Um verão em Malta escrita por Lady Libertine


Capítulo 18
Capítulo XVIII - Mesmo quando todos os meus sentidos param!


Notas iniciais do capítulo

Dia 18 - Palavra-chave: Rórido; o mesmo que "orvalhado", linguagem poética.



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A sala se tornava mais escura à medida que o crepúsculo rórido se aproximava, mas isso não impediu Nicky de notar o brilho abrasador nos olhos de Joe, instantes antes de ambos sucumbirem a tentação já antiga, de um beijo capaz de tornar mínimo, esquecível, qualquer insegurança futura.

Os poucos minutos que se passaram, não foram mais do que míseros segundos para Joe, mas que foram suficientes para abrandar suas incertezas.

Quantos caminhos até chegar a um beijo...

Sussurrou Joe, perdido nos olhos verdejantes que o observava.

Que solidão errante até tua companhia!

Continuou Nicky, logo, beijando o tunisiano novamente.


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Notas finais do capítulo

Olá, olá pessoas!

O que eu tenho pra dizer? Quase nada! Apenas que temos outro poema de Pablo Neruda, onde um completa a fala do outro ♥ ou seja, ambos conhecem tal poema:

"Amor, quantos caminhos até chegar a um beijo,
que solidão errante até tua companhia!
Seguem os trens sozinhos rodando com a chuva.
Em tal não amanhece ainda a primavera.
Mas tu e eu, amor meu, estamos juntos,
juntos desde a roupa às raízes,
juntos de outono, de água, de quadris,
até ser só tu, só eu juntos.
Pensar que custou tantas pedras que leva o rio,
a desembocadura da água de Boroa,
pensar que separados por trens e nações
tu e eu tínhamos que simplesmente amar-nos
com todos confundidos, com homens e mulheres,
com a terra que implanta e educa cravos."


Xoxo,
Lady Libertine



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