Life's On 30's escrita por Any Sciuto


Capítulo 11
The Beginning Of The End.




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Se as coisas pareciam mais calmas hoje em dia, nem pareciam. Afinal de contas, Anna, Siderov e companhia estavam sumidos, Eric desapareceu no ar depois das últimas quatro mortes no mês anterior e eles estavam terminando de exumar o caixão de Lauren Hunter.

— Talvez não seja o resultado que esperamos. – David Rossi falou. – Quero dizer, ela foi explodida.

— Sabemos disso, mas encontramos um pedaço dela dentro do carro. – Callen falou. – Enterramos aquilo e esquecemos.

— Bem, atrações fatais vem de vários lugares. – Penelope comentou enquanto examinava a internet em busca de pistas sobre Anna e seus cumplices. – Aliás, primo. Eu trouxe um computador extra na mala.

— Sempre prevenida, certo? – Ele sorriu para a prima. – Fico feliz. Abby e Tim estão vindo para cá de carro.

— Ela ainda enjoa muito, certo? – Pen perguntou para Elisa. – Gente, eu achava que eles demorariam meses para ter um bebê, mas no primeiro mês de casamento...

— Grisha e eu fomos no primeiro mês de namoro. – Elisa viu o marido corar. – Senhor “suas calças ficam melhores no chão”.

— Eu vou te amarrar naquela cama e te beijar até Sophie começar a querer ser alimentada. – Ele deu um tapa no traseiro dela. – E em minha defesa, eu estava certo. Elas combinaram com o chão mesmo.

— Eles flertam sempre assim? – Emily perguntou para Sam. – Ou é pior pela OPS?

— Quase a mesma frequência que Pen flerta com Luke. – Sam viu Emily revirar os olhos. – E eu com Any.

— Eu acho que vamos precisar colocar todos os casais dentro de um armário para que eles se beijem. – Emily viu Sam dar risadas. – Você já fez algo assim com sua Any?

— Talvez. – Ele saiu de lado, querendo esconder que havia feito isso na promotoria.

Mas para seu próprio orgulho, Callen e Elisa também.

Anna perseguiu a próxima vítima. O jeito como ela flertou com um policial e conseguiu alguns registros de pessoas com a mesma data de nascimento que Elisa e depois simplesmente o matou, jogando o homem de um penhasco foi cruel.

— Achei mais quatro mulheres. – Ela colocou as identidades na mesa de café da casa atual. – Acho que hoje vou pegar duas de uma vez.

— Anna, não acha que está exagerando? – A agente Giordano perguntou. – Você sabe que eu não sou a mais sensata, mas está chamando atenção e acho que teremos que achar outro lugar.

— Eu acho que vou começar a matar vizinhos também. – Ela olhou para um rapaz que estava ao celular naquele momento. – Vamos.

Siderov passou no quarto principal e pulando um corpo no chão, limpou a gaveta das joias e pegou dinheiro e garrafas de álcool caras. Ele pegou os melhores ternos e sapatos.

Javier saqueou o que restava das roupas do casal sem crianças. Ele também pegou um par de relógios Rolex caros.

Anna abriu o armário da garota morta no chão e pegou todas as roupas que conseguiu. Ela também pegou os sutiãs dela. Afinal, todos eram de marca.

Giordano pegou os sapatos dela e também uma sacola com lingeries ainda fechadas. Todos deixaram a casa duas horas antes da polícia chegar e encontrar a cena de crime.

— Temos uma notificação de crime que pode estar relacionada a Anna e a gangue do mal. – Gibbs passou o tablet para Callen. – Melissa e Glen. Eles foram mortos e saqueados.

— Aqui disse que estavam mortos há quase uma semana. – Callen olhou para as fotos. – Mas a julgar pela comida achada, parece que tinha gente morando com os corpos.

— Acham que era a gangue da vingança. – Sam disse. – Elisa E Sophie estão na casa segura junto com Aurora e Melissa também.

— Fico feliz. – Callen disse e viu um casal entrando. – Meu Deus, deixe eu ajudar.

— Ah, obrigada, Callen. – Abby sorriu. – É complicado para Tim, imagine para mim.

— Ei, estou fazendo o melhor que posso. – Tim sorriu para ela. – Agora, sente-se.

— Ele nem me deixa usar salto alto. – Abby deu uma risada. – Mas eu realmente nem ligo para isso.

— Então o que foi descoberto até agora? – Tim queria começar a ajudar.

— Anna tem no mínimo quatro cumplices. – Sam começou. – E Eric, pelo que sabemos está por conta própria.

— Eles devem ter tido um tipo de discussão. – Kensi disse. – Porque ele estava trabalhando em vários lugares por vários meses. O último foi as docas.

— Oh, cara. – Deeks olhou para o computador. – Gente, preciso que venham aqui.

Estamos do lado de fora do prédio da delegacia de Los Angeles onde agora há pouco houve uma explosão. Foram contadas treze vítimas e uma criança de quatro meses está entre as vítimas fatais. Ninguém assumiu o ataque, mas presume-se que não foi um ato terrorista. – A repórter começou. – A criança está atualmente em estado grave na unidade de terapia intensiva neonatal.

Callen olhou para a foto de Sophie no porta-retratos com Elisa. Ele aproveitou que todos estavam distraídos com as notícias que simplesmente saiu.

Callen mal chegou na rua antes que fosse puxado para uma van e fosse algemado ao chão. Olhando para cima, ele se viu cara a cara com uma arma. Logo mais para cima, Anna o olhava com uma cara de maníaca.

— Olá, Grisha. – Anna olhou para ele, até o segundo que Javier o acertasse com a arma dele. – Tenha bons sonhos.

Ela se sentou e percebeu que se sentia bem como uma vilã e não mais como uma mocinha frágil.

Olhando para a mesa de seu parceiro, ele olhou para o espaço vazio. Sam se levantou e foi em busca de Callen. Olhando para a rua, que parecia mais agitada do que de costume, ele notou que o carro dele ainda estava no estacionamento.

— Callen! – Sam viu o restante da equipe ir atrás dele. – Callen está por aqui?

— Não. – Deeks olhou para ele com o mesmo pensamento. – Eric, olhe as câmeras de vigilância, por favor.

— Sim. – Ele rolou a cadeira para a tela e teclado, digitando furiosamente e chamando a atenção de todos. – Deeks, eu acho que temos problemas.

Pen pegou o próprio computador e começou a procurar outras câmeras pela cidade. Ela conseguiu encontrar uma imagem onde mostrava Callen sendo carregado nos ombros.

— Precisamos de todos de volta agora. – McGee estava ao celular. – Acho que temos um grande problema.

— Na verdade, nós claramente temos um problema, Tim. – Abby falou. – Me dê algo para fazer.

Pen deu um computador extra, que era o extra do extra e Abby começou a digitar.

— Anna E Javier conectaram seus telefones em uma espécie de motel abandonado. – Ela digitou mais do que apenas furiosa sobre o teclado. – Oh, merda.

Clicando na imagem que veio de repente, Abby acabou com um feed ao vivo de onde Callen atualmente estava.

— Gente, eu acho que podemos ter mais do que muitos problemas. – Abby deixou o telefone celular cair enquanto a imagem de um Callen claramente desacordado invadiu a sala de operações da OPS.

Seria o começo do fim para a turma de Anna.


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