Life's On 30's escrita por Any Sciuto


Capítulo 17
Thousand Miles




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Havia chegado o dia da renovação de votos entre os casais. Rossi praticamente insistiu que a cerimonia acontecesse na casa dele. Mas tecnicamente era a bela mansão de 18 quartos.

Cada noiva tinha seu quarto para se arrumar, mas ela se concentraram na biblioteca superior. Cada uma vestiu um vestido que simbolizasse o que gostavam em si mesma. E no final todas as moças pareciam flores de um jardim.

Rossi subiu até o quarto de sua filha e parou de frente a porta. Ela estava vestindo Melissa para a cerimônia. Um belo vestido branco com detalhes em dourado. Aurora tinha um vestido cor de rosa e parecia ter saído de uma capa de revista.

Elisa havia colocado um vestido florido com fundo vermelho. Sophie era a combinação perfeita entre uma loja de flores e uma caixa de bombom vermelho.

— Eu acho que ela está pronta. – Pride fez a filha se virar. – E você, está tão perfeita nesse vestido dourado.

— Bem, como nós tecnicamente nos casamos há um ano e dois meses, acho que é apropriado. – Elisa sorriu. – E Grisha quis colocar os nove meses que Anne-Marie e Hector ficaram com a filha. Parecia injusto.

— Sim. – Pride tinha uma carta nas mãos. – Aqui, é do neto deles.

Elisa abriu a carta e sorriu ao ver o que precisava. Ela pegou a carta e guardou no casaco.

— Parece que ele descobriu onde Anne e Hector foram enterrados. – Elisa comentou com o pai. – Foi uma coisa que eu sempre quis. Eu tenho que ver onde eles foram enterrados.

— Encerramento? – Pride pegou a neta nos braços. – Super entendo, querida.

— Pai, se eu começar a gritar de dor no altar, por favor, pare a cerimonia. – Elisa disse. – Não tem problema, já sou casada com ele mesmo.

Pride olhou para a filha e deu uma pequena risada. Levando Sophie nos braços, ele escoltou Elisa para o altar vendo que o restante dos convidados levava as outras moças.

Jenny estava com Ducky, Abby com Palmer e Ziva com seu próprio pai. Pen estava com Rossi e JJ estava com Simmons. Kensi olhou para uma foto de Granger no segundo que Eric a escoltou pela passarela.

— Sabe que ele estaria aqui se pudesse. – Eric a viu sorrir. – E ele diria algo como “Agente Blye, você está se casando de novo com Deeks? Acho que conseguiria coisa melhor”.

Kensi deu uma risada sabendo que Granger diria exatamente isso, mas estaria brincando com ela.

— Moças, vocês está lindas. – Hetty havia trocado o seu terno tradicional por um vestido de festas.

Quando as meninas apareceram na passarela coberta por um longo carpete vermelho, Our Song de Anne-Marie e Niall Horan começou a tocar. Elisa adorava essa música, assim como as outras meninas.

Os meninos olharam para suas mulheres se aproximando, cada uma com um vestido de uma cor. Elas pareciam lindas flores e eles tiveram alguns problemas ao sul.

Cada acompanhante entregou uma garota para seus respectivos e Hetty subiu na escadinha que Callen havia colocado.

— Estamos todos aqui para celebrar o amor entre esses jovens apaixonados. – Hetty começou. – Jovens casais que são completamente apaixonados um pelo outro.

Todos sorriram. Apesar de não terem votos, cada um conhecia o seu voto.

— Garotos, vocês aceitam suas respectivas esposas novamente na alegria e na tristeza, na saúde e na doença, na pobreza e na riqueza, na cadeia e na soltura até que a morte os separe? – Hetty perguntou, vendo Elisa estremecer.

— Sim. – Eles responderam.

— Elisa, você está bem? – Hetty logo se preocupou.

— Hã, acho que todas aceitamos nossos maridos, até mesmo na cadeira e na soltura. – Ela soltou um gemido. – Mas sério, acho que vou ter que ir para o hospital.

— Certo, eu os declaro novamente casados. – Hetty viu todos se beijarem.

— Leve ela para o hospital, Callen. – Pride gritou.

— Agora mesmo, sogro. – Callen pegou Elisa nos braços, a levando para o carro dele. – Bem, você sempre quis um casamento cheio de aventuras, certo?

— Sim. – Elisa gemeu. – Você lembra que o médico disse que tenho que fazer uma cessaria por causa de Anne-Marie?

— Eu lembro com certeza, mas dessa vez você vai estar acordada. – Callen sorriu. – Amei a escolha do nome para nossa filhota.

— Merecemos uma Anne que não tente nos matar. – Elisa brincou e gemeu quando as contrações vieram mais cedo. – Merda, Grisha.

— Estou acionando a sirene. – Callen ligou e viu todos os carros deixarem que ele passasse.

Era bom demais ter o sistema de mudança de sinal.

Chegando no hospital, ele quase entrou no saguão do hospital, mas logo parou. Ele saltou e pegou Elisa nos braços.

— Ela está gravida de dois bebês. – Ele começou a dizer. – Superfetação. O menino tem oito meses e a menina sete.

— Para a cesariana. – Eles levaram Elisa já deitada na maca. – Senhor, vista um macacão e venha conosco.

Elisa logo foi ligada a vários IV’s, monitores, monitores fetais e também uma bolsa com a epidural.

— Senhorita Callen, vamos começar a fazer isso agora. – O médico segurou o bisturi enquanto Elisa segurava a mão de Callen.

Por algum motivo, alguém havia colocado a música de Jason Derulo na sala de cirurgia e ela estava sorrindo lembrando da boate.

— Fazendo a incisão agora. – O médico cortou a barriga dela e começou a cortar a pequena camada de gordura entre os bebês e a barriga. – Estamos vendo o primeiro bebê.

— Está perfeita, querida. – Callen sorriu ao ver que o pequeno Chris estava saindo. – Ele é perfeito.

O médico cortou o cordão umbilical e deu uma pequena palmada para o bebê chorar e limpar as vias respiratórias.

— Eu acho que já esperavam pelo pequeno garotinho. – A enfermeira encontrou o bebê para Elisa. – Parabéns.

— Grisha, você trouxe o celular para uma foto? – Elisa queria muito uma foto desse momento.

Tirando o aparelho, Callen bateu a primeira foto de seu filho. Logo o bebê foi para seus exames de rotina e ser colocado na maternidade um pouco.

Callen olhou bem a tempo de ver a filha sendo tirada e chorando, mas diferente de Chris, ela precisava de um tempo na incubadora por ser quase três meses mais nova.

Elisa suspirou, vendo que a filha era perfeita, mas ela precisava pensar na saúde da bebezinha.

Pride estava sentado com lindo segurando a pequena Sophie, de um ano e três meses.

— Ele prometeu que viria aqui assim que tudo estivesse acabado. – Pride suspirou. – Mas estou quase subindo pelas paredes.

Nessa mesma hora Callen apareceu, sorrindo feito um bobo e se sentou na cadeira ao lado da filha mais velha.

— Eles nasceram. – G estava bobinho por causa de ter presenciado de tão perto o nascimento dos filhos. – Anne-Marie está na incubadora para se desenvolver um pouco mais, mas ela está perfeita. E Chris logo vai estar pronto. Lise está descansando e eu sou pai de três agora.

Linda abraçou o genro e sentiu orgulho dele. Elisa realmente tinha ganhado na loteria encontrando Callen.


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