O noivo de natal escrita por KayallaCullen, Miss Clarke


Capítulo 17
Décimo sexto capitulo: Quando o passado bate à porta


Notas iniciais do capítulo

Sejam bem vindos a mais um capitulo de O noivo de natal.
Para os leitores fantasmas, comentem gente, pois estou ansiosa para saberem o que estão achando da história, e para aqueles que cometam, obrigada pelo carinho e apoio.

Sem mais delongas, fiquem com o capitulo de hoje.


Vestido usado pela Amanda:
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—Bom, não sei os dois, mas já tive emoções demais para uma noite e ainda temos que acordar cedo, então boa noite aos dois. - Tia Lourdes disse e andou em direção a saída da cozinha como se nada tivesse acontecido, parando ao nosso lado para nos dar aquele olhar severo e autoritário de uma tia. - E sobre o que viram nessa cozinha hoje, acho melhor esquecerem tudinho. Os dois me ouviram? Tudo que não preciso é que minhas filhas ou a família toda, saiba da minha “amizade” com o Nelson, porque nosso relacionamento está ótimo desse jeito para ser estragado por convenções.

—Eu não vi nada, Lourdes, passei a noite toda na cama dormindo ao lado da Amanda. - Daniel disse seguro, como se realmente tivesse feito isso.

—Ótimo, continue assim é será meu sobrinho postiço preferido. - minha tia segredou para o meu noivo, antes de voltar sua atenção pra mim que ainda estava atordoada com a volta de Tadeu. - Amanda?

—O que? - questionei saindo dos meus pensamentos, voltando minha atenção para minha tia que me olhou com cuidado, como se estivesse vendo algo nos meus olhos que esperava que Daniel não percebesse.

—Você vai manter o que viu essa noite em segredo?

—Claro, tia, não se preocupe. Daniel, vamos subir, porque já tive emoções demais para uma noite e amanhã será um dia agitado. - pedi para o meu noivo que concordou, mas antes que pudéssemos sair da cozinha ouvi minha tia chamando meu nome e virei para vê-la.

—Não seja burra pra deixar o que tem, em nome de algo que no fundo sempre soube que não valia a pena. - tia Lourdes disse séria e balancei a cabeça concordando, porque sabia muito bem do que ela estava falando, antes de subir para o meu quarto na companhia do meu noivo.

Assim que estava na segurança do meu quarto, caminhei em direção a cama enquanto Daniel abria uma porta do guarda roupa que possuía fechadura, pegando uma pequena maleta preta nas mãos e colocando-a em cima da cama, apertando alguns números em um teclado numérico que havia nela colocando a arma em seu interior, antes de fechá-la e apertar os mesmos números, voltando para o seu lugar no guarda roupa trancando a porta e trazendo a chave consigo.

—Posso me deitar ao seu lado ou você mudou de ideia? - ele questionou suave indicando com a cabeça o espaço vazio na cama.

—Pode Daniel, não se preocupe porque não mudei de ideia. - assegurei sincera e ele concordou, se sentado no lado vazio da cama, abrindo a gaveta da mesinha de cabeceira que havia do seu lado colocando a chave dentro dela fechando-a em seguida, antes de me olhar com cuidado.

Não era um simples olhar, era como se ele estivesse me analisando em busca de alguma coisa que ainda não compreendia, mas sabia muito bem que Daniel já devia ter ligado os pontos diante da declaração de seu Nelson, antes de sair da cozinha e do concelho da minha tia.

Então, tudo que fiz foi respirar fundo, esperando pela pergunta que devia estar rodando sua cabeça naquele momento, sobre quem era Tadeu e o porque a menção dele foi capaz de me afetar tanto.

—Sabe Amanda, gostaria de lhe agradecer e dizer que estou muito orgulho de você. - ele disse sincero sentado ao meu lado e virei para vê-lo, confusa com o rumo daquela conversa porque achava que Daniel iria me pressionar para lhe contar sobre Tadeu, mas meu noivo não fez isso.

—Porque está dizendo isso, Daniel?

—Porque, você não pensou duas vezes em descer comigo para me proteger, diante de uma possível invasão e ainda fez questão de providencia uma “arma”, vulgo abajur, para atacar um invasor. Poucas pessoas iriam se arriscar desse jeito. Afinal, elas estariam assustadas demais para isso ou pensariam que sou muito bem treinado e podia cuidar de tudo sozinho.

—Não ia deixa-lo descer sozinho, além do mais você não é o Rambo pra dá conta de tudo. Pelo que sei segundo os filmes, os policiais sempre contam com um apoio quando vão enfrentar os bandidos e não tínhamos um, então...Você teve que se contentar comigo e o abajur. - disse dando de ombros, ainda esperando pela pergunta que tanto temia.

—Sim, quando entro em operação de campo conto com uma equipe qualificada, mas hoje percebi que você é o melhor apoio que posso querer na vida. Um apoio que quase me matou do coração, por ver nos seus olhos que seria capaz de tudo pra me defender, até mesmo colocando a sua segurança em risco. Por isso, agradeço de coração, Amanda.

—Não precisa, Daniel, eu te amo e seria incapaz de não ajudá-lo sabendo que estava correndo algum risco. - disse sincera e percebi que apesar de ficar atordoada com a volta de Tadeu, meus sentimentos por Daniel ainda estavam ali sólidos, verdadeiros e únicos, sem qualquer sinal de que haviam sido abalados.

—Eu te amo, Amanda...Minha pequena, corajosa. - meu noivo disse com carinho me olhando de forma apaixonada e me arrastei pela cama até estar nos seus braços, respirando o seu perfume de romã, óleo de sândalo e pimenta romã que no final possuía um leve toque do meu aroma, resultado dos carinhos que trocamos antes de descermos.

—Não quero perder você. - sussurrei em seu peito e Daniel me aconchegou mais a ele, antes de beijar a confusão dos meus cachos.

—Você nunca vai me perder, Amanda. Não importa o que aconteça, sempre serei seu. - Daniel prometeu em meus cabelos e fechei os olhos sentindo seu perfume, enquanto ouvia o seu coração bater acelerado por estar tão perto de mim.

 ❆❆❆❆❆❆❆❆❆❆❆❆❆❆

Gemi contrariada e de olhos fechados, assim que senti a luminosidade tocar meu rosto fazendo com que me aconchegasse ainda mais ao travesseiro quente e confortável em que estava, cheirando a romã, óleo de sândalo e pimenta romã, me lembrando o perfume do meu noivo.

Curiosa, abri meu olhos com cuidado para comprovar minhas suspeitas e sorri assim que percebi que havia dormido nos braços de Daniel, com minha cabeça apoiada em seu peito, com uma de nossas mãos entrelaçadas na outra, enquanto sua outra mão repousa na minha cintura de forma possessiva, como se tivesse medo de que alguém me tirasse dos seus braços.

Com cuidado, apoiei meu queixo em seu peito e fiquei ali quieta admirando o homem que havia conquistado meu coração, sem que pudesse ao menos perceber, o mesmo por quem me apaixonava um pouquinho a cada dia. Através de um olhar, um gesto, um carinho, uma declaração ou até nas nossas brigas, que nunca duravam muito, porque o nosso amor sempre falava mais alto do que o orgulho.

—Sabia que é estranho dormir com alguém te olhando?!- Daniel sussurrou suave de olhos fechado me assustado, fazendo-o rir e abrir os olhos.

—Achei que estivesse dormindo, amor. Me desculpe se te acordei, e não é nada estranho ser observado por quem nos ama.

—Você não me acordou, já estava acordado a um bom tempo. - ele assegurou e o olhei surpresa, sem saber o que dizer.

—E porque continuou deitado comigo?

—Porque já estava onde queria estar. -Daniel disse sincero e sorri amorosa, antes de beijar seus lábios com carinho sem pressa, tentando demonstrar todo amor que sentia por ele até o ar nos fazer falta. -Se existir jeito melhor de acordar, eu desconheço.

—Olha que eu conheço alguns, abominável homem das neves. - segredei maliciosa com meu queixo apoiado em seu peito, fazendo-o me olhar tentado em colocar minhas ideias em prática.

—Não me provoque, pequena, ou em algum momento vou acabar perdendo a razão e cedendo aos seus encantos. - ele pediu e gemi desapontada, fazendo-o rir.

—Há não, será que o Daniel certinho não pode sair de cena e me devolver o Daniel de ontem a noite?!- pedi brincando fazendo meu noivo sorrir, enquanto acariciava minhas costas.

—Quem sabe em algum momento. Não sei se percebeu, pequena, mas toda vez que queremos ficar juntos alguém sempre nos interrompe, talvez seja o universo dizendo que ainda não é o momento certo.

—Qual é Daniel?! Essa história de momento certo de novo?! Nem pra perder a minha virgindade foi tão difícil desse jeito, estou pensando seriamente em fazer uma dança sensual para fazê-lo mudar de ideia. - disse e ele me olhou surpreso, porque com certeza o delegado não esperava por essa.

—Há eu queria muito ver isso, minha pequena.

—Quem sabe em algum momento...Ou no momento certo, delegado. -disse usando a mesma desculpa que a dele que sorriu surpreso.

—Essa eu mereci, tenho que admitir. - ele disse sincero e concordei segurando seu escapulário nas minhas mãos, tentando descobrir a que santo pertencia. - É São Jorge.

—Não sabia que você era devoto dele.

—E não era, minha avó materna que é. Quando passei na prova da policia civil para o cargo de delegado, ela me presenteou com esse escapulário para que São Jorge pudesse proteger a minha ida e a minha volta, me livrando de todos os perigos do meu trabalho e me trazendo em segurança pra casa. Só me tornei devoto dele, quando entrei em um tiroteio a dois anos atrás e a arma do bandido que ia atirar em mim falhou, me dando a chance de desarmá-lo. Desde então, todo dia vinte e três de abril vou na igreja dele com a minha avó, agradecer ao santo guerreiro por ter me protegido nesse dia e em todos os outros desde que entrei na corporação.

—Então, eu também tenho que agradecer a ele, porque se São Jorge não tivesse o protegido a dois anos atrás, você não estaria...- sussurrei apavorada com a possibilidade e Daniel me deu um beijo, tentando espantar meus temores de não tê-lo ao meu lado.

—Não pense mais nisso, pequena, isso ficou no passado, vamos apenas nos preocupar com o nosso presente. - meu noivo pediu assim que interrompeu nosso beijo e concordei, respirando fundo para o que iria lhe contar porque Daniel merecia saber quem era Tadeu e que sua presença não iria mudar em nada meus sentimentos pelo delegado.

Por isso em silêncio, me afastei de Daniel sentando na cama e ele acompanhou o meu movimento sem dizer uma palavra, esperando que desse o próximo passo.

—Daniel, sei que não queria me forçar a lhe contar nada ontem e agradeço por isso, mas tenho certeza que notou o quanto fiquei atordoada quando seu Nelson falou que o Tadeu estava voltando e que havia perguntado por mim. E com certeza, entendeu muito bem o conselho da minha tia, antes de virmos para o quarto.

—Sim, é o preço que se paga quando se trabalha por muito tempo investigando suspeitos. O que os dois falaram associado ao seu comportamento distante, me fez perceber que esse Tadeu foi alguém muito importante pra você. Importante ao ponto de tirá-la do rumo só de ouvir o nome dele. Estou errado? - ele questionou suave e neguei com a cabeça, antes de virar pra ver seus olhos escuros que estavam sérios.

—Não Daniel, Tadeu foi muito importante pra mim. Sabe, nós crescemos juntos brincando por aqui, pois sempre passava as férias na casa dos meus avôs e os pais dele vinham para cá no mesmo período. Éramos amigos por um bom tempo, até que tudo mudou quando tínhamos quatorze anos e nos beijamos por causa de um desafio, foi quando percebi que sempre senti algo por ele. Desde o dia em que nos beijamos, sempre que voltávamos para passar as férias aqui ficávamos juntos... E bem, foi com ele que perdi a minha virgindade... Depois a vida aconteceu, nos desencontramos e Tadeu foi para a Inglaterra, desde então nunca mais nos vimos.- disse sincera enquanto Daniel ouvia a tudo em silêncio, sem dizer uma palavra se quer o que me deixava preocupada de que ele pudesse está inseguro em relação aos meus sentimentos, ainda mais depois da minha reação de ontem quando ouvi o nome de Tadeu.

—Vocês namoraram por quanto tempo? -Daniel questionou rompendo o seu silêncio e respirei aliviada, por ele ter se manifestado depois de tudo que ouviu.

—Na verdade, nós nunca chegamos a namorar, só ficávamos. -esclareci a ele que balançou a cabeça, sem dizer mais nada e respirei fundo tentando clarear a minha mente, para explicar ao meu noivo que nada daquela história tinha importância pra mim.

—Daniel, só quero que saiba que não vou deixa-lo por causa do Tadeu, eu te amo como nunca pensei ser capaz de amar alguém, prometo que jamais trocarei o que temos por causa dele.- disse ansiosa tentando colocar em palavras tudo que sentia, temendo perder o momento certo para isso.

Com cuidado, Daniel segurou meu rosto em suas mãos, sem desviar seus olhos do meus e segurei a respiração, preocupada com o que ele iria dizer.

—Não precisa me explicar nada, muito menos me prometer algo, confio no seu amor por mim. Não quero que se sinta obrigada a nada Amanda em relação a mim, sei que somos noivos, mas quero que tenha em mente que não sou o seu dono. Quero que me escolha porque deseja ficar comigo, não só como seu amante, mas como seu amigo, parceiro e confidente, assim como quero que seja o mesmo pra mim, mas se algum dia o seu desejo mudar...Bom, vou ficar triste, mas não a impedirei de refazer sua vida com outro se esse for o seu desejo.- Daniel disse sincero sem desviar os olhos dos meus, enquanto sentia meus olhos ficarem marejados diante das suas palavras.

—Mesmo me amando, você seria capaz de me deixar se pedisse isso? Mesmo que fosse para ficar com outro homem? -questionei com a voz embargada e Daniel respirou fundo, antes de voltar a falar.

—Sim, tudo que mais desejo nessa vida é vê-la feliz, comigo ou com outra pessoa. - ele disse sincero e sorri emocionada para meu noivo, antes de beijá-lo com carinho deixando claro em gestos que Daniel era a minha escolha.

❆❆❆❆❆❆❆❆❆❆❆❆❆❆

Sorri satisfeita com a minha imagem no banheiro, vendo como o vestido de seda na tonalidade nude havia valorizado não só o meu tom de pele, como as minhas curvas além de me fazer parecer ter alguns centímetros a mais, obra do salto agulha que estava usando.

Não gostava de usar saltos, só recorria a eles apenas em ocasiões especiais e as bodas dos meus pais era uma delas, mas também pelo menos uma vez queria poder ficar na mesma altura do meu noivo ou pelo menos tentar, já que Daniel era tão alto quanto um gigante ou como o apelido que havia lhe dado, abominável homem das neves, quando nos conhecemos.

Já o vestido que estava usando, havia me surpreendido ficando perfeito, pois quando o olhei na vitrine ao lado de Sarah, achei ele meio sem graça além de não combinar comigo, mas minha amiga fez questão de me arrastar para dentro da loja, alegando que aquele era o vestido perfeito para usar nas bodas dos meus pais.

Tive que admitir que a louca da Sarah tinha razão, porque assim que o coloquei me apaixonei pela peça no mesmo instante e o levei sem arrependimentos. Agora, com toda a produção do cabelo e maquiagem, sabia que tinha feito a escolha certa de ouvir a minha amiga.

Curiosa para saber a sua reação, tirei uma foto minha usando o vestido e enviei para Sarah, agradecendo-a por ter insistido para que comprasse o vestido. Enquanto esperava pela resposta da minha amiga, passei um batom discreto nos lábios e um pouco do meu perfume preferido, antes do meu celular vibrar em cima do balcão da pia.

“Meu Deus, amiga...Você está uma verdadeira deusa. E não precisa dizer que tinha razão, porque eu sempre soube disso.”—Sarah enviou e sorri ao ler a sua mensagem, comprovando o quanto minha amiga era convencida.

“Convencida, você?! Não é...Mas tenho que dá o braço a torcer, dessa vez Sarah, você tinha razão.”— digitei e enviei para a minha amiga esperando por sua resposta.

“Eu sei. E meu primo? Já viu você assim toda deusa? E os dois não estão aprontando nada improprio em um ambiente familiar, não é?”—minha amiga enviou e respirei fundo, me lembrando de ontem a noite quando quase fiz amor com Daniel.

“Seu primo ainda não me viu vestida assim, ele está me esperando no quarto enquanto termino de me arrumar no banheiro e sobre não estarmos aprontando nada...Bem, você sabe que nunca fui um exemplo de bom comportamento, Sarah.”— terminei de digitar e enviei para Sarah sabendo que ela deveria estar gritando eufórica por detalhes, depois de ler a minha mensagem.

“Meu Deus, não acredito que você transou com meu primo debaixo do teto do seu avô?! Estou chocada...Não com você, mas com o Dani...Você virou a cabeça do meu primo certinho, Amanda, meus parabéns.”— ela enviou a mensagem em letras garrafas e sorri da sua empolgação.

“Foi quase amiga, mas não aconteceu. Depois com calma te ligo para explicar tudo, agora preciso sair ou chegarei atrasada a festa.”

“Tudo bem, mas vou ficar esperando por detalhes, mas não todos porque pelo amor de Deus o Daniel é meu primo e não quero saber da vida sexual dele. Se divirtam na festa e mande um beijo para aquele ladrão de amigas.”— Li a mensagem de Sarah e sorri saudosa, porque estava sentindo falta de estar ao lado da minha amiga maluca, mandei uma mensagem a ela me despedindo, antes de sair do banheiro já devidamente pronta.

Assim que sai pela porta do banheiro, Daniel que estava sentado na cama de costas para a entrada concentrado no celular, virou para me ver  abrindo a boca em choque e se atrapalhando com o aparelho em suas mãos deixando-o cair na cama me fazendo rir, porque jamais imaginei vê-lo atrapalhado daquele jeito.

E pelo jeito que estava me olhando de cima a abaixo, se demorando em minhas curvas, o abominável homem das neves, havia realmente gostado do meu vestido.

Me fazendo sorrir por ter empatado o jogo, revidando assim o momento em que Daniel saiu do banheiro ontem, todo provocante e sensual, me fazendo ter pensamentos nada educados ao seu respeito e agora era a vez dele.


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Notas finais do capítulo

E a festa finalmente começou.
Não percam o capitulo de amanhã, porque teremos muita emoção.
Beijos e até amanhã.



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