Doce Criada escrita por BlackCat69


Capítulo 1
Capítulo: a nova criada




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Contornada por elevações gramadas, a pacata cidade de Bielog provia um belo fundo de outono às casas coloridas, pequenas e de tetos triangulares.

No caminho a céu aberto, uma carruagem, do tipo sege, rumava para Bielog.

O transporte consistia em quatro rodas, sendo o par anterior menor que o par traseiro.

O cocheiro, por meio das rédeas, controlava a parelha de cavalos composta de um marrom com crinas negras e outro todo negro. 

Na cabine, apenas dois assentos para passageiros, e janelas acobertadas pela cortina. 

O cocheiro se acomodava em um assento elevado, sendo o ponto médio entre os equinos e a cabine.

Antes mesmo de o transporte chegar à cidade, os cochichos se divergiam entre os habitantes de Bielog, iniciados por aqueles que avistaram a sege de longe.

Antes do meio dia, todos sabiam quem estava dentro da sege!

Pertencia à grande propriedade Uzumaki!

A mais enriquecida de Bielog. A propriedade não se situava entre as habitações da cidade, embora, em um passado não distante, membros da família já viveram próximos dos outros moradores. 

Apressadamente, moças e crianças estavam sendo arrumadas, por suas famílias. 

— Entregues a cesta de maçãs diretamente para a Sra. Hollingshead, e não esqueças de elogiá-la antes. 

Pontuava uma mãe ao seu filho de cinco anos, como ele era loirinho, de cabelos lisinhos e olhos azuis, dono de grandes bochechas rosadas, ela confiava que ele cativaria Shizune Hollingshead, a mulher que estaria dentro da sege.

O menino assentiu e educadamente andou em direção a carruagem que cessava na frente de um estabelecimento.

Outras crianças e jovens intencionavam se aproximar da Sra. Hollingshead.

Entretanto, a dita cuja afastou uma das cortinas, espiando a situação fora da sege. 

Percebendo a aproximação de moças e pequetuxos, Shizune ordenou que o cocheiro seguisse até certo lugar, e que fosse rápido. 

Sendo assim, o transporte deu uma arrancada. 

As crianças e jovens se desanimaram, assistindo o transporte dobrar na próxima esquina.

Shizune desceu assim que a sege parou no próximo ponto.

Apresentava-se em seu costumeiro visual, inteiramente preto, desde o toucado a cobrir todos os seus cabelos curtos e negros; até os sapatos sob a saia comprida e ampla.

Encarando a entrada do estabelecimento, ela se comunicou com o cocheiro: 

— Rápido, Sr. Diskin. Contorne a carruagem, eu sairei pela porta dos fundos da alfaiataria.

— Está bem.

Ele respondeu, dando a partida. Apesar de ser chamado de senhor, era muito mais novo que a Sra. Hollingshead.

Ele tinha uma pele branca, muito branca, e cabelo muito negro; liso e curto. Tão negro quantos suas íris.

— Fugindo como sempre, Shizune. — O dono da alfaiataria sorriu ao recebê-la.

— Agora é Sra. Hollingshead, para o senhor. 

— Oras, deixes disto. — Ele andou até uma extremidade do balcão, e abriu a meia porta. — É assim que agradeces quem lhe indicou para ocupar o papel de governanta na família Uzumaki?

— Sr. Thornton, agradeço-lhe todo final do ano lhe entregando vinte libras.

— Arf, preferia que retornasses a me abraçar e me chamar de "vovô Tazuna". — Afastou-se da meia porta aberta, e retornou ao ponto médio do balcão, cruzando os braços sobre ele. — O que desejas? 

— O senhor acertou. — Shizune admitiu, corando um pouco. — Eu fugia. As moças e crianças de Bielog estavam prontas para me presentearem, resolvi parar aqui e sair pela porta dos fundos. 

— À vontade. 

Tazuna permitiu, expressando sua perda de interesse em conversar com ela. 

Shizune Hollingshead por um momento se penalizou pela chateação do homem de cabelos arrepiados e grisalhos.

Ela respirou fundo, e segurando as laterais de sua saia comprida, com mãos próximas dos quadris, passou pela porta, alcançaria a porta dos fundos, quando sentiu dois braços em torno de sua cintura.

— AAAA

Ela se volveu, acertando um tabefe na cara de Tazuna Thornton.

— Ai que força! Não mudastes nada HaHAHaHAHa

Ele constatou entre risos, chegando a bater as costas contra o balcão após o cambalear que foi consequencia do golpe que levou.

— Estás louco? Quer que os outros interpretem algo de errado? — ela controlou o timbre.

E se apressou em sair, temendo que alguém ali aparecesse.

Tazuna massageou a cara e sorriu feliz que sua neta de criação continuava bem de vida.

A semana foi agitada na cidade, soubera-se que se procurava uma nova criada para a propriedade dos Uzumakis.

Os habitantes todos os dias miravam na direção de onde a sege surgiria.

Alguns até vigiaram o caminho.

Apesar de a regra ser de que a governanta seja responsável por escolher as novas criadas, e de o mordomo escolher os novos criados, as famílias não deixariam de apresentar seus filhinhos mais novos, com o intuito de encantar a Sra. Hollingshead, por meio da fofura. 

Pobres famílias, Shizune já havia escolhido alguém, uma vez Tazuna lhe passou nomes de candidatos à criadagem, e na lista de moças, a próxima seria Hinata Hyuuga. 

Tazuna Thornton poderia não levar a sério a própria postura, mas Shizune ainda confiava na escolha dele.

 

~NH~

 

A Sra. Hollingshead cruzou uma cerca baixa e caminhou sobre o campo verdejante, avistando algumas ovelhas.

O Sr. Diskin estacionava a sege ao lado da entrada da cerca.

Shizune bateu palmas se deparando com a porta aberta da casa de um único andar.

No momento seguinte, ela recebeu a permissão de uma voz masculina a imprimir um pouco de fraqueza no timbre.

A voz pertencia ao Sr. Hiashi Hyuuga quem se acomodava em uma cadeira de balanço, e enfiava os pés inchados dentro de uma bacia de água misturada com algum remédio.

Seu rosto envelhecido continha olhos quase totalmente brancos, íris peroladas pouco distinguíveis.

Seus cabelos compridos, pouco de negro possuíam, as madeixas grisalhas predominavam.  

Seu visual se compunha de calça cinza terminada quatro dedos abaixo dos joelhos e camisa branca abotoada na frente.

Fitando a recém chegada, Hiashi teve seu momento de surpresa, e depois tratou de dizê-la: 

— Perdoe-me a minha situação, Sra. Hollingshead. Gostaria de recebê-la de uma melhor forma. Eu não esperava que aparecesse, pelo menos, não hoje.

— É entendível, Sr. Hyuuga. Deves ter escutado sobre eu procurar por uma nova criada. E como estamos quase no fim de setembro, suponho que pensastes que eu já havia escolhido alguém. 

A seleção de novos criados se iniciava no início de maio e setembro, sendo que dentro de duas semanas no máximo, a seleção se findava. 

— Foi exatamente o que supus. — Hiashi confirmou. E a seguir chamou: — Hinata!

Tão logo o chamado do homem terminou, e se escutara passos vindos de outro cômodo da casa.

Uma jovem surgiu na sala e a governanta observou a imensa semelhança entre os dois.

A moça de orbes perolados apareceu com os cabelos azulados compridos, presos, com uma mecha caindo de cada lado das delicadas feições.

Ela enxugava as mãos em um pano, e se curvou ao ver a presença da Sra. Hollingshead. E escutou do pai:

— Vá pegar suas coisas, servirá à família Uzumaki.

Surpresa com a situação, Hinata fitou a mulher que realizou o cumprimento formal. 

— Meu pai, não oferecerás Hanabi?

— Não, tens maior experiência, enquanto sua irmã ainda está na aprendizagem, não quero que ela cometa algum erro com os Uzumakis. Sendo nova, ainda surgirão muitas oportunidades para ela. Já, tu estás velha. Agarre logo essa oportunidade. 

Em um rápido momento, os lábios da jovem se espremeram.

Tinha ela, muito tempo de vida pela frente, porém era velha para fazer um monte de coisas que a sociedade ditava. 

Shizune verbalizou à jovem:

— Estou sabendo que não és casada, mesmo tendo vinte e quatro anos. Não pretendo lhe arranjar casamento, a família Uzumaki precisa de uma criada que não tenha filhos para cuidar, afinal, a função é de babá da filha do Sr. Uzumaki. Ainda posso lhe dar um momento para pensar, mas precisa me entregar uma resposta hoje mesmo.

Hinata compreendia a situação. Aceitar a função de babá seria assumir o compromisso de permanecer solteira. E quanto mais tempo passasse, menor seria a chance de arranjar um marido.

Hiashi interveio: 

— Desnecessário, ela aceitará ou não dormirá aqui, vá se arrumar, Hinata.

Bem, ela não podia ir contra o pai, e apesar de ter inúmeros pretendentes, nenhum deles agradava o pai, e nem a ela.

Pedindo licença, a moça se retirou do cômodo. 

A família Hyuuga já fora rica um dia, mas atualmente se encontrava em falência. Ainda assim, Hiashi tinha esperança que sua filha arranjasse um pretendente que não fosse tão pobre. Ela podia estar "velha", mas a aparência ainda era boa o suficiente para arranjar um partido melhor que os pobretões que já pediram a mão dela.

Hinata não se atraiu por nenhum, nada em comum encontrou entre ela e qualquer um dos interessados. Fora que eles eram péssimos em esconder, o que tanto nela os atraía: o tamanho do busto.

Aliviava-se por nenhum deles ter puxado interesse do pai, porque no fim, seria a palavra de Hiashi que decidiria o destino dela. 

 

~NH~

 

Hinata usou um toucado branco, de laço azul claro.

Nenhuma madeixa azulada se tornava visível. 

Seu vestido também era branco, tal como suas luvas.

Ela beijou a testa do pai que não mudou a face séria, todavia interiormente ele apreciou aquele caloroso contato.

Hinata também abraçou a irmã mais nova que tinha quatorze anos, Hanabi a apertou bem.

As bochechas da mais nova possuíam tom naturalmente corado.

Também tinha uma tonalidade mais escura de pele, comparada ao tom de pele da irmã.

E os negros dos cabelos eram mais um detalhe que provava que puxara mais ao pai. 

A menina ficou na porta, assistindo a irmã andar um pouco atrás da governanta. 

De bagagem, Hinata levou somente uma bolsa de palha e deu um último tchau à irmã.

— Esse é o Sr. Sai Diskin, ele lhe trará aos domingos para visitar sua família.

O cocheiro retirou seu chapéu, em uma reverência.

A jovem dama sorriu, correspondendo ao cumprimento.

E no momento a seguir, as duas adentraram na sege.

Shizune manteve as cortinas fechadas.

Mas Hinata, em um momento, afastou um pouquinho a cortina, e deu uma espiadinha só para ver se sua irmã ainda estava na porta de casa. Infelizmente, Hanabi já havia se retirado, provavelmente, para cuidar do pai.

 

~NH~

 

Hinata não se incomodou com o tempo, uma vez que depois que a carruagem deixou Bielog, a Sra. Hollingshead retirou a cortina das janelas e assim a perolada vislumbrou o cenário pelo qual atravessavam.

Em um momento, Shizune considerou que deveria conversar seriamente com a nova criada.

— Sra. Hyuuga, o que sabes sobre a família Uzumaki?

Hinata deixou de observar pela janela, e abraçou sua bolsa, respondendo-a:

— Ela faz parte de uma das famílias mais antigas de Bielog, inclusive, os antecedentes dos Uzumakis, fizeram parte da fundação da cidade. — Encolheu os ombros. — E claro, todos de Bielog sabem que quando o Sr. Uzumaki morava na cidade, ele sofreu um acidente, um incêndio. Infelizmente, ele perdeu a esposa e ainda ficou com parte do rosto e corpo deformado. Foi depois disso que ele resolveu habitar os campos. 

— Que ótimo, entendes que ele leva uma vida reclusa desde então, e deve permanecer assim, entendido?

— Sim, Sra. Hollingshead.

— Por ele ser recluso, ele não tem uma convivência próxima com os filhos. Então não estranhe se ele não aparecer em nenhum momento para você. Em relação à maior autoridade da casa, quem conversará com você será Kawaki Uzumaki, o filho mais velho.

A perolada assentiu. Achou triste saber que o Sr. Uzumaki se mantinha distante dos filhos. O que ela mais queria era se tornar mãe, ter uma família grande, e aproveitaria muito se tivesse uma propriedade tão grande. 

Uma pena que a família Hyuuga começou a declinar financeiramente quando ela era criança.

Completara-se duas horas desde a partida de Bielog, finalmente, a sege cessou.

Assim que as duas desceram do transporte, Sai Diskin se retirou com a sege, abeirando o meio muro a circundar à casa de pedra.

Hinata vislumbrou o casarão, dividido em dois compartimentos, no maior, apresentava frontalmente ao portão, oito imensas janelas.

No compartimento menor, dois janelões.

No teto se percebia três chaminés, uma bem afastada da outra.

Duas no telhado que correspondia ao compartimento maior, e uma no telhado correspondente ao compartimento menor.

O que se enxergava ao redor do meio muro da propriedade eram os campos ocupados pelas plantações de batata.

Apesar de as elevações gramadas nos horizontes e a floresta ao sul da casa comporem uma bela vista, a Hyuuga considerou o quão solitário era viver distante de tudo.

— Venha.

Shizune chamou, aumentando a voz.

E só então Hinata percebeu que era a segunda vez que foi chamada.

— Espero não tê-la que chamar novamente, pois se for frequentemente distraída, irei despachá-la.  

— Não acontecerá de novo, eu prometo.

Hinata se concentrou. Se fosse despachada, não teria mais casa pra morar. 

— A levarei ao seu quarto, assim que se banhares, por favor, vá à sala de entrada. Lhe apresentarei às crianças.

— Sim Senhora.

 

~NH~

 

Hinata usava vestido azul claro, combinando com o laço de seu segundo toucado.

Ao final da escada, a Sra. Hollingshead a aguardava, e antes da Hyuuga pisar no último degrau, Shizune virou as costas, andando à frente, indo para a sala.

A Hyuuga a seguiu, chegando ao cômodo, apresentou um sorrisinho ao avistar uma menina pequenininha, parecendo uma boneca.

Possuía cabelos curtinhos e lisos, de orbes avermelhados. As bochechas coradas lembravam às de Hanabi.

E ela usava um vestido branco, cheio de babado, em torno do pescoço e punhos.

Ao lado da poltrona onde se sentava a criança, um rapaz sério se vestia com uma camisa branca de mangas compridas, e um colete preto. 

Uma calça curta preta, meias e botas marrons de canela longa.

O tom de pele dele se aproximava do pardo, bem diferente da branquidão da pele da pequenina ruiva.

Os cabelos dele eram castanhos escuros, arrepiados. Cheios na parte de cima, e curtos pelos lados e no posterior da cabeça.  

Shizune quem iniciou o diálogo: 

— Sr. Kawaki, essa será a nova babá da Sra. Miina.

— Ela gostou de você. — Ele falou à recém-chegada, após avaliar o comportamento da irmã. — Hinata Hyuuga... é isso?

— Sim.

— Hoje cedo mais uma criada foi despachada. Você assumirá alguns serviços do Sr. Uzumaki, quando não estiver tomando conta de Miina, claro. Cuidará da limpeza das roupas dele, da comida e da limpeza dos aposentos. Não se preocupe, o pagamento aumentará, você receberá vinte libras.

Os perolados brilharam, em admiração. Vinte libras era normalmente o que se oferecia aos empregados homens.

— Sr. Kawaki, sinto muito se eu soubesse teria arranjado mais uma.

— Não será necessário, Sra. Hollingshead, quanto menos pessoas novas a entrarem nesta casa, melhor. Se a Sra. Hyuuga não quiser assumir mais de uma função, a senhora a levará de volta e buscará por outra que queira. 

— Eu aceito o serviço. — Hinata falou motivada. — Estou acostumada a assumir mais de uma função.

— Excelente. Se qui...

Surgiu na sala um menino de cabelos loiros a chegarem até os ombros.

Ele usava uma camisa cinza, de mangas compridas e com babado em torno dos punhos.

A calça verde folha chegava até os joelhos, e suas meias adentravam os sapatos pretos.

Se não fossem as vestes, Hinata acharia que fosse uma menina. 

— Esse é meu irmão, Menma III. Tem seis anos, eu cuido pessoalmente da educação dele. Quando ele não está sob minha orientação, ele costuma ficar fora de casa. — Kawaki fixou um severo olhar sobre o menino que encolheu os ombros.

Menma III se esqueceu de que a nova babá chegaria naquele dia. Seu irmão queria que conhecesse a mulher que cuidaria da irmã.   

Curvou-se à nova criada e ela correspondeu ao gesto. 

— Se quiser passear com minha irmã, é apenas nos limites das plantações de batata. — Kawaki avisou à babá, prosseguindo de onde foi interrompido pela chegada do irmão. — Miina tem três anos, mas não anda desenvolvendo seu hábito de fala, praticamente, ficou muda, mas ela entende o que dizes. 

— Oh, sinto muito. É alguma doença, Sr. Uzumaki? 

— Pode-se dizer que sim, mas não se preocupe com isso. Sua função não será de fazê-la retomar a voz. Temos um médico de confiança, ele vem a cada três meses. E me chames de Sr. Kawaki. 

— Entendido, Sr. Kawaki.

— Estou me retirando, venha, Menma III. 

O irmão mais novo seguiu o mais velho. 

— Vou passear com a Sra. Miina. — Hinata decidiu.

— Quando escutares o sino, regresses, pois será o horário de almoço.

Foi o que Shizune avisou, antes de se retirar do cômodo. 

Alegrada, a Hyuuga se aproximou da poltrona e carregou a pequena.

Miina arregalou os olhinhos, vendo de mais perto as íris peroladas da bela moça.  

A pequenina achava que estava vendo uma de suas bonecas, só que em tamanho de gente.

 

~NH~

 

— Não se preocupe, Sr. Uzumaki. Ela foi recomendada pela mesma pessoa que me recomendou como governanta. 

Shizune avisou ao seu patrão que jazia em pé e de costas para ela.

Ele espiava por uma pequena abertura do acortinado de uma das janelas.

— Por que não a escolhestes antes?

— Ela se encontrava indisponível, pois trabalhava em outra propriedade, cuidando de uma idosa, retornou para casa depois que a idosa morreu.

— Entendi. Mesmo que tenha sido recomendada por alguém de confiança, certifique-se de que ela não seja bisbilhoteira como a outra.

— Sim senhor.

Ele se retirou daquela sala, apoiando-se em sua bengala.

Estando sozinha, Shizune suspirou, e aproximou-se da janela, assistindo Hinata com Miina nos braços.

A ruivinha sorria um pouco, enquanto a perolada cheirava os cabelos da pequenina.


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Notas finais do capítulo

Bons sonhos, meu querido e respeitável público.



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