Headle 2 escrita por Fénix Fanfics


Capítulo 7
Não vai se arrepender se tentar


Notas iniciais do capítulo

Desfrutem ♥



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O que Sara havia dito a Heather não saiu de sua cabeça. E ela não podia negar que era verdade. Elas estavam mais distantes sexualmente desde a chegada do Zack. O bebê tomava tempo e elas, bem, precisavam de um tempo só para elas. Por isso, ainda que contra gosto, ela ligou para Finlay, a fim de saber se a perita poderia ficar um tempo com Zack. Dessa forma, teria um tempo a sós com Sara. Precisariam urgentemente contratar uma babá para ficar com o menino, ao menos, de vez em quando. 

Julie, assim como Sara, estava de folga naquele dia e concordou prontamente de passar um tempo com o sobrinho. Ainda antes da morena chegar em casa, Julie já havia passado lá, pegado o garoto e suas coisas, além de trocentas recomendações de como cuidar dele. Quem diria que Heather era uma mãe tão preocupada? 

Sara, quando chegou, no entanto, fora direto ao quarto do menino. E quando não encontrou, fora ao encontro de Hearher.

— Kessy, onde está o Zack?

— Passou alguém aqui pedindo e eu o vendi por uns trocados. – Ela nem tentou parecer séria.

Sara apenas a fitou.

— Está com Julie, eu pedi para que ela ficasse com ele hoje. Nós temos algumas contas a acertar. – Ela falou com malícia.

— Contas a acertar é? – Ela fez um bico. – Ainda está irritada porque eu te peguei de jeito uns dias atrás? – Falou provocativa. 

— Isso, além do fato de que você disse que a gente estava esfriando. E você estava certa. – Admitiu com cautela. – E, claro, eu já estou há algum tempo querendo te levar na masmorra.

Sara engoliu seco. Aquilo havia pegado ela de surpresa.

— Você ainda pode usar sua palavra Sara. Eu vou respeitar a sua vontade. Ainda sim, eu acho que não vai se arrepender se tentar. 

Era difícil dizer não a Heather. Aqueles olhos verdes ardiam quentes, assim como seu corpo que exalava um cheiro que deixava Sara completamente excitada. Era irracional e ao mesmo tempo primitivo. Isso não quer dizer que ela não receava, apenas que confiava o suficiente em Heather para encarar seus receios. 

— Eu confio em você Lady Heather. – Ela sorriu maliciosamente.

...

Estavam na masmorra, já podia ver o tom de vermelho saindo em forma de luz, da porta entreaberta do quarto. A morena estava ansiosa, era visível ainda que tentasse esconder. Heather parou de andar e virou-se para ela.

— Sara, dentro desse quarto as coisas são diferentes. Eu só vou responder a sua palavra de segurança e nada mais. Eu mando, você obedece, como uma cadelinha. Entendido? E quando eu perguntar como você está, irá me dar uma nota de um a cinco. Considerarei até três, tolerável, sendo três o limite da dor e do prazer. Quatro, eu vou considerar somente dor e sem prazer, um aviso para eu diminuir a intensidade. Cinco, quer dizer que está a ponto de dizer a palavra de segurança. – Sara se mantinha calada. – Você só dará uma nota quando eu perguntar, mas a sua palavra de segurança pode ser usada há qualquer momento, sem nenhum tipo de represálias. Você deve testar seus limites sim, essa é graça, mas nunca, nunca, deve extrapolar seus limites. Nem por você e muito menos por mim. Entendido?

— Sim, Lady Heather.

— Entre, cabeça baixa, silêncio, tire toda sua roupa e me aguarde.

O coração de Sara deu um salto naquela hora. De cabeça baixa, ela entrou no quarto logo após Heather. Tentou utilizar sua visão periférica para olhar em volta do quarto, mas seus cabelos atrapalhavam um pouco. Começou tirando a camiseta e a calça jeans, jogou as roupas no chão. Os calçados, ela tirou e deixou de lado. E por último, tirou as roupas íntimas que acabaram ficando sobre as demais roupas. Suspirou e aguardou. 

Podia ouvir os saltos dos sapatos de Heather percorrendo a extensão do quarto. Sara sabia exatamente qual era sua primeira tortura: a espera. Kessler não parecia ter a menor pressa de iniciar, fazendo-a ficar ansiosa, aguardando qual seria a primeira coisa que faria. 

— Olhe para o teto. – Ordenou.

Sara o fez, porém devagar para poder olhar um pouco ao redor, não consegui ver muito. Pode ouvir o salto se aproximando. Como ela conseguiria aproveitar algo, ter prazer, sentindo tanta ansiedade? Era algo novo, algo que ela tinha preconceito, ainda que negasse, mas disse que estava disposta e precisava cumprir. Em sua mente, só passava o quanto era injusto Heather fazer tudo para ela, mesmo com seu jeito dominante, ela sempre colocava Sara em primeiro lugar. E agora, ela queria retribuir algo, ao menos tentar, de verdade. Ela precisava confiar em Heather. Tentou manter a mente vazia e aproveitar o momento.

Enquanto olhava para cima, sentiu Heather massagear seus mamilos com a ponta dos dedos. Aquilo era prazeroso, e conseguiu relaxar por alguns instantes, fechando os olhos. Percebeu que ela estimulava seus bicos a ficarem saltados, expostos, e em seguida sentiu uma pressão em um deles, uma pressão realizada por um objeto gelado. Já sabia exatamente o que era: prendedores de mamilos. Elas já haviam utilizado o brinquedo duas ou três vezes, na cama, com Sara amarrada a cabeceira, de olhos vendados. Não podia negar que havia gostado deles das outras vezes. Heather estava começando por aquilo que Sara já conhecia, mas a morena tinha certeza que a dominatrix tinha muita coisa nova em mente. Ela prendeu de leve nos dois mamilos e depois foi apertando aos poucos, aumentando a pressão.

— Como está?

— Dois.

Heather apertou mais. Seu corpo se mexeu involuntariamente, seu mamilo doía, arfou.

— Como está?

— Quatro. – Disse desesperada, mas sem deixar de olhar para o teto. 

Nesse momento Heather aliviou um pouco a pressão, e para Sara agora já estava mais suportável. Exatamente o que Heather queria: no limite da dor e do prazer. Ela fez exatamente o mesmo com o outro mamilo. Em seguida pegou outro objeto, a morena queria saber o que era, mas ainda olhava para o teto, apenas sentiu quando algo passou pelo seu pescoço, Heather cuidou para que não pegasse em seus cabelos e prendeu: era uma coleira.

A coleira de couro tinha duas correntes muito finas, que estavam viradas para a nuca, e nas pontas, haviam dois braceletes de couro, como algemas. 

— Braços para trás. Dobrados. – Ordenou.

Sara, submissa, o fez. Heather prendeu os braços dela cruzados, nos braceletes. Trancou as correntes pelos braços deixando-os quase imóveis.

— Pode baixar a cabeça.

Foi a primeira vez que Sara teve a oportunidade de olhar o quarto com atenção, e ele estava diferente da última vez que esteve lá. Certamente Heather já tinha planos de levá-la ali uma hora ou outra. 

A ruiva pegou a corrente que segurava os dois prendedores de mamilos, e puxou Sara de leve, como se fosse uma coleira. A pressão fez a morena arfar e fazê-la caminhar pelo quarto, por onde Heather queria. Ao ver Heather se virar para ela, pode ver uma mulher muito diferente do habitual. Ainda mais dominante, seus olhos, que geralmente eram verde claro, estavam tão escuros que pareciam negros. Ela estava séria, imponente. 

— Ajoelhe-se na banqueta e deite-se sobre a cadeira.

A sua frente estava uma cadeira guilhotina. Era como uma grande cadeira de madeira estofada com um couro vermelho como a sala, no alto da cabeceira havia uma haste que ia de um lado a outro, com duas correntes com braceletes para prender os braços, na posição sentada. No encosto também havia um buraco, caso o submisso fosse ficar na posição deitada ou de quarto – como Heather havia ordenado – a cabeça poderia ser encaixada ali. Também havia uma válvula por trás do encosto, que descia uma chapa de madeira fina, que poderia prender a cabeça do submisso, e era isso que dava o nome da cadeira de guilhotina. Haviam também outras correntes penduradas na cadeira, para realizar diversos tipos de bondage.

Sara não havia conseguido perceber nem metade desses detalhes da cadeira quando se posicionou. Ajoelhou-se sobre a banqueta estofada, que ficava em frente a cadeira, e deixou seu corpo deitado sobre o assento vermelho, encaixando por fim sua cabeça na vazão que havia no encosto. A morena sabia que a especialidade da dominatrix era bondage e chicotes. Os chicotes até então nunca havia experimentado, mas sabia que isso estava muito perto de acabar. 

Heather foi atrás da cadeira, soltou a válvula e desceu a madeira até prender o pescoço de Sara, deixou espaço suficiente para que ela conseguisse se mexer e não ficasse desconfortável, porém, não havia como tirar sua cabeça de lá. Depois a corrente que vinha pelo meio da cadeira, ela prendeu nas correntes que vinham do seu pescoço até os braceletes, na altura dos braceletes, fazendo com que ela agora não conseguisse mover os braços de modo algum. 

Quando a dominatrix se afastou, Sara conseguia ver ela tirando um por um de seus anéis e deixando sobre uma bancada. Também viu ela pegando alguns itens, alguns não sabia identificar, outros ela sabia exatamente o que era, principalmente, o chicote, de cabo e tiras pequenas. A morena engoliu seco.

Heather percebeu como Sara estava, e sua expressão suavizou um pouco. Como se tivesse deixado de lado um pouco a Lady Heather e voltado a ser somente a Kessy.

— Baby… Sara. – Heather tropeçou nas palavras. – Você precisa relaxar. Eu quero muito fazer isso, mas você também tem que querer, não pode estar aqui forçada ou obrigada. O BDSM se baseia na confiança e eu não quero que esteja aqui contra sua vontade.

Sara naquele momento queria implorar para Heather soltar ela, e sair correndo dali. Por outro lado, a curiosidade e a vontade de satisfazer sua parceira, também pesou. Ela sabia que seus limites seriam respeitados e que poderia desistir a qualquer momento, isso lhe dava confiança e conforto, ainda que, sim, estivesse com medo.

— Eu estou com medo sim, é tudo novo pra mim. – Desabafou. – Mas confio totalmente em você Lady Heather Kessler. 

Heather sorriu maliciosamente, erguendo a sobrancelha. Sabia que essa era exatamente as palavras permissivas que precisava para continuar. Ficou ao lado de sua submissa, colocando uma mão espalmada no meio de suas costas, se apoiando, e a outra livre veio de encontro à nádega de Sara com um tapa forte de mão aberta. O corpo de Sara sobressaltou, seus seios se pressionaram contra o assento, fazendo com que os prendedores de mamilos ficassem ainda mais apertados. Ela soltou um grunhido alto, e sentiu-se umedecer totalmente, seu corpo esquentar. Estranhou quando seu próprio corpo demonstrou sensações de prazer. A ruiva também percebeu e seguiu com as palmadas a mão nua, uma atrás da outra, alternando entre as nádegas e a força entre uma palmada e outra. O corpo da morena reagia a cada golpe, tentou se mexer algumas vezes sem sucesso, gemia baixo, com os olhos semicerrados, até a hora que simplesmente parou.

Heather tirou a mão das costas de Sara, e analisou por alguns segundos as nádegas avermelhadas e quentes  pelo acúmulo de sangue no local. Ela foi até a parte de trás do corpo de Sara, e afastou suas pernas. Analisou com calma, podia ver a intimidade dela exposta, mordeu o lábio inferior com a visão, pegou um chicote de cabo curto e tiras finas. Medindo sua força, ela lhe deu uma chicotada certeira em sua intimidade, não muito forte, mas o suficiente para Sara soltar um gemido alto, quase como um grito. Não fora dolorido, mas desconfortável.

— Como você está? – Heather perguntou preocupada a reação dela. 

— Cinco. – Arfou.

Heather largou o chicote, pegou um vibrador pequeno, posicionou na intimidade de Sara e ligou. A morena gemeu instantaneamente, de prazer. Seu corpo começou a relaxar, enquanto isso a dominatrix pegou outro chicote, cabo médio, tira longa e fina, e lançou contra as costas da parceira.

— Como você está?

— Três. – Gemeu baixo.

Ela seguiu chicoteando as costas de Sara, várias vezes, o prazer que Heather sentia ao vê-la ali amarrada, submissa, entregue, a fazia quase explodir de tesão. Ela estava se divertindo, gostando. E Sara também, mesmo com as chicotadas que pareciam pequenos beliscões em sua pele, sentia seu corpo quente, ardendo, sua intimidade latejava assim como suas costas e nádegas. Era quase inacreditável admitir que ela estava realmente gostando, mas estava. E seus gemidos, sua postura e seu corpo relaxado, quente, suado e úmido mostravam isso. Sua intimidade se contraiu, e sabia que ia explodir em um orgasmo a qualquer momento. Quando percebeu o estado que Sara estava, Heather desligou e removeu o vibrador, pegou um outro brinquedo, que Sara não conseguiu identificar, mas era redondo, e posicionou contra o ânus da morena.

— Não. – Sara disse em um sobressalto.

— Certo. – Ela então afastou o objeto. 

Heather em seguida liberou a cabeça da Sara, mexendo na válvula e subindo a chapa de madeira. Também tirou a corrente que estava preso nos braceletes de Sara. 

— Levante o corpo.

— Eu não consigo. – As pernas de Sara estavam bambas, dormentes e seu corpo tomado pelo tesão. 

— Levante seu corpo, e siga ajoelhada sobre a banqueta. – Ordenou, seguindo de uma chicotada em suas costas.

Demorou alguns segundos, e ela levantou, foi difícil, mas ficou ajoelhada sobre a banqueta com o corpo ereto. Ela pegou outro par de braceletes, esses eram ligados um ao outro com uma tira de couro. Ela prendeu em um tornozelo, passou a tira entre os braços presos de Sara, e prendeu o outro bracelete no outro tornozelo, fazendo um "x" com as correntes e as tiras. Heather então, sentou-se na cadeira, ficando de frente para Sara, de pernas abertas.

— Me chupe. – Ordenou.

Sara se surpreendeu, ela nunca havia pedido isso. Nunca havia feito isso para ela. E naquele momento se sentiu insegura, inexperiente, ainda sim faria, obedeceria, como a submissa que era. 

Começou por onde sabia, esticou o corpo o quanto pôde, o que não era muito pelo jeito que estava presa.  Levou a boca ao seio de Heather e o chupou, chupo deliciosamente o mamilo e depois o outro. A dominatrix gemeu, com prazer. Ela fez isso mais um pouco, mas depois desceu a língua pela barriga de Heather, até a sua intimidade. Aquilo era novo para Sara, mas excitante também. Iniciou com um beijo no clitóris, seguido de um chupão, desceu até sua cavidade, passando a língua e percebeu que Lady Heather já estava a ponto de explodir. Nesse momento ela investiu ainda mais em sua provocação, roçando os lábios e os dentes, chupando e assoprando, tudo alternadamente. Sentia a intimidade de Heather latejar em sua boca, e isso a excitou, era delicioso ver Heather perder o controle, era estimulante tentar roubar ainda que um pouco do seu poder. Antes que Heather chegasse ao ápice, Sara parou, tinha um sorriso malicioso na face, diminuiu o ritmo e soprou sua intimidade de forma sensual, mas cortando o momento da parceira. Se ela achou que a domme não perceberia, estava completamente enganada, Heather percebeu na hora o que Sara fazia, e o chicote que estava em sua mão, foi lançado de uma só vez até suas costas, com cuidado, mas dando um forte estalo, como represália. O corpo de Sara deu um sobressalto.

— Eu acho que você esqueceu quem manda aqui. – Reclamou. – Se eu mando você me chupar, você me chupa até eu mandar parar. Eu mando, você obedece, assim que funciona.

Heather colocou a mão sobre a cabeça de Sara e pressionou-a contra sua intimidade, que começou a chupá-la novamente, com ânsia, desejo. De alguma forma, o modo firme que Heather havia falado com ela, a havia deixado mais excitada e ela ansiava em fazê-la chegar ao ápice, que veio logo em seguida, em um gemido estridente a dentes semicerrados, Heather se jogou para trás naquele momento, sem controle sobre seu corpo. Quente, molhada e satisfeita. Enquanto Sara lambia todo doce mel que escorria dentre suas pernas.

— Pare, baixe a cabeça e espere. 

A voz de Heather estava rouca, tentava recobrar o poder sobre o próprio corpo. Era claro que estava impressionada consigo mesma, poucas vezes havia se rendido ao prazer de tal forma e ficar vulnerável em uma cena BDSM, ainda sim, aquilo havia sido completamente delicioso. Nunca havia deixado Sara chupá-la e nem ficar em uma posição que a tirasse do controle da situação e agora, aquela sensação era incrivelmente deliciosa tanto que ficou algum tempo quieta, apenas percorrendo a sensação quente que percorria seu corpo, e aproveitando para deixar seu coração que batia tão rápido estabilizar. 

Assim que levantou, tirou quase todos os adereços de Sara, os braceletes dos pulsos e tornozelos e a coleira do pescoço.

— Levante-se.

Sara obedeceu. Heather pegou a corrente que segurava os dois prendedores e mamilos e puxou Sara novamente, usando-a de coleira, até uma haste no fundo do quarto, era alta e horizontal, ficava alta do chão, mais próxima ao teto, nela haviam algemas, cordas de pano e de couro, dentro outros tipos de amarras. Puxá-la pelos prendedores a incomodou, já estava há algum tempo com eles, e isso fez com que todo seu seio formigasse, mas quando viu a haste, ela ficou novamente tensa e temerosa, com o coração pulsando forte sem saber o que ia acontecer. 

— De frente para mim, mãos para cima.
Sara obedeceu. Novamente Heather a prendeu com braceletes de couro, mas dessa vez, para o alto, com correntes presas a haste, a fazendo fica com o corpo esticado. Ela puxou pela haste dois suportes de couro.
— Coloque uma perna aqui. – Sara obedeceu calada. – E outra aqui. – Sara também o fez.
Quando Heather terminou de arrumar ela, ela estava suspensa no ar, com suas coxas sobre as tiras de couro e seus pulsos presos para cima. Pouco a pouco Heather afastou as tiras, fazendo com que Sara ficasse com as pernas abertas e sua intimidade exposta. Exatamente do jeito que ela queria.  Em seguida pegou uma corda grossa, e sem pressa foi transpassando pelo corpo de Sara, desde as pernas até seu tronco, fazendo alguns nós que Sara considerava difíceis e transpassando pelo seu corpo, de modo que ela ficasse totalmente imóvel e apertada. Seu sangue fluia por algumas partes do seu corpo, mais que em outras. Isso demorou longos minutos.

— Como se sente?

— Dois. Lady Heather. 

Sua voz ainda era tremula, mas de alguma forma seu corpo estava mais relaxado e confortável. Ansiava pelo que vinha depois, curiosa. Por fim, Heather vendou os olhos de Sara.

— Vamos começar.

De olhos vendados Sara apenas pode sentir quando algo invadiu sua intimidade, era grande, confortável e entrava deliciosamente bem. Ela soltou um gemido de prazer, jogando sua cabeça para trás. Tentava não se mexer muito, pois seu corpo suspenso por cordas e amarras balançava muito conforme se mexia. Uma vez com o objeto dentro de si, que parecia ser um pênis de borracha, percebeu que Heather estava afrouxando os prendedores de mamilos.

— Oh Kessy. – Sara deixou escapar sem querer quando sentiu o sangue voltando aos mamilos, o prazer foi instantâneo.

— Nome errado. – Ela a repreendeu.

— Lady Heather. – Falou em um gemido longo.

Naquele momento, sentindo a sensação de sua intimidade invadida e seus seios liberados, ela havia deixado de lado a ansiedade e relaxado. Toda aquela tensão sexual acumulada estava aflorando e sabia que ia explodir a qualquer segundo.

A dominatrix não perdeu tempo, abocanhou um dos seios, pressionando seus lábios contra o mamilo extremamente sensível. Com uma das mãos movimentava o brinquedo dentro da intimidade de Sara e a mão livre por fim brincava com o outro mamilo. Para Sara aquilo era deliciosamente torturante, ela não conseguia parar de arfar com a coluna arqueada para trás. Como vingança pelo que Sara havia tido a ousadia de fazer anteriormente, Heather decidiu brincar com ela, parando de estimulá-la cada vez que sentia que estava a ponto de chegar ao ápice. Ela fez isso uma dúzia de vezes, e cada vez o intervalo de descanso era maior, enquanto o de estimulo era menor.

— Por favor. – Sara implorou, seu corpo necessitava sentia latejar por dentro.

— Você só vai gozar quando se eu deixar. – Murmurou com um ar provocativo. – Mas se você implorar direitinho, talvez… Talvez… – Ela enfatizou. –  Eu deixe.

— Por favor. – Choramingou, tomada pelo tesão.

— Por favor, o que?

— Por favor, Lady Heather.

Naquele momento Heather pegou o mamilo de Sara novamente com a boca, e investiu várias vezes com o brinquedo contra a intimidade de Sara, até que ela explodiu em um gemido alto. Sua intimidade se contraiu e seu corpo se jogou para trás. Cansada, exausta e satisfeita.

Heather demorou um tempo até conseguir soltá-la totalmente das amarras. E quando terminou, percebeu que Sara estava cansada. Havia uma cama redonda no outro canto do quarto, caminharam até lá e deitaram, uma ao lado da outra.

Sara dormiu em seguida, com a cabeça sobre seu ombro, enquanto Heather acariciava entre seus cabelos. Heather custou a dormir, ainda estava com uma sensação de euforia no seu corpo, de uma maneira que nunca havia sentido antes. Já havia passado por muitos submissos em sua vida, mas nunca, jamais, nenhum causou tamanha sensação e prazer, da forma que tinha tido com Sara.

 


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Notas finais do capítulo

Gente, a autora NUNCA, NEVER tinha escrito uma cena dessas... ASSIM... Então esperamos que tenha ficado do agrado de vocês!



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