Com falsa abunha, Elói subia diariamente às muralhas e encarava o mar abaixo que há cem dias revoltavam-se com fúria incontida.

Ao longe estava seu criado traidor, embora ninguém mais o pudesse ver, durante novecentos e cinquenta dias ele estivera parado impassível sobre as ondas, mas naquela manhã algo novo manifestou-se:

Um nevoeiro vindo do nada e o soar de um sino ecoando, as ondas tornaram-se mais furiosas, embora Elói ordenasse-lhes calma.

Do nevoeiro emergiu um navio que fora afundado há tempos.

Gritou ordens para sua frota perseguirem-no… mas quando o nevoeiro dissipou-se, todos haviam desaparecido.

Inclusive seu criado traidor.