Summer Love - Concluída escrita por Julie Kress


Capítulo 1
San Francisco


Notas iniciais do capítulo

Mais uma Fic porque sim hahaha

E vamos embarcar num delicioso romance de verão???

Aproveitem!!!



Este capítulo também está disponível no +Fiction: plusfiction.com/book/804237/chapter/1

P.O.V Da Sam

— Você não vai! Não te dei permissão! - Minha mãe parou em frente à porta do meu quarto.

— Vou sim! Já tomei minha decisão! Já tenho 19 anos, não preciso de você tomando decisões por mim, muito menos de sua permissão! - Encarei Pam.

— Teu pai nunca deu a mínima para você. Me largou grávida. Agora você só falta me bater para defender ele, o John tem a própria família, seu lugar é aqui comigo, Sam! - Ela não queria me deixar viajar.

— Não estou me mudando para San Francisco. Só estou indo passar o verão com o meu pai, quero conhecer os meus irmãos. Se você tem mágoas, o problema é seu. Já perdoei meu pai, agora estamos de boas! - Esclareci as coisas.

— Então, vai! Poder ir, garota teimosa! Vai e fica logo morando com eles. Depois não venha com o rabinho entre as pernas! Eu te avisei! - Ela foi embora brava batendo a porta.

— Mas que saco! - Enfiei mais uma regata na minha mochila.

O que tem demais eu ir passar umas semanas com o meu pai? Minha mãe não entende. Ela tenta me colocar contra ele o tempo todo. Já estou de saco cheio disto.

Aprontei minha bagagem, seriam longas horas de viagem de ônibus até San Francisco. Fazer o quê se não tenho grana para comprar uma passagem de avião? Se meu pai tivesse dinheiro sobrando, ele teria depositado na minha conta.

Ele tem uma casa para bancar e uma família para sustentar. Eu compreendo.

Nem me dei o trabalho de me despedir da minha mãe. Pam se trancou no quarto com raiva. Problema dela. Não sou mais criancinha. Vou viajar e ninguém vai me fazer mudar de ideia.

Nasci em Seattle, nos mudamos para Glendale após minha mãe receber uma proposta de emprego.

Éramos só nós duas até os meus 16 anos, até minha mãe conhecer o traste que ela chama de namorado. Detesto o cara que minha mãe enfiou dentro de casa. Ele não passa de um vagabundo ignorante.

10 horas e meia de viagem, o ônibus parou no terminal, saltei sentindo minhas costas estralarem.

Nunca estive em San Francisco.

Liguei para o meu pai me pegar no terminal. Não demorou para que ele fosse me buscar.

— Fez boa viagem, filha? - Perguntou quando me acomodei no banco do passageiro.

Ele tinha um belo Ford Ranger Storm 4×4.

— Sim. - Respondi, eu estava cansada mesmo após ter dado vários cochilos.

Ele e a família moravam próximos à Baker Beach.

Meu celular já estava descarregando, chegamos em sua casa por volta das 20h.

Sua esposa, Diana, me recebeu alegre.

Eu tinha dois meios-irmãos, Jacob e Caleb de 10 e 7 anos.

— Digam Oi para a irmã mais velha de vocês, meninos! - Diana os incentivou.

— Oi. - As crianças disseram juntas.

— Olá. - Acenei para eles.

Ambos tinham cabelo castanho e olhos verdes.

Estavam acanhados, quase se escondendo atrás da mãe.

— Já jantamos. Mas separei o seu jantar, pode ficar à vontade, Sam. John irá levá-la ao quarto de hóspedes. Que tal tomar banho enquanto eu esquento a janta? - Sugeriu simpática.

— Pode ser. Obrigada! - Gostei dela.

Meu pai não era de falar muito, subi com ele indo conhecer o meu quarto de verão.

[...]

No dia seguinte...

— Que gracinha! - Me abaixei para fazer carinho no cachorro dos meninos, era um filhote.

— Ele se chama Tobby. - Disse Jacob.

Tobby tinha a pelagem macia e o fucinho geladinho. Ele lambeu meus dedos abanando o rabinho.

— Papai falou que você vai passar o verão inteiro com a gente. Você vai gostar muito daqui. - O garotinho falou alegre.

O menorzinho continuava tímido.

— Vou sim. Cadê sua mãe? - Diana não estava por perto.

— Ela foi comprar frutas na quitanda do seu Joaquim. Mamãe faz muita vitamina para a gente. - Era um garotinho de 10 anos muito esperto.

— Filha, já tomou café? - Papai apareceu com um jornal.

— Ainda não. - Senti meu estômago protestar. - Quero trabalhar no quiosque junto com vocês. Não quero passar o verão todo sem fazer nada. - Falei.

— Tem certeza? - Me encarou.

— Claro. Aprendo rápido, só preciso de uma oportunidade. - Garanti.

Meu pai e Diana tinham um quiosque em Baker Beach.

Ao menos eu juntaria uma graninha.

— Está contratada, filha. - Me deixou feliz.

Tomei café-da-manhã, troquei de roupa. Diana chegou com sacolas cheias de frutas.

— A Sam vai trabalhar conosco. - Papai a informou.

— Que ótimo, querida! - Ela sorriu para mim.

[...]

— Sabe dirigir? Você pode ficar com as chaves do meu Jeep. - Ofereceu a esposa do meu pai.

— Não sei muito bem. Reprovei quando fui tirar minha habilitação. - Fui sincera.

— Sem problemas. Tem uma bicicleta na garagem. Pegue. Pode ir com o Jacob, ele te ensina o caminho. São uns 25 minutinhos para chegar ao quiosque. - Explicou.

Meu pai já tinha ido abrir o estabelecimento.

Jacob tinha a própria bicicleta infantil, fomos até a garagem. Peguei a bicicleta vermelha com cestinha branca.

Sua mãe foi na frente num quadriciclo levando o Caleb.

Era bom pedalar sentindo o Sol banhar a minha pele e o vento bagunçar meus cachos.

O pneu frontal furou no meio do caminho. O que nos fez parar.

— Ainda está muito longe? - Perguntei para o meu irmão.

— Um pouco. - Ele respondeu.

Bufei frustrada.

Eu era muito azarada.

E lá estava eu sozinha, andando com uma criança, empurrando uma bicicleta.

O pior é que não tinha nenhuma oficina por perto.

Passamos por um Jeep Renegade azul-choque estacionado no acostamento, onde vinha um som alto.

Devia pertencer a algum playboyzinho da cidade praiana.

— Impressão minha ou estão nos seguindo? - Perguntei.

O som do motor parecia cada vez mais perto.

Jacob olhou para trás antes que eu pudesse virar a cabeça.

— Aquele Jeep tá atrás da gente! - Merda.

Pedi para meu irmãozinho apressar os passos.

O carro acelerou e a buzina soou ao meu lado.

— Precisando de ajuda, princesa? - Vimos o vidro escuro descer.

O cara ao volante foi reduzindo a velocidade.

— Não! - Nada de parar pra falar com estranhos.

— O pneu dela furou. - Jacob disse em voz alta.

— Tô vendo, garoto. Para aí, gatinha. Deixa eu dar uma olhada? - Insistiu o desconhecido.

— Não. Dispenso sua ajuda. Nem te conheço! - Falei séria.

— Mas o menino me conhece. Os pais dele tem um quiosque lá na Baker Beach. Estão indo para lá? Posso dar uma carona pra vocês! - Então, não era um completo desconhecido.

— Conhece esse sujeito, Jacob? - Olhei para ele.

— Sim. Ele sempre compra água de coco e suco lá no nosso quiosque. - Confirmou.

— E espetinho de camarão. - O cara parou o Jeep.

Ele desceu do veículo, estava de camiseta preta e bermuda jeans, tinha um óculos escuro pendurado na gola. Cabelo e olhos castanhos. Estatura mediana. Bronzeado.

— Nunca te vi por aqui. - Me deu uma boa olhada.

— Vim passar o verão com a família do meu pai. - Expliquei.

— Ah, certo. Acho que sua bicicleta cabe no porta-mala. - Pegou a bicicleta do meu irmão.

Demos um jeito de prender a outra bicicleta em cima do veículo.

— Sou Freddie. - Se apresentou.

— Sam. - Falei meu apelido.

— Vamos? - Nos chamou para entrar no Jeep.

Ainda sem jeito, aceitei a carona.

Eu só não imaginava que aquele verão mudaria a minha vida.


Não quer ver anúncios?

Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no Nyah e em seu sucessor, o +Fiction, durante 1 ano!

Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!


Notas finais do capítulo

E aí???

Gostaram da ideia???

Adoro um clichêzinho.

Não esqueçam de favoritar e comentar. Bjs



Hey! Que tal deixar um comentário na história?
Por não receberem novos comentários em suas histórias, muitos autores desanimam e param de postar. Não deixe a história "Summer Love - Concluída" morrer!
Para comentar e incentivar o autor, cadastre-se ou entre em sua conta.