inferior com seus dentes, não conseguindo proferir a resposta em palavras, de garganta entalada de emoção, apenas sacudiu a cabeça em sinal afirmativo. 

E levou as mãos novamente para os lados do rosto masculino, retornando a beijá-lo.

E daquela vez não deram importância ao catarro no peito, aprofundaram o beijo e degustaram do sabor de suas línguas. 


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