Time Reversal/Reversão do Tempo escrita por LadyIce


Capítulo 18
Capítulo 18 - Casamento Vermelho




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25 de janeiro

Annerose chegou a Phezzan e uma pessoa fez questão de recebê-la, era Siegfried. Ao abrir a nave os olhos deles se encontraram e ambos tinham os olhos brilhantes. Ela sorriu.

— Sieg, finalmente voltou. Que bom!  Meu irmão deve estar feliz.

— Sim Lady Annerose. Eu também estou. - Siegfried deixou todos que a acompanhavam na mansão que Annerose escolhera e de lá apenas os dois seguiram para a futura casa de Reinhard, Hilda os chamou para conhecer. Ao chegarem foram recebidos por Hilda. Eles conversaram até a chegada de Reinhard. O rosto dele se iluminou com a vinda de Annerose.

— Irmã.

— Reinhard.

Os dois se olharam, Hilda se sentindo demais ali preferiu deixar os dois sozinhos para conversarem em particular. Tinham muitas coisas para colocarem em ordem. Hilda refletiu tudo o que Annerose passou e o que teria sido de Reinhard se ela tivesse recusado a seguir o antigo imperador, provavelmente não existiria família Musel. Kircheis a acompanhou e ficou aguardando com ela.

— Não se preocupe, eles vão se acertar, sempre foi assim - disse Siegfried.

— É o meu maior desejo.

Logo a porta se abriu e Reinhard apareceu, ele logo disse que como iam se casar, ela deveria chamá-lo de Reinhard e ele a chamaria de Hilda. Na cabeça de Hilda isso era ideia de Annerose. Kircheis riu da situação, já tinha conversado com Reinhard, mas ele continuava errando certas coisas.  Em meio a conversa, Hilda queria mostrar a Reinhard como seria o novo quarto.

— Vou deixar vocês dois, vou falar com Annerose. - falou Siegfried.

Eles subiram, estava do jeito que Reinhard gostava bem simples, sem muita sofisticação.

— Fico feliz que tenha gostado Majes...Reinhard.

— Está perfeito. - Reinhard se dirigiu para a janela e viu no jardim Siegfried e Annerose conversando. Hilda se aproximou e visualizou a mesma cena. E então eles viram Siegfried pegando o rosto de Annerose entre as mãos, eles se aproximaram e se beijaram. Hilda suspeitava que havia algo no ar entre os dois, mas nunca tive certeza. Já Reinhard confirmou o que já sabia há anos.

— Vamos sair daqui estamos sendo indiscretos- disse Hilda.

Reinhard se virou, sorriu e abraçou Hilda.

— Fiquei com Kircheis por tempo demais - Reinhard confessou, e só de imaginar o quanto sua irmã sofreria se ele tivesse morrido já lhe causava uma dor enorme.

— Acho que teremos outro casamento em breve. - Hilda falou.

 

 

29 de janeiro, Ano 801 do Calendário Universal

 

PHEZAN - CASAMENTO IMPERIAL

Elizabeth, Richard e Nathan foram para o casamento. Lena e Yang permaneceram a bordo da Barbarossa. Richard era sempre o mais prejudicado, precisava estar disfarçado. Siegfried já tinha retornado oficialmente e para não causar problemas Reinhard e os Almirantes disseram que ele estava em missão secreta pelo império, sendo que com o fim da guerra não seria mais necessário se dedicar a tal missão.

Hilda e Reinhard pareciam deuses de tão lindos. Apesar do frio intenso tudo ocorreu sem maiores problemas e a festa de casamento a seguir estava ao gosto do imperador, simples e de bom gosto.  O local tinha uma estrutura com vários metros de altura e no alto vidros transparentes.

Elizabeth usava um vestido longo cobre e preto de rendas tomara que caia e o mesmo medalhão de Reinhard, poucos entendiam o significado. Os Almirantes, exceto Mittermeyer estavam em uma roda conversando quando ela chegou.

— Senhores.

— Srta...- disse Muller.

— Elizabeth von Braun ela completou em voz baixa e sorrindo - estamos em público.

A conversa seguiu com todos eles divertindo-se. Ela pegou uma taça de vinho, mas desta vez se manteria sóbria. Estava mais equilibrada sobre Siegfried, seu sentimento não mudou, mas ela aceitava.

— Vai cantar esta noite Srta? Tem uma linda voz - perguntou Mecklinger.

— Acredito que daqui a pouco, estão arrumando o palco - ela conversou sobre outros assuntos, contando um pouco sua vida na academia militar. Bittenfeld sem se conter pediu uma dança com ela, Elizabeth riu, mas atendeu. Reinhard ao longe comentou com Hilda sorrindo:

— Ela está seduzindo meus Almirantes?  Daqui a pouco eles vão querer ir com ela para o futuro e me deixarem - Hilda começou a gargalhar.

— Ela é carismática, acho que puxou ao avô. Veja Bittenfield se encantou com ela, mas não terá muito sucesso - ela lembrou daquela noite da coroação, ela compreendeu que Elizabeth só tinha coração para uma pessoa e desconfiava quem poderia ser, mas estava insegura a respeito.

Elizabeth após a dança sentiu Richard lhe puxando para um canto.

— Liz deixamos vários sensores pelo corredor de Iserlohn para detectar qualquer anomalia no espaço tempo, mas recebemos leituras estranhas em outros dois sensores deixados em Odin.

— Você acha que apareceu outra nave?

— Não há como saber, mas precisamos ficar alertas, a história está mudando.

Mal falaram e receberam um alerta vindo da Barbarossa do futuro.

 

BARBAROSSA DO FUTURO

Lena estava na ponte de comando com Yang, ele estava em contato com Julian e Frederica em Heinessen e tratando sobre o período de transição. Ao lado estava sua inseparável xícara de chá.

O painel subitamente começou a piscar vários alertas. Um dos oficiais gritou:

— Nave do futuro detectada, chegando em minutos em Phezzan. A nave está em alta velocidade, as naves imperiais não conseguiram acompanhar.

Yang imediatamente se levantou e disse a Lena

— Eles vão atacar a festa de casamento do Imperador. Vão querer matar todos.

Lena contatou imediatamente em solo os outros para avisá-los do perigo.

 

PHEZZAN

 

— Lena quanto tempo até chegarem? - perguntou Liz

— Estimo que em cerca de 10 minutos.

— Passe para o Almirante Yang. - Lena obedeceu.

— Estou na escuta - Yang respondeu.

— Almirante Yang, preciso de um favor - ela explicou e Yang ouviu concordando.

Elizabeth correu para aos Almirantes, que surpresos a olharam.

— Inimigos chegando, precisamos evacuar agora. Tirem todo mundo. Nós cuidamos do Kaiser e da Kaiserina.

Alarmados eles imediatamente instruíram os soldados para retirar todos dali. Richard e Elizabeth correram para onde estava Reinhard e Hilda. Reinhard observou o súbito tumulto e escutou gritarem evacuar. Ele se virou e viu os irmãos correndo em sua direção.  Alguns guardas tentaram impedir. Ela gritou:

— Majestade. Majestade - o imperador fez sinal para deixar passarem. - finalmente ela chegou até eles.

— Estão chegando senhor, precisam sair daqui rápido, minha nave está vindo resgatá-los. Vamos - ela subiu a saia do vestido e retirou a arma que carregava. Richard já estava em mãos com outra. Ela acionou o dispositivo protetor no peito em Reinhard e Hilda e começaram a correr, mas imediatamente o vidro da cúpula se quebrou e por ele passaram vários drones que começaram a atirar por todos os lados. Todavia eles se concentravam na busca de duas pessoas: os noivos. Eles correram por uma porta lateral para a saída.

— São muitos - disse Richard, atirando sem parar. Eles saíram para o frio cortante. Reinhard tirou sua capa e cobriu Hilda e a segurou firmemente pela cintura. Elizabeth apontou para os guardas a direção de onde a nave pousaria. No céu eles avistam uma nave que parecia ser imperial, mas com o símbolo inconfundível dos Goldenbaums. Logo um tiro acertou Elizabeth, obrigando-a se movimentar. Por sorte ela estava com o campo de proteção também.

“Yang “- pensou Elizabeth.

A chuva de tiros era enorme, muita gritaria ainda dentro do salão. Siegfried correu para se abrigar com Annerose, mas acertaram ela na perna, preocupado ele a pegou no colo e tentou alcançar um lugar seguro, mas surgiu um drone.  Nathan chegou e atirou no drone, salvando-os.

— Obrigado Nathan.

— Se escondam - ele disse - eles estão atrás do Imperador, logo sairão daqui.

Ele viu a cara de aflição dos dois.

— Não se preocupem, Liz e Richard estão levando eles para nossa nave. Vão ficar a salvo lá. Se cuidem - Nathan saiu correndo.

Enquanto isso Elizabeth e os outros correram e correram, vários guardas foram mortos pelo caminho. Hilda segurou a barriga cansada, Reinhard a pegou no colo, finalmente chegaram a um campo aberto e viram Brunhild descamuflando e pousando. A porta foi aberta e eles correram para dentro com Richard e Elizabeth dando cobertura.

— Fechem, fechem -  ela gritou. Eles continuaram atirando, mesmo assim um dos drones entrou e acertou o braço de Kisling, Richard atirou e derrubou o drone.

Finalmente eles ficaram a salvo.

— Nos tirem daqui - ela gritou para a ponte - estamos todos dentro.

Oficiais da nave apareceram e ela ordenou que levassem Hilda e Kisling para a enfermaria imediatamente.

— Vai ficar tudo bem - ela apertou a mão de Hilda e para evitar problemas ela pediu para levar os guardas imperiais para um local mais isolado para que não vissem muito da nave.

— Vamos para a ponte - ela falou para Reinhard e Richard.

Eles sabiam que a nave já tinha levantado voo acima do planeta.  Mas sentiram a nave sacolejar, estava tomando tiros. Elizabeth conhecia os sistemas da nave para saber que as armas foram ativadas. Chegaram no momento em que Yang estava sentado de pernas cruzadas sob a bancada de comando, levantava a mão e gritava:

— Fogo.

Reinhard não podia deixar de ficar surpreso. Mas naquele momento Yang salvara a vida de todos e estava lutando para manter todos seguros. A nave inimiga retornou pronta para contra atacar. Yang estava tão concentrado em sair daquela situação que não reparou direito que havia mais gente na ponte, ele olhava para frente e mexia rapidamente na tela a sua frente. Reinhard olhava com certa admiração o rival ali comandando aquela luta.

O painel foi ligado e Yang conversou com Lena.

— Preparada? - ele perguntou.

— Sim - Lena respondeu.

— Então ao meu sinal. Levantar todos os canhões e manter escudos - ele ordenou para os oficiais da nave.

— Senhor escudos a 70% e aguentando - disse o oficial, ele chegou a olhar Elizabeth, mas ela fez sinal para continuar fazendo o que precisava.

Outra rajada de tiros veio.

— Escudo caindo para 50%. Nave inimiga se preparando para nova investida.

— Agora Lena.-   Barbarossa apareceu descamuflada e atirou com tudo na nave inimiga.

Yang levantou a mão e gritou:

— Fogo.

A nave desta vez sofreu uma grande avaria, e foi questão de minutos até sua explosão completa. Yang tirou a boina, passou a mão pelos cabelos e recolocou a boina na cabeça.

— Acho que conseguimos - ele respirou e só então percebeu a companhia na ponte, imediatamente sem graça ele saiu de cima dos painéis e prestou continência a Reinhard.

— Belo trabalho - elogiou Elizabeth.

— Obrigado, apenas tentei ajudar. O comando da nave é seu.

— Agradeço Almirante salvou nossas vidas - disse Richard.

— Estão todos bem? - perguntou Yang e ele olhou para Reinhard - Soube que a Kaiserina está grávida. Ela está bem?

— Espero que sim - Reinhard baixou um pouco a cabeça preocupado - ela está na enfermaria da nave.

 

Algum tempo depois eles receberam a notícia que Hilda e o bebê estavam bem. Reinhard ficou aliviado. Elizabeth e Richard estavam do outro lado buscando informações. Enquanto isso, Yang pegou a garrafa de Brandy e encheu dois copos um pra ele e ofereceu outro a Reinhard. Yang se encostou no painel.

— Tome.

Reinhard pegou o copo e se encostou junto a Yang no painel, ambos olhando pela janela da nave o mar de estrelas.

— Era mais fácil quando lutávamos um contra o outro - disse Reinhard.

Yang deu um sorriso concordando, após um breve silêncio:

— Ah sim parabéns pelo casamento Majestade.

— Obrigado. Espero que a vida de casado não seja complicado.

— Posso dizer que algumas vezes é melhor estar no campo de batalha.

Eles riram e tomaram mais uma dose de brandy.

 

Elizabeth pediu para arrumarem a cabine dela o melhor que podiam, iam colocar Reinhard e Hilda ali até levá-los a algum lugar seguro.

— Apenas provisório até irem para um local desconhecido passarem a lua de mel - disse Liz.

— Não tem como nesta situação, vamos cancelar tudo - falou Reinhard.

— De jeito nenhum, podemos dar conta. Siegfried assume com Mittermeyer as coisas lá por baixo. E aqui em cima temos Yang. E bom Richard assume seu lugar. Se acontecer algo te avisamos e vamos buscá-lo- ela baixou a cabeça triste.- Minha avó dizia que o maior arrependimento foi terem demorado muito para se entenderem e no fim não terem tempo de viverem um para o outro.  Faça isso por ela e por você. Aproveite e viva a vida cada minuto.

Reinhard pensou que com a doença ele provavelmente estaria morto em poucos meses. Seria mesmo tudo tão rápido.

— Está bem, acho que tem razão.

— Excelente, tenho uma ideia para onde irem, e irão como pessoas comuns com outras identidades para ninguém achá-los. Arrumaremos uma bela casa de campo bem reservada e discreta. Poucos soldados da guarda imperial estarão com vocês.  Mas por agora descansem, Hilda será trazida em breve. Já contatei Siegfried em solo deram conta dos drones, todos os almirantes saíram ilesos, mas infelizmente várias pessoas morreram.

Nisto Hilda apareceu, ainda vestida de noiva e segurando o véu nas mãos.

— Deixarei vocês agora - ela beijou Hilda no rosto e segurou suas mãos - está tudo bem agora, fique tranquila pelo bebê - em seguida saiu.

— Ainda bem que não aconteceu nada com você - ele se aproximou de Hilda e segurou o rosto dela - e nem ao bebê - ele passou a mão pela barriga dela.- Venha vou cuidar de você minha Kaiserina - ele a puxou e a beijou, ela estava tão linda de noiva, mas com o rosto ainda bastante assustada.

 

QG PHEZZAN

Durante o período de sua morte, foi dado a Siegfried a posição de Almirante de Frota, mesmo status de Mittermeyer. Todavia ele assumiu o Ministério de assuntos internos, posição deixada pelo Conde Mariendorf.  Richard apareceu para tomar a posição de Reinhard, apenas os almirantes principais sabiam.  Coube aos dois, Mittermeyer e Kircheis cuidarem da confusão instaurada durante o casamento do imperador.

Em sua vestimenta para almirante de frota Reuenthal usava uma capa azul,  Mittermeyer vermelha, Oberstein cinza e Reinhard branca. Siegfried decidiu usar o rubro.

O jovem ruivo chamou Kessler e repassou a sede dos cultistas em Phezzan, ele tinha investigado com Elizabeth e achado todos os focos. Teria de ser feito um ataque conjunto para desmantelar todo o culto. Um arquivo com os nomes dos infiltrados no Império também foi repassado.

Um enorme contingente da polícia imperial foi levantado para atacar e destruir de vez os cultistas, A sede se encontrava na Rua Efraim 40, onde estava localizado um enorme prédio. A operação foi longa e mais de 200 cultistas ou se mataram ou foram mortos no processo. Durou cerca de uma semana. Descobriram um esquema deles de atentando contra a nova casa imperial para matar a Kaiserina. Mas o que preocupou Kesler foi outro esquema mais recente que ele achou de atentando contra a princesa imperial, a condensa Grunewald, e estava em vias de acontecer. Alarmado, ele tentou entrar o mais rápido possível em contato com Kircheis.

Siegfried recebeu a notícia preocupado, sem pensar duas vezes correu para a mansão, onde Annerose estava. Elizabeth havia instruído para Reinhard pedir alguém para ensinar Annerose e Hilda a usarem uma arma, os atentados poderiam ficar fora do controle e elas tinham que saber se defender em último caso. Reinhard protestou

— Nós temos obrigação de protegê-las.

— Não é este o ponto e sim que eles podem chegar nas duas numa falha qualquer, apesar de mulheres não serem preparadas para a área militar, elas têm plenas condições e capacidade. Além disso, as mulheres destas famílias são bastante capazes. É para o bem delas. - disse Elizabeth.

Reinhard após várias argumentações dela concordou e a tarefa coube a Kesler.

Annerose estava na mansão, ela decidira ficar em Phezzan até o bebê de Hilda e Reinhard nascerem, mas outro motivo mais forte a fez permanecer ali: Siegfried. Ela se lembrou do dia em que decidiram conversar com Reinhard sobre eles, nunca viu Siegfried tão nervoso. Ele sinceramente não sabia a reação que Reinhard teria já que ele sempre foi muito possessivo em relação a irmã. Annerose estava mais tranquila, pois aquele clima entre os dois existia desde sempre e de certa forma Reinhard era inteligente demais para nunca ter percebido.

“Reinhard - começou Siegfried- precisamos...conversar”.

“Kircheis você parece nervoso”

Annerose sutilmente pegou a mão de Siegfried e apertou.

“Reinhard nós decidimos algo e queremos compartilhar” - ela falou.

O jovem loiro começou a rir e depois falou com aqueles olhos azuis penetrantes.

“Eu já tomei Kircheis de você irmã por muito tempo, é hora de devolvê-lo”.

Annerose correu e abraçou Reinhard lhe beijando o rosto. Siegfried se aproximou e eles dão um forte aperto de mão e Reinhard bateu nos ombros dele com a outra mão.  

Reinhard pensou naquele instante e teve uma confirmação sobre Kircheis: de que eles sempre foram irmãos. Ver sua irmã feliz não havia preço, depois de anos sofrendo nas mãos do antigo imperador, agora ela tinha o rosto iluminado e alegre.

Annerose perdida nestas lembranças escutou um barulho como pessoas caindo do lado de fora e muita gritaria. Ela franziu o cenho e correu para pegar a arma que guardara. Ela se escondeu atrás das pesadas cortinas e observou um homem franzino entrando com uniforme do império e portando uma arma.  A condessa repassou as lições de Kesler na cabeça. Ela se afastou um pouco para esticar o braço e mirar.

“Sieg” - ela pensou.

E foi tudo tão rápido quando o homem se aproximou ela atirou sem hesitar. O tiro atingiu o peito do homem que caiu morto. Outro veio atrás, atirou nela, ela se abaixou rapidamente se protegendo. Então ela escutou tiros e a voz de Siegfried.

—Annerose.

Ele entrou desesperado e a viu agachada com a arma, ele a puxou e a abraçou fortemente.

— Sieg.

— Ainda bem que está bem - a ideia da arma viu agora que foi importante.

Desde este dia ele não se importou mais, Annerose ficaria com ele até o casamento, ele a protegeria, não importava o que dissessem sobre os dois.

 


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