Life's On 30's escrita por Any Sciuto


Capítulo 18
Found A Place




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Muitas pessoas poderiam achar que visitar um cemitério era coisa muito enfadonha, mas para Elisa e Callen, que carregavam dois buques de flores brancas, não era nada disso.

Havia se passado um mês desde o nascimento de seus bebês e tanto Chris quanto Anne-Marie estavam crescendo como se fossem duas pequenas e lindas massas de pão.

— Tem certeza que eles dois estão aqui? – Callen apenas queria a confirmação. – Parece tão abandonado.

— Sim, e nem mesmo parece que Charles Chaplin está por aqui, não é? – Elisa suspirou, parando na frente do tumulo do falecido. – Vou deixar uma rosa aqui para ele.

Callen tinha um senso de compaixão e era a melhor pessoa que ele queria para ser a mãe de seus filhos.

Dando alguns passos, ela deu um sorriso triste. Ela limpou algumas folhas de cima do tumulo e percebeu que haviam chegado ao jazigo da família. Como marido de Anne-Marie, Hector teve o direito de ser enterrado junto.

Elisa tocou um sinal no peito e sentiu o fogo da bala queimar. Ela olhou para Callen e sabia que sim, seus corpos antigos estavam enterrados lá, mas agora eles tinham um novo e só estavam começado a usar.

— Querida Anne, eu vou lutar para que o assassino seja julgado mesmo morto. – Elisa estava determinada.

— Eu acho seguro dizer que estou impressionado e queria muito conhecer vocês. – Callen sorriu e deixou uma foto de seus filhos por lá. – Eu acho que isso deve ficar aqui.

Os dois saíram do cemitério e sentiram uma leve brisa os atingir. Sorrindo um para o outro, Elisa sabia que eles estavam mais do que abençoados.

Enquanto isso, Any deu entrada em um processo de julgamento pós morte de Eric. Tudo o que ela queria era ver aqueles que machucaram sua amiga duas vezes durante ambas as gravidezes.

Ela digitou uma para Anna e ela esperava que todos os envolvidos fossem denunciados. O telefone tocou e Any atendeu, sabendo que viria uma notícia ruim. Como ela sabia disso, ela não sabia.

— Promotoria de Los Angeles, Promotora Any Hanna falando. – Ela atendeu como de costume. – O que? Quando isso aconteceu? Me envie um oficio certo me informando direito sobre tudo.

Desligando o telefone, Any fez um risco sobre o nome de Sidorov no oficio de testemunho. Ele não poderia falar nada.

Callen chegou ao prédio da NCIS logo que recebeu uma ligação exigindo que ele e Elisa fossem para lá correndo.

— Que bom que chegou. – Hetty olhou para ele. – Estamos com um problema grande.

— Não me diga que Sidorov resolveu fugir. – Callen fez uma piada, mas viu o rosto de todos os amigos. – O que aconteceu?

— Isaak Sidorov foi encontrado morto na cela. – Hetty jogou o papel pela mesa. – Aparentemente, ele estava em tratamento para câncer e seu estado era terminal.

— E ele não comentou nada? – Elisa se sentou, suspirando de alivio.

— Não, mas não chega a ser uma surpresa. – Hetty falou. – Todas as armas químicas que ele traficou tiveram um preço bem significativo.

Por algum motivo, Elisa estava feliz com a morte dele. Apesar de saber que comemorar mortes era algo nada bom.

— Estou sendo má ficando feliz por ele ter morrido? – Ela perguntou preocupada.

— Não, querida. – Callen a beijou na bochecha. – Na verdade, é totalmente racional. Ele levou seu benzinho.

— Meu benzinho? – Elisa sorriu com o uso daquela palavra. – Você é o único que pode dizer isso para mim para sempre.

— Desculpe. – Any entrou na sala da OPS. – Acho que as notícias ainda não chegaram.

Jogando uma pasta sobre a mesa, ela sorriu.

— Eric, Anna, Sidorov, Janvier e Hunter foram condenados no pós-morte. – Any sorriu. – Isso significa que mesmo que tenham morrido, todos eles terão uma condenação.

— Fico feliz. – Elisa pegou a segunda pasta. – A condenação para Juan?

— Sim, foi aceita pelo tribunal. – Any se sentou. – Juan Schowz agora terá para sempre em seu histórico esses três crimes.

— Acho que o neto de Anne-Marie vai adorar saber que as mortes de seus avós e de seu bisavô foram solucionadas. – Elisa sorriu. – Mas eu ainda tenho curiosidade sobre como essa pasta foi parar aqui.

— Destino. – Callen sorriu, mas parou assim que viu Any se levantar e se agarrar a bancada. – Any?

— Eu acho que... – Ela não terminou antes de cair desacordada no chão.

Callen deu um passo à frente e a pegou antes de cair. Sam correu para a esposa e a pegou nos braços enquanto a levavam para o sofá de Hetty.

— Deixe-me ver ela. – Nate se ofereceu. – O pulso dela está acelerado. Tudo bem em casa, Sam?

— Ela tem ficado muitas manhãs enjoada. – Ele trouxe um pouco de suco para ela assim que acordasse. – Mal consegue comer.

— Quanto tempo de casamento? – Deeks queria uma confirmação.

— Quase dois Meses. – Sam respondeu. – O que ela tem?

— Eu acho que logo vamos ver mais alguém trocando fraldas. – Kensi cantou para ele. – Ah, e Abby quer todos no batizado de Maggie.

— Finalmente. – Callen pegou um pouco de álcool para que Any acordasse totalmente. – Hey, você está bem?

— Eu fiquei tonta, desculpe. – Any sentiu um sono. – Acho que com toda essa loucura que tem sido, talvez meu corpo disse chega.

— Vem, vou levar você para um médico. – Sam a ajudou.

Callen balançou a cabeça quando os dois saíram andando pelo prédio e Sam ajudou Any a entrar no carro. Ele sabia o quanto seu parceiro iria adorar uma gravidez também.

Elisa suspirou quando abriu a porta de seu escritório na OPS. Ela ligou a luz e pegou uma rosa de cima do teclado do computador.

— “Bem-vinda de volta, minha linda rosa. Sinta-se bem”. – Ela colocou a flor em um vaso e começou a digitar com rapidez e viu a baba que Callen decidiu contratar entrar e deixar cada bebê em seu bercinho.

Como Sophie já tinha quase um ano e seis, ela deixou a filha dormir em seus braços. Logo ela se viu deitada no chão acarpetado do escritório, cercada pelas crianças, dormindo.

Callen bateu uma foto dessa cena em particular. Era meiga demais para ser ignorada. Tudo o que ele fez foi colocar as crianças ao redor dele e de Elisa e dormir junto.

— Acho que todos deveríamos ter uma hora de soneca. – Deeks disse. – Olha para eles, seria perfeito.

— Quer uma soneca? – Hetty bateu no gongo antigo. – Todos da NCIS desse prédio vão tirar uma hora de descanso. Chão, cadeiras e os sofás da academia poderão ser usados.

Todos viram Hetty arrumar um relogio antigo e iniciar.

— Todo mundo, a hora da soneca começou. – Hetty viu que todo mundo dormia e aproveitou para proteger o lugar.

Ela mesma deitou em sua mesa e sorriu. todos seriam melhores a partir daquele momento.


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