Natália já não parecia irritada. Ela queria tanto acreditar no futuro que eles prometiam, entrar naquele carro e encontrar a última cidade… Mas esse era um dos poucos aspectos da vida que seu lado racional ainda tinha o controle.

— Não é um pedido razoável… querer que eu deixe tudo… – “Tudo o quê?” pensou intrusivamente. Há muito tempo que não havia mais sizígia entre a racionalidade, emoções e desejos dentro de si. – … para procurar algo que podemos nunca encontrar?

— Não encontramos você?

— Não?! Eu encontrei vocês!

— E você achou que não havia mais ninguém.

— Vocês são péssimos em argumentar.