Ela o seguia de longe, como o servo que abunha ao senhor. Decidiu ignorá-la. Logo desistiria e retornaria ao vilarejo. Aproximou-se de uma árvore anciã, os galhos estendendo-se com o desejo de dominar o céu. Belíssima.

Um ruído chamou-lhe a atenção. Homens armados circulavam sob o véu de folhas. Estou exausto. Cadê as gaiolas? Chama o chefe aí. Aos seus pés, borrões negros e imóveis. Só os reconheceu quando um deles foi erguido.

A gata-morcego não rosnava, os olhos negros perdidos no tempo. E o ventre inchado. Estremeceu. Nada que fizesse devolveria aquelas vidas.

Mas o sol queimava dentro dele.