“Deusa da fidelidade”, foi como Odin me chamou no dia de meu estranho casamento.

Mal sabia que era uma maldição. Tolinha.

Às vezes, de noite, quando meu corpo queria ceder ao sono e à exaustão, eu via seus malditos corvos nas sombras, crocitando, rindo de mim. Os vultos que me cercavam nestes momentos de delírio tinham todos um tapa-olho. Matava-os em meus devaneios.

Não. Não posso me deixar ficar como Loki. Já sei para que caminho isto leva.

Preciso me afastar de toda esta parouvela das profecias. Abandonar Loki, Asgard, a memória de meu filho. Eles todos estão me deixando doente.