Deku: O Espetacular Homem-Aranha Temporada 1 escrita por Steve 123


Capítulo 1
Capítulo I: Izuku Midoriya - Origens




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—Kacchan... Izumi, i-isso é horrível... PAREM! -Izuku Midoriya, 6 anos gritou- Vocês não percebem que ela está chorando?!

Seus olhos e cabelos eram verdes e junto com suas sardas nas bochechas eram sua marca registrada, Izumi por sua vez tinha a mesma aparência por ser sua irmã com a diferença de que seus cabelos eram muito mais longos.

—... -Katsuki, mesma idade, junto de mais dois meninos e de Izumi que tinha 5 anos olhou para Izuku com um olhar sério, ele era loiro e tinha olhos vermelhos. Ele sorriu para Izuku- Tá brincando de ser herói de novo? Você nem ao mesmo tem uma peculiaridade Deku!

—...! -Izuku via Katsuki conjurar pequenas explosões com suas mãos, Izumi começar a flutar, um dos garotos esticar todos os dedos de uma das mãos e o último criar asas de dragão das suas costas.

No fim Izuku foi deixado todo machucado no chão enquanto a criança que ele queria defender cutucava sua bochecha.

—Menino? Menino? -A garota estava começando a ficar preocupada.

As pessoas não nascem iguais e crianças podem ser bem cruéis, essa foi a lição que Izuku aprendeu quando se tornou diferente dos demais...

Tudo começou há muito tempo atrás em Qing Qing, China com a notícia de que um bebê que iluminava sem parar o ambiente ao seu redor. Não demorou muito e as pessoas passaram a despertar poderes por todo o globo e passaram a ser conhecidas como Mutantes ou pelo nome científico de Homo Superior, onde seus poderes são conhecidos como individualidades ou quirks e hoje em dia aqueles que tem tais poderes são 80% de toda a população.

Apesar de viver em um mundo de heróis, onde a fantasia dos quadrinhos agora era realidade, o jovem esverdeado presenciou tudo que uma minoria poderia sofrer por conta de certos indivíduos que fazem parte da maioria: Preconceito, isolamento, humilhação... Tudo isso só por ser diferente.

Amigos viraram valentões, sua irmã mais nova passou a desprezá-lo e sua mãe Inko à negligenciá-lo em favor do “futuro promissor” da mesma, seu pai Hisashi morreu há muito tempo e quem passou a cuidar dele foi sua tia Laurie, que tem sido seu único porto seguro.

O Tempo passa, as estações variam conforme os meses e vários anos passando a nossa história tem início quando se passa 8 anos desde aquele dia...

—Estou indo! -Izuku saia de seu apartamento, onde morava com sua tia.

—Tenha um bom dia na escola querido! -Sua Tia se despediu.

Com sua mochila em suas costas, seu caderno de anotações em sua mão, o mesmo partiu correndo para mais um dia de aula enquanto lia o que escreveu até que fez uma parada.

—Woooooooo! -Izuku parou para observar o que estava acontecendo com um brilho no olhar.

Assim como uma multidão ao longe, ele observava um vilão com características de um tubarão humanóide combater diversos heróis.

—Atenção, todos! Mantenham distância! -Death Arms  exclamou mantendo todos os civis a uma distância segura.

—VÃÃÃÃÃO EMBORA! -O Vilão exclamou.

Todos torciam pelo herói Kamui Woods, que estava o mais próximo possível do vilão, o profissional coberto por uma armadura de madeira que faz parte de seu corpo, cria de seus braços uma gigantesca jaula de madeira ao qual é imediatamente quebrada pelos fortes braços do oponente, o que fez o herói recuar.

—Você estará em breve sendo preso pelo uso de poder sem controle algum bem como por assaltos e agressões, RENDA-SE! -Kamui continuava a gerar sua jaula- PRISÃO DE VERNIZ!

—VAI! -Izuku torcia pelo herói-Arrebenta KAMUI!

O Vilão incansavelmente movia seus braços com uma força gigantesca para destruir a jaula, quando parecia que iria escapar uma moça gigantesca o manda para longe com um grande chute:

—YAAAAAAAAAAAA!

—Essa é nova! -Izuku comentou.

—Olá, eu... Mt.Lady tenho todo o prazer em conhecê-los! Deixem o resto comigo! -A Heroína novata exclamou.

Passado o momento e o vilão sendo levado pela polícia, Izuku seguiu com seu caminho e foi para mais um dia de aula.

Nesse mundo de super poderes os heróis acabaram sendo necessários para manter a paz e a ordem em um mundo onde outras pessoas usariam seus poderes em benefício próprio. Os heróis profissionais logo se tornaram funcionários públicos que junto com as demais autoridades mantém e ordem e são o símbolo do era das individualidades.

—Então classe, vocês estão no último ano do ensino fundamental e está na hora de comentarmos sobre o futuro! -O Professor exclamou- Logo, está na hora de lhes entregar os testes vocacionais!

Um clima de silêncio se estabeleceu...

—BAH que se dane! Todos querem ser heróis! -O professor jogou a papelada para o alto enquanto a turma comemorava.

Izuku era o único que não mostrava grande entusiasmo, ficando apenas em sua mesa buscando não chamar atenção.

—Sim sim, as peculiaridades de vocês são magnificas, mas contenham-se! -O Professor exclamou.

—Ah qual é sensei, não haja como se todos fôssemos iguais! -Katsuki exclamou.

—Hm? -Todos se viraram para o jovem loiro.

—Qual é... Todos sabem que tem que deve ser herói e quem não deve! -Katuski estava em uma postura confiante.

Praticamente todos os colegas vaiavam o narcisista.

—Quietos bandos de lixo!

 -Puta que pariu, o convencido de novo... – Um rival comentou.

—Bem, ele está certo de que vai entrar na UA -Um aluno comentou.

—Aquela de nível nacional?! O nível não é 79 de dificuldade com vagas extremamente concorridas? -Um aluno lerdo perguntou.

—Já terminaram de falar figurantes? Eu tirei nota A em todos os simulados: Práticos ou teóricos! -Bakugou comentou- Fora eu, apenas Izumi mostrou tal capacidade. Como refutar seus merdas?!

—... -Izumi ficava quieta em seu canto com um sorriso leve no rosto mostrando sua satisfação.

—Irei ser o maior de todos... Superar All Might e me tornar o maior herói de todos e um dos mais ricos!! -Katsuki apontou pra si com o polegar.

—O Midoriya também não quer entrar na UA? -Um aluno atrás de Izuku perguntou.

—...! -Izuku ficou arrepiado ao ver a si próprio como centro das atenções.

Todos começaram a rir, exceto Katsuki que abaixou e cabeça e sua irmã que ficou com um olhar de “NEM FODENDO!”, restando apenas ao esverdeado a abaixar a cabeça.

—DEKU! -Katsuki por pouco atingiu o esverdeado com uma explosão.

—UAAAAAAAA! -Izuku desviou no último momento.

—Que porra é essa Deku?! -Katsuki perguntou.

—Ka-Kacchan, não tem nada que proíba um quirkless de...! -Izuku foi interrompido.

—Vai se foder! -O Loiro apontou- Você nem quirk tem! Está querendo dizer que está no MEU nível?!

—C-Calma! Não é isso! Você sabe que sempre foi meu sonho... -Izuku respondeu- E nunca vou saber se não tentar!

—Ser o primeiro herói quirkless? -Izumi perguntou de forma maldosa.

Todos na turma o olhavam com olhares de zombaria ou malícia.

—É consenso entre todos aqui... Você não duraria um dia, me diz Deku... O que um idiota como você poderia fazer?

Izuku só poderia abaixar a cabeça perante tal situação e comentários maldosos que eram sussurrados.

—Atenção... Ordem ORDEM! -O Professor exclamou.

Enquanto isso...

—Kyaaaaaaaaaa! -Uma mulher gritou em pânico.

Corria passando pelos cidadãos comuns um vilão gosmento sem forma física definida engolindo um conteúdo ao qual havia acabado de engolir.

—Ladrão LADRÃO! -Um dos civis gritava querendo ajudar quem perseguia o vilão, que eram humanóides com cara de corvo

—HÁ HA HA HAHAHHAHAHAH! -O Vilão ria descontroladamente.

Naquele mesmo momento uma figura incrivelmente magra e escondida nas sombras se transforma em uma figura musculosa, começando a perseguir o fugitivo que notou sua presença e se espantou.

—Aaaaaaaaaaarghh! -Ele passou a correr desesperadamente, caso ele seja pego e o recipiente apreendido tudo que ele estaria apostando estaria perdido.

O incidente que havia acabado de acontecer estava no topo das notícias, algo que Izuku viu em seu celular quando as aulas terminaram e os alunos estariam seguindo o seu próprio caminho.

—Pois bem, acho que está na hora de colocar tudo em dia -Izuku olhou para seu caderno de anotações sobre heróis e indo pegar.

—Ainda não acabamos Deku -Katsuki pegou o caderno no último minuto.

— “Anotações de heróis para o futuro” ...? Puta Merda! -Um dos amigos de Katsuki gargalhou logo em seguida.

—D-Devolve Kacchan! Isso é meu! -Izuku estendeu a mão para seu pertence e Katsuki moveu sua mão com o caderno para longe de Midoriya e com ambas as mãos o atingiu com uma explosão.

—A-Aaaaaaah... -Izuku ficou em choque.

Izumi observava tudo em silêncio e Katsuki simplesmente suspirou e jogou o caderno pela janela.

—Qual o motivo de guardar conteúdo, de querer conhecimento, que você nem vai usar? -O Loiro perguntou.

—... -Izuku completamente pálido observava Katsuki.

—Sabe o que dizem sobre heróis? Todos começaram bem cedo a trabalhar seus poderes, capacidades físicas e mentais além de grandes desempenhos -Katsuki comentou- Mesmo que você tente vai ficar pra trás de um monte de gente e se desenvolvesse um poder seria pior ainda.

—Imagina ele despertar uma telecinese igual à Izumi ou uma individualidade de fogo! -Um dos amigos de Katsuki ria levemente.

—Então pela última e fodida vez: Esqueça a UA, nerd de merda! -Katsuki concluiu- Encare a realidade de uma vez!

Izuku deu um empurrão em Bakugou, que o encarou em silêncio.

—Pesadããããããooooo.... -O segundo amigo de Katsuki zoou a situação.

—Quer mesmo ser um herói? Quer tanto assim? Simples! -Katsuki comentou- Vai até o terraço, pule igual a um bailarino e torça para na próxima vida ter uma quirk!

A cara de raiva de Izuku confrontou a expressão confiante de Bakugou, que simplesmente saiu com seus amigos assim como todos os demais alunos deixando o esverdeado sozinho, que foi pegar seu caderno e agradeceu por estar ainda legível pelo menos.

—... -Lembranças estavam marcando a sua mente naquele momento.

Flashback POV.ON:

—É melhor você desistir -O médico concluiu.

—Eh? -Izuku e Izumi perguntaram.

—O menino deveria desistir -O médico respondeu de novo.

O pequeno Midoriya estava em choque, quando ele tinha 4 anos, sua mãe o levou junto de sua irmã para examinarem sua quirk.

—Ehm... Doutor... Tem algo errado? -Inko perguntou preocupada- Todas as crianças até despertaram, mas meu pequeno não, o que está havendo?

—Acontece que o despertar das quirks na sua parte da família é recente certo? -O médico respondeu- Apesar de cada geração tem mais chance de nascer com quirk, parece que seu filho infelizmente é um caso isolado e seu histórico foi na verdade seu único fator justificativo.

—... -Izuku estava em choque.

—No início dos tempos das individualidades, os despertares eram tardios e variavam de acordo com o organismo do indivíduo, hoje no máximo todos despertam até os 4 anos.... Raramente um caso exceção surge, a presença das quirks ou não afeta inclusive a nossa estrutura corporal e seu menino possui traços ancestrais dos quirkless -O Médico explicou- Que apesar de terem os genes que dão origem a evolução e às quirks por extensão os tornam dormentes e o máximo que ele vai poder fazer é passar uma quirk cuja o filho vai herdar.

Flashback POV.OFF: 

—... -Izuku se lembrou daquele dia com extrema armagura.

“Mamãe, o irmão é um inútil então? O Kacchan estava certo?”, a pergunta da sua irmã quando chegaram em casa o destruiu e ecoava em sua mente de vez em quando.

A partir dessa confirmação a vida de Izuku mudou para sempre, por dez anos ele sofrendo bullying, discriminação e isolamento dos demais...Sua própria mãe apesar de mostrar algum cuidado tinha como maior foco a própria Izumi que era um prodígio e avançou um ano por ser um gênio. Com apenas a sua Tia sendo sua única amiga de verdade e tendo sua força de vontade como razões para não ter seguido o conselho “amigável” de Katsuki.

Se recompondo e caminhando de volta pra casa passando por um túnel, o esverdeado seguia o seu caminho rumo ao seu lar na esperança de ter enfim paz e sossego, uma vez que ele não se importava mais com que os outros dissessem, ele iria pelo menos tentar ser um herói não importa o custo!

—Lembre-se Izuku, um dia de cada vez!! -Ele falou consigo mesmo.

—Olha só... Um Disfarce tamanho M! -O Vilão gosmento surge saindo de um bueiro.

Izuku percebe o inimigo vindo por trás para envolvê-lo, começando a gritar em pânico até que o vilão começa a tapar em sua boca entrando nela.

—Shhhh... Está tudo bem garoto! Só vou usar seu corpo como um esconderijo até que tudo acabe... Só vai doer por 45 segundos, mas depois tudo acaba! -O Vilão falou enquanto via Izuku se debater, começando a rir por conta disso- Há há há há! Não adianta, não possuo forma sólida garoto!

Izuku continuava a lutar por sua vida, algo que o vilão achava ruim.

—H-HEY HEY! Se acalme! Assim... -O Vilão sentia os movimentos de luta.

O recipiente que estava dentro dele saiu do mesmo, caiu no chão e quebrou, liberando uma pequena aranha.

—Ah não... NÃO! – O Vilão distraído tentou pegar a aranha que se escondeu por baixo das roupas de Izuku- Droga, vou ter que pegá-la assim que possuir de vez o corpo dele!

Izuku em pânico sentiu a dor da picada da aranha em sua perna, ele não conseguia mais respirar por causa do vilão e seu corpo estava ficando cada vez mais fraco... Quanto tudo parecia perdido... Eis que...

—Está tudo bem... Sabe porquê? EU ESTOU AQUI! -A figura salvadora surgiu do bueiro de esgoto surpreendendo ambos e executou sua técnica- TEXAS SMASH!

Apenas com a pressão do vento Izuku foi salvo do vilão.

—Urgh! -Izuku enfim pode respirar e viu sua figura salvadora, quando estava prestes a recuperar seu fôlego ele passou mal tanto pelo que passou com o vilão quanto pela picada da aranha, cuja a área picada ele sentia latejar, acabando por desmaiar no chão.

—Garoto? GAROTO! -A figura exclamou preocupada, pois enquanto inconsciente Izuku começou a ser contorcer de dor a ponto de várias veias ficarem à amostra, de repente seus olhos ficaram completamente verdes em um tom mais avermelhado e ficando definitivamente desacordado logo em seguida.

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Um bom tempo depois...

—Urgh... -Izuku se viu em meio a uma cama de hospital ainda se sentindo atordoado.

Quando ele menos esperou viu sua tia Laurie conversando com os médicos e sua mãe na porta.

—...? Izuku? IZUKU! -Sua tia assim que notou seu despertar foi correndo até ele.

—Eh?! -Izuku foi surpreendido ao receber um abraço de sua tia enquanto os demais que estavam na porta se aproximavam.

Foi explicado que quando o mesmo passou mal a mulher símbolo da paz, All Might o trouxe para o hospital imediatamente e só partiu por precisar entregar o bandido para as autoridades.

—Poxa... I-Isso é demais... -Izuku ficou pensativo.

—Examinamos você, mas os sintomas que All Might observou não foram mais observados: Febre, compulsão... Você ficou uns dois dias em coma.

—DOIS DIAS?! -Izuku gritou.

—Calma, se acalme! Provavelmente você passou mal devido ao pânico e seu corpo só precisou se recuperar dos danos que o vilão estava fazendo, pois por algum motivo ele também estava em pânico -O Médico explicou- Eu e a equipe fomos bem cuidadosos e tomamos cuidado para garantir que seu corpo estivesse a 100%, se não tivéssemos agido a tempo só Deus sabe quais sequelas seriam desencadeadas.

—... -Izuku refletia.

—Viu Izuku? Calma... Vai dar tudo certo! -Sua tia o tranquilizou.

Após mais um tempo para se recuperar, Izuku conseguiu voltar a ativa sem precisar de bastante fisioterapia graças a uma fisioterapeuta com uma quirk ideal para tal situação e conseguiu alta do hospital.

Em seu apartamento o mesmo acompanhou as notícias acerca do vilão de Gosma ter escapado da delegacia ao qual estava graças a um ataque de vilões que impediu sua ida para uma prisão de segurança máxima. O Esverdeado sentia um leve desconforto por conta de péssimas lembranças e simplesmente decidiu ir pra cozinha beber jantar antes de ir para seu quarto.

—Uoooooh! -Laurie levando uma bandeja com o jantar dos dois escorregou e iria cair.

Izuku sentindo sua cabeça formigar em instantes salvou sua tia da queda e com o outro braço conseguiu pegar tudo sem derramar uma única gota.

—...?! -Izuku ficou surpreso.

—Wow... -Laurie comentou- Você realmente voltou com tudo em?

Izuku deixou sua tia em pé e a comida na mesa observando suas mãos completamente confuso.

—Izuku, está tudo bem? -Sua tia estava preocupada.

—Hã.... Sim tia! Vamos comer! -O Esverdeado tranquilizou sua tia.

Após a refeição, em seu quarto Izuku pensava sobre o que havia acabado de acontecer.

—... -Em silêncio ele balançava a cabeça- Teria sido sorte?

Precisando de um pouco de ar para clarear as ideias o mesmo abriu sua janela e quando viu ele bloqueou uma bola de futebol que estava vindo em sua direção.

—...?! -O mesmo ficou perplexo.

—Hey! Desculpa aí moço! -Uma criança gritou- Pode passar pra cá?

Izuku fazendo um sim com sua cabeça devolveu com muita força sem querer, a sorte dele era que o garoto tinha uma couraça que protegeu sua barriga, quando o grupo de amigos voltou a brincar e querendo voltar para seu quarto o esverdeado viu que uma de suas mãos ficou presa na janela.

—Mas que...? -Izuku tentou tirar, porém não conseguia.

Após um certo esforço ele conseguiu tirar a mão, porém viu partes da madeira da janela grudada em seus dedos, que acabaram caindo no chão, deixando o mesmo perplexo ao ver a ponta de cada dedo brilhar em um tom alaranjado, com a outra mão ele tocou e havia sentido um leve choque, logo a outra palma da mão também começou a brilhar e ele sentiu uma sensação estranha na palma de cada mão e dos pés.

—... -Izuku tocou em uma das paredes e viu que ele não estava alucinando, suas mãos estavam grudando nela e conforme ele foi tentando... Quando menos esperou ele havia conseguido ficar de pé, de cabeça pra baixo no teto do quarto sem nem sentir qualquer tontura- Wow...

Seja o que aconteceu desde o momento que desmaiou, Izuku sabia que havia despertado algo especial e que agora ele precisava descobrir em como usá-lo com cuidado antes de ir realizar seu sonho!

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—Você nos deu um problema enorme sabia? -Um cientista obeso ajustava seus óculos enquanto observava o vilão de Gosma preso em um receptáculo- Você rouba um dos meus experimentos de maior sucesso até agora, algo que eu nem sei como conseguiu saber, tenta fugir achando que vai vendê-lo e escapar impune e deve também ter pensado que ficaria a salvo de nós na cadeia pelo menos, não é?

O Vilão de Gosma engoliu em seco.

—Onde está ela? Onde está a Aranha? -O Cientista perguntou.

—E-Ela fugiu... Quando tentei emboscar um rapaz para usar seu corpo de esconderijo e... -O Vilão viu que não tinha mais nada a perder.

—BASTA! -O Cientista gritou batendo na mesa ao qual estava o receptáculo, levando alguns segundos para se acalmar- Você sabe o que fez? Você sabe o quanto essa pesquisa significava para mim? Para o Chefe? Nossa causa maior?

—... -O silêncio foi a resposta do aprisionado.

—Você no fim não tem mais liberdade, não vai ter mais vida... Para alguém que queria tirar vantagem dos outros... Vai ter um destino pior que a morte...! -O Cientista o olhou com um sorriso sinistro.

—Não... Não... NÃÃÃÃÃÃÃOOOOOO! -O Vilão gritava enquanto um corvo humanóide extremamente magro de 2 metros de altura o levava para uma sala de experimentos ao lado do cientista.

Continua...


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