O homem preso entre as presas do dragão chorava. Pouco restara de seu corpo — apenas o suficiente para que ainda pudesse falar. Kolya acariciava seu rosto, a voz maviosa contraditória ao asco interior.

— Por que tanto sofrer assim? — repetia de novo e de novo, observando a sujeira e o sangue infiltrarem-se por debaixo de suas unhas. — Um nome e tudo isso acabará...

Os lamentos do moribundo continuavam, longos gemidos incoerentes implorando por clemência. Até que, subitamente, uma palavra:

Ashka... Ashka...

Ashka. Kolya conhecia esse nome.

Satisfeito, sinalizou para o dragão. A besta rugiu em júbilo, e a lamúria finalmente cessou.