O noivo de natal escrita por KayallaCullen, Miss Clarke


Capítulo 10
Nono capitulo: Sábios conselhos


Notas iniciais do capítulo

Sejam bem vindos a mais um capitulo de O noivo de natal.
Espero que estejam gostando do rumo da história e se surpreendendo com o desenrolar dela.

Sem mais delongas, fique com o capitulo de hoje.



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Presenciar a reação fria de Daniel diante do meu pedido me deixou extremamente abalada, porque achei que depois dessa semana intensa que passamos juntos, repletas de confusões e implicâncias deste que nos conhecemos, acreditei que poderíamos nos tornar amigos, mas estava enganada.

Ele parecia querer distancia de mim e não poderia culpá-lo, depois de tê-lo colocado em inúmeras confusões nos poucos dias em que nos conhecemos. Apesar de saber que havia tomado a decisão certa, meu coração me dizia que havia feito a pior burrada de todas no meu histórico de burradas. Nem fazia meia hora que havia terminado o nosso acordo/relacionamento estranho e já estava sentindo falta das suas implicâncias, principalmente da forma como ele chamava de pequena, um apelido que no começo odiava e agora ansiava em ouvi-lo novamente.

—O que aconteceu entre vocês? Porque o Daniel passou pela sala feito um cão raivoso prestes a atacar alguém, pegando o celular em cima da mesa ele nem me deixou conversar direito com o colega gato dele. -Sarah questionou confusa entrando no meu quarto e olhei para a minha amiga, antes de começar a chorar sem parar fazendo-a vir me abraçar.

Sarah ficou abraçada comigo o que pareceram horas, sem me perguntar o motivo das minhas lágrimas, tudo que minha amiga fez foi me consolar e dizer que tudo ficaria bem, que tudo se resolveria quando menos esperasse sem que tivesse que me preocupar com nada. Bastava apenas que tivesse um pouquinho de paciência para passar por toda turbulência, que logo veria a solução para todos os meus problemas e dúvidas.

Só esperava que minha amiga tivesse razão sobre isso.

 

❆❆❆❆❆❆❆❆❆❆❆❆❆❆

—Não quer mesmo que a acompanhe até o consultório da Mari? - Sarah questionou sentada a mesa, enquanto dava um pedaço de bolo para Liberdade antes de me levantar para levar a louça que havia usado para a pia.

Desde que terminei o nosso acordo/relacionamento estranho, Daniel evitava a todo custo estar no mesmo lugar que eu o que me deixava chateada, depois de tudo que passamos juntos ele não podia me afastar desse jeito, mas respeitava o seu desejo porque não queria bagunçar de nova a sua vida como já tinha feito a duas semanas atrás quando nos conhecemos.

—Não precisa Sarah, posso ir sozinha, aproveitei a sua folga e não me espere para o almoço, porque depois que sair do consultório da sua prima vou aproveitar para comprar meus presentes de natal, afinal, amanhã cedo vou pegar a estrada em direção a chácara do meu avô. - expliquei e minha amiga concordou, antes de me olhar preocupada.

—Sinto muito que o lance de noivo de mentira com o Dani, não tenha seguido em frente. E já pensou em uma desculpa que dará a sua família, para explicar a ausência do seu noivo inexistente? - minha amiga questionou preocupada e respirei fundo, antes de balançar a cabeça de forma negativa.

—Não, mas estou pensando seriamente em dizer que terminamos ou que meu noivo morreu.

—Se eu fosse você usaria a desculpa do noivo morto, porque assim ninguém iria ficar te enchendo para saber detalhes do termino. Afinal, todo mundo respeita a dor de uma viúva enlutada ainda mais quando o noivo não era um príncipe, como o quase do seu que era literalmente ausente. - Sarah segredou brincando e revirei os olhos, antes de sorrimos e constatar que tinha que sair logo para não chegar atrasada ao consultório de Mariana.

Me despedi da minha amiga e de Liberdade, saindo em direção ao ponto de ônibus para finalmente me despedir daquela tala que tanto me atrapalhava, me impossibilitando de realizar meus afazeres do dia a dia.

Assim que cheguei à recepção do hospital, me identifiquei para a recepcionista que estava ali que logo me entregou um crachá e pediu que subisse até o quarto andar, sala catorze onde a doutora Lima já estava ao meu aguardo e agradeci seguindo em direção ao elevador.

Foi impossível não lembrar do dia em que estivesse aqui com Daniel, fazendo meu coração se apertar diante da falta que ele me fazia, algo que acontecia a todo instante desde o momento em que abria os olhos até que os fechasse quando ia dormir.

Deus, como sentia falta do abominável homem das neves.

Respirei fundo, tentando controlar as minhas emoções que andavam em frangalhos ultimamente, antes de bater na porta do consultório de Mariana que logo o abriu.

— É tão bom vê-la de novo, Amanda. E então, pronta para se livrar dessa tala? -ela questionou sorrindo para mim e meu coração errou uma batida, ao perceber o quanto seu sorriso era parecido com o do seu irmão mais novo.

—Sim. - sussurrei com a voz falha, denunciando que estava prestes a chorar na sua frente.

—Hei garota, vamos entrar e conversar um pouco, parece que você está precisando desabafar desesperadamente. -Mariana disse suave me abraçando pelos ombros, me conduzindo em direção ao seu consultório.

Assim que entramos em sua sala ela me levou para a outra parte do consultório, onde havia uma pequena sala intimista com um sofá, uma mesinha de centro, frigobar e uma cafeteira, indicando que me sentasse no espaço ali.

—Então, sei que mal conhecemos, mas sei muito bem quando alguém precisa desabafar e você está com a cara de quem está necessitando colocar muita coisa pra fora. Se sentir confortável, posso ouvi-la lhe garanto que o que me contar ficará seguro comigo, porque estará amparada pelo sigilo médico paciente. - Mariana assegurou e respirei fundo, tentando colocar as minhas ideias no lugar antes de dizer qualquer coisa a ela.

—Alguma vez na vida, você tomou alguma decisão achando que era a melhor para alguém, na verdade era a melhor opção no momento, e se arrependeu dela?! Mas agora não tem como concertar, porque não quer envolver essa pessoa em mais confusões do que já fez. - disse entre lágrimas, tentando dar o mínimo de detalhes possíveis para a irmã de Daniel.

—Já, inúmeras vezes, mas se essa pessoa é tão importante para você que tal procura-la para que os dois conversem?! Conte a ela porque tomou a decisão de afastá-la, explique como se senti longe dela e a deixe decidir se é o melhor para si ficar longe das suas confusões. -Mariana disse compreensiva me entregando uma caixa de lenços de papel.

—Você acha que essa pessoa, pode entender o meu lado? Compreender que só queria o seu bem, por isso a afastei de mim? - questionei esperançosa e ela sorriu com carinho para mim.

—Talvez, sim, talvez não, Amanda, pelo menos você terá plena consciência de que fez tudo que pode para proteger o meu irmão das suas confusões, se parar para pensar um pouco se Daniel tivesse medo de confusões, ele não teria escolhido uma profissão cheia de riscos quanto a dele, não acha?- Mariana questionou me olhando de forma perspicaz e abri a boca confusa, por perceber que ela havia descoberto de quem estava falando.

—Como você...- sussurrei confusa e ela deu de ombros, como se não tivesse falado nada.

—Passei um final de semana em família na casa dos meus pais, no qual meu irmão estava um chato reclamando de tudo e todos a todo momento, então coloquei Daniel contra a parede e conversamos bastante.

—E o que ele disse? - questionei curiosa e ela sorriu negando me deixando confusa.

—Me desculpe, mas não posso contar o que Daniel me disse, seria uma traição ao código dos irmãos, mas tudo que posso lhe dizer é que meu irmãozinho senti sua falta...E que ele só ficará de plantão na delegacia até as quatro, posso até te dá o endereço do trabalho dele se quiser conversar. Agora que tal, se tirássemos sua tala? Tenho certeza que está louca para se livra dela. - ela sugeriu se levantando do sofá e concordei, antes de acompanhá-la para a área onde ficava a sala de atendimento.

—Prontinho, está livre da tala. Só flexione um pouco os dedos para mim, por favor. - Mariana disse suave retirando o acessório da minha mão e fiz o que me pediu, respirando aliviada em não sentir mais nenhum incomodo ao realizar tal ação. - Senti alguma dor ou incomodo ao mexer os dedos?

—Graças a Deus, não. - disse aliviada fazendo-a rir, antes de se afastar de mim e caminhar em direção a sua mesa

—Que bom, mas se voltar a sentir dor volte a tomar os anti-inflamatórios que passei e me procure, para que possa examiná-la novamente. Agora é oficial, Amanda, você está livre de mim. - Mariana brincou sorrindo terminando de escrever algo no receituário, levantando a sua cadeira e me entregando o papel.

—Não fale assim Mariana, apesar das circunstâncias pelas quais nos conhecemos aprendi a gostar de você.

—Eu também Amanda.

—E então, será que seria muito estranho se lhe pedisse o endereço da delegacia do seu irmão? - questionei decida a seguir seu concelho e ela sorriu maliciosa pra mim, indicando o receituário nas minhas mãos.

Confusa, abri o papel em minhas mãos e tudo que havia ali era a receita do remédio que estava tomando a semanas para dor. Sem entender nada, desviei os olhos do papel para vê-la e Mariana sinalizou que deveria virá-lo e foi o que fiz, vendo em seguida um endereço e um número de telefone da delegacia de defraudações, onde Daniel era delegado.

—Muito obrigada, Mariana. - disse sincera olhando em seus olhos e ela sorriu carinhoso para mim.

—De nada cunhadinha, agora faça um favor para a cidade e dê um amassos no meu irmão, porque ninguém merece conviver com o Daniel naquele humor de cão dele. Passei um final de semana inteiro ao lado dele assim e tive que me controlar para não sufoca-lo.

—Se ele merecer, quem sabe?!- brinquei dando de ombros e ela sorriu maliciosa me fazendo rir, antes de levantar e abraça-la lhe desejando um feliz natal, saindo do consultório em seguida.

Desci do ônibus em frente à delegacia de defraudações, uma hora depois que sai do consultório de Mariana, enquanto estava a caminho dali comecei a pensar no que iria dizer a Daniel e na sugestão da sua irmã.

E decidi que diria a verdade, por mais confusa e esquisita que fosse. Diria a Daniel o que estava sentindo, mesmo não tendo ideia de como aquela confusão toda de sentimentos se chamava, optei por ser sincera expondo tudo que sentia e o deixaria decidir se queria continuar perto de mim, mesmo que fosse um imã para confusões na opinião dele.

Respirei fundo e entrei na delegacia, caminhando em direção a recepção do local onde uma mulher usando um vestido lilás, meias de arrastão, colares de caveira e all star pretos, estava ao telefone falando distraidamente com alguém enquanto lixava suas unhas.

—Com licença. - pedi chamando sua atenção assim que me aproximei do balcão da recepção e ela desviou seus olhos das unhas para me ver.

—Preciso desligar Val, tem alguém aqui e preciso atendê-la. É eu sei, o trabalho é um saco e não faz o meu estilo, mas pelo menos tenho um salário todo final do mês o que no meio desse caos é um luxo, amiga. Tá bom, até mais tarde no ensaio da banda. Tudo bem, não vou esquecer de levar os sanduíches de pepino da minha mãe, até mais. - a mulher disse desligando o telefone assim que se despediu da amiga, voltando a sua atenção para mim com a expressão monótona. - E então, senhora no que posso ajuda-la?

—Preciso falar urgente com o delegado Daniel Souza. - disse determinada e ela me olhou de cima a baixo por alguns instantes, antes de sorrir e balançar a cabeça negando me deixando confusa.

—Tá legal. Você não é a primeira maluca que chega aqui, querendo falar com o delega gostosão. Semana passada apareceu uma ruiva por aqui, usando um sobretudo no meio desse calor infernal, querendo falar com o delegado dizendo que o conhecia e tudo mais, como se eu fosse cair no papo dela, então a maluca decidiu esperar ali naquelas cadeiras o que durou cerca de uma hora. Quando meu chefe chegou, ela simplesmente se levantou o segurou pelo braço chamando a sua atenção e tirou o sobretudo ficando nua na frente da delegacia inteira, um verdadeiro caos e gritaria aqui. No fim, ela acabou presa por atentado ao pudor. E sabe porque lhe contei essa história, garota? - ela me questionou me olhando com curiosidade e balancei a cabeça sinalizando que não, enquanto tentava digerir a história que a recepcionista havia me contado.

—Essa história é verdadeira ou você só está aumentando alguns pontos? - questionei querendo saber se aquela história de que Daniel recebia “visitas” era verdade.

—  É claro que sim, não estou inventando nada, mas você não ia entender, está tão cega quanto as outras. Olha colega, em nome da irmandade feminina preciso informa-la, de que não adianta fazer loucuras para chamar a atenção do delega gostosão, porque outras já fizerem de tudo por aqui, acredite em mim e ele nunca caiu em nenhuma artimanha, na verdade acho que meu chefe não gosta de se relacionar com ninguém. Então, dê meia volta e volte a sua rotina antes que acabe presa. - a recepcionista roqueira me alertou e balancei a cabeça concordando.

—Tudo bem, mas prefiro correr esse risco. Posso esperar por ele aqui? - questionei apontando as cadeiras plásticas que haviam ali e ela deu de ombros concordando, agradeci e caminhei em direção as cadeiras que haviam ali me sentando em uma delas, torcendo para que Daniel não demorasse.

❆❆❆❆❆❆❆❆❆❆❆❆❆❆

Já estava a quase duas horas ali e tinha visto de tudo naquela delegacia.

 De homens e mulheres bem vestidos entrando algemados a políticos conhecidos no meio, saindo da cadeia na companhia dos seus advogados depois de passarem algumas horas no local, a outras pessoas vestidas como bicheiros, que juravam inocência aos berros sendo conduzidos pelos policiais do local.

A delegacia de defraudações era um local interessante e até divertido, se olharmos pelo lado da variedade de pessoas que passavam por ali, acusadas de desvio de dinheiro, falsificação e outras coisas. Um verdadeiro prato cheio, para qualquer escritor ou estudioso do comportamento humano, diante da sua variedade de indivíduos que se encontravam ali.

—Olha só, uma gatinha nova na área. - um senhor vestido de bicheiro e por volta dos cinquenta anos, disse assim que foi conduzido para se sentar ao meu lado enquanto o policia ia falar com a recepcionista roqueira. - Qual foi o seu artigo, gatinha?

—O meu o que? - questionei olhando confusa para ele que sorriu, antes de chegar mais perto de mim e me afastei assim que senti o cheiro de charuto nele, fazendo meu estômago revirar.

—O número do seu delito no código civil, gatinha. Porque você tem cara de quem é extremamente perigosa, em todos os sentidos. -  ele segredou tentando ser sedutor e olhei para aquele homem séria, deixando claro que não estava gostando nem um pouco do rumo dessa conversa.

—Por enquanto eu ainda não tenho, mas se continuar invadido o meu espaço pessoal e me chamando de gatinha, pode ter certeza que vou ter um artigo relacionado a assassinato. - disse fria olhando em seus olhos e ele se desculpou, antes de se levantar e ir atrás do policial que o conduziu me fazendo respirar aliviada por ter me livrado de mais essa.

—Deus, porque não consigo ser uma pessoa normal, que não vive se metendo em confusão em cada lugar que chega?!- questionei olhando para o teto da delegacia esperando por uma resposta divina, mas tudo que houve foi uma risada sarcástica me fazendo olhar feio para cima.- Também não precisava ofender, senhor. Só estava pedindo uma ajudinha, para deixar de ser um imã de confusões.

—Se isso acontecesse, você perderia todo o seu charme Amanda Nunes. - ouvi uma voz conhecida dizer perto de mim e virei para ver de quem se tratava.

 Assim que reconheci o delegado parado na minha frente, levantei da cadeira em que estava sentada a hora e o abracei com força, passando meus braços por sua cintura estreita, fechando os olhos para aproveitar melhor o seu perfume único contendo romã, óleo de sândalo e pimenta romã que tanto me fez falta nas últimas duas semanas.

—Por favor, nunca mais some assim... Eu senti sua falta. - sussurrei contra o seu peito de olhos fechados e ele respirou fundo, antes de me envolver em seus braços beijando meus cabelos com carinho, me fazendo respirar aliviada por Daniel não ter me afastado.

—Eu também, senti, Amanda. - Daniel sussurrou sincero e afastei meu rosto do seu peito para olhar os seus olhos escuros, que pareciam brilhar ao me ver.

—É pequena. - disse suave e ele me olhou confusa, me fazendo sorri suave.

—O que? - Daniel questionou sem entender e olhei nos seus olhos, antes de voltar a falar.

—Você nunca me chame de Amanda, sempre me chamou de pequena, porque decidiu mudar agora?

—Porque você sempre odiou que a chamasse assim.

—Verdade, mas acabei me acostumando e eu meio que...Meio que gosto de ouvi-lo me chamando assim, Daniel. - admiti sincera fazendo-o sorrir, enquanto respirava fundo tomando coragem para o que havia me trago até aqui.

—Tudo bem, você parece meio nervosa. Por acaso o Rui apareceu de novo no apartamento de você? Ou foi alguma coisa com o seu avô? - Daniel questionou me olhando com preocupação e neguei com a cabeça.

—Não, está tudo bem. Rui nunca mais apareceu no nosso apartamento depois da ultima visita, na qual você quase o matou, e o meu avô está bem, animado para a chegada de todos a chácara amanhã.

—Que bom, saber que está tudo bem com você me deixa mais tranquilo.

—Eu sei que sim, mas será que poderíamos, por favor, conversar, Daniel? Juro que é importante, mas se você estiver muito ocupado posso esperar. -implorei olhando em seus olhos pedindo a Deus que me desse uma forcinha, para que pudéssemos nos entender finalmente.

—Claro, só preciso resolver algumas coisas, mas vou pedir para a Púrpura leva-la a até a minha sala. - Daniel disse e concordei, antes dele se separar de mim e repousar sua mão direita no meio das minhas costas, me conduzindo em direção a recepcionista que havia me atendido horas atrás, pedindo a ela que me levasse até a sua sala o que lhe deixou surpresa.

Nos despedimos de forma rápida e até fria, se comparado ao momento em que nos abraçamos quando o vi. Só esperava que toda aquela frieza, não fosse sinal de que Daniel estava disposto a colocar um ponto final no nosso acordo/relacionamento estranho, pois não saberia como iria reagir se isso acontecesse.

Assim que me vi sozinha em sua sala, olhei para o teto e fechei os olhos implorando uma intercessão divina, para que dessa vez pudesse dizer as palavras certas e não magoar novamente aquele homem.

O mesmo homem que em poucas semanas me fez odiá-lo, querer estrangulá-lo, abraça-lo e desejar a sua presença, como uma droga viciante da qual não queria me livrar nunca.

Só esperava que o abominável homem das neves sentisse o mesmo.


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Notas finais do capítulo

Quem ai gostou do concelho da Mari?
E o que será que a Amanda vai falar para o Daniel? E como será que ele irá reagir?

Deixem as suas teorias para o próximo capitulo.
Beijos e até amanhã.
❤️❤️❤️❤️ ❤️❤️❤️❤️



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