Summer Love - Concluída escrita por Julie Kress


Capítulo 3
Acampando


Notas iniciais do capítulo

Hey, pessoal!!!

Mais um capítulo!!!

Aproveitem!!!

Música: Summer Love - Rita Ora



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Domingo, às 09h26min...

Saí para aproveitar o dia de praia com papai e sua família, nossa família, eu meio que já me sentia em casa. Eles me acolheram tão bem e sua esposa era um amor de pessoa. Ela era uma verdadeira mãezona.

Eles não abriam o quiosque aos finais de semana.

Tobby corria todo atrapalhado atrás do Caleb. Os dois formavam uma duplinha e tanto.

Papai armou dois guarda-sóis e Diana e eu estendemos as espreguiçadeiras. Fazia um dia lindo. Afinal de contas era verão.

Tirei minha regata ficando apenas com a parte de cima do biquíni e usando o shortinho. Era um biquíni simples, liso, verde-escuro.

Diana começou a passar mais protetor solar nos meninos, fiz o mesmo espalhando por meus braços, barriga e pernas. Eu não costumava pegar Sol em Glendale. Eu queria ao menos pegar uma corzinha.

Foi quando o vi chegando com os amigos. Freddie. Ele estava com os mesmos rapazes e claro, quase todos acompanhados.

E lá estavam as metidinhas bronzeadas.

Traziam um isopor grande, cadeiras e toalhas. Vi as meninas tirando as cangas e estendendo sobre a areia.

Freddie tirou a camiseta vermelha, ficando apenas de calção de banho e correu para o mar.

As garotas botaram óculos escuros e deitaram para pegar Sol, relaxando.

Vi os rapazes tirando latinhas de refrigerante e garrafas de cerveja do isopor.

— Mamãe, quero entrar no mar. - Caleb pediu.

— Deixa que eu o levo. - Notei que ela estava ocupada arrumando as coisas que trouxemos de casa.

— Tomem cuidado. O mar é traiçoeiro. Corram das ondas! - Papai avisou.

— Vamos? - Estendi a mão para o meu irmãozinho de 7 anos.

Ele pegou o balde de brinquedo contendo uma pá.

Jacob foi com a gente, ele saiu na frente alegre, correndo.

Tobby acabou ficando para trás.

Vi o Benson saindo da água, ele me viu e acenou.

Sacudiu a cabeça, o cabelo bagunçado respingou. O moreno puxou o calção o ajeitando.

Claro que ele viria ao meu encontro.

— E aí, gatinha? - Me saudou.

— Oi. - Sorri.

— Mais tarde vai rolar uma festinha aqui. Tá a fim de vir comigo? - Convidou.

— Pode ser. - Concordei.

Ele me acompanhou enquanto eu levava os meninos para se molharem. Aproveitei para dar um mergulho deixando os meus irmãos com ele.

Brincamos com os pequenos, jogando areia molhada um no outro, construindo castelinhos com as crianças.

Freddie era muito divertido.

— Meus amigos estão me chamando. - Levantou limpando o calção.

A gente ia se encontrar mais tarde.

— Até mais. - Me despedi.

Fui lavar os meus irmãos, tirei toda a areia que tinha neles. Depois voltamos para onde papai e Diana estavam.

— Vou precisar ter uma conversinha com aquele rapaz? - Meu pai indagou sério.

— Não. - Balancei a cabeça rindo. - Ele é bacana. Me convidou para a festinha que vai ter hoje à noite aqui na praia. - Contei.

Diana abriu um sorrisão, ela gostava do Freddie e dizia que éramos fofos juntos.

Voltamos para casa antes do meio-dia.

Eu nunca tinha ido à uma festinha na praia.

[...]

Terminei de me arrumar, Freddie viria me buscar. Fitei meu reflexo no espelho, me senti bonita. Fiz uma trança lateral simples arrumando meu cabelo que estava muito armado, a jardineira jeans num tom azul-escuro caiu bem em meu corpo. Por debaixo da peça eu estava usando blusa roxinha, calcei minhas rasteirinhas enfeitadas.

Passei até um gloss rosado.

Ouvi a buzina do seu Jeep.

Me despedi do meu pai e de Diana, abri a porta indo de encontro ao Benson.

— Entra aí, gatinha. - Ele estava bem bonito. - Está muito bonita. - Sorriu para mim.

— Você também não está nada mal. - Falei.

Ele dirigiu para Baker Beach, a praia já estava bem animada e movimentada.

— Vou te apresentar à galera. - Segurou minha mão quando saí do Jeep.

Senti algo quando nossos dedos se entrelaçaram, um friozinho na barriga.

— Fala aí, garota do quiosque! - Um de seus amigos me cumprimentou.

— Ela tem nome, Derek, se chama Sam! - Não gostou de como me chamaram.

Eu realmente não dei importância.

— Sam, esses são Carl, Derek, Landon, Malon e Biggie J. - Apresentou os rapazes.

— Olá! - Os cumprimentei.

Carl e Landon apertaram minha mão. Derek acenou com a cabeça. Malon fez um joinha pra mim. E Biggie J me puxou para um abraço.

Gostei deles, eram divertidos, bem engraçados.

O som alto de música eletrônica vinha de um dos carros estacionados ali perto.

— Vou pegar um bebida para nós. - Freddie avisou.

— Nada muito forte. - O informei.

Ouvi risadinhas, as mesmas meninas que estavam com eles mais cedo se aproximaram.

Estavam usando vestidos, saias ou shorts bem curtinhos.

— Quem convidou você? - A nojentinha que sempre ia lá no quiosque apontou para mim.

— Vim com o Freddie. - Não que fosse da conta dela.

— Oh, claro... - Fez careta.

— Hilary não começa. - Carl pediu.

— Não tô fazendo nada... - Deu uma golada na bebida em seu copo descartável.

— Sou Josie e essa é a Andy. - Sua amiga baixinha apontou para a outra moça.

— Tudo bem? - Freddie retornou com duas Heinekens.

— Tudo. - Confirmei pegando a garrafa.

— Vamos dar uma volta? - Passou o braço esquerdo ao meu redor.

Assenti e nos afastamos, jovens da nossa idade se divertiam, dançavam. Estavam em casais. Grupinhos. Era uma festinha rolando com direito à fogueira.

— Hilary gosta de você. - Falei.

— Nunca tive nada com ela. Não é agora que vou ter. Já saí com a irmã dela. - Contou.

— Ah, tá... - Fazia sentido.

Paramos para sentar um pouco, nos acomodamos num tronco.

— Gosto da cor dos seus olhos. São lindos. - Fez carinho em meu rosto.

Apenas sorri, ele me roubou um selinho.

— O que você faz além de jogar vôlei e surfar com seus amigos? - Perguntei.

— Tomo conta da loja no período da tarde. É uma loja de pescaria, meu pai deixou para nós. Somos apenas minha mãe e eu. - Explicou.

— Entendo. - Compreendi.

Ficamos ali conversando, nos conhecendo melhor, trocando beijos.

— Quer voltar para perto da galera? - Indagou.

— Sim. Vamos lá. Eles devem achar que estamos... - Minhas bochechas arderam.

— Não seria uma má ideia. - Me beijou, agarrando minha cintura.

[...]

Trocamos carícias e mais beijos dentro do seu Jeep, curtimos bastante a festinha na praia. Dancei com umas meninas legais que eram de Santa Mônica, elas estavam passando uma temporada em San Diego, fazendo trabalho comunitário com crianças.

— Já são 21h:45min. - Benson checou as horas.

Eu tinha que estar em casa às 22h em ponto. Ele estacionou do outro lado da rua, eu só precisava atravessar.

— Ótimo. Podemos aproveitar mais um pouco. - Sorri.

— Com certeza. - Depositou um beijo em meu pescoço.

Minha pele sensível formigou e eu fiquei toda arrepiada.

Virei o rosto, procurando sua boca.

Tinha gosto de cerveja e balinhas de hortelã. Subi em seu colo e voltamos a nos beijar com ardor, com direito à mãos bobas.

Freddie ficou chupando minha língua, acariciou minhas coxas e me apertou. O senti ficar excitado embaixo de mim.

— Vamos com calma. - Me afastei.

Ainda era muito cedo para darmos o próximo passo.

— Você tem razão. - Compreendeu.

Saí de cima dele ajeitando minha roupa.

— Adorei o que rolou lá na praia, seus amigos são legais. Enfim, gostei de tudo. - Principalmente da nossa ficada.

— Bom saber. - Estava satisfeito. - Está entregue. - Já estava na minha hora.

— Boa noite. - Fui saindo do Jeep.

— Boa noite e tenha bons sonhos, princesa. - Piscou para mim.

[...]

Dias depois...

— Sam, atenda as meninas. - Papai pediu.

— Ai, não! - Resmunguei.

Hilary, Josie e Andy chegaram no quiosque, logo se acomodaram no lugar de sempre.

Fui atendê-las sem vontade, eu não suportava a líder do trio.

— Então, ele foi ontem lá em casa... Minha irmã não quis dizer nada, mas sei que eles ficaram... O Freddie sempre corre atrás dela. - Hilary contou para as amigas.

— Shh... - Josie pediu para ela se calar.

— Boa tarde. O que vão querer? O de sempre? - Elas só pediam sucos e saladas.

Freddie voltou com a irmã dela? Foi o que entendi...

— Vitaminas. Hoje não queremos saladas, vamos querer bolinhos de caranguejo. - Hilary fez os pedidos.

Anotei e passei os pedidos para a Diana.

— Que carinha é essa? - Ela me encarou.

— Não é nada... - Menti.

Eu não estava com raiva, estava só chateada.

— MANINHA! - Ouvi o gritinho fino.

Olhei para onde as metidas estavam, uma moça usando vestido vermelho de crochê se juntou a elas.

Hilary cochichou algo para ela e apontou para mim.

Senti o meu sangue ferver.

Era sua irmã... E era linda.

Longos cabelos ondulados com mechas cor de mel, corpo esguio e pele bem bronzeada... Parecia uma modelo de moda praia.

Tive que voltar lá para levar os pedidos e atender a moça.

— Holly fala para a gente, estamos curiosas. Você e o Freddie reataram? - A nojenta estava me provocando.

— Na verdade não, ele foi me ajudar com um problema no meu notebook. - Senti um certo alívio.

A cara de decepção da Hilary foi a melhor.

— Que pena... Ele é um idiota que não sabe o que perde... Agora sai por aí pegando qualquer vadiazinha que dá mole! - Foi para me atingir.

— Toma a sua vitamina! - Joguei na cara dela.

[...]

Papai não gostou nadinha do meu comportamento, Hilary fez um escândalo no quiosque. Fui dispensada pelo resto da tarde, voltei pra casa pedalando com raiva.

Ela mereceu levar um banho de vitamina bem gelada.

Pelo menos a irmã dela não brigou comigo e nem deu chilique, Holly não parecia com a megera.

Resolvi mandar mensagem para o Benson.

"Tô com tempo livre. Fui dispensada do trampo. Você tá ocupado?"

Mensagem enviada... Ele não demorou para responder.

"As coisas estão devagar hoje na loja. Posso sair mais cedo. O que houve? Posso passar na casa do seu pai?"

Li e respondi rapidamente.

"Tô te esperando."

Curta e objetiva.

Larguei o celular sobre a cama e corri para tomar uma ducha. Após domar meus cachos com umas escovadas, vesti uma roupa simples.

Freddie sempre buzinava quando chegava, eu estava preparando uns lanchinhos pra gente.

Papai e Diana voltariam para casa por volta das 19h:15min...

Ainda eram 15h:23min.

— Oi, gatinha. - Disse quando abri a porta.

O cumprimentei com um selinho.

— Você tá muito cheirosa. - Segurou minha cintura.

— Entra logo, fiz lanches. - O puxei pela camisa.

— Por quê foi dispensada hoje? - Perguntou entrando.

— Joguei vitamina na Hilary. À propósito, conheci a Holly. - Contei.

Ele ficou sem jeito quando mencionei o último nome.

— Entendo. - Apenas assentiu sem me perguntar mais nada sobre.

Ficamos um pouco de bobeira, vendo TV e comendo mini-sanduíches com suco.

Até que começamos a nos beijar no sofá.

As coisas esquentaram entre nós.

— Aqui não! - Tirei suas mãos da minha bunda.

Eu estava deitada em cima dele.

— Você não quer? - Investiu contra mim, beijando meu pescoço.

— Quero! - Era tudo que ele precisava ouvir.

Demos uns bons amassos, meus lábios ficaram até inchados após longos beijos ardentes.

Freddie recebeu uma ligação da mãe, ele teve que ir embora. Ficou comigo até às 17h.

Eu queria muito que rolasse algo a mais... Mas não na casa do meu pai, muito menos no sofá...

A noite chegou.

Preparei o jantar tentando me redimir. Meu pai não estava bravo, apenas desaprovou minha atitude.

Sempre trate bem os clientes.

Foi Hilary quem me irritou, ela merecia era apanhar.

[...]

3 dias depois...

Era sábado... Freddie me ensinaria a surfar. Nos encontramos com a galera na Orla, Malon apareceu com a prima, uma garota da nossa idade super simpática chamada Carly.

Nos demos bem, ela era muito legal.

Curtimos a bela manhã, nadando e eu me atrapalhei toda durante minhas aulas de Surfe.

— Desisto! - Larguei a prancha na areia.

Freddie riu e me derrubou, rolamos rindo. Dei uns tapinhas nele.

— Bobo! - Sentei sobre seu abdômen.

Ele tinha o corpo bonito, estava em forma.

— Janta comigo? - Convidou.

— Vai me levar para comer lagosta? - Brinquei.

— Na minha casa... Preparo o jantar. - Por aquela eu não esperava.

— E a sua mãe? - Indaguei.

— Foi visitar minha tia em Palm Springs. Nasceu meu terceiro primo. - Contou.

Um jantar íntimo na casa dele?

— Se não quiser jantar lá em casa, tudo bem. - Não insistiu.

— Claro que quero! - Confirmei, sorrindo.

Como recusar?

[...]

— Mais um encontro, filha? - Papai olhou para a minha roupa.

Até que eu estava bem arrumada para jantar na casa do Benson.

Coloquei um vestido preto de alcinhas, sandálias de salto, caprichei na maquiagem e defini meus cachos.

— Vamos à um evento que vai rolar no Pier 39, um show no parque de diversão. - Menti.

— Certo... Leva um casaco, está fazendo frio lá fora. E cuidado! - Ele se preocupava, Pam nunca foi daquele jeito comigo.

Subi para pegar um casaquinho básico.

Como eu não sabia o seu endereço e para parecer convicente, Freddie foi me pegar em casa.

Nem Diana sabia sobre o jantar. Além do mais, eu já tinha algo em mente.

Eu queria tanto quanto ele.

— Papai me cedeu mais uma hora, já sabe, preciso estar em casa às 23h em ponto! - O informei.

Ia dar 19h, tempo o suficiente para desfrutarmos à sós.

Finalmente pude conhecer sua residência, era uma casa bem bonita, com dois andares, cuidadosamente decorada e arrumada.

— É linda, vocês tem bom gosto. - Reparei nos detalhes.

— É coisa da minha mãe. - Sorriu.

Ele pendurou meu casaquinho. Eu carregava uma bolsinha.

Vi fotos espalhadas pela sala de estar.

— Sua mãe é bonita. - Elogiei.

— Obrigado. - Agradeceu.

Ele me conduziu para o quintal, o que mais parecia um jardim bem cuidado, jantar ao ar livre.

Gostei da ideia.

Toalha de mesa feita de linho com bordado, louça bonita.

Caprichou na mesa posta.

— Senhorita? - Puxou a cadeira.

Sorri e me acomodei.

Ele serviu o jantar, abriu uma garrafa de Vinho branco.

Lasanha de camarão com molho rosé. Arroz com mariscos. E bolinhos de siri.

Eu havia comido bastante peixe e caranguejo nos últimos dias. No quiosque eu apenas beliscava algumas coisinhas.

Nunca havia provado as comidas que ele fez.

Jantamos ao som de músicas legais. Ele tinha colocado a playlist para tocar.

A sobremesa foi uma torta de morango cremosa.

— Está ficando frio. É melhor entrarmos. - Me chamou.

Retiramos a louça, ele colocou tudo na máquina de lavar.

Tinha aquecedor na casa.

— Quer ver minha coleção de moedas? - Perguntou.

[...]

Não vi apenas as moedas... Vi até a sua grande coleção de gibis.

Fomos parar na cama aos beijos.

Nossas roupas foram parar ao chão.

— Deixa comigo. - Levei as mãos para o fecho do meu sutiã preto tomara-que-caia.

Freddie pegou uma camisinha na gaveta.

E nos entregamos.

Cada beijo e cada toque me faziam suspirar de deleite.

Nossos corpos se encaixaram, entramos em sintonia como se tivéssemos sido feitos um para o outro.

Gemidos ecoavam por todo o seu quarto.

Freddie nos mudou de posição, fiquei por cima ditando os movimentos até chegarmos ao ápice.

Amei cada segundo tê-lo dentro de mim.

Tudo fluiu naturalmente, e fizemos de novo até nos corpos suados cansarem.

Depois tomamos banho juntos.

A noite em seus braços tinha sido uma delícia.

Benson foi me deixar em casa cumprindo o horário.

— Boa noite! - Saltei para fora do Jeep.

— Boa noite, linda. Sonha comigo! - Sorriu.

— Não prometo nada. - Rimos.

Estava nas nuvens.

[...]

1 semana depois...

Eu já conhecia um pouco da cidade, Freddie e eu estávamos saindo bastante. Até aprendi a me equilibrar sobre a prancha, ele alugou uma lancha e passamos uma tarde toda dando voltas, mergulhamos e nos divertimos muito na praia.

Saí com o papai, Diana e os meninos.

Fomos ao Museu de Arte Moderna, também conheci o Monumento Nacional de Muir Woods, Japonese Tea Garden, San Francisco Zoo e o Aquarium Of The Bay.

Foram os melhores passeios da minha vida. Passeio em família, mas convidei o Freddie para ir com a gente.

Também provei da culinária local, comemos em vários estabelecimentos.

— Por quê você não dá uma ligada para a sua mãe, filha? - Papai perguntou.

Desde que cheguei em San Francisco não tive mais contato com a Pam.

— Mais tarde falo com ela. - Falei.

Freddie e os amigos estavam planejando acampar no próximo sábado. Claro que ele me convidou. Carly e as meninas de Santa Mônica com quem me dei bem iriam.

Era sexta, nós dois decidimos ir ao Aquatic Park.

Foi o programa mais divertido que fizemos. Escorregamos por enormes tobogãs, fizemos tiroleza. Também fomos em quase todos os brinquedos aquáticos.

Sábado chegou, uma linda manhã ensolarada. Eu estava preparada para ir acampar com o pessoal na Angel Island.

— Toma cuidado, Sam. - Papai me acompanhou até lá fora.

Os rapazes tinham alugado um trailer.

Eu já tinha me despedido da Diana e dos meninos.

O abracei e entrei no grande automóvel.

[...]

Foram duas horas de viagem até chegarmos na ilha.

Era um pequeno paraíso na Terra.

Carl, Malon e Landon começaram a armar as barracas.

Estávamos divididos em casais. Carly estava ficando com o Landon.

As 4 meninas de Santa Mônica trocaram de roupa dentro do trailer. Saíram de biquíni e maiô usando shortinhos.

— Quer ajuda? - Perguntei para o Benson que abria a barraca.

— Consigo. Deixa comigo. - Fez questão de armar sozinho.

Havia sombra, água fresca e espaço de sobra para explorar.

Antes do Pôr-do-Sol, acendemos a fogueira.

Carl levou ao violão, fizemos uma rodinha nos agrupando.

— Quem quer cantar? - Ele perguntou.

Carly foi a primeira a soltar a voz. Eu só tinha uma música em mente.

Assamos salsichas, marshmallows e linguiça de porco.

Pedi o violão emprestado e comecei a cantar deixando de lado a timidez.

 "Adoro o jeito como você me deixa

Com um sabor em minha língua

 Adoro o jeito que você suspira

 Quando diz que me ama

 Juro que posso te dar todo o ar em meus pulmões, sim

 Desde que você me prometa que estará aqui para me abraçar"

 Todos ficaram atentos, me observando.

 "Oh, mal posso esperar para cair nessa teia que você teceu

 Não, eu não quero voltar

 Só fique comigo agora"

 Olhei para o Benson que abriu um sorriso.

"Então, meu amor de verão, mantenha-me embriagada

Estou sozinha, não vai ficar por um tempo?

Amor de verão, ao meu lado

Poderíamos dominar o mundo, só você e eu"

Os acordes fluiram naturalmente. Soltei ainda mais a voz.

"Ooh, ooh-ooh-ooh, ooh-ooh-ooh, ooh-ooh-ooh-ooh

Ooh-ooh, ooh-ooh

Amor de verão, ao meu lado

Poderíamos dominar o mundo, só você e eu"

Me deixei levar e curti o momento cantando.

"Adoro o jeito que você me abraça

Com as palavras que você diz

Você é o único que me levanta

Quando não há ninguém por perto

Pode não durar para sempre, mas acho que tudo bem, sim

Desde que você possa me amar mais uma vez"

Não escolhi a música à toa. Ela passou a ter um significado.

"Oh, mal posso esperar para cair nessa teia que você teceu

(Mal posso esperar)

Não, eu não quero voltar

Só fique comigo agora"

Olhei para o Freddie novamente.

"Então, meu amor de verão, mantenha-me embriagada

Estou sozinha, não vai ficar por um tempo?

Amor de verão, ao meu lado

Poderíamos dominar o mundo, só você e eu"

Cantei os últimos trechos e finalizei a canção.

Todos me aplaudiram. Agradeci.

Apagamos a fogueira, guardamos as coisas. Fui me acomodar na barraca com o moreno.

Acabamos nus com nossos corpos unidos.

Pele com pele.

Corações acelerados.

Gemidos baixos e sussurros inebriados.

Estava me apaixonando?


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Notas finais do capítulo

E aí???

O que estão achando da Fic???

Gostaram???

Até o próximo. Bjs



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